Engenharia Florestal (Sede)

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    Distribuição espacial da fauna edáfica em topossequência sobre um remanescente de floresta ombrófila densa em Pernambuco
    (2024-09-27) Santana, Augusto Guilherme Caldas de; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954
    O solo é considerado um componente fundamental por induzir os processos dinâmicos que condicionam o crescimento e desenvolvimento do patrimônio biológico dos diferentes ecossistemas terrestres. Essa estrutura biótica encontra-se representada pelos vegetais, animais, microrganismos e fauna edáfica. No caso específico da fauna edáfica, observa-se expressiva diversidade morfológica e funcional desses organismos que são classificados segundo seus respectivos tamanhos ou diâmetros corpóreos e papéis ecológicos desempenhados no solo. Portanto, o objetivo deste trabalho foi diagnosticar e avaliar a distribuição espacial da fauna edáfica sobre um remanescente de Floresta Ombrófila Densa, segundo a sua exposição topossequencial. Os estudos foram realizados no Parque Estadual de Dois Irmãos (Pedi), Recife-PE, em dois momentos: período chuvoso (agosto) e de estiagem (janeiro). Para a efetivação das atividades, adotou-se a divisão da cobertura vegetacional em três terços (inferior, médio e superior), nos quais procederam-se coletas de amostras simples de serapilheira e solo até a profundidade de 5 cm. Esses materiais foram conduzidos ao Laboratório de Defesa Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) para triagem manual, inicialmente, da macrofauna e, em seguida, da mesofauna, por meio das baterias de Berlese-Tüllgren, avaliando características estruturais ecológicas. Para a análise dos dados, foram aplicados os índices ecológicos de Shannon-Weaver, Pielou e Simpson, cujos resultados mostraram maior abundância de indivíduos no terço inferior e na serapilheira no período chuvoso, com predominância da ordem Hymenoptera, mas maior riqueza de espécies no terço superior, indicando maior diversidade na serapilheira deste terço. O período de estiagem contou com mais indivíduos que o chuvoso, sugerindo que a ação da chuva influencia a densidade nos diferentes terços da topossequência, com maior acúmulo no terço inferior por se situar numa menor altitude. Os índices ecológicos indicaram que a maior diversidade está concentrada na serapilheira do terço superior, assim como foi observado no período chuvoso. Os dados microclimáticos evidenciaram maiores temperaturas no terço superior, sendo mais uma hipótese da maior diversidade ali presente. Hymenoptera foi o grupo taxonômico com maior presença nos dois períodos, seguido por Blattodea, Araneae, Chilopoda e Coleoptera. A análise de agrupamento demonstrou que o período de estiagem contou com maior similaridade entre os terços, considerado a serapilheira e o solo, do que o período chuvoso.
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    Influência de granitos anorogênicos (Tipo A) na geoquímica de elementos terras raras em solo no semiárido brasileiro
    (2023-02-24) Santana, Laura Mariana Nascimento de; Silva, Ygor Jacques Agra Bezerra da; Nascimento, Rennan Cabral; http://lattes.cnpq.br/5916790861002578; http://lattes.cnpq.br/0904824873761236; http://lattes.cnpq.br/5352138228552126
    As demandas globais pelos elementos terras raras (ETRs) estão aumentando anualmente e, consequentemente, o acúmulo desses elementos no solo e no ambiente tem provocado impactos adversos na saúde humana e ambiental, causando preocupação crescente não apenas na comunidade científica, mas em toda sociedade. A geoquímica de ETRs em solos permanece pouco compreendida, principalmente em ambientes semiáridos. Estudos sobre a dinâmica de ETRs em diferentes contextos geológicos, pedológicos e climáticos são necessários para entender os diferentes comportamentos biogeoquímicos desses elementos. Porém, ainda não há estudos sobre o efeito de granitos tipo A nos atributos físicos, químicos e mineralógicos de solos localizados em distintas condições ambientais. Nesse sentido, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a influência da mineralogia de granitos anorogênicos (Tipo A) na mineralogia e geoquímica de elementos terras raras no semiárido brasileiro. O perfil de solo foi selecionado com base no mapa geológico de Pernambuco. O granito tipo A foi analisado em microscópio petrográfico, por microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por energia dispersiva de raios X. A morfologia do solo foi descrita com base no Manual de Descrição e Coleta de Solo no Campo e a classificação do perfil de solo foi feita conforme o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. As leituras de ETRs foram feitas por espectrometria de emissão óptica. Um difratômetro de raios X foi usado para identificar os minerais nas frações do solo. O perfil de solo derivado de granito tipo A no semiárido foi classificado como CAMBISSOLO HÁPLICO Ta Eutrófico Típico, definido pela presença de horizonte diagnóstico B incipiente (Bi), sendo profundo, não pedregoso, não cascalhento e não rochoso. Com base no manual de recomendação de adubação para o estado de Pernambuco, a fertilidade natural do perfil de solo originado de granito tipo A foi considerada moderada. O granito tipo A apresentou alta proporção de minerais máficos e acessórios, principalmente biotita, hornblenda, allanita, granada, minerais opacos e apatita. O intemperismo da bastnasita e da monazita foram as principais fontes de ETRs no solo. A concentração média total de ETRs no perfil de solo originado de granito tipo A foi muito alta (394,2 mg kg-1), sendo superior à média dos solos derivados de outros tipos de granitos (Tipos I e S), bem como da média dos solos da Europa, China, Japão, Suécia e dos solos de referência do Brasil. O solo derivado de granito tipo A apresentou enriquecimento de ETRs, com leve fracionamento entre os ETRLs e ETRPs. A razão LaN/YbN um pouco superior a um também confirmou o leve fracionamento entre ETRLs/ETRPs. Não houve fracionamento entre os ETRLs (razão LaN/SmN <1). Contudo, houve leve fracionamento entre os ETRPs (razão GdN/YbN > 1) devido a esses metais serem mais móveis do que os ETRLs. A anomalia positiva de cério (Ce) é justificada pela condição oxidante do perfil, em que o Ce3+ transforma-se em Ce4+, apresentando baixa solubilidade e maior tendência ao enriquecimento. A anomalia positiva de európio (Eu) é explicada pela substituição do Eu pelo estrôncio (Sr2+) nos plagioclásios. Logo, a anomalia positiva do Eu no solo é reflexo dessa mesma assinatura geoquímica no seu material de origem. A composição mineralógica do granito tipo A, assim como a mineralogia do solo apresentou forte influência na geoquímica de ETRs no solo. Este estudo fornece evidências da influência do granito tipo A na geoquímica de ETRs em solo situado no semiárido brasileiro.
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    Análise temporal do uso e ocupação do solo da Bacia do Médio Jaguaribe - CE​
    (2018) Castro, José Artur Borges de; Duarte, Simone Mirtes Araújo; http://lattes.cnpq.br/5876968040869585
    A região hidrográfica do Médio Jaguaribe é uma área de vital importância para o estado do Ceará, beneficia toda a região à sua volta com, piscicultura,irrigação, transposição de água e, como consequência da barragem, regulariza o fluxo do rio Jaguaribe. Sua construção começou em 1995 e a conclusão em 2003. Nos últimos anos, houve uma redução da precipitação, o que leva anão recargar dos reservatórios, reduzindo a dinâmica econômica local. Seguindo esse raciocínio, o objetivo deste trabalho é fazer uma análise temporal do uso e ocupação do solo da bacia do médio Jaguaribe durante um intervalode noveanos,compreendidoentreos anos2006 e 2015, utilizando imagens de satélite LANDSAT 5 ETM no ano de 2006 e LANDSAT 8 OLI para 2015, disponibilizado pelo United StatesGeological Survey(USGS),as imagens utilizadas no processo foram registradas durante o período seco da região, e utilizando aplicativos de SIG é possível quantificar o solo exposto, vegetação, atividades agrícolas e áreas urbanas, e estimando variáveis morfométricas. Os resultados obtidos demostram a uma redução visível da vegetação e crescimento do solo exposto, causado pela redução dos níveis dos pequenos reservatórios e por atividades antrópicaso, e os resultados morfométricos indicam que a bacia não é propicia a enchentes.