Engenharia de Pesca (Sede)
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Resultados da Pesquisa
Item Cultivo fototrófico, mixotrófico e heterotrófico de microalgas em esgoto doméstico visando a produção de biodiesel(2019-12-12) Marques, Isabela de Lima; Santos, Maria de Lourdes Florencio do; http://lattes.cnpq.br/9481193101590250; http://lattes.cnpq.br/7348426905838269O aprimoramento de tecnologias no cultivo de microalgas usando efluentes domésticos implica na diminuição dos custos envolvidos na descontaminação das águas poluídas por estes efluentes, além de gerar insumos para obtenção de fontes de energia limpa. A produção de biocombustível a partir de microalgas tem como principais vantagens: (i) não competir por áreas agricultáveis, (ii) não necessitar de agrotóxicos e consumo excessivo de água e (iii) apresentar altas taxas de crescimento da biomassa com elevado teor lipídico intracelular. Desta forma, a presente pesquisa promoveu o cultivo da microalga D. subspicatus em efluente doméstico sob diferentes metabolismos energéticos, de modo a se otimizar a taxa de crescimento, a concentração de células em cultura, e assim identificar condições de cultivo que promovam o melhor crescimento de lipídeo intracelular, tornando a produção do biocombustível a partir de microalgas, mais sustentável economicamente e ambientalmente.Item Avaliação do crescimento e rendimento em biomassa das diatomáceas Amphora sp., Chaetoceros calcitrans e Thalassiosira fluviatilis(2020-10-29) Lima, Jasiel José de; Olivera Gálvez, Alfredo; Moraes, Laenne Barbara Silva de; http://lattes.cnpq.br/1483699193923171; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/0975356390769917As microalgas são organismos microscópicos autotróficos que formam um grupo heterogêneo, predominantes em ambientes aquáticos, responsáveis pela maior parte do oxigênio e produção primária da Terra. São classificadas em quatro grupos principais: Cyanophyceae, Chrysophyceae, Chlorophyceae e Bacillariophyceae (diatomáceas). Esses microrganismos produzem variados compostos orgânicos, sendo comumente utilizados em diversos ramos da indústria e aquicultura. O presente estudo teve como objetivo avaliar o crescimento e rendimento em biomassa seca das diatomáceas: Amphora sp., Chaetoceros calcitrans e Thalassiosira fluviatilis. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, com três repetições para cada espécie, totalizando nove unidades experimentais. Para a avaliação de crescimento, realizaram-se contagens diárias em câmara de Neubauer e microscópio óptico, obtendo as variáveis: velocidade de crescimento (K), tempo de duplicação (TD) e densidade celular máxima (DCM). De mesmo modo, foram elaboradas curvas de crescimentos ajustadas pela aproximação à curva logística. Ao fim do cultivo, foi obtido o rendimento em biomassa seca, posteriormente às etapas de centrifugação, para retirada do sobrenadante e liofilização, para secagem da biomassa. Como resultados, foram obtidas maiores DCM e K para C. calcitrans (1.225 x 104 cél mL- 1 e 1,58 div dia-1) e maiores rendimentos em biomassa seca para T. fluviatilis (0,61 g L-1) e Amphora sp. (0,46 g L-1). As três espécies apresentaram diferentes parâmetros de crescimento e rendimento em biomassa, sendo T. fluviatilis e Amphora sp. favoráveis para rendimento em biomassa seca e C. calcitrans para atingir maiores densidades celulares.Item Produção de astaxantina a partir da microalga Haematococcus pluvialis: processos, aplicações e mercado(2021-01-12) Mota, Géssica Cavalcanti Pereira; Olivera Gálvez, Alfredo; Moraes, Laenne Barbara Silva de; http://lattes.cnpq.br/1483699193923171; http://lattes.cnpq.br/7002327312102794; http://lattes.cnpq.br/7680483824638632A astaxantina é um carotenóide com aplicações na saúde e nutrição humana e animal, biossintetizado por muitos microrganismos, entre esses a microalga Haematococcus pluvialis. O processo de biossíntese da astaxantina nessa microalga é realizado no citoplasma, iniciando se na fase vegetativa do ciclo de vida e finalizando-se na fase cística, quando ocorre a indução dos carotenóides secundários através de mudanças físico-químicas no cultivo. A produção de H. pluvialis se dá em estruturas de cultivo abertas ou fechadas, em modos semicontínuo, contínuo ou descontínuo, apresentando diferentes variáveis de crescimento, produtividades e características relacionadas à pureza da cultura. Os processos decorridos do cultivo da microalga para obtenção da astaxantina consistem em: colheita de biomassa, ruptura das células, secagem da biomassa e extração da astaxantina. Devido aos processos necessários para a produção de biomassa e astaxantina, os custos de produção são altos, a depender dos métodos de cultivo e processamento, todavia possui maior valor de mercado comparado a outras fontes de astaxantina. A produção de astaxantina a partir da H. pluvialis torna-se mais viável e sustentável quando aplicado o modelo de biorrefinaria, com a integração de bioprocessamentos a fim de obter produtos e coprodutos de alto valor, como proteínas, lipídios, carboidratos e pigmentos, bem como geração de energia, de modo a maximizar os benefícios e limitar os custos.
