Mães que passam o dia com outras famílias: discutindo a cidadania com empregadas domésticas e diaristas

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Data

2009

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Editor

Universidade Federal Rural de Pernambuco (SEDE); Pró-Reitoria de Atividades de Extensão

Resumo

Os processos de globalização da economia, integraçãio econômica, assim como os acordos de livre comércio têm levado a uma predominância da exclusão social e a uma reconfiguração do universo do trabalho que acaba por atender à informalidade e precarização, afetando sobremaneira as mulheres, principalmente as mulheres latino-americanas. Uma das explicações para o maior impacto desse processo sobre as mulheres, deriva do fato de que este segmento já estava em uma situação de desvantagem no que diz respeito à distribuição do 'quinhão' social, ficando em uma posição fragilizada no que se refere ao acesso ao poder, e às expectativas supostamente viabilizadas pelo processo que culminou na globalização da economia. Nesse contexto de 'feminização' de situações excludentes no universo do trabalho, o emprego doméstico tem um papel importante, porque além das características de invisibilidade e preconceito que rondam essa atividade, ainda soma-se a de naturalização da presença feminina neste espaço, dada a relação histórica entre gênero/trabalho privado. Assim como a da precarização que muitas vezes marca esta inserção, comprovada pelo baixo nível de proteção social das empregadas domésticas, o que é mais significativo no caso das diaristas.

Descrição

Palavras-chave

Famílias, Cidadania, Empregadas domésticas, Trabalho, Gênero

Referência

FERNANDES, Raquel de Aragão Uchôa. Mães que passam o dia com outras famílias: discutindo a cidadania com empregadas domésticas e diaristas. Recife: UFRPE, 2009. Projeto de Extensão.

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