04. Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG)
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Os trabalhos que compõem as coleções desta comunidade pertencem à produção científica da antiga Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG) da UFRPE entre os anos de 2018 e 2019.
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Item Afetividade: um elemento essencial para a inclusão de alunos surdos(2019-12-23) Ramos, Jaidete Pereira Melo; Alencar, Anderson Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/9517716593738845O tema tem como justificativa a importância da afetividade como um elemento essencial nas relações das pessoas envolvidas na educação de alunos surdos como suporte para romper as barreiras encontradas nas escolas do município de Bom Conselho, PE. Neste sentido observamos o profissional ‘interprete de Libras’ como a pessoa que absorve a maior atenção desses alunos dentro da escola, tendo em vista o pouco conhecimento da língua de sinais tanto dos profissionais diretamente ligados a esses alunos como também eles próprios, que chegam à escola com uma linguagem própria, desenvolvida apenas através da interação com a família, uma das razões responsável por parte das dificuldades da aprendizagem e do trabalho do interprete. Neste sentido o que nos chamou a atenção em especial foi o fato da função desempenhada pelo intérprete de Libras neste senário escolar que atua dentro de uma sala de aula onde pelo pouco conhecimento da língua de sinais, a professora tem pouca participação direta com os alunos surdos durante as aulas, tendo dificuldades de suprir neste contexto, essas necessidades de ensino. Contudo, visto que ser surdo não é um problema, pois são capazes de levar uma vida totalmente normal, o problema é a barreira da comunicação que os privam de uma inclusão social. O interprete por esses motivos tem a necessidade de comportar-se como um instrutor e professor, além da sua própria função, ultrapassando as limitações trazidas nos princípios fundamentais do código de ética, do Regimento Interno da Federação Nacional de Integração dos Surdos (FENEIS). Assim fundamentados nos estudos teóricos de Quadros (2004), Lacerda (2012), Carvalho (2012a; 2012b; 2016), Freire (1996) entre outros, bem como, nas leis vigentes do país. Buscou-se a partir de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo através de observações e entrevistas semiestruturadas, colher o máximo de informações possíveis com o objetivo de compreender melhor o que acontece nessas relações, no propósito de analisar e responder ao seguinte problema: O quanto a afetividade tem relevância na inclusão e educação desses alunos? Sendo observado como um sentimento que move os atores sociais nessa relação, nos apoiam na teoria de Wallon (1975, 1995), que a escola deva oferecer uma formação integral, independentemente de ser aluno especial ou não, valorizando as três dimensões, segundo ele: cognitiva, afetiva e motora por acreditar nessa integração e que não há desenvolvimento sem afetividade.
