Engenharia Florestal (Sede)

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    Utilização de imagens SRTM na obtenção de dados altimétricos para o município de São João do Sabugi - RN
    (2024-08-13T03:00:00Z) Fabrício, Jefferson José Azevedo; Duarte, Simone Mirtes Araújo; http://lattes.cnpq.br/5876968040869585
    A análise das características morfométricas tais como área, perímetro, declividade, altitude, densidade de drenagem, entre outras, é fundamental no desenvolvimento de estudos ambientais. As características físicas e bióticas de um determinado local exercem importante papel na tomada de decisão. Neste sentido o desenvolvimento e o aperfeiçoamento de técnicas juntamente com as geotecnologias para caracterização morfométrica tem sido objeto de estudo em várias partes do mundo, e promovem resultados relevantes. Diante do exposto, o presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização morfométrica do município de São João do Sabugi – RN, utilizando, para tanto, dados do Satélite ALOS PALSAR, integrados e processados em ambiente SIG. Os dados espaciais obtidos foram submetidos a técnicas de pré-processamento, tais como reprojeção do seu sistema de referência de coordenadas para UTM (fuso 24s) e do seu sistema geodésico para SIRGAS 2000, bem como exclusão de seus pixels espúrios. Esses procedimentos possibilitaram a obtenção de parâmetros morfométricos precisos. Pelos resultados foi constatado que a caracterização morfométrica, por meio do processamento de dados de Modelos Digitais de Elevação (MDE) em ambiente de Sistema de Informações Geográficas (SIG), oferece vantagens significativas em relação ao custo-benefício. A metodologia aplicada demonstrou ser adequada e de fácil utilização. A declividade do município predomina entre ondulado e forte ondulado. A concepção dos resultados alcançados nesse estudo permite o entendimento do comportamento morfométrico do município de São João do Sabugi – RN de maneira consistente, podendo ser utilizados para um planejamento ambiental adequado.
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    Dinâmica de uso e ocupação do solo em áreas de preservação permanente do Reservatório do Pirapama, Cabo de Santo Agostinho – PE
    (2019-07-11T03:00:00Z) Moraes, Maria Clara Gomes de; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/7061662162165388
    A ação sobre os ambientes naturais ocorre paralelamente à evolução humana sobre o planeta, dessa forma, a ausência de planejamento adequado associado ao crescimento desordenado das cidades e de atividades agrícolas influenciam diretamente na descaracterização e disfuncionalidade das APPs. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi levantar a ocorrência de conflitos do uso e ocupação do solo existentes nas Áreas de Preservação Permanente do Reservatório do Pirapama-PE entre os anos de 2003 e 2018, conforme os parâmetros de proteção estabelecidos pela legislação ambiental. Para tanto, as APPs foram delimitadas utilizando o software Google Earth Pro e através do software QGis 2.14 foi gerado o shapefile para recorte da área de estudo. Logo, utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8, sensores TM (Thematic Mapper) e OLI/TIRS (Operational Land Imager/ Thermal Infrared Sensor) com resolução de 30 metros, dos anos 2003, 2010 e 2018, foi possível mapear 5 classes de uso e ocupação do solo na escala 1:35.000 em ambiente QGis. Realizou-se a classificação supervisionada das imagens por meio do plugin SCP, sendo a exatidão deste mapeamento avaliado pelo Índice Kappa. A evolução dos conflitos de uso do solo foi obtida por meio da sobreposição dos mapas gerado com as classificações das imagens. De posse, foi possível determinar o quantitativo de APPs preservadas e de área em desacordo com a legislação. Os resultados apresentaram que atividades antrópicas impactaram quase 4,65 km² de vegetação nativa, equivalente a 33,3% da área de estudo. Houve redução significativa da classe de cobertura “floresta preservada” para uso do solo dos tipos agricultura, área urbana e solo exposto, esta decresceu de 90,4% em 2003 para 81,8% em 2010 e decresceu para 66,7% até 2018. A classe de Agricultura representa, atualmente, 2,46km² (17,6%) da área, sendo a principal ocorrência de conflito de uso do solo das APPs. Pelo índice Kappa, as classificações das imagens dos anos de 2003 e 2010 obtiveram o resultado “muito bom’, sendo 0,62 e 0,80, respectivamente, enquanto a classificação do ano de 2018 obteve um resultado “excelente”, correspondendo a 0,82 pelo índice. Considerando a diminuição do tempo hábil para o monitoramento territorial, destaca-se a importância do estudo da dinâmica de uso e ocupação do solo por meio do sensoriamento remoto para as unidades gestoras e fiscalizadoras. Sendo tais estudos essenciais para tomada de decisões quanto à gestão e manutenção destas áreas frente a legislação e preservação ambiental.
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    Dinâmica de uso e cobertura da terra em floresta tropical seca no sertão pernambucano
    (2019) Barreto, Thiago Henrique Lagos; Silva, Emanuel Araújo; Salami, Gabriela; http://lattes.cnpq.br/3382724343640625; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/9289202346311385
    Diante da degradação crescente que a Caatinga sofre nos últimos anos, principalmente em Pernambucano, este trabalho objetivou mapear o distúrbio em floresta tropical seca utilizando imagens de média resolução no município de Salgueiro-PE. Para isto, utilizou-se imagens do satélite LANDSAT 5 nos períodos de 1998 e de 2008, e do LANDSAT 8 para 2018. Todas as cenas foram georreferenciadas pelo Datum SIRGAS 2000 e as bandas utilizadas foram a 5, 4 e 3 para o LANDSAT 5, e as bandas 6, 5 e 4 para o LANDSAT 8, gerando a classificação de seis classes (florestas, agricultura, solo exposto, corpos d’água, mata ciliar e infraestrutura), utilizando o software QGIS e a função Semi-Automatic Classification Plugin (SCP). A acurácia dos mapas foi verificada pelo coeficiente de Kappa. Foi realizado o cruzamento dos mapas dos três anos para a quantificação da floresta remanescente, da expansão da floresta e do desmatamento. O índice de Kappa encontrado para 1998 foi de 0,72, para 2008 e 2018 foi acima de 0,8, indicando uma acurácia muito boa para 1998, e excelente para 2008 e 2018. Nestes 20 anos, as classes que diminuíram de tamanho foram as florestas, o solo exposto, os corpos d’água e a infraestrutura, sendo uma perca de 48,2 km², 84,9 km², 9,4 km² e 16,7 km², respectivamente. Enquanto que a agricultura e a mata ciliar aumentaram 81,0 km² e 78,1 km², respectivamente. A diminuição do solo exposto é devida, principalmente, a um período de seca extrema em 1998, onde só houve chuva nos dois primeiros meses. A diminuição das florestas se deve à diversos fatores, como o aumento populacional, extração vegetal na região, a um polo industrial de cerâmica vermelha e as transformações da Caatinga em áreas de agricultura. Quando observada as alterações que ocorreram das classes nestes 20 anos, a floresta remanescente foi de 438,1 km², a expansão da floresta de 181,1 km² e o desmatamento de 229,5 km², indicando uma boa capacidade de regeneração das florestas e um processo prejudicial de desmatamento neste município. Logo, conclui-se que Salgueiro sofreu intensas ações antrópicas danosas à vegetação durante 1998 e 2018, provocando o desmatamento, que proporciona problemas socioeconômicos e ambientais, mostrando, portanto, a necessidade urgente de uma ação pública eficiente.
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    Delimitação e caracterização morfométrica da sub-bacia do Rio Gurjaú com o uso de geotecnologias
    (2018) Silva, Júlia Andresa Freitas da; Duarte, Simone Mirtes Araújo; http://lattes.cnpq.br/5876968040869585; http://lattes.cnpq.br/5132661779293685
    O estudo das características de uma bacia hidrográfica permite que se entenda sua e dinâmica e que se realize uma gestão adequada de seus recursos.Tendo isto em vista, o presente trabalho objetivou caracterizar morfometricamente a sub-bacia do Rio Gurjaú,na Região Metropolitana do Recife –PE,por meio de geotecnologias.Neste estudo, utilizou-se um shapefile dos municípios de Pernambuco, que auxiliou como referência visual para situar o curso hídrico, e uma imagem SRTM de resolução espacial de30 m x 30 m, referente à área de estudo, fornecida pelo Instituto Nacional de Pesquisa Espacial(INPE). Utilizando o Google Earth Pro, foi identificado o Rio Gurjaú. A imagem foi importada para o software gratuito Spring5.5.4 ̧ onde gerou-se as isolinhas, a matriz de direção do fluxo hídrico e a matriz de fluxo acumulado em cada célula, as quais foram utilizadas para delimitar a sub-bacia. Foram aferidos a área e o perímetro da bacia e os cursos hídricos foram vetorizados. A altitude foi classificada de 30 em 30 metros. Foi gerada a grade de declividade, e elaborados os mapas de hipsometria e declividade. Calculou-se os seguintes parâmetros morfométricos: coeficiente de compacidade (Kc), índice de circularidade (Ic), fator de forma (Kf), razão de elongação (Re), rede de drenagem, hierarquia de drenagem, densidade de drenagem (Dd), densidade hidrográfica (Dh), coeficiente de torrencialidade (Ct), coeficiente de manutenção (Cm),índice de rugosidade (HD)e Relação relevo (Rr). A altitude mínima encontrada na sub-bacia foi 0m, já a máxima foi 370 m. A classe de altitude mais representativa ao longo da sub-bacia foi entre 90 e 120 m, enquanto que a menos representativa foi entre 360 e 390 m. A declividade mínima foi de 0% e a máxima encontrada foi de 181,57%.O relevo da região é majoritariamente ondulado, apresentando entre 8%e 20%de declividade. A área encontrada foi de 148,115 km², o perímetro foi de 68,948 km e o comprimento axial da sub-bacia foi de 22,723 km. Os valores obtidos para as características morfométricas foram:Kc = 1,586;Ic=,392;Kf=0,287;RL= 0,604;comprimento total dos cursos d'água=110,226 km; hierarquia dos canais =4ª ordem;Dd=0,744 km.km-2;Dh= 0,317; Ct= 0,235; Cm= 1344,09 m².m-1; HD= 0,277; Rr =16,28.Foi possível perceber que a sub-bacia do Rio Gurjaú possui uma forma alongada, com declives não muito íngremes, não estando portanto sujeita a inundações.