"Meu mundo mesmo é a toca": masculinidade(s) clandestina(s) e o poder da escrita em Rato (2007), de Luís Capucho

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2023-11-10

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Luís Capucho é um compositor, cantor, escritor e pintor, nascido na cidade de Cachoeiro do Itapemirim, Espírito Santo, em março de 1962, e que reside em Niterói, Rio de Janeiro, desde os 14 anos. Após desenvolver, em 1996, o quadro clínico de neurotoxoplasmose e descobrir sua condição sorológica, o multiartista ganha visibilidade nacional com seu livro de estreia, Cinema Orly (1999), ao compartilhar as experiências sexuais de um cantor nos cinemas pornográficos do centro do Rio de Janeiro. Em Rato (2007), por sua vez, vemos a história de um rapaz, enrustido, que vive com sua mamãe em um antigo casarão no centro do Rio de Janeiro. Isso posto, o presente artigo tem como objetivo identificar como os processos de referencialidade e subjetivação aparecem no segundo romance do escritor, destacando, assim, questões que perpassam pelas relações de poder e pelas noções de masculinidade(s). Para isso, temos como aporte teórico os estudos de Antônio Cândido (2000) e Mário César Lugarinho (2008), a respeito da posição do autor/escritor; Michel Foucault (1981-1982 [1976]), Marcelo Secron Bessa (1997), Alexandre Nunes de Sousa (2016), Murillo Nonato (2020), com as discussões em torno das relações de poder, da(s) masculinidade(s) e dos discursos involucrados à homossexualidade que são representados na literatura nacional; e Rafael Julião (2018), no tocante à vida e à obra do autor.

Palavras-chave

Masculinidade na literatura, Capucho, Luís, 1962 -, Rato - Crítica e interpretação

Referência

SILVA NETO, Antonio Carlos Batista da. "Meu mundo mesmo é a toca": masculinidade(s) clandestina(s) e o poder da escrita em Rato (2007), de Luís Capucho. 2023. 14f. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Letras) – Unidade Acadêmica de Educação a Distância e Tecnologia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2023.

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