TCC - Licenciatura em Letras (Sede)
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Item O apagamento da literatura de Maria Firmina dos Reis na educação básica pernambucana(2024-09-23) Lira, Raquel Alves de; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/3522206968211351Este trabalho tem como objetivo refletir acerca do apagamento que ocorreu com a autora e professora oitocentista Maria Firmina dos Reis na educação básica brasileira, com ênfase no Estado de Pernambuco, analisando quais são as motivações para tal apagamento a partir de uma perspectiva da colonialidade, a fim de apontar como esta estrutura excludente reverbera na educação, mais especificamente no ensino de literatura. É imprescindível questionar o cânone literário, para fundamentar uma proposta de ensino de literatura com diversidade cultural e decolonialidade dos saberes, abarcando as produções intelectuais de sujeitas/os outrora subalternizadas/os. Como fundamentação, este artigo se baseia, entre outras fontes, em FREIRE, 1967; FREIRE, 2011; HOOKS, 2013; GONZÁLEZ, 2020. Apenas a partir dessas transformações será possível o ensino de literatura como processo educativo democrático, que possibilite liberdade para as/os educandas/os.Item O pioneirismo de Maria Firmina dos Reis: análise do abolicionismo e da loucura em Úrsula(2024-09-23) Cabral, Gabriela Ellen dos Santos; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/4358147182928707As revoluções se iniciam em contextos muitas vezes inimagináveis ou inesperados, em situações comuns e cotidianas da vida. Para isso, basta que haja a vontade de transformar situações opressoras e problemáticas de vida para que surja um pioneiro(a) que decida agir da forma que pode. O presente trabalho tem como principal objetivo difundir e refletir acerca do projeto literário de uma pioneira: Maria Firmina dos Reis, e de sua primeira e principal obra, Úrsula (1859). presentamos uma análise desse romance com auxílio do principal biógrafo da autora, José Nascimento Morais Filho (1975) e dos teóricos Antonio Candido (1972; 2004), Carlos Hasenbalg e Lélia Gonzalez (1982), Kabengele Munanga (2009), Michelle Perrot (2007), Norma Telles (1988), Silvia Federici (2004) e outros. Ao longo do artigo, será traçada uma breve análise com foco em torno de sua vida, seu apagamento na historiografia literária brasileira, o abolicionismo e a loucura da protagonista presentes na obra.
