Engenharia Florestal (Sede)
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Item Diagnóstico da arborização no Parque Municipal Maria Anita Amazonas Macdowell, Camaragibe – PE(2023-09-20) Paula, Williane Victoria Matos de; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969Os parques são considerados uma das principais áreas provedoras de benefícios ecossistêmicos para os centros urbanos, caracterizadas pela diversidade das espécies encontradas, desempenhando função paisagística e/ou social e contribuindo para a qualidade ambiental das cidades. Diante disso, o estudo objetiva inventariar quali-quantitativamente a arborização do Parque Municipal Maria Anita Amazonas Macdowell, fornecendo subsídios à gestão das áreas verdes no município de Camaragibe – PE. Para isso, foi realizado um inventário arbóreo-arbustivo, realizado de forma quantitativa, avaliando os parâmetros de quantitativos, entre eles: número de indivíduos, espécies, altura total e circunferência a altura do peito. O diagnóstico qualitativo foi realizado avaliando os seguintes parâmetros: condições fitossanitárias, injurias mecânicas, condições do sistema radicular e condição geral do indivíduo. Além disso, foi realizada a classificação de cobertura do solo e calculado os índices de cobertura vegetal para o parque municipal. Foram encontrados 92 indivíduos entre árvores e palmeiras, distribuídos em 11 famílias botânicas e 13 espécies. Observou-se que 37% dos indivíduos apresentam altura inferior que 3 m e 59,78% DAP entre 3,7 e 18,6 cm, indicando são indivíduos jovens provenientes de um plantio recente. A qualidade da arborização do parque é considerada boa, pois apresenta 95,65% dos indivíduos com boas condições físicas sem apresentar problemas que comprometam seu desenvolvimento. Observou-se a presença de formigueiros em 31,52% dos indivíduos, apenas 4,35% apresentaram raízes superficiais. Em relação as injúrias mecânicas, 33,70% dos indivíduos apresentaram algum tipo de poda. O parque possui uma área de 18.602, 28 m2, destes 10,68% de cobertura arbórea, 61,29% de cobertura permeável e 28,03% de cobertura de pavimento. Em relação ao índice de área verde total (0,126 m2 hab.-1), índice de cobertura vegetal (0,013 m2 hab.-1) e percentual de cobertura vegetal (10,68%), os valores encontrados para o Parque foram muito abaixo do considerado satisfatório. Sendo assim, é recomendado a implementação de políticas públicas conscientização ambiental e plantio de novos indivíduos, para que no futuro seja ofertado as melhores condições ambientais para a população.Item Dinâmica da cobertura da terra (2016-2023): um estudo no Parque Natural Municipal Mata do Frio e seu entorno, Paulista - PE(2023-09-18) Lima, Richely da Silva; Lima Neto, Everaldo Marques de; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/5078677187654553As Unidades de Conservação (UC) no Brasil são utilizadas como ferramentas para o aumento da preservação ambiental e dos ecossistemas. Porém, sem a devida fiscalização e gestão essas se tornam alvos de degradação e crimes ambientais, em destaque aquelas unidades presentes no meio urbano, que acabam por sofrer pressão antrópica. Levando em consideração as denúncias realizadas de desmatamentos ocorridos dentro do Parque Natural Municipal Mata do Frio em Paulista – PE, este estudo teve como objetivo analisar o uso e cobertura da terra dessa unidade de conservação por meio de técnicas de sensoriamento remoto, utilizando-se o Índice de Vegetação Normalizada (NDVI) para avaliar a área em um intervalo de 7 anos a partir de imagens oriundas do Satélite Planet. Para isso, foram utilizados recortes da área de estudo dos anos de 2016 e 2023, assim como foi gerado um buffer de 1 km para avaliar a área de influência. Com as imagens recortadas foi aplicado o cálculo do NDVI, e as classes foram reclassificadas de acordo com os seus valores em água, solo exposto, área antropizada, vegetação rasteira e vegetação densa. Além disso, as imagens dos anos estudados foram correlacionadas para verificar as mudanças de cobertura da terra. A partir deste estudo, verificou-se um aumento da vegetação densa na UC, saindo de 26,72% para 65,81%, além de uma redução nas áreas antropizadas de 3,33% para 1,89% da área total. Observou-se a conversão de áreas de ocupação antrópica em vegetação rasteira e vegetação densa, sendo 4,74% e 0,28%, respectivamente. Apesar destes dados positivos, observou-se o desmatamento de 1,17 ha (5,70% da área de vegetação). Em relação a área do entorno, verificou-se um aumento na área antropizada de 33,17% para 47,12% devido a expansão urbana, sendo parte dessa área antropizada reflexo de desmatamento de 67,41 ha de vegetação rasteira. Para validação da acurácia dos dados obtidos, foi utilizado o índice kappa, que apresentou valores acima de 80% (muito boa) para as imagens de 2016, e acima de 90% (excelente) para as imagens de 2023. Os resultados do estudo permitiram verificar que as degradações ambientais ocorridas na UC em questão não foram expressivas, mas puderam ser observadas, implicando na necessidade do aumento das fiscalizações e práticas de educação ambiental com a comunidade, além da realização do plano de manejo da unidade e a delimitação da sua zona de amortecimento, visto que há pressão antrópica na área circundante do Parque.Item Correlação espacial entre renda per capita, área construída e cobertura florestal urbana em Recife - PE(2022-09-30) Paulo, Fernanda Vanilly de Lira; Lima Neto, Everaldo Marques de; http://lattes.cnpq.br/6791561445213969; http://lattes.cnpq.br/0175688410552482Visto que as cidades são sistemas socioecológicos complexos, é altamente importante estudar a interrelação entre indicadores socioeconômicos e naturais dentro do meio urbano. Os estudos que relacionam cobertura florestal urbana com renda encontraram uma relação positiva, porém a maioria se concentra em cidades de países desenvolvidos. Em contrapartida, países subdesenvolvidos tendem a apresentar um padrão irregular de ocupação do solo e desigualdades sociais. Desta forma, este trabalho tem por objetivo verificar se há correlação espacial entre a renda per capita, cobertura florestal e área construída na cidade do Recife, estado de Pernambuco, e, se houver, analisar se esta correlação é positiva ou negativa, com a finalidade de fornecer subsídios para um planejamento ambiental urbano mais justo do ponto de vista socioambiental. O mapa de cobertura do solo foi confeccionado pela Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade do Recife, utilizando um ortomosaico de 2013. Os bairros foram utilizados como unidade espacial básica e para os dados de renda, foi utilizado o produto interno bruto (PIB) per capita, em reais. Foram realizadas as seguintes análises: autocorrelação espacial global univariada, autocorrelação espacial local univariada, correlação espacial global bivariada e correlação espacial local bivariada. As variáveis testadas foram o percentual de cobertura florestal, percentual de área construída e valor em reais da renda per capita por bairro. A cidade do Recife apresentou uma cobertura de 1% de atividades agrícolas e aquícolas, 4,5% de água, 2,6% sem cobertura vegetal, 2,5% de área úmida, 49,6% de área construída, 37,6% de cobertura florestal e 2,1% de vegetação herbácea. O Índice de Moran para a autocorrelação espacial global univariada foram 0,339, 0,476 e 0,243 para área construída, cobertura florestal e renda, respectivamente. Para a autocorrelação espacial local univariada observou-se um aglomerado significativo de área construída HH nas regiões norte e central-norte, representando 31% dos bairros do Recife; um cluster LL (39%) formado por bairros com baixíssima cobertura florestal, e para renda per capita, existe um padrão de concentração na área central-norte da cidade (cluster HH), cercado por clusters LH e existência de clusters LL nas áreas noroeste, sudoeste e sul (periferias). Os índices de Moran para a correlação espacial global bivariada foram: cobertura florestal x renda (-0,119); cobertura florestal x área construída (-0,334); renda x área construída (0,100). Para a correlação espacial local bivariada foram encontrados clusters significativos para: cobertura florestal x renda (cluster LH 28% na região central-norte da cidade); cobertura florestal x área construída (cluster LH 29%, nas regiões central-norte e norte); renda x área construída (cluster LH 22% na região norte). Dessa forma, conclui-se que o município de Recife apresentou correlação negativa entre floresta e renda, floresta e área construída e correlação positiva entre renda e área construída, refletindo um padrão espacial que favorece populações de baixa renda quanto à proximidade com a cobertura florestal, porém esse favorecimento se deve majoritariamente à existência de remanescentes florestais que ao longo do processo histórico de urbanização da cidade foi sendo deslocado para as regiões periféricas.Item Caracterização estrutural e condições ecofisiológicas de fragmento urbano de Floresta Atlântica usando VANT e imagem de satélite(2021-12-10T03:00:00Z) Silva, Luiz Henrique Gonçalves da; Pimentel, Rejane Magalhães de Mendonça; http://lattes.cnpq.br/6974715752532263; http://lattes.cnpq.br/0137369300045818Ao longo dos anos, a vegetação de Mata Atlântica está sendo submetida a um processo progressivo de supressão, principalmente por intervenções antrópicas, modificando diretamente a superfície e causando danos irreparáveis à biodiversidade deste complexo ecossistêmico de elevada importância, social, econômica e ambiental. Além disso, essas intervenções antrópicas aumentam ainda mais o processo de fragmentação o que torna mais relevante a busca por conhecimentos referentes à condição ecofisiológica de fragmentos dessa vegetação, que estão sob influência direta de efeitos antrópicos. Atualmente, uma metodologia viável para avaliar tais condições são as análises que usam o geoprocessamento e o sensoriamento remoto, que usam um conjunto de técnicas que permitem obter informações sobre alvos na superfície terrestre. Avaliando sua dinâmica espacial, permitindo estimar a altura de estruturas, e analisar o uso e cobertura do solo. E por meio dos Índices Vegetacionais é possível avaliar a condição ecofisiológica dos indivíduos que estão sendo avaliados. Dessa forma, o objetivo desse estudo é caracterizar a estrutura com o uso de imagens de drone e a condição ecofisiológica da vegetação de um fragmento urbano de Floresta Atlântica utilizando imagens do satélite CBERS 04A. Foi realizado um voo com um Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) sobre um Fragmento de Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas localizado em Recife – PE, por meio dessa imagem foi realizada a classificação do uso e cobertura do solo, estimativa de indivíduos na área e identificação da altura desses indivíduos. Após isso, foram obtidas imagens de satélite com alta resolução para cálculo do Normalized Difference Vegetation Index (NDVI) e o Green Clorophyll Index (GCI). Foram identificados 482 indivíduos, submetidos a diferentes níveis de antropização, no fragmento florestal estudado, apresentando altura similar a outras áreas do mesmo domínio fitogeográfico, variando entre 5,14m e 33,46m. O NDVI da área variou entre -0,21 e 0,93 e todos os locais onde foram identificados indivíduos arbóreos, por meio da análise de fotogrametria, apresentaram valores médios de NDVI superiores a 0,6 indicando que estes indivíduos estão fisiologicamente saudáveis. Os valores de GCI, nos pontos onde foram identificados indivíduos arbóreos, foram superiores a 2,37 g/m² e os maiores valores maiores para esse índice foram encontrados na região mais centralizada do fragmento em estudo. O valor encontrado foi superior ao mensurado em cultivos agrícolas. Por meio desse estudo foi perceptível avaliar que a fotogrametria é um método viável para mensurar a altura de indivíduos arbóreos, principalmente pela qualidade das imagens que são obtidas. E a avaliação por meio dos Índices Vegetacionais indica que essa vegetação está fisiologicamente saudável e possui um teor de clorofila (g/m²) estimado pelo GCI, superior a plantios homogêneos de culturas agrícolas.Item Dinâmica espacial do cenário florestal em paisagens do bioma Caatinga no município de Araripina - PE(2022-05-27) Andrade, Adrielle; Silva, Emanuel Araújo; Melo, Lorena de Moura; http://lattes.cnpq.br/1486808425687522; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/8750022516521279A região semiárida do Brasil é chamada de Caatinga, pois apresenta vegetação xerófila que é influenciada pelo clima e relevo da região. Situado nesta região semiárida está o município de Araripina, que possui grande concentração de empresas de produção de gesso, sendo um dos municípios que compõe a Chapada do Araripe onde é denotada a maior região do mundo de produção de gesso a partir da calcinação na gipsita. Neste local há grande exploração florestal incentivado pelo uso da madeira como matriz energética, que se não for manejado de forma correta pode acarretar em grandes problemas ambientais. A fim de compreender os grandes efeitos causados pela exploração existem estudos utilizando o sensoriamento remoto para mapear e classificar vastas regiões de forma mais rápida e eficiente. Neste contexto, o presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência do Google Earth Engine (GEE) como plataforma de utilização para classificar uso e cobertura da terra. Foram utilizadas imagens do satélite LANDSAT 8 por meio do sensor OLI para análise temporal dos índices de vegetação NDVI, na produção de mapas de uso do solo em função da vegetação para os anos de 2013 e 2020 determinadas por diferentes classes de solo, que foram: Agropecuária, Floresta, Solo exposto e Água. Com base nas análises feitas comparando as modificações entre os anos estudados, foi constatado aumento nas áreas destinadas à Agropecuária e de Floresta, e diminuição em locais de solo exposto e água. Os dados de confiabilidade coletados foram positivos, e isso mostra grande potencial da plataforma do GEE para análises temporais e identificação de áreas susceptíveis à desertificação trazendo maior possibilidade de intervenção para redução de danos.
