Engenharia Florestal (Sede)
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Item Carbonização e análise imediata do carvão vegetal da madeira de Mimosa caesalpiniaefolia Benth e Cupania racemose (Vell.) Radlk(2018-03-01) Gonçalves, Caio Pedro da Silveira; Nogueira, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/2791448000405507O presente trabalho teve como objetivo determinar o rendimento gravimétrico das carbonizações da madeira de Mimosa caesalpiniaefolia e Cupania racemose para caracterização do carvão vegetal das madeiras dessas espécies e indicar a mais viável para uso como combustível. Para a realização do estudo, foram coletados aleatoriamente, seis indivíduos de Mimosa caesalpiniaefolia Benth e seis da Cupania Racemosa (Vell.) Radlk no Sítio Pedra Bonita em Chã-grande, PE. Os indivíduos foram seccionadas em discos ao longo do fuste e posteriormente foram confeccionados cavacos de dimensões 49 x 20 x 4 mm ao longo do tronco de todos os indivíduos. Os cavacos foram homogeneizados, cominuídos, quartejados e transportadas para o Laboratório de Tecnologia Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Cada carbonização foi conduzida num tempo total de 210 minutos, à uma temperatura máxima de 460±10°C em um forno do tipo mufla com controle de temperatura, taxa de 1,4ºC/min após a primeira hora. Foi utilizada a norma NBR 8112/1986, que prescreve o método para análise imediata de carvão vegetal. Além da NBR, a análise imediata foi conduzida segundo uma adaptação do CETEC (1982) para as normas da ASTM (American Society for Testing and Materials). A densidade básica encontrada para a Mimosa caesalpiniaefolia e Cupania racemose foi, respectivamente, 0,87 e 0,83 g/cm3. Relacionado a análise imediata do carvão, os teores encontrados para teor de cinzas, teor de materiais voláteis, carbono fixo e rendimento gravimétrico para o Sabiá foi de 1,74%, 46,89%, 44,49% e 44,34%, respectivamente; e para o Cabatã foi de 0,25%, 55,26%, 51,36% e 44,12%, respectivamente. Com isto, tanto o carvão proveniente da madeira de Mimosa caesalpiniaefolia, quanto de Cupania racemos apresentam características satisfatórias para fins energéticos. Mas em comparação entre as espécies estudadas, a Cupania racemosa é a mais indicada para uso como combustível.Item Potencial energético dos resíduos gerados em madeireiras na Região Metropolitana do Recife - PE(2018) Damacena, Rafael Santos; Nogueira, Marcelo; Silva, Thiago Cardoso; http://lattes.cnpq.br/8962087913561252; http://lattes.cnpq.br/2791448000405507; http://lattes.cnpq.br/0769907892300910O crescimento exponencial da população traz consigo diversos problemas. Dentre eles uma maior demanda na geração de energia de fontes poluentes e maior quantidade de resíduos gerados. O objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial energético de resíduos gerados em duas madeireiras. As amostras foram coletadas em duas madeireiras localizadas na Região Metropolitana do Recife, em Pernambuco. A primeira amostra obtida era composta pela mistura de resíduos, em forma de pó, das espécies Maçaranduba (Manilkara sp.) e Jatobá (Hymenaea sp.). A segunda amostra era uma mistura de resíduos de duas espécies, Maçaranduba e outra não identificada. As análises foram realizadas no Laboratório de Tecnologia Florestal, do Departamento de Ciência Florestal na Universidade Federal Rural de Pernambuco. As carbonizações foram realizadas em uma mufla digital com controle de temperatura, da marca MAGNU’S modelo 0910. A carbonização foi realizada a uma taxa de 1,4°C/min. Foram realizadas quatro carbonizações, duas para cada amostra. Para análise imediata do carvão vegetal foi utilizada a adaptação do CETEC (1982) a partir da ASTM (American Society for Testing and Materials), sendo assim possível determinar os teores de material volátil, de cinzas e por diferença de carbono fixo, base seca. O carvão vegetal produzido pelos resíduos mistos de duas madeireiras apresentou um teor de umidade e de cinzas aceitáveis. O teor de materiais voláteis está acima do desejado e como consequência acarretou em menor teor de carbono fixo. O poder calorífico superior está acima da média encontrada no estudo da Manilkara sp., provavelmente pelo material de origem não ser só maçaranduba. Não houve diferença significativa entre os resultados obtidos pelas amostras, exceto pelo teor de umidade.Item Evolução da produção florestal madeireira no Nordeste brasileiro frente ao setor nacional de 2006 a 2016(2018) Rocha, Kleydson Diego da; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/1327427785910347A aprovação de uma lei de incentivos fiscais ao reflorestamento em 1966, que permitiu que empresas do setor florestal reduzissem em até 50% seus impostos para investirem em projetos florestais, fez com que o setor florestal brasileiro começasse a se desenvolver e ganhar destaque. Apresentando resultados superiores a setores como as indústrias em geral e a agropecuária quanto à participação no Produto Interno Bruto (PIB), o setor florestal apresenta-se como um setor bastante promissor e importante para a economia nacional. Entretanto, a contribuição específica da região Nordeste é bastante reduzida, ainda pior, as discussões em torno do assunto e de como impulsionar o setor nesta região são escassas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a evolução do setor florestal nordestino no período entre 2006 e 2016, em comparação com o setor florestal nacional com intenção de se identificar as fraquezas e oportunidades e propor alternativas para o desenvolvimento deste setor na região supracitada, com ênfase no estado de Pernambuco. Para tal, foram utilizados dados secundários obtidos no portal online do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostraram que no Brasil a produção florestal é bastante influenciada pela economia, fiscalizações, proibições na exploração de florestas nativas e disponibilidade de mão-de-obra, enquanto no nordeste as influências estão mais associadas a questões econômicas, legais e burocráticas. Dentre os produtos florestais estudados, a lenha foi aquela que apresentou os maiores contribuições de Pernambuco para o Nordeste (11,47%), seguido do carvão vegetal (0,65%) e da madeira em tora (0,10%) no último ano avaliado. Concluiu-se que as principais formas de incentivo ao setor florestal em Pernambuco e no Nordeste devem estar ligadas a questões legais na formalização do setor, fortificação do comércio existente e incentivos tanto fiscais quanto para o desenvolvimento industrial.
