Licenciatura em História (Sede)

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    Asas quebradas: estudo das prisões políticas de crianças durante o período ditatorial militar brasileiro (1968 – 1976)
    (2019-12-16) Bezerra, Rivaldo de Araújo; Silva, Marcília Gama da; http://lattes.cnpq.br/0090863442089957; http://lattes.cnpq.br/1347469043914593
    O silêncio da madrugada de 31 de março de 1964 é cortado por movimentos que iriam alterar toda a realidade brasileira. No dia 01 de abril os militares e forças civis levariam a vias de fato o plano de deposição do presidente João Goulart começando o período conhecido como período ditatorial brasileiro. Sobre a égide de defesa da nação surgira uma complexa teia repressiva que vai imprimir pesados esforços para manter o regime a todo e qualquer custo. O uso da violência nos porões da ditadura personificou na tortura a opositores a forma mais obtusa de punir e disciplinar os corpos dos ditos subversivos, nenhum grupo de pessoas pôde escapar das garras dos órgãos de repressão, a presente comunicação tem como proposta analisar as prisões e torturas feitas a um segmento em especifico, as crianças. Temos a proposta de discutir em que circunstâncias essas prisões foram efetuadas, quais motivos permitiram tais prisões, buscamos entender as consequências das práticas que estes corpos e mentes infantis sofreram dentro dos porões dos órgãos repressivos.
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    A participação das infâncias: do processo constituinte à promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (Jornal do Brasil, 1987-1990)
    (2021-12-17) Ramos, Mário Emmanuel de Oliveira; Miranda, Humberto da Silva; http://lattes.cnpq.br/1254987493556824; http://lattes.cnpq.br/0146736848951853
    Durante a década de 1980 o Brasil passou por um processo de transição do regime autoritário, que vigorou durante a ditadura militar (1964-1985), para um regime democrático. Em 1987 a Assembleia Nacional Constituinte foi instalada no Congresso Nacional, em Brasília, com a finalidade de elaborar uma Constituição democrática para o Brasil. O processo constituinte se deu a partir de um contexto de intensas disputas entre classes sociais e movimentos, para ocupar espaços de poder e construir visões de mundo. Nesse momento, houve uma mobilização social pelas infâncias, com o objetivo de promulgar uma nova legislação que assumisse pela primeira vez, aqueles que eram considerados "menores", como sujeitos de direitos. Este trabalho monográfico objetiva analisar, historicizar e problematizar representações sobre a participação das infâncias, do processo constituinte brasileiro até a promulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), presentes no Jornal do Brasil (Rio de Janeiro), de 1987 a 1990. A análise dos discursos e imagens registrados nos recortes do periódico nos possibilita perceber a expressiva participação política de crianças e adolescentes durante todo o processo constituinte, através de organizações para proposições, denúncias e avaliações. Assim como são perceptíveis também as práticas discursivas que fundamentam os processos de silenciamento e invisibilização das infâncias como sujeitos sociais e de direitos. Através do entrecruzamento com outras fontes bibliográficas, foi possível construir uma história de meninos e meninas que apesar dos processos de exclusão, conseguiram fazer com que suas vozes fossem ouvidas.