Armazenamento pós-colheita da palma forrageira afeta o índice de apodrecimento e a composição química dos cladódios?

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2024-09-18

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A palma forrageira é um importante recurso forrageiro, entretanto colheitas diárias e manuais aumentam os custos com mão de obra e transporte. Objetivou-se determinar o efeito do armazenamento pós-colheita na composição química e o índice de apodrecimento dos cladódios das palmas forrageiras Opuntia cochenillifera (L.) Mill cv. Miúda e Opuntia stricta (Haw.) Haw. cv. Orelha de Elefante Mexicana. O experimento foi conduzido na Fazenda Prof. Antônio de Pádua Maranhão Fernandes da UFRPE, em Garanhuns/PE. A palma foi oriunda de palmal estabelecido na Fazenda, colhido com um ano de idade, pela manhã, as plantas inteiras foram amontoadas em montes. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com medidas repetidas no tempo, os tratamentos experimentais corresponderam a oito períodos de armazenamento pós-colheita (0, 8, 16, 24, 32, 40, 48 e 56 dias). O armazenamento foi realizado em galpão aberto lateralmente e ventilado, e os cladódios ficavam em cima de estrados de madeira. Durante o período de avaliação, a temperatura interna do galpão tevê média de 24,9 C° (Máxima 27,1 C° e Mínima 23,2C°). A umidade relativa do ar variou de 64 a 79%. As amostras para análise da composição química foram compostas por cladódios de diferentes ordens e colhidas nas distintas posições no monte. Avaliou-se o teor de Matéria Seca (MS), Proteína Bruta (PB), Extrato Etéreo (EE), Matéria Mineral (MM), Matéria Orgânica (MO), Carboidratos Totais (CT), Carboidratos não Fibrosos (CNF); Carboidratos Solúveis em Água (CSA), Fibra em Detergente Neutro (FDN), Fibra em Detergente Ácido (FDA), Lignina em Detergente Ácido (LDA). Para a análise de deterioração dos cladódios foram efetuadas observações visuais ao final de cada tempo de armazenamento pós-colheita, utilizando-se escala variando de 1 a 5. Para verificar normalidade os dados foram submetidos ao teste de Shapiro-Wilk e qui-quadrado para podridão. Para composição química a palma forrageira cv. Orelha de Elefante Mexicana, observou-se efeito significativo para os teores de MS, MM, CNF, CSA, FDN, FDA, LDA e Celulose, enquanto para os teores de PB, EE, MO, CT, Hemicelulose, Taninos Condensados e Fenóis totais, não se observou efeito significativo. Para a palma forrageira cv. Miúda, observou-se efeito significativo para os teores de MS, PB, EE, CNF, CSA, FDN, FDA, LDA, Celulose e Hemicelulose, enquanto para os teores de MM, MO, CT, Taninos Condensados e fenóis totais não se verificou efeito significativo. A palma forrageira cv. Miúda pode ser armazenada até 32 dias pós-colheita, com pouca variação de composição química e menor índice de apodrecimento. Já a palma forrageira cv. Orelha de Elefante Mexicana pode ser armazenada até 56 dias pós-colheita, com menor nível de deterioração pós-colheita.

Palavras-chave

Palma forrageira, Pós-colheita, Armazenamento, Conservação

Referência

FELIX, Thamyres Priscylla Silva de Oliveira. Armazenamento pós-colheita da palma forrageira afeta o índice de apodrecimento e a composição química dos cladódios? 2024. 39 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Zootecnia) - Departamento de Zootecnia, Universidade Federal Rural de Pernambuco, Recife, 2024.

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