Licenciatura em História (Sede)
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Item Faces do feminismo liberal em Pernambuco e na Bahia: debates e conquistas da luta feminista (1927-1932)(2024) Coelho, Talita Maria de Melo; Nascimento, Alcileide Cabral do; http://lattes.cnpq.br/0117492153657559; http://lattes.cnpq.br/2504393821873386O trabalho intitulado “FACES DO FEMINISMO LIBERAL EM PERNAMBUCO E NA BAHIA: debates e conquistas da luta feminista (1927-1932)” tem por objetivo compreender de que forma o movimento feminista liberal, liderado por Bertha Lutz e pela Federação Brasileira pelo Progresso Feminino atuou em Pernambuco e na Bahia, e como organizaram-se para formar as bases de luta pelo voto feminino, ampliação da cidadania política com a participação das mulheres na cena pública, entre os anos de 1927 e 1932. Com este trabalho buscamos dar visibilidade e demonstrar a relevância das mulheres e suas reivindicações na cena pública e no processo de formação da recém-criada República Brasileira. Para tais análises foram realizadas pesquisas bibliográficas e leitura de fontes documentais como jornais, relatórios e cartas encontradas em acervos digitais como a Hemeroteca Digital e o Sistema de Informações do Arquivo Nacional (SIAN). Com base nessas análises identificamos as estratégias e discursos adotados pela Federação Nacional e suas filiais, nos seus contextos estaduais e suas repercussões. Para fundamentação teórica utilizamos os conceitos de gênero e teorias feministas propostos por Flávia Biroli e Carole Pateman, que foram essenciais para desenvolvermos os debates sobre estruturas de poder e opressões das quais essas mulheres estavam submetidas. Foram utilizadas também as obras de José Murilo de Carvalho, nas quais nos auxiliou na compreensão sobre o conceito de cidadania no Brasil. Diante das análises e pesquisas realizadas observamos que as atividades realizadas pela Federação Brasileira nos estados de Pernambuco e Bahia foram exitosas, visto que o debate feminista esteve em evidência nos períodos analisados. Portanto, podemos inferir que a atuação dessas mulheres foi capaz de abalar uma forte estrutura de opressões, permitindo assim a inserção de uma parcela feminina nos espaços de poder e decisões.Item Imprensa feminina em Pernambuco: representações, discursos, legitimações e relações de gênero no periódico Maria (1920-1925)(2022-10-04) Cavalcanti, Sarha Dennise Pedrosa; Bandeira, Élcia de Torres; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195; http://lattes.cnpq.br/1908693754800189Esse trabalho apresenta a análise das mulheres e relações de gênero entre os anos de 1920 e 1925 no estado de Pernambuco através da revista religiosa Maria. A construção do texto passa pela imprensa feminina, a visão sobre a mulher na Igreja Católica, o movimento feminista dos anos 1920 no Brasil, compreendendo as mudanças a qual o país passava nas primeiras décadas do século XX e a resistência do progresso para alguns grupos. A fundamentação teórica utilizada será Joan Scott para a discussão de gênero e Roger Chartier para trabalhar as representações e a História Cultural.Item Círculos de Mulheres no Recife (2000-2021): uma nova configuração política do feminino(2023-03-02) Bastos, Danielle Goberto; Nascimento, Alcileide Cabral do; http://lattes.cnpq.br/0117492153657559; http://lattes.cnpq.br/7499507947928613O trabalho “CÍRCULO DE MULHERES NO RECIFE (2000-2021): debates e histórias”, vinculado ao projeto matriz “A MÁTRIA DAS MULHERES: Feminismos, Sagrado Feminino e Círculo de Mulheres no Recife (2000-2021), orientado pela Profª Alcileide Cabral do Nascimento, tem como objetivo principal analisar como e quando as feministas do Recife articulam os Círculos de Mulheres e promovem uma nova configuração política do feminino entre 2000-2021. Para desenvolver a pesquisa utilizamos como base teórica Mirella Faur e Jean Shinoda Bolen sobre os Círculos de Mulheres. Do ponto de vista metodológico foi realizado levantamento bibliográfico e de fontes, como conteúdo das mídias digitais relacionados aos Círculos de Mulheres. Para este trabalho, o foco de análise foi o círculo de mulheres promovido por Liv Falcão e financiado pela Lei Aldir Blanc, intitulado Roda EuMulher, realizado de forma remota, em 2020, pela plataforma Youtube. Os resultados finais indicam que as feministas que promoveram e participaram deste Roda/Círculo pertencem a diferentes posições sociais. O movimento busca a conexão com os saberes dos povos originários e ancestrais que reconectam às pessoas aos ciclos da natureza, da vida, da morte e do renascimento. É possível afirmar que o Círculo em análise promoveu um olhar decolonial numa perspectiva interseccional ao promover um fecundo debate sobre gênero e identidade sexual e a dimensão estruturante do racismo em nossa sociedade. Observa-se um olhar empoderador para os corpos/corpas que performam o feminino e um confronto com o patriarcado e as bases que o sustentam.
