Licenciatura em Pedagogia (Sede)

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    Relações de gênero na literatura infantil: uma análise sobre o conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões”
    (2023-09-06) Silva, Luana Santana da; Souza, Ana Paula Abrahamian de; http://lattes.cnpq.br/5944309643014109; http://lattes.cnpq.br/6328520120023161
    O presente trabalho tem por objetivo refletir sobre as representações de gênero no conto de fadas “Branca de Neve e os Sete Anões” em versões e contextos históricos distintos a partir dos estudos de gênero. Conceituamos os contos de fadas, apresentando sua trajetória histórica de acordo com Santos et al. (2017) e Coelho (2000) e apontamos aspectos de sua importância para o desenvolvimento cognitivo e socioafetivo das crianças através das contribuições das autoras Coutinho e Rodrigues (2021) e Nogueira (2016), além de apontar aspectos dos contos na perspectiva dos Estudos Culturais conceituada por Santos (2015). Através da discussão de autoras que trazem uma perspectiva feminista à pesquisa, como Louro (1997), Scott (1995) Bento (2011), estabelecemos o conceito de gênero utilizado na pesquisa e como ele é evidenciado nos contos de fadas populares mundialmente. A metodologia utilizada consistiu na abordagem qualitativa de análise de conteúdo, e, após a contextualização das obras em análise, determinamos três categorias: padrões de subjetivação das feminilidades, padrões de subjetivação das masculinidades e relações de gênero. Dois arquivos foram analisados textual e iconograficamente, sendo o primeiro a versão tradicional do conto e o segundo uma versão contemporânea em formato de audiolivro. Buscamos apontar nas obras características que reforçam estereótipos de gêneros e das relações entre eles, apontando também novas redes de significados para a produção de feminilidades e masculinidades que fogem dos padrões hegemônicos na obra mais atual do conto. Destacamos ainda a importância desse estudo na formação de professores, levando-os a compreender as complexidades das identidades de gênero e a escolher materiais que promovam a diversidade e a inclusão. Isso permite que os educadores sensibilizem os alunos para questões de gênero, desafiem estereótipos e criem ambientes escolares seguros e respeitosos