Engenharia Florestal (Sede)

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    Benchmarking: análise das práticas de manejo no regime de talhadia em povoamentos florestais
    (2023-04-25T03:00:00Z) Santos, Lorena Paulina dos; Fernandes, Ana Paula Donicht; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/7392835869663724; http://lattes.cnpq.br/1644697494502292
    Frente ao cenário de instabilidade da economia mundial, muitas empresas buscam alternativas para diminuição de custos de produção, reavaliando o planejamento para condução da talhadia em seus plantios florestais. O manejo em talhadia possui menor custo em relação à reforma, se tornando uma alternativa promissora para estes panoramas. Diante disso, este trabalho tem como objetivo realizar um levantamento das práticas realizadas no regime de talhadia entre empresas do setor florestal brasileiro. Foram analisadas oito empresas do setor, distribuídas em seis estados diferentes do país. Os dados foram coletados utilizando-se de entrevistas semiestruturadas e analisados por meio de estatística descritiva. Os resultados indicaram que as principais variáveis consideradas pelas empresas para selecionar um talhão para o manejo da brotação foram: produtividade do ciclo anterior, material genético, sobrevivência, clima e distância da fábrica. O manejo de talhadia apresentou uma perda média de produtividade de 11% em relação à reforma, contudo, houve uma redução de custos de 48%. O estudo apontou que há variação nos critérios de altura e idade utilizados para desbrota. Em relação ao número de brotos deixados por cepa, 63% das empresas deixam 1-2 brotos. A altura da cepa também foi indicado como um fator importante a ser considerado, podendo ser reduzida para até 5 cm, dependendo do material genético, sendo a altura mais utilizada a de 10-12 cm. A limpeza de cepa é uma prática comum na maioria das empresas e a presença dos resíduos é considerado benéfico, pois cobrem grande parte do solo, retardando a regeneração das ervas daninhas. Foi apontado a recomendação da adubação de brotação antes da desbrota, principalmente com potássio, devido à alta sensibilidade do eucalipto a deficiência deste nutriente. Em conclusão, a implementação do regime de talhadia é um processo complexo e desafiador que requer planejamento estratégico cuidadoso e decisões críticas em relação à reforma ou condução dos talhões. Contudo, é utilizado de forma promissora pela maioria das empresas do setor para redução nos custos da produção.