Engenharia Florestal (Sede)

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    Análise econômica de um sistema agroflorestal com foco em cacau implantado no Baixo Sul da Bahia
    (2025-03-20) Macêdo, Leonardo Veiga de; Fernandes, Ana Paula Donicht; http://lattes.cnpq.br/7392835869663724; http://lattes.cnpq.br/4578822512291943
    O uso de sistemas agroflorestais traz benefícios ambientais e socioeconômicos, sendo uma ferramenta fundamental para o fortalecimento da agricultura familiar. O plantio de cacau nesse sistema de cultivo encontra no baixo sul da Bahia, condições edafoclimáticas ideais para o seu desenvolvimento. A pesquisa avaliou a viabilidade econômica da implantação de um sistema agroflorestal, com ênfase na produção de cacau, na região do Baixo Sul da Bahia. O trabalho foi conduzido em uma área de um hectare na propriedade do Sr. Valdo Veiga, agricultor familiar de Nilo Peçanha-BA, no período de março de 2021 a fevereiro de 2025. O consórcio do agroecossistema incluiu além do cacau as espécies de açaí, banana-da-terra, gliricídia e mandioca. Numa perspectiva de cinco anos, a pesquisa analisou os custos de implantação e manutenção do sistema, mas também a previsão de receitas e o fluxo de caixa para uma projeção de 20 anos. As análises dos dados usaram indicadores econômicos como o Valor Presente Líquido (VPL), a Taxa Interna de Retorno (TIR) e a relação Benefício Custo (B/C). Os resultados obtidos mostram o custo total do projeto no valor de R$ 95.020,00, e a recuperação do dinheiro investido já no ano 3, totalizando um valor de R$ 101.400,00, demostrando a sua viabilidade financeira. Quando analisado o fluxo de caixa, o sistema agroflorestal pode atingir um lucro de até R$ 87.368,00 /ano, com o cacau e açaí em seu máximo potencial produtivo. Assim, o presente trabalho proporciona informações valiosas para o planejamento e a gestão de sistemas agroflorestais sustentáveis na região, contribuindo para a segurança alimentar, a redução da pobreza rural e a conservação dos recursos naturais.
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    Agroflorestar: utilização de desenho e diagnóstico para potencializar a produtividade e sustentabilidade de um sistema agroflorestal em Igarassu – PE
    (2019-11-29) Lucena, Luiza de Almeida; Hakamada, Rodrigo Eiji; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/8517086611563777
    Os sistemas agroflorestais são paradigmas alinhados à questão de sustentabilidade, pois, com o manejo adequado, pode levar ao aumento da produção de alimentos e produtos florestais em uma mesma área, incrementando a produtividade total de uma determinada propriedade. Portanto, investigações neste contexto surgem como oportunidade de melhorias em ações voltadas a assistência técnica com o intuito de viabilizar a produção nesses sistemas. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo propor alternativas para aumento de produtividade e sustentabilidade em uma pequena propriedade em Igarassu – PE. Trata-se de uma área com 3,6 ha sob regime de sistema agroflorestal manejada por três agricultores, caracterizando-se como um Quintal Agroflorestal. Foi proposta a metodologia de Pesquisa-ação no sentido de elucidar a investigação dos entraves produtivos do sistema à luz de ações práticas, através da resolução de problemas. Para tal, aplicou-se a metodologia de Desenho e Diagnóstico, utilizando paralelamente as técnica o Diagnóstico Rural Participativo, para identificar as potencialidades e vulnerabilidades do sistema agroflorestal existente, prescrever melhorias daquilo já existente na área, sugestão de nova cultura a ser inserida, elaboração de um calendário produtivo, promoção de oficina que potencialize a produtividade da propriedade e desenvolvimento de uma tecnologia social junto aos agricultores. Por meio do levantamento da produção agroecológica da propriedade, pode-se ter um bom panorama das potencialidades e vulnerabilidades do sistema, e identifica-las viabilizou a proposição de melhorias que podem ser adotadas na área de estudo. Constatou-se que um importante fator para garantir a produtividade do sistema é realizar o controle de formigas cortadeiras. A elaboração de um calendário produtivo tornou possível a visualização da fenologia das espécies, bem como a época ideal para as abelhas forragearem, os meses com maior pico de produção das espécies. Houve a realização de uma oficina de vermicompostagem e construção de uma cartilha sobre o tema, que contribuiu de forma eficiente, por meio do incremento de um novo sistema de produção de insumo orgânico na propriedade. Realizou-se a proposição de introdução da cultura de acerolas na área de pastejo do galinheiro em que se pode visualizar a importância da adotabilidade como fator de avaliação de sistemas agroflorestais. Por fim, foi desenvolvida uma tecnologia social que, através de recursos digitais, aproxima produtores agroecológicos de consumidores. Desta forma, ressaltou-se a relevância da adoção de práticas participativas nas atividades de assistência técnica para que as melhorias nestes sistemas realmente estejam em consonância com a realidade dos agricultores e para que as práticas de fato sejam implementadas.
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    Plano de manejo agroflorestal para a propriedade Toca do Coelho, Itamonte, MG
    (2019-11-25) Coelho, Tainá Sabino; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/2759044939942263
    O presente estudo teve como objetivo elaborar um plano de manejo agroflorestal para uma propriedade de 5,25 hectares, denominada Toca do Coelho, localizada em Itamonte, sul do estado de Minas Gerais. A elaboração do plano visou à geração de renda a partir do uso múltiplo do solo e da apropriação de técnicas agrícolas alternativas que estejam em conformidade com as diretrizes da sustentabilidade. A elaboração foi precedida de duas etapas: a avaliação da área, que diz respeito à consulta e identificação dos objetivos do proprietário e dos recursos disponíveis e, da caracterização da área, que consistiu no georreferenciamento e mapeamento da propriedade, no zoneamento do terreno baseado nas restrições legais aplicáveis, na caracterização dos aspectos bióticos e abióticos da propriedade e, na identificação do uso e ocupação do solo da região. A partir das informações levantadas, a propriedade ficou dividida nas seguintes zonas: Zona de Preservação Permanente, Zona de Proteção Integral, Zona de Manejo de Vegetação Nativa, e Zona de Produção Agroflorestal. As atividades a serem desenvolvidas na propriedade serão: a) a implantação de um Sistema Agroflorestal – SAF – a partir do consórcio de oliveiras, café e framboesa; b) o manejo da espécie nativa candeia (Eremanthus erythropappus (DC) Macleish); c) a instalação de meliponários para a produção de mel; d) a delimitação de área para pasto para produção de lacticínios e, e) a adoção de um circuito de trilhas para desenvolvimento do turismo ecológico/rural na Toca do Coelho. Para cada uma das atividades, foram estimados os seus custos, bem como o retorno financeiro. O Plano de Manejo da Toca do Coelho se mostra ambiental e economicamente viável, assim como deverá atender as expectativas do proprietário. A adoção dessa tecnologia pode servir de modelo para aumentar a produtividade e a qualidade de vida dos pequenos agricultores da região, ao mesmo tempo em que apresenta potencial para conservar os recursos naturais.