03.1 - Graduação (UAST)

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    Avaliação da aplicação de molibdênio e nitrogênio no crescimento do feijão-caupi irrigado com água salina em ambiente semiárido
    (2021-12-06T03:00:00Z) Maciel, Lucas Henrique; Oliveira, Alexandre Campelo de; http://lattes.cnpq.br/8164135937542569; http://lattes.cnpq.br/3063695672625738
    O feijão caupi (Vigna unguiculata (L.) Walp.) tem seu centro de origem localizado no continente Africano, sendo introduzido no Brasil por volta do século XVI e se consagra até hoje como uma das leguminosas mais consumidas nas regiões Norte e Nordeste. Seu cultivo é expressivo pelos agricultores irrigantes, porém, a água ultilizada é de péssima qualidade e extremamente salina. Esta salinidade pode afetar a absorção do nitrogênio, importante macronutriente para o crescimento e desenvolvimento da leguminosa e associando a essa condição a deficiência de molibdênio, importante micronutriente no metabolismo do nitrogênio, que juntos podem ser uma importante estratégia do manejo nutricional para proporcionar a expressão do máximo potencial produtivo de feijão caupi. O objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento do feijão caupi cv. IPA 207, quando submetido a crescentes doses de molibdênio associadas a doses de nitrogênio, almejando estabelecer o tratamento que possibilitasse o melhor incremento das variáveis estudadas. O delineamento experimental ultilizado foi em blocos casualizados, gerando o esquema fatorial, 5x2x4, totalizando 40 unidades experimentais, sendo os seguintes tratamentos: 5 doses de molibdênio (0, 40, 80, 120 e 160 g/ha) e duas doses de nitrogênio (0, 80 kg/ha) e 4 repetições. A fonte de molibdênio ultilizada foi o molibdato de sódio, e de nitrogênio a uréia. Os tratamentos foram aplicados com 23 dias após a emergencia de plântulas. As variáveis estudadas foram: Altura de plantas (cm), diâmetro do colmo (mm), número de vagens por planta, número de grãos por vagem, massa de cem grãos (g), massa fresca e seca da parte aérea (g), massa fresca e seca da raiz (g) e a atividade da enzima redutase do nitrato.Os dados obtidos foram submetidos a análise de variância e posteriormente a análise de regressão polinomial. As crescentes doses de molibdênio aplicados via foliar em associação com a adubação nitrogenada influenciaram positivamente na atividade da enzima redutase do nitrato, bem como no acúmulo de matéria fresca e seca do feijãocaupi, além do incremento significativo nas variáveis número de grãos por vagem e número de vagem por planta
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    Uso de bioestimulante no capim-corrente submetido ao estresse hídrico
    (2020-08-17T03:00:00Z) Souza, José Victor da Silva; Leite, Maurício Luiz de Mello Vieira; http://lattes.cnpq.br/4204641633941814; http://lattes.cnpq.br/6836501799019536
    O uso de bioestimulantes nas plantas promove atividades similares aos fitohormônios. Desse modo, objetivou-se avaliar a influência de um bioestimulante no crescimento e acúmulo de fitomassa em plantas de capim-corrente, submetidas a condições de estresse hídrico. O ensaio foi conduzido na área experimental do Grupo de Estudos em Forragicultura (GEFOR), da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE-UAST). O delineamento utilizado foi em blocos casualizados, no esquema fatorial 4x2, com quatro níveis de reposição de água, com base na evapotranspiração da cultura (ETc): 25%.ETc, 50%.ETc, 75%.ETc e 100%.ETc e dois níveis de um bioestimulante comercial Acadian® (0 e 8 ml por litro), com quatro repetições, totalizando 32 unidades experimentais. O monitoramento do crescimento do capim-corrente foi realizado a cada sete dias, durante um ciclo de crescimento. Foram avaliadas as características estruturais: altura e largura de planta, comprimento e diâmetro do colmo, número de: perfilhos totais, folhas totalmente expandidas, folhas em expansão e folhas senescentes. Foi estimada a área foliar, de forma não destrutiva, com base nas dimensões lineares do comprimento e da largura do limbo foliar. Ao final do ciclo foi determinada a massa fresca e seca dos componentes morfológicos e da parte aérea total. Os valores das variáveis analisadas foram submetidos ao teste de normalidade, homocedasticidade e análise de variância pelo Teste F. Sendo F significativo, as médias dos tratamentos foram comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Os resultados mostraram que para a maioria das variáveis morfométricas não houve interação entre os níveis de bioestimulante e níveis de ETc. Na ausência do bioestimulante obteve-se o maior diâmetro de colmo, exceto para 100%.ETc. O capim-corrente apresenta moderada tolerância ao estresse hídrico.
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    Práticas de Produção de Caprinos e Ovinos na Fazenda Cachoeira/IPA Sertânia-PE
    (2020-10-03T03:00:00Z) Menezes, Ana Flávia Novaes de Carvalho; Ribeiro, Valéria Louro; http://lattes.cnpq.br/2677739330576168; http://lattes.cnpq.br/5085891860796204
    O Estágio Supervisionado Obrigatório foi realizado no Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA), situado na fazenda Cachoeira, município de Sertânia-PE, no período de 04 de março a 25 de maio de 2020, totalizando 330 horas. As atividades tiveram a supervisão do Dr. Fernando Lucas Torres de Mesquita e orientação da Professora Dra . Valéria Louro Ribeiro. Durante o estágio foi possível realizar o acompanhamento das atividades rotineiras da instituição, como a caracterização e seleção dos animais, escrituração zootécnica, manejo reprodutivo, alimentar e sanitário. O ESO foi uma experiência importante a formação profissional, tendo em vista proporcionar um melhor aproveitamento dos conhecimentos teóricos adquiridos ao longo da graduação através de uma maior vivência prática.
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    Crescimento de espécies da Caatinga sob diferentes condições de estresses abióticos
    (2024-02-15T03:00:00Z) Moura, Márcia Bruna Marim de; Souza, Luciana Sandra Bastos de; http://lattes.cnpq.br/1186468548787818; http://lattes.cnpq.br/9275493400169999
    A Caatinga é a maior floresta seca tropical da América do Sul e abrange uma enorme biodiversidade, desempenhando um papel essencial nos serviços ecossistêmicos. Todavia, a pressão antrópica tem intensificado a degradação da cobertura vegetal nativa da Caatinga e a salinização do solo. Este estudo teve como objetivo avaliar as respostas morfológicas de espécies de mudas de Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos e Handroanthus spongiosus (Rizzini) S. Grose quanto ao uso de recursos naturais quando submetidas aos estresses combinados de salinidade e déficit hídrico. O trabalho foi desenvolvido no período de 10 de julho à 20 de novembro de 2023 no interior de um viveiro, localizado na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, município de Serra Talhada-PE. As sementes foram semeadas em bandeja e, posteriormente transplantadas para sacos de polietileno, com capacidade para 8 kg, os quais foram preenchidos com solo e areia na proporção 2:1. As plantas foram dispostas no delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições. As espécies foram submetidas à três regimes hídricos (RH) com base na evapotranspiração de referência (ETo): RH1 –50%, RH2-75% e RH3-100% da ETo, e quatro níveis de salinidade: N1 - água da rede de abastecimento (0,27 dS/m), N2 – 2,52 dS/m, N3 – 6,35 dS/m e N4 – 7,38 dS/m. Em intervalos de 15 dias foram obtidos dados biométricos: altura (ALT), número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC). Já ao final dos experimentos informações da biomassa total das plantas e suas partições foram adquiridos. Os resultados demonstraram uma maior tolerância de H. impetiginosus às condições analisadas. As espécies apresentaram maior sensibilidade ao estresse salino, o qual influenciou negativamente no crescimento e o acúmulo de biomassa seca em até 98%. O aumento do déficit hídrico reduziu a altura, diâmetro do coleto, número de folhas, biomassa da raiz e biomassa total. A lâmina que apresentou o melhor desempenho foi a de 100% em ambas as espécies.
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    Distribuição geográfica e status de conservação de espécies de Sebastiania spreng. (Euphorbiacea) endêmicas do Nordeste do Brasil
    (2023-09-19T03:00:00Z) Magalhães, Thais Nunes; Melo, André Laurênio de; http://lattes.cnpq.br/0908553047440221; http://lattes.cnpq.br/6803077394499902
    Sebastiania Spreng. é um táxon Neotropical que faz parte de Hippomaneae, tribo que apresenta cerca de 33 gêneros e aproximadamente 300 espécies. No Brasil, centro de diversidade do gênero, está representado por nove espécies (S. brasiliensis, S. brevifolia, S. jacobinensis, S. larensis, S. macrocarpa, S. pteroclada, S. riparia, S. subsessilis e S. trinervia das quais sete são endêmicas. O gênero tem distribuição na porção extra-amazônica do país, com a maioria das espécies ocorrendo em florestas sazonalmente secas, especialmente na caatinga e florestas semidecíduas do Sudeste, Centro-Oeste e Sul, raramente na Mata Atlântica e, é comum, serem encontradas à margem de rios e riachos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a distribuição geográfica das espécies de Sebastiania endêmicas do Nordeste do Brasil e seu status de conservação. Esse trabalho registrou 3 espécies distribuídas nas fitofisionomias da região,sendo todas elas endêmicas do Nordeste brasileiro. As espécies escolhidas foram Sebastiania brevifolia, S. jacobinensis e S. macrocarpa. Foi feito um levantamento de dados usando o speciesLink, com finalidade de gerar planilhas com os dados de ocorrência das espécies selecionadas. Com esses dados, foi gerado um mapa com todas as distribuições geográficas das espécies selecionadas a partir do QGIS modelo 2.18.28. As regiões do Nordeste que apresentaram maior riqueza no número de exemplares foram Bahia, Pernambuco e Ceará, seguidos por, Sergipe, Rio Grande do Norte e Paraíba. Dentre as espécies analisadas, S. macrocarpa foi a que apresentou uma distribuição mais ampla, tendo registros nos estados da Bahia, Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte. Sebastiania jacobinensis teve distribuição em quatro estados (Bahia, Pernambuco, Ceará e Sergipe) e S. brevifolia, apresentou distribuiçãoem apenas três estados (Bahia, Pernambuco e Ceará). O seu status de conservação, de acordo IUCN (2019), S. brevifolia e jacobinensis são consideradas pouco preocupante devido as suas extensões de ocorrência, podendo ser consideradas em perigo. Enquanto S. macrocarpa está sendo considerada como preocupante, segundo os critérios da IUCN (2019), apresentando também em perigo.
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    Ocupação de ninhos-armadilha por abelhas e vespas solitárias (Hymenoptera, Aculeata)
    (2023-09-22T03:00:00Z) Silva, Mirella Cruz de Sa e; Oliveira, Mikail Olinda de; http://lattes.cnpq.br/4962593504082966; http://lattes.cnpq.br/9886581010910725
    O presente estudo objetivou analisar a ocupação e aceitação de ninhos-armadilha por abelhas e vespas solitárias (Hymenoptera, Aculeata), bem como identificar possíveis preferências de nidificação. O Experimento foi realizado no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, durante os meses de novembro de 2022 a julho de 2023. As observações foram realizadas semanalmente, durante oito meses de amostragem. Para realizar a amostragem foram utilizados quatro Blocos Cilíndricos (BC) (n=100), com cavidades de diâmetro de 6 e 8mm. Os BC foram confeccionados com madeira nativa de alta densidade (Astronium urundeuva (M.Allemão) Engl.), não tratada. Os resultados mostraram que 58 ninhos foram fundados durante o período do estudo. A atividade de nidificação de abelhas solitárias foi superior à de vespas solitárias, durante todo o período de estudo. Houve preferência pela ocupação de cavidades com 6mm de diâmetro, assegurada por diferença estatística significativa (p<0,0001), quando comparada a ocupação de cavidades com 8mm de diâmetro. Foram identificados três tipos de materiais utilizados para fechar a extremidade final dos ninhos, sendo barro o material menos frequente com 13,79% do total de ninhos, enquanto a resina foi o segundo mais utilizado com 39,66%, seguida pelo agregado de misturas com resina, com a maior proporção, de 46,55%. Os resultados indicaram que as espécies que nidificaram na área de estudo têm preferência por cavidades mais estreitas. Além disso, o presente estudo traz o alerta da incerteza da influência do ambiente na atividade de nidificação das espécies solitárias, sendo ideal adotar cautela ao escolher o local de instalação dos ninhos-armadilha.
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    A relação e os acidentes com serpentes em comunidades quilombolas no semiárido brasileiro
    (2022-10-21T03:00:00Z) Vieira, Diogo Michel; Almeida, Cauê Guion de; http://lattes.cnpq.br/2072654463873094; http://lattes.cnpq.br/3839301143707814
    A relação entre os homens e os répteis, particularmente as serpentes, na maioria das vezes é conflituosa. No semiárido brasileiro, nas comunidades quilombolas do entorno do Refúgio de Vida Silvestre da Serra do Giz, os moradores vivem em estreito contato com a fauna local. Compreender a relação entre os homens e as serpentes é essencial para que ações de conservação direcionadas a esses animais possam ser efetuadas. Diante disso, o presente estudo investigou a relação e a percepção que os moradores das comunidades possuem sobre as serpentes, bem como os procedimentos adotados em caso de acidentes com serpentes peçonhentas. Foram entrevistados 55 informantes por meio de formulários semiestruturados, complementados por entrevistas livres e conversas informais. Existe uma relação conflituosa entre os moradores das comunidades quilombolas e as serpentes, que são vistas como perigosas e que provocam medo, o que acaba levando a maioria das pessoas a matarem os animais durante um encontro. Além disso, acidentes envolvendo serpentes e humanos são comuns nas comunidades, assim como acidentes envolvendo serpentes e animais domésticos. No caso de acidentes com humanos e serpentes, ao invés de procurarem atendimento médico conforme recomendado pelo serviço de saúde pública, é comum que os acidentados adotem procedimentos para tratar o envenenamento e seus sintomas, aprendidos pela vivência ou transmitidos na maioria das vezes pelas pessoas mais velhas. Alguns procedimentos podem ser benéficos, outros podem agravar o quadro do paciente, e outros não apresentam confirmação científica de que provoque benefício ou malefício. A existência desse conflito com as serpentes, no entanto, não justifica o extermínio desses animais, o que traz enorme prejuízo ambiental uma vez que as serpentes possuem relevante papel para o equilíbrio ecológico. O medo, o desconhecimento e a incapacidade de identificar corretamente uma serpente peçonhenta precisam ser enfrentados por meio de políticas públicas de educação ambiental que ensinem que não são todas as serpentes que representam risco de acidentes e que elas precisam ser preservadas, bem como políticas públicas e projetos de prevenção de acidentes e segurança durante o trabalho na lavoura ou nas atividades próximas da mata. Estudos etnozoológicos devem ser estimulados pois são importantes instrumentos para traçar ações e estratégias para conservação dos animais e registro do conhecimento tradicional.
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    Performance de mudas de espécies ocorrentes na caatinga sob estratégias de manejo: subsídios para recuperação de áreas degradadas
    (2022-06-03T03:00:00Z) Gomes, Francielly Leite; Souza, Luciana Sandra Bastos de; http://lattes.cnpq.br/1186468548787818; http://lattes.cnpq.br/9531466442630621
    A intensa degradação da Caatinga associada à sua susceptibilidade às mudanças climáticas proporciona risco à biodiversidade do Bioma, porém traz reflexões importantes acerca das estratégias usadas para mitigar esses efeitos. Medidas urgentes precisam ser tomadas no sentido de compreender os mecanismos, que possibilitam o estabelecimento das diversas espécies no ambiente e o uso de técnicas mais propícias às ações de recomposição do meio. Para a Caatinga, informações desta natureza são escassas. É partindo disso, que este trabalho buscou analisar a performance de diferentes espécies nativas submetidas a diferentes estratégias de manejo de baixo custo de implantação, que possam ser replicadas em outras áreas similares. O presente trabalho propôs aplicar técnicas de nucleação combinada com diferentes estratégias de manejo do solo para recuperar uma parcela em regeneração da caatinga. Para isso, realizou-se um experimento na Unidade Acadêmica de Serra Talhada, no período de 11 de março a 02 de maio de 2022. Foram adotados quatro tratamentos relativos ao manejo do solo: T1 = testemunha, T2 = solo e gel, T3 = solo e composto e T4 = gel e composto e cinco espécies: Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan, Cratylia mollis Mart. ex Benth., Libidibia ferrea (Mart. ex Tul.) L. P. Queiroz, Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos e Sesbania virgata (Cav.) Poir., usando a técnica de nucleação, dispostos no delineamento em blocos casualizado com 3 repetições. Em intervalos de oito dias foi realizado o monitoramento para análise dos parâmetros biométricos das mudas: altura da planta (ALT), número de folhas (NF), diâmetro do coleto (DC), projeção da copa (sentidos: Norte-Sul e Leste-Oeste) e a sobrevivência. Nossos resultados mostraram que: 1) O uso do composto orgânico favoreceu o número de folhas e o diâmetro do coleto das espécies, mas não influenciou a altura e a projeção da copa. 2) O uso do hidrogel favoreceu apenas o incremento foliar das espécies Angico e Pau ferro, mas não favoreceu o desenvolvimento dos 7 aspectos biométricos para as outras espécies. 3) O uso da técnica de nucleação mostrou-se eficiente para o desenvolvimento das plantas e incremento da biodiversidade em áreas degradadas
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    Diversidade de aves noturnas na caatinga no estado de Pernambuco, Brasil
    (2022-05-26T03:00:00Z) Boaventura, Angela Maria Mateus; Fernandes, Alexandre Mendes; http://lattes.cnpq.br/0273567197386804; http://lattes.cnpq.br/4028586068332184
    As aves possuem um importante papel ecológico, atuando como bioindicadoras de qualidade ambiental, dentre outros aspectos. Atualmente a avifauna brasileira abriga 1.971 espécies, das quais cerca de 510 são encontradas no domínio Caatinga e 23 são endêmicas. Na Caatinga, não foram encontrados estudos voltados exclusivamente à diversidade de aves noturnas nesta região fitogeográfica, sendo está a primeira pesquisa desta natureza. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo determinar a diversidade de aves noturnas em duas áreas de caatinga no estado de Pernambuco, Brasil: no Parque Estadual Mata da Pimenteira (PEMP), Serra talhada -PE e no Sítio Várzea Grande (SITIO), Calumbi – PE. Foram realizadas amostragens noturnas, no período de abril de 2019 a dezembro de 2021, procedendose o registro das espécies através de gravações espontâneas da vocalização das aves. Além disso, avaliou-se o efeito da iluminação lunar, temperatura, precipitação, cobertura de nuvens e vento na detectabilidade de vocalização das aves. A diversidade de espécies foi obtida através do índice de Diversidade de Shannon (H’) e a efetividade nas coletas foi analisada através da curva de rarefação. Foi encontrada a riqueza de oito espécies de aves noturnas nas áreas avaliadas, sendo pertencentes às ordens Strigiformes, Nyctibiiformes e Caprimulgiformes. Destas, seis estavam presentes no PMPE e sete no SITIO. Destaca-se ainda a primeira ocorrência de Aegolius harrisii, para o domínio Caatinga, ampliando desta forma a distribuição da espécie. Observou-se também que a precipitação apresentou correlação positiva com a detectabilidade, porém, não foram encontradas diferenças significativas nos testes de correlação em relação às demais variáveis analisadas. Devido a esta controvérsia mais estudos entre comunidades de aves noturnas e fatores exógenos, devem ser feitos, com o objetivo de melhor compreender a biologia das aves noturnas na região Neotropical
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    Uso do hidrogel e da fibra de coco para o crescimento das espécies utilizadas em reflorestamento
    (2021-03-12T03:00:00Z) Silva, Michel André de Lima e; Silva, Luzia Ferreira da; http://lattes.cnpq.br/6320449537171549
    A utilização de técnicas alternativas para o plantio em áreas de reflorestamento no semiárido nordestino é fundamental, pois a região é muito peculiar com baixa precipitação, altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar. As práticas, para aumentar a umidade no plantio, ainda são escassas, principalmente com o uso de hidrogel e fibra de coco. Desta forma, objetivou-se nesse trabalho verificar se o hidrogel e a fibra de coco contribuem para a sobrevivência e crescimento das mudas nativas em campo. O estudo foi realizado em uma propriedade rural próxima a montante da barragem de Itaparica e rio São Francisco, no município de Petrolândia, Estado de Pernambuco. Foram selecionados 15 indivíduos de cada espécie: braúna, catingueira, aroeira do sertão, tamboril e umbuzeiro. Utilizado o delineamento inteiramente casualizado, com cinco repetições e três tratamentos: testemunha, fibra de coco e hidrogel, num total de 75 unidades experimentais. Os dados foram submetidos à análise de variância e às médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade e regressão linear simples com as variáveis estudadas. As coletas de dados foram realizadas a cada 15 dias no campo, no período de 90 dias, nos quais avaliaram-se altura da planta, diâmetro da copa e do colo. As espécies tiveram alta taxa de sobrevivência (93,33%) e as melhores espécies em crescimento altura foram: a catingueira (69,30% e 59,32%) e umbuzeiro (43,86% e 60,54%) nos tratamentos hidrogel e fibra de coco, respectivamente. Esses resultados estão relacionados à boa retenção de umidade no solo, que favoreceu o crescimento das mudas. A catingueira teve maior diâmetro de copa nos três tratamentos, sendo o hidrogel o melhor tratamento (31,53%) e o pior para o umbuzeiro (5,75%) e tamboril (4,92%). Na variável diâmetro do colo o umbuzeiro obteve melhor resultado (7,25%) na fibra de coco e, no hidrogel, a catingueira (6,99%).As mudas de catingueira e umbuzeiro apresentaram melhores crescimentos nas variáveis estudadas o que garante uma boa sobrevivência das espécies.