04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/2947
Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
Para ter acesso à produção acadêmica da Universidade Federal do Agreste Pernambucano (UFAPE) a partir de 2020 CLIQUE AQUI.Navegar
4 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Epidemiologia da Leishmaniose Visceral no Município de Santana do Ipanema - Alagoas(2019-01-24T02:00:00Z) Santos, Samuel Dellane dos; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/4498519823194340A Leishmaniose Visceral é uma importante zoonose parasitária negligenciada que acomete uma ampla gama de animais, incluindo os homens. O nordeste do Brasil é endêmico para esta enfermidade, e pelas características fisiogeográficas que o município de Santana do Ipanema reúne, várias áreas com florestas ainda preservadas e rodeadas de serras, propiciam um ambiente ótimo para o desenvolvimento do flebotomíneo vetor. Objetivou-se nesta pesquisa estudar a epidemiologia da LV no município de Santana do Ipanema, Alagoas. Para tanto, dados secundários sobre a LV, como número de casos humanos e caninos ocorridos na cidade, quantidades de cães recolhidos e eutanasiados na cidade nos últimos cinco anos foram obtidas junto a Secretaria de Saúde do município, assim como amostras sanguíneas provenientes de coletas realizadas no âmbito do Programa Nacional de Controle da Leishmaniose Visceral. As amostras (n = 119) foram testadas através do teste imunocromatográfico TR-DPP® Leishmaniose Visceral (Biomanguinhos – FIOCRUZ) onde obteve-se 59,6 % (71/119) de animais reagentes. Dados desta pesquisa demonstram que a LV é uma enfermidade presente na área estudada, desta forma medidas sanitárias devem ser adotadas para prevenção de novos casos, tanto em cães como em pacientes humanos.Item Ixodidofauna e pesquisa de Babesia spp. em carrapatos coletados em eqüídeos provenientes do Agreste Meridional de Pernambuco(2018-07-11T03:00:00Z) Santos, Marcos Antônio Bezerra; Carvalho, Gílcia Aparecida de; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/0551309365838136; http://lattes.cnpq.br/1969054260766795Carrapatos apresentam grande importância em saúde pública e animal, pois os mesmos podem ser vetores de diversos patógenos e causar irritações, alergias, reações tóxicas e paralisia nos seus hospedeiros. Além disso, estes ectoparasitos são responsáveis por grandes perdas econômicas na agropecuária relacionadas principalmente com os gastos com acaricidas, diminuição na produção, mortalidade e custos para profilaxia dos agentes transmitidos. Sendo assim, o presente estudo teve como objetivo analisar a diversidade de carrapatos que acometem equídeos, bem como pesquisar protozoários do gênero Babesia nesses ectoparasitos no Agreste Meridional de Pernambuco, Brasil. Para isso, equídeos (equinos, asininos e muares) de propriedades rurais dos municípios que compõem a área de estudo foram avaliados quanto a infestação por carrapatos e amostras desses ectoparasitos foram coletadas nos animais infestados. Os espécimes coletados foram identificados e posteriormente submetidos à análise molecular através da Reação em Cadeia de Polimerase (PCR) para investigar a presença de protozoários do gênero Babesia. Entre agosto de 2017 a março de 2018 foram avaliados 104 equídeos (1 asinino, 1 muar e 102 equinos) provenientes de 40 propriedades rurais de 10 municípios, dos quais foram coletadas 1560 amostras de carrapatos, sendo 89,87% (1402/1560) pertencentes a espécie Dermacentor nitens e 10,13% (158/1560) da espécie Rhipicephalus (Boophilus) microplus. Dos equídeos avaliados, 45,19% (47/104) foram positivos para D. nitens, e 8,65% (9/104) para a espécie R. (B.) microplus. Todas as amostras avaliadas foram negativas para protozoários do gênero Babesia. Os resultados obtidos neste estudo demonstraram a presença de carrapatos das espécies D. nitens e R. (B.) microplus em equídeos os provenientes de propriedades oriundas de municípios da Microrregião do Agreste Meridional de Pernambuco, o que é de grande importância para a tomada de decisões relacionadas às estratégias de controle e prevenção da infestação por estes ixodídeos. Os resultados da PCR foram negativos para Babesia spp. Contudo, dada a importância destes ectoparasitos para a ocorrência de doenças, a presença dos mesmos infestando a população equídea da região mostra a necessidade e a importância de estudos epidemiológicos referentes à transmissão de agentes patogênicos.Item Pitiose em equino: relato de caso(2019-07-19T03:00:00Z) Siqueira, Kelvyn da Silva e; Maia, Victor Netto; http://lattes.cnpq.br/3779425739192453; http://lattes.cnpq.br/4406058071740781A pitiose é uma doença de aspecto granulomatosa, afetando com maior frequência o tecido cutâneo e subcutâneo dos animais domésticos, selvagens e humanos. No dia 12 de junho de 2019 deu entrada no Hospital Veterinário da Universidade Federal de Campina Grande, durante o Estágio Supervisionado Obrigatório na área de Clínica Médica e Cirúrgica de Grandes Animais, um equino macho, castrado, com oito anos de idade, apresentando uma lesão circular na região ventral do abdômen, drenando secreção serossanguinolenta, áreas de necrose e presença de pequenos grânulos firmes de coloração amarelada, denominados de “Kunkers”, achado comum em lesões de pitiose, após uma anamnese detalhada e exame físico, foi possível obter o diagnóstico presuntivo para pitiose equina, sendo confirmado posteriormente pelo exame histopatológico. O tratamento instituído para o animal foi com o uso de acetato de triancinolona, 50 mg/animal por via intramuscular com intervalo de 15 dias, em um total de duas aplicações, associados a uma limpeza diária da lesão com clorexidine degermante 2%, pomada antimicrobiana e spray repelente aplicado nas bordas da ferida, durante o período de internamento do animal que foi do dia 12 de junho a 02 de julho. O tratamento resultou em uma grande melhora na cicatrização, diminuindo o tamanho e o prurido, que ficou ausente após 21 dias do início terapêutico, mostrando-se uma ótima alternativa no tratamento da pitiose equina.Item Megaesôfago secundário a persistência do 4º arco aórtico direito em cão da raça pastor branco suíço: relato de caso(2019-07-04T03:00:00Z) Soares, Arielly da Conceição; Lorena, Sílvia Elaine Rodolfo de Sá; http://lattes.cnpq.br/8659871145469177; http://lattes.cnpq.br/0914344890267551O Megaesôfago é a dilatação e o hipoperistaltismo do esôfago, que pode ser de origem congênita ou adquirida, e ainda ser classificado em primário ou secundário. Dentre as causas de megaesôfago secundário, temos as anomalias de anéis vasculares, sendo a principal delas a Persistência do quarto arco aórtico direito (PAAD). Esta ocorre causando uma constrição sob o esôfago, resultando em uma dilatação do esôfago cranialmente à base do coração. Pode ocorrer em cães e gatos, geralmente filhotes, com as raças Pastor Alemão, Irish Setter e Boston Terrier sendo mais frequentemente afetadas, demonstrando uma possível predisposição genética. Os sinais clínicos apresentados são regurgitação, perda de peso e polifagia. O diagnóstico é feito através do histórico, anamnese, sinais clínicos e radiografia com contraste de sulfato de bário. Corpos estranhos e estenoses esofágicas são os principais diagnósticos diferenciais em filhotes com regurgitação. O tratamento é cirúrgico, e consiste na secção do ligamento arterioso que comprime o esôfago. Animais muito debilitados devem receber um tratamento de suporte antes da cirurgia, e o prognóstico é de reservado a desfavorável, pois a maioria dos animais acabam desenvolvendo pneumonia aspirativa secundária a regurgitação, e por serem filhotes e estarem desnutridos, debilitam, podendo ir a óbito rapidamente. O objetivo do presente trabalho é descrever um caso de Megaesôfago secundário a PAAD, em um filhote de Pastor Branco Suíço, de 62 dias, atendido no Hospital Veterinário da UNESP – Jaboticabal/SP.
