04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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Item Leishmaniose visceral canina no município de Caruaru: relato de caso(2019-07-10) Neves, Sílvio Rômulo Miranda de Freitas; Ramos, Rafael Antonio do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/2384915943197683; http://lattes.cnpq.br/1911857225078185A leishmaniose visceral canina (LVC) é uma importante enfermidade parasitária amplamente distribuída em todo o mundo. No Brasil, têm como agente etiológico o protozoário Leishmania infantum que é transmitido por insetos vetores pertencentes ao gênero Lutzomyia. Clinicamente os animais acometidos apresentam uma ampla variedade de sinais, que incluem desde manifestações viscerais até lesões dermatológicas. O diagnóstico da LVC é complexo e é fundamental que seja realizado com base nas características clínicas seguido de confirmação laboratorial. O tratamento no Brasil tem sido um tema controverso, mas em 2016 uma portaria interministerial entre o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Ministério da Saúde (MS) autorizou o uso da substância Miltefosina para utilização em cães. Objetivou-se neste estudo relatar um caso de leishmaniose visceral em cão proveniente do município de Caruaru, Pernambuco, região endêmica para a LVC. Um canino macho, castrado, sem raça definida, com 3 anos de idade e 14,5kg, foi atendido apresentando lesão cutânea no pescoço e despigmentação na região do focinho. Durante o atendimento observou-se hiporexia, hipodipsia e perda progressiva de peso. Considerando a área de origem do animal e sinais clínicos apresentados suspeitou-se de Leishmaniose. O diagnóstico foi confirmado através do teste imunocromatográfico de triagem seguido de ELISA e RIFI, que são os testes confirmatórios. O tratamento foi iniciado por Marbofloxacina, Prednisona, Alopurinol, Probiótico e todos esses por via oral. Foi também estipulado a utilização da coleira a base de Deltametrina, além de um ectoparasiticida. Após os resultados confirmatórios foi utilizando um protocolo de associação entre Miltefosina, Alopurinol e mantido o uso da coleira de Deltrametrina. O paciente foi responsivo ao tratamento apresentando regressão dos sinais clínicos iniciais. Por fim, é importante destacar que ações de educação em saúde e acompanhamento adequado dos animais são medidas essenciais para a prevenção desta zoonose negligenciada.
