Eficiência dos gastos públicos em saúde durante a pandemia da covid-19: um estudo das unidades federativas do Brasil
Nenhuma Miniatura Disponível
Data
2022-05-25
Autores
Título da Revista
ISSN da Revista
Título de Volume
Editor
Resumo
The objective of this study is to measure the relative technical efficiency of public spending on health in the
federative units of Brazil, in the years 2020 and 2021, which correspond to the first and second year of the
covid-19 pandemic in the country, given the importance of optimization financial resources to meet the
different socioeconomic realities of the population. For that, a descriptive, documentary and quantitative
research was carried out, with the application of Data Envelopment Analysis (DEA), CCR model, oriented
towards output, to identify the efficient units in each period. Per capita expenditure on health was used as
an input and as an output the number of tests, beds, people recovered, inverse of deaths, inverse of
hospitalizations, doctors and vaccines per thousand inhabitants. The results showed that none of the units in
the Northeast and Center-West obtained efficiency scores equal to 1 in the analyzed periods. In 2020, Acre,
Rio Grande do Sul and São Paulo were efficient, while in 2021, Acre, Minas Gerais, São Paulo, Rio de
Janeiro and Tocantins were efficient in the application of resources. It can be seen that, among the efficient
units, only two (Acre and São Paulo) were efficient in both years, 2020 and 2021, and the Federal District
was the most inefficient unit in both years Through the analysis, it was possible to infer that a higher per
capita expenditure on health does not necessarily result in efficiency, as well as a lower expenditure does
not guarantee efficient services.
Descrição
O objetivo deste estudo é mensurar a eficiência técnica relativa do gasto público com saúde nas unidades
federativas do Brasil, nos anos de 2020 e 2021, os quais correspondem ao primeiro e segundo ano da
pandemia da covid-19 no país, visto a importância da otimização dos recursos financeiros para atender às
diferentes realidades socioeconômicas da população. Para tanto, realizou-se uma pesquisa descritiva,
documental e quantitativa, com aplicação da Análise Envoltória de Dados (DEA), modelo CCR, orientada
para output, para identificar as unidades eficientes em cada período. Utilizou-se a despesa per capita com
saúde como input e para output o número de testes, leitos, pessoas recuperadas, inverso de óbitos, inverso
de internações, médicos e vacinas por mil habitantes. Os resultados apontaram que nenhuma das unidades
do Nordeste e Centro-Oeste obtiveram scores de eficiência igual a 1 nos períodos analisados. Em 2020,
o Acre, Rio Grande do Sul e São Paulo foram eficientes, enquanto em 2021, o Acre, Minas Gerais, São
Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins foram eficientes na aplicação dos recursos. Percebe-se que, dentre as
unidades eficientes, apenas duas (Acre e São Paulo) foram eficientes em ambos os anos, 2020 e 2021, e
o Distrito Federal foi a unidade mais ineficiente nos dois anos. Por meio da análise, foi possível inferir
que uma maior despesa per capita com saúde não resulta, necessariamente, em eficiência, como também,
uma menor despesa não garante serviços eficientes.
Palavras-chave
Finanças públicas - Brasil, Eficiência (Serviço público), COVID-19, Pandemia de, 2020-2023
Referência
LIMA, Weslley Lopes de. Eficiência dos gastos públicos em saúde durante a pandemia da Covid-19: um estudo das unidades federativas do Brasil. 2022. 58 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Administração) – Unidade Acadêmica de Serra Talhada, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada, 2022.
Avaliação
Revisão
Suplementado Por
Referenciado Por
Licença Creative Commons
Exceto quando indicado de outra forma, a licença deste item é descrita como openAccess