Licenciatura em Pedagogia (Sede)

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    O manual do professor da Educação Infantil: o que orienta para o trabalho com a literatura infantil?
    (2023-09-11) Arruda, Emylly Eduarda Santos; Cabral, Ana Catarina dos Santos Pereira; http://lattes.cnpq.br/7731108870085614; http://lattes.cnpq.br/9842889661801222
    Nosso estudo teve como objetivo investigar como o livro didático destinado às crianças da Educação Infantil contempla o trabalho envolvendo a literatura infantil, mais especificamente, analisar as propostas envolvendo literatura infantil no edital 02/2020 do PNLD; analisar as propostas do manual do professor voltadas ao trabalho com a literatura infantil; analisar no manual do professor a concepção de ensino e de aprendizagem voltada para a Educação Infantil; analisar as propostas pedagógicas do manual do professor destinadas ao trabalho com a literatura infantil. Para isso, nos apoiamos nos estudos de Teberosky e Colomer (2003) que revelam a importância de um ensino com foco na formação leitora desde a Educação Infantil. Diante disso, realizamos uma pesquisa de abordagem qualitativa envolvendo a análise de duas coleções “Buriti Mirim Creche” de autoria de Barbosa, Vieira e Kautzmann (2020), voltado para as crianças de 0-3 anos e 11 meses; e “Desafios: educação Infantil” de autoria de Bianco (2020), voltado às crianças pequenas, de 4 e 5 anos. Utilizamos da análise documental, tomando como referência os estudos de Bardin (1988). A análise dos dados revelou que a coleção “Buriti Mirim Creche” está organizada em formato de itinerários pedagógicos e alguns destes, contemplam o trabalho com a literatura infantil para diferentes faixas etárias: os bebês e crianças bem pequenas. As sugestões dadas pelas autoras contém intencionalidade pedagógica contribuindo assim, para a formação leitora, no que diz respeito ao trabalho com os livros, o estímulo ao hábito da leitura, o incentivo à imaginação, desenvolver e ampliar o vocabulário através da literatura, entre outras atividades. Já na coleção “Desafios Educação Infantil”, o trabalho com a literatura infantil aparece em propostas envolvendo a leitura de fragmentos de histórias lidas pela professora, com o objetivo de responder às atividades propostas que pouco estimulam as crianças a se envolverem com os textos literários, bem como pouco fomentam uma educação literária.
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    “Nada foi em vão”: uma análise sobre as obras de literatura infantis da atualidade como ferramenta de combate ao racismo em sala de aula
    (2023-09-14) Brito, Amanda Cristina Borges de; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739; http://lattes.cnpq.br/0676058058105472
    Após refletir sobre os livros que são comumente utilizados nos espaços escolares relacionados a questões étnico-raciais, me veio o questionamento de que não são produzidas na atualidade obras para que sempre sejam abordadas as mesmas ou se não existe uma real preocupação em buscar obras atuais para serem trabalhadas nas escolas. Com isso, foi realizada uma pesquisa bibliográfica e foram selecionados três livros da literatura infantil nacional contemporânea - ''Amoras'' de Emicida, ''O Pequeno Príncipe Preto'' de Rodrigo França e ''Com qual penteado eu vou?'' de Kiusam de Oliveira – com o objetivo de serem analisadas em busca de características que confirmem a existência de produção atual com o foco em se trabalhar as questões étnico-raciais, observando nessas obras as temáticas trabalhadas nos livros e a importância delas no combate ao racismo em sala de aula, analisando a construção das identidades negras dos personagens principais e secundários dos livros. Através deste trabalho foi possível visualizar nos livros estudados aspectos que contribuem para a formação identitária e cultural das crianças, através das características fenotípicas dos personagens como também da cultura, religiosidade, entre outros. Desse modo, fica nítido que existe uma grande e diversa produção feita na atualidade envolvendo as temáticas étnicas e raciais e fica o questionamento de ainda ser tão raro encontrarmos essa variedade nos espaços escolares..
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    Relações de gênero na literatura infantil: uma análise sobre o conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões”
    (2023-09-06) Silva, Luana Santana da; Souza, Ana Paula Abrahamian de; http://lattes.cnpq.br/5944309643014109; http://lattes.cnpq.br/6328520120023161
    O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre as representações de gênero no conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões” em versões e contextos históricos distintos a partir dos estudos de gênero. Conceituamos os contos de fadas, apresentando sua trajetória histórica de acordo com Santos et al. (2017) e Coelho (2000) e apontamos aspectos de sua importância para o desenvolvimento cognitivo e socioafetivo das crianças através das contribuições das autoras Coutinho e Rodrigues (2021) e Nogueira (2016), além de apontar aspectos dos contos na perspectiva dos Estudos Culturais conceituada por Santos (2015). Através da discussão de autoras que trazem uma perspectiva feminista à pesquisa, como Louro (1997), Scott (1995) Bento (2011), estabelecemos o conceito de gênero utilizado na pesquisa e como ele é evidenciado nos contos de fadas populares mundialmente. A metodologia utilizada consistiu na abordagem qualitativa de análise de conteúdo, e, após a contextualização das obras em análise, determinamos três categorias: padrões de subjetivação das feminilidades, padrões de subjetivação das masculinidades e relações de gênero. Dois arquivos foram analisados textual e iconograficamente, sendo o primeiro a versão tradicional do conto e o segundo uma versão contemporânea em formato de audiolivro. Buscamos apontar nas obras características que reforçam estereótipos de gêneros e das relações entre eles, apontando também novas redes de significados para a produção de feminilidades e masculinidades que fogem dos padrões hegemônicos na obra mais atual do conto. Destacamos ainda a importância desse estudo na formação de professores, levando-os a compreender as complexidades das identidades de gênero e a escolher materiais que promovam a diversidade e a inclusão. Isso permite que os educadores sensibilizem os alunos para questões de gênero, desafiem estereótipos e criem ambientes escolares seguros e respeitosos