Licenciatura em História (Sede)

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    Pela defesa da Fé de Cristo e a liberdade: a representação heróica de João Fernandes Vieira na obra O Valeroso Lucideno e o Triumpho da Liberdade, de Frei Manoel Calado
    (2023-11-30) Lima, João Vitor Otávio Santos de; Silva, Kleber Clementino da; http://lattes.cnpq.br/2821384780282146; http://lattes.cnpq.br/3570880537710123
    Este trabalho possui o propósito de analisar a representação construída da figura de João Fernandes Vieira na obra Valeroso Lucideno e triumpho da liberdade (1648) escrita pelo Frei Manuel Calado. A narrativa abarca, desde as invasões neerlandesas no território pernambucana iniciada em 1630 até os primeiros momentos da Insurreição Pernambucana. O Lucideno, assim como outras obras dos Seiscentos, possuía um fito político imediato. Seu caráter emergencial é denotado mediante sua narrativa encerrar-se, de maneira abrupta, sem comtemplar a Guerra de Restauração como um todo e encaminhado para Portugal antes mesmo do fim conflito. O propósito de publicação da obra era o de obter o favor do Rei e seus Ministros para com os insurretos, sendo dedicada a D. Theodósio. Entretanto, nela se observa a heroicização de João Fernandes Vieira a partir dos eventos narrados. O militar e senhor de engenho é concebido como um agente da Providência para libertação do povo pernambucano dos hereges neerlandeses. A pesquisa se pauta nas obras de Evaldo Cabral de Mello, José Antônio Gonsalves de Mello, Sylvia Brito e Kleber Clementino, para compreender o contexto sociopolítico, bem como da escrita da guerra realizada no período. Para o estudo das representações a utilização das obras e escritos de Roger Chartier mostrou-se imprescindível para caracterizar a construção da figura heroica de João Fernandes Vieira na narrativa de Calado.
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    “Doutrina política, moral, muitos exemplos e muitas verdades”: o “Soldado Prático" e os usos políticos do diálogo no Império Português (1564-1612)
    (2021-07-13) Cardoso, Arthur Feller Rigaud; Silva, Kleber Clementino da; http://lattes.cnpq.br/2821384780282146; http://lattes.cnpq.br/3648900347587927
    A presente pesquisa teve como objetivo compreender as relações entre discurso político e retórica em Portugal durante os séculos XVI e XVII (1564 – 1612). O recorte do trabalho foi tomado a partir do período de escrita das duas versões dos diálogos do “Soldado Prático” de Diogo do Couto, fontes utilizadas para análise, pelas quais se buscou caracterizar as estratégias literárias e retóricas, bem como os principais argumentos, propostas e projetos imperiais para a manutenção do Estado da Índia Portuguesa. Dessa forma, buscou-se compreender a relação de Couto com a sociedade em que viveu, na mesma medida em que foi atravessado por diferentes correntes de pensamento políticas de sua época, refletidas nos temas e debates expostos em suas obras. Utilizando-se das contribuições de Roger Chartier, Diogo Ramada Curto e Mikhail Bakhtin, foi possível ter uma percepção tanto macro quanto micro da produção e veiculação do discurso político português do período analisado. A partir da compreensão dos preceitos retóricos e teóricos adotados pelo autor, foi possível contribuir com uma análise aos estudos sobre os diferentes usos políticos do gênero dialógico na cultura letrada portuguesa.