ESG (environmental, social and governance) e a estrutura de capital das empresas listadas na B3.

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Data

2022-05-25

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Resumo

This work aims to investigate the relationships between ESG (Environmental, Social and Governance) indicators and capital structure indicators. The sample consists of all non-financial companies listed on B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) with information available from 2016 to 2021. Five econometric models were estimated through regressions with panel data, with variables classified as: ESG , capital structure and control. The results showed that social practices and ESG practices, measured by the general ESG indicator, positively impact the capital structure. Indicating that social and ESG practices provide access to cheaper sources of finance through third-party capital. The control variables brought as much results for the Trade-off theory as for the Pecking Order. In the opposite direction, statistically significant results were found between the capital structure variable and the general ESG indicator. It is possible to infer that companies with a higher proportion of third-party capital in the capital structure tend to present better ESG practices. In addition, it was found that the years of the covid-19 pandemic led to greater indebtedness of Brazilian companies. Thus, it differs from previous works by analyzing the relationship between ESG and capital structure and by bringing results consistent with the Trade-off theory, for a country still in development. As well as the inclusion of the analysis of the influence of the pandemic years on the capital structure of Brazilian companies

Descrição

Este trabalho objetiva investigar as relações existentes entre os indicadores ESG (Environmental, Social and Governance) e os indicadores da estrutura de capital. A amostra é composta por todas as empresas não financeiras listadas na B3 (Brasil, Bolsa, Balcão) com informações disponíveis no período de 2016 a 2021. Foram estimados cinco modelos econométricos por meio de regressões com dados em painel, com variáveis classificadas em: ESG, estrutura de capital e controle. Os resultados evidenciaram que as práticas sociais e as práticas ESG, medidas pelo indicador ESG geral, impactam positivamente a estrutura de capital. Indicando que práticas sociais e de ESG proporcionam acesso a fontes de financiamento mais baratas por meio do capital de terceiros. As variáveis de controle trouxeram tanto resultados para a teoria do Trade-off quanto para a Pecking Order. Na direção inversa, foram encontrados resultados estatisticamente significativos entre a variável de estrutura de capital e o indicador ESG geral. Sendo possível inferir, que as empresas com maior proporção de capital de terceiros na estrutura de capital tendem a apresentar melhores práticas ESG. Além disso, detectou-se que os anos de pandemia da covid-19 levaram a um maior endividamento das empresas brasileiras. Assim, se diferencia dos trabalhos anteriores por analisar a relação entre ESG e estrutura de capital e por trazer resultados condizentes com a teoria do Tradeoff, para um país ainda em desenvolvimento. Bem como, a inclusão da análise da influência dos anos de pandemia sobre a estrutura de capital das empresas brasileiras.

Palavras-chave

Capital (Economia), COVID-19, Pandemia de, 2020-2023

Referência

SILVA, Maria Rickaely de Andrade. ESG (environmental, social and governance) e a estrutura de capital das empresas listadas na B3. 2022. 57 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022.

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