TCC - Economia Doméstica (Sede)
URI permanente para esta coleçãohttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/433
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Item O cotidiano das famílias pertencentes à comunidade remanescente de quilombo que aderem as denominações pentecostais(2020) Souza, Clarice Andrade de Melo; Maciel, Michelle Cristina Rufino; http://lattes.cnpq.br/9534230023921784; http://lattes.cnpq.br/4573279552778289O presente estudo é resultado do Estágio Obrigatório Supervisionado (ESO) vinculado ao projeto SISAN Universidades UFRPE – UFPB – UFRN. Durante a realização do estágio houve a possibilidade de uma aproximação com as comunidades quilombolas no estado de Pernambuco. Momento em que foi possível observar a presença de denominações pentecostais nas mesmas, como também observar a adesão de várias famílias a essas denominações. Essas situações contribuíram para o despertamento do problema de pesquisa: o que leva as famílias de comunidade remanescente de quilombo da Mata Sul de Pernambuco a optar pela religião pentecostal? Tem-se como objetivo geral analisar as implicações do pentecostalismo na dinâmica cotidiana das famílias remanescentes de quilombos de um município da Mata Sul do estado de Pernambuco. Os objetivos específicos buscaram traçar perfil socioeconômico das famílias, identificar as expressões religiosas na comunidade e fazer uma análise dos motivos que levam estas famílias a se vincularem as religiões pentecostais. Nesse sentido, para tal, foi utilizada metodologia qualitativa, com realização de entrevistas nas comunidades de remanescentes de quilombo da Mata Sul do estado de Pernambuco, levantamento de dados, pesquisa bibliográfica e observação in loco. Constatou-se ao fim da pesquisa a existência de mais de uma denominação pentecostal na comunidade, além disso, que os integrantes da mesma, adotaram essas denominações como forma de expressar sua religiosidade e que esta adesão tem implicações em seu cotidiano.Item Pernambuco forjado no açúcar: marcas e desdobramentos dos processos históricos, socioeconômicos e culturais da civilização do açúcar nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores do corte da cana(2021-12-17) Silva, Tássica Ferreira da; Maciel, Michelle Cristina Rufino; http://lattes.cnpq.br/9534230023921784A chamada “civilização do açúcar” instalada com a monocultura da cana-de-açúcar, engenhos e todo o complexo destinado ao beneficiamento da cana no período do Brasil colônia, deixou marcas profundas no tecido socioeconômico e cultural do Brasil, sobretudo nos estados e municípios do Nordeste. Ainda hoje é possível identificar as marcas que esse processo exploratório nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores e trabalhadoras rurais arraigado da opressão e exploração da mão de obra. E sendo berço da colonização portuguesa e expoente no que se diz respeito ao centro agroexportador açucareiro por um longo período histórico, Pernambuco, mais especificamente, a Zona da Mata ou a zona canavieira, despertou o motivo desse trabalho que tem como objetivo geral realizar um levantamento bibliográfico dos estudos, pesquisas e outras formas de produção do conhecimento sobre a civilização do açúcar nos processos históricos, socioeconômicos e culturais assim como suas marcas e desdobramentos nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores do corte da cana da zona da mata pernambucana. Para o estudo de revisão bibliográfica, em momento de restrição às bibliotecas públicas devido à pandemia da Covid-19, foi usado o recurso da pesquisa online em plataformas que oferecem bibliotecas virtuais com acesso gratuito, sendo fator determinante para a realização da pesquisa. O estudo permitiu observar que a civilização do açúcar deixou marcas e seus desdobramentos impactam diretamente nas relações de trabalho e qualidade de vida dos trabalhadores rurais do corte de cana relacionados à desigualdade fundiária, devastação da Mata Atlântica, má remuneração, exploração da mão de obra, insegurança alimentar, trabalho infantil, divisão sexual do trabalho e opressão racial.
