Engenharia Florestal (Sede)
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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
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Item Anatomia das fibras da madeira de clone de Eucalyptus urophylla plantado em diferentes espaçamentos no estado de Pernambuco(2022-10-06) Lima, Giúlia Stéphane Ribeiro de; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/4737148240951906O Eucalyptus representa o gênero florestal exótico mais importante do Brasil e vem sendo extensivamente utilizado nos plantios florestais. O conhecimento das características anatômica da madeira como o volume dos vasos e as fibras são fatores importantes nas propriedades físicas e mecânicas da madeira bem como indicativo do uso final da madeira. A estrutura anatômica da madeira exerce influência direta na densidade da madeira, a qual também influencia diretamente a anisotropia. Com isso, tratam-se de propriedades estreitamente correlatas. O espaçamento tem grande influência na qualidade do sítio florestal, pois é a soma dos fatores que interferem na capacidade produtiva do povoamento florestal. O presente trabalho teve como objetivo analisar anatomicamente a morfologia das fibras de um clone de Eucalyptus urophylla com oito anos de idade, coletado na Estação Experimental do Araripe, em Araripina – PE, plantado em diferentes espaçamentos (2 x 1m (T1), 4 x 2m (T2) e 3 x 2m (T3)) para qualificar o uso para produção papel e celulose. Para amostragem, foram utilizadas quinze árvores do clone, sendo cinco em cada plantio, onde foi realizada uma amostra composta por tratamento. O preparo das amostras consistiu na dissociação de fragmentos de madeira, realizado por meio de uma solução macerante. As análises foram realizadas através de lâminas provisórias, utilizando um microscópio óptico com o sistema de aquisição de imagens Honestech TVR 25. O software ImageProPlus foi utilizado para captura de imagens e mensuração das fibras. Foram calculados o Índice de Runkel, Índice de Enfeltramento e determinados o Coeficiente de Flexibilidade, Coeficiente de Rigidez e a Fração Parede dos tratamentos. A determinação da densidade básica foi obtida através da relação da massa seca e seu respectivo volume saturado. A madeira proveniente do menor espaçamento apresentou estatisticamente menor valor médio de densidade básica, seguido do Tratamento 3. Os valores das dimensões das fibras foram comparados entre si, onde foram constatadas diferenças estatísticas significativas entre os tratamentos, que demonstra ser recomendável a seleção de um espaçamento ideal a fim de alcançar uma maior produtividade. Foi obtido resultados satisfatórios para a avaliaçã, pois apresenta fibras com características anatômicas esperadas. Os tratamentos avaliados sofreram influências quando submetidos aos diferentes espaçamentos, sendo o tratamento 2 com espaçamento intermediário mais indicado para a produção de celulose e papel.Item Características das fibras de madeira de Eucalyptus brassiana plantado no Sertão de Pernambuco(2022-05-25) Prazeres, Fernanda Polyana da Silva; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/0926077804854091A madeira de Eucalyptus é uma das principais matérias-primas para diversos produtos florestais. A anatomia da madeira é um ponto importante na determinação de um produto, pois está diretamente relacionada com a qualidade da madeira de origem. Nessa perspectiva, o objetivo do trabalho foi determinar as características anatômicas e os parâmetros de qualidade da madeira de Eucalyptus brassiana nos diferentes espaçamentos. O material utilizado foi um clone com oito anos de idade proveniente de um plantio experimental realizado na Estação Experimental do Araripe, pertencente ao IPA, localizado em Araripina-PE. Para avaliação das propriedades anatômicas da madeira foram coletadas seis árvores de cada tratamento das quais foram retirados discos (amostras) com cerca de 5 cm de espessura nas diferentes posições no sentido longitudinal, nas alturas a 1,30m do solo (DAP), 0%, 25%, 50%, 75% e 100% referente a altura comercial. Cada disco foi seccionado em quatro cunhas, das quais, apenas uma cunha foi utilizada para determinar os parâmetros referente as dimensões das fibras. As cunhas foram reduzidas a cavacos, homogeneizados e destes obtidos filetes mais compactos. A dissociação de fragmentos de madeira foi realizada de acordo com a metodologia que consiste em preparar a solução macerante a partir da mistura do ácido nítrico com ácido acético na proporção 1:3 em banho maria (100ºC) por três horas. Em seguida, as soluções de fibras maceradas juntamente com o corante safranina e com glicerina proporção 1:1, tendo a glicerina dissolução em água na proporção 1:1 foram transferidas para uma lâmina temporária e foi realizada a medição de quarenta fibras individualmente por tratamento, determinando o comprimento, largura, diâmetro do lume e espessura da parede. Para as medições do comprimento, largura da fibra e diâmetro do lume, foi utilizado um microscópio ótico (lentes objetivas de 40X e 4X), com um sistema de aquisição de imagens por meio de uma câmera acoplada. A fibras foram visualizadas no monitor e a captura das imagens e a mensuração das fibras se deu com o auxílio dos softwares Honestech TVR 2.5 e Image Pro Plus, respectivamente. A espessura da parede celular das fibras foi determinada de forma indireta a partir da diferença entre a largura da parede e o diâmetro do lume dividido por dois. A partir das características mensuradas foram calculados o Índice de Runkel, Índice de Enfeltramento, Coeficiente de Flexibilidade e Fração Parede. Com base nas propriedades avaliadas sobre a qualidade na madeira para o setor energético, o tratamento T3 apresentou o resultado mais satisfatório. Já para o setor de celulose e papel, o tratamento T1, obteve o resultado mais adequado para uso.Item Caracterização energética da madeira de quatro clones de Eucalyptus plantados em Pernambuco(2024-03-08) Araújo, Juliana Cristina Rodrigues de; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/4227532833595437O Brasil tem como principal matriz energética as hidroelétricas, porém, nem todas as regiões conseguem alcançar os índices desejados de fornecimento de energia, sendo assim, a busca para diversificar a matriz energética utilizando os recursos disponíveis de cada região, está em ascensão. A matriz energética brasileira sempre utilizou a biomassa florestal para que fosse possível suprir parte das demandas, tendo como principal uso o carvão vegetal e a lenha. Dessa forma, o presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização energética da madeira de quatro clones de Eucalyptus, sendo os híbridos E. urophylla x E. Grandis e o (E. camaldulensis x E. grandis) x E. Urophylla, ambos com seis anos de idade, coletados no município de Paudalho na Zona da Mata de Pernambuco e dois clones de Eucalyptus urophylla com oito anos de idade, proveniente de um plantio experimental localizado na Estação Experimental do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) na chapada do Araripe, município de Araripina – PE. As análises foram conduzidas no Laboratório de Tecnologia e Anatomia da Madeira do Departamento de Ciência Florestal da Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE, onde foram determinados o teor de materiais voláteis, cinzas, carbono fixo da madeira conforme norma da ASTM. Com dos valores das variáveis obtidas, foram estimados o poder calorífico superior, inferior e útil. Os dados foram submetidos ao teste de Tukey (p = 5%) para a comparação de médias. De acordo com os resultados obtidos, os clones não apresentaram diferença em relação as variáveis analisadas, portanto todos seriam uma alternativa viável de matriz energética para a região. Recomenda-se o estudo de outras propriedades da madeira, inclusive as energéticas bem como das variáveis de crescimento do material, buscando obter mais informações para selecionar o melhor material genético visando a produção de biomassa para energia na região.Item Caracterização energética da maravalha gerada no processamento mecânico da madeira em marcenarias de pequeno porte(2023-09-21) Campelo, Irlan Paulo Ferreira; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/1038816224446032No Brasil, o consumo de energia elétrica tem crescido cada vez mais, a busca por outras fontes energéticas deve ser discutida e trabalhada, principalmente em algumas regiões do país. A crise energética do Brasil é marcada por fatores políticos, econômicos e ambientais, que estão diretamente relacionados com a dificuldade do país em manter o seu abastecimento de energia. Diante desse contexto, diversos setores têm buscado novas alternativas energéticas a fim de suprir a demanda exigida, investindo cada vez mais em alternativas sustentáveis. Dessa forma, o objetivo do trabalho foi avaliar o potencial energético da maravalha gerada no processamento mecânico da madeira em marcenarias de pequeno por meio das propriedades energética. O material utilizado foi as maravalhas de maçaranduba e sucupira, coletadas em duas marcenarias no município de Camaragibe - PE. As análises realizadas foram: teor de umidade, densidade a granel, teor de materiais voláteis, cinzas, carbono fixo, poder calorífico superior, inferior e útil, teor de extrativos, teor de lignina e holocelulose. Os resultados das análises químicas e calorimétricas das maravalhas embora indiquem que o Tratamento T1 tenha apresentado ligeira vantagem frente ao Tratamento T2, essas diferenças são mínimas e podem ser atribuídas a variações naturais nas propriedades das maravalhas. Sendo assim, os materiais de maravalha analisados possuem propriedades energéticas promissoras. Sua elevada densidade energética, baixo teor de umidade e composição química favorável indicam que a maravalha pode ser uma excelente opção como fonte energética. Essa descoberta sugere que a maravalha pode servir como uma alternativa eficiente e sustentável na substituição de matrizes energéticas não renováveis, contribuindo assim para a diversificação e aprimoramento do suprimento energético, fazendo com que um resíduos/descarte possa ser reaproveitado e usado de forma direta para a geração de energia ou obtenção de briquetes, pellets.Item Durabilidade natural das madeiras de Eucalyptus sp. e Mimosa caesalpiniaefolia Benth em campo de apodrecimento no município de Recife-PE(2019-07-12) Costa, Pedro Eugenio Silva da; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/5781652413151836O objetivo do trabalho foi avaliar a durabilidade natural de duas espécies florestais (Eucalyptus sp. e Mimosa caesalpiniaefolia Benth.) em campo de apodrecimento no período de 14 meses. O experimento foi implantado no município de Recife – PE, no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco, sendo utilizados 54 corpos-de-prova, do qual foram utilizados 20 de eucalipto não tratado, 14 de eucalipto tratado e 20 para sabiá. Com base nisto, avaliou-se a perda de massa, o potencial de ataque fúngico e o índice de deterioração da madeira a partir de análise visual subjetiva. Após 14 meses de exposição ao campo de apodrecimento, a madeira de eucalipto não-tratada apresentou índice de deterioração que refletiu em perda total de sanidade, sendo considerada não resistente. Em relação à perda de massa as madeiras de sabiá e eucalipto tratado foram classificadas como resistentes. Os corpos-de-prova tratados de eucalipto e de sabiá apresentaram boa resistência ao contato com o solo. O PAF variou de 7,33 a 40,64 ao longo dos 14 meses de avaliação, sendo o mês de março o que apresentou o maior valor de PAF (40,64) e, também uma temperatura média elevada 27,19ºC, oferecendo condições favoráveis ao ataque fúngico na madeira. Dentre as madeiras com maior resistência, a sabiá mostrou-se superior à madeira de eucalipto tratada, sendo esta mais apropriada para ser utilizada nas condições ao qual o experimento foi proposto. O tratamento preservativo mostrouse eficiente no aumento da durabilidade das madeiras de eucalipto. O período de maior potencial de ataque fúngico durante o período do experimento no local iniciou-se no mês de março até o mês de agosto, baseado na análise feita através dos índices de precipitação e temperatura média do período em análise.Item Evolução da produção florestal madeireira no Nordeste brasileiro frente ao setor nacional de 2006 a 2016(2018) Rocha, Kleydson Diego da; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/1327427785910347A aprovação de uma lei de incentivos fiscais ao reflorestamento em 1966, que permitiu que empresas do setor florestal reduzissem em até 50% seus impostos para investirem em projetos florestais, fez com que o setor florestal brasileiro começasse a se desenvolver e ganhar destaque. Apresentando resultados superiores a setores como as indústrias em geral e a agropecuária quanto à participação no Produto Interno Bruto (PIB), o setor florestal apresenta-se como um setor bastante promissor e importante para a economia nacional. Entretanto, a contribuição específica da região Nordeste é bastante reduzida, ainda pior, as discussões em torno do assunto e de como impulsionar o setor nesta região são escassas. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi analisar a evolução do setor florestal nordestino no período entre 2006 e 2016, em comparação com o setor florestal nacional com intenção de se identificar as fraquezas e oportunidades e propor alternativas para o desenvolvimento deste setor na região supracitada, com ênfase no estado de Pernambuco. Para tal, foram utilizados dados secundários obtidos no portal online do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados mostraram que no Brasil a produção florestal é bastante influenciada pela economia, fiscalizações, proibições na exploração de florestas nativas e disponibilidade de mão-de-obra, enquanto no nordeste as influências estão mais associadas a questões econômicas, legais e burocráticas. Dentre os produtos florestais estudados, a lenha foi aquela que apresentou os maiores contribuições de Pernambuco para o Nordeste (11,47%), seguido do carvão vegetal (0,65%) e da madeira em tora (0,10%) no último ano avaliado. Concluiu-se que as principais formas de incentivo ao setor florestal em Pernambuco e no Nordeste devem estar ligadas a questões legais na formalização do setor, fortificação do comércio existente e incentivos tanto fiscais quanto para o desenvolvimento industrial.Item Influência da taxa de aquecimento na produção do carvão da madeira de Eucalyptus spp(2019-07-12) Interaminense, Pedro Paulo Barros; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/7774231489365848O objetivo do presente trabalho foi avaliar duas marchas de carbonização e o material in natura, coletado em uma área de povoamento florestal de Eucalyptus spp. em Araripina - PE, no sertão nordestino, utilizando diversos clones e sendo os mesmos homogeneizados para avaliação das práticas. Os discos de Eucalyptus spp. foram transformados em cavacos e passaram por um processo de secagem em estufa regulada à 65ºC ± 5ºC por 48-72 horas, até atingirem peso constante, obtendo o teor de umidade e a densidade a granel. Parte da biomassa foi destinada para análise química imediata e estimativa do poder calorifico superior, outra parte utilizada no processo de carbonização. Em seguida, foi determinado o rendimento gravimétrico, análise química imediata e estimativa do poder calorifico superior do carvão vegetal produzido. Em relação à química imediata, foi possível observar a redução dos teores de materiais voláteis e aumento do carbono fixo após o processo de carbonização. A estimativa do poder calorifico foi de 4357,35 kcal.kg-1 para a amostra in natura e 7220,28 kcal.kg-1 para a primeira marcha e a segunda marcha ficou em 7265,15 kcal.kg-1 em relação ao carvão vegetal. Concluiu-se que a segunda marcha é melhor a ser utilizada devido ter um menor tempo de carbonização e ter a mesma qualidade em relação a primeira marcha para as variáveis utilizadas.Item Levantamento técnico econômico de uma treliça de madeira na Região Metropolitana do Recife - PE(2020-11-04) Santos, Layanne da Silva; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/4994766050280974A madeira é um material apto para uso em estruturas devido a suas propriedades e a quantidade de energia reduzida necessária para o preparo das mesmas, e o sistema de treliça é o mais utilizado para coberturas e pontes, apresentando menor custo e agilidade na execução sem prejudicar a eficácia da estrutura. A utilização de peças de madeiras pré-fabricadas, além de uma opção de resolução de problemas no meio da construção civil, é importante para o desenvolvimento sustentável e é um sistema mais econômico. Portanto, o objetivo do presente trabalho foi realizar um levantamento técnico econômico de um negócio tendo como produto principal a treliça conforme as normas NBR 7190 (1997), proporcionando a otimização do uso da madeira de maçaranduba e madeira mista oriundas do mercado madeireiro na Região Metropolitana do Recife - PE. As amostras de madeira de maçaranduba e a denominada como mista foram coletadas no mercado local, na cidade de Recife-PE. Foram determinados o teor de umidade e a densidade aparente da madeira para sua classificação quanto à classe de resistência conforme a NBR 7190 (1997). Foram levados em consideração o dimensionamento para treliças do tipo Howe de duas águas, utilizando como base o mercado local para determinação das seções das peças e posterior orçamento, incluindo a mão de obra por etapa de produção. Após cálculos foi obtida a quantidade de volume de madeira necessário para a estrutura de cobertura, e observou-se que devido a sua menor resistência as estruturas de madeira mistas necessitam de maior volume de madeira. Em relação ao levantamento econômico, com base no mercado local, a estrutura de madeira mista obteve custo de produção de 5,5% a mais que a de maçaranduba, apesar do menor custo da unidade de madeira serrada, isso devido ao maior volume de madeira necessário e de elementos de ligação. Por fim, por não haver uma quantidade relevante de empresas que atuem no setor, o cenário do mercado de pré-fabricados na região é positivo para empreendedores que busquem por um mercado com chances de bom desenvolvimento.Item Quintal Agroflorestal: estudo de caso em uma unidade produtiva familiar no Assentamento Chico Mendes III, Paudalho-PE(2019-07-19) Silva, Milena Pereira da; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/3132172673457944As atividades voltadas ao extensionismo rural são muito mais que simplesmente ajudar outros a descobrir novas técnicas de plantio, compete a troca de experiências, o que enriquece ambas as partes. A partir desse pressuposto, o presente trabalho tem como objetivo geral realizar estudo de caso no quintal agroflorestal em uma unidade produtiva familiar no assentamento Chico Mendes III em Paudalho - PE. Através de uma metodologia participativa com a utilização da técnica de diagnóstico Rural Participativo- DRP, onde a participação da assentada no processo é fundamental, desenvolveu-se o estudo. A área destinada à agricultura familiar num sistema agroflorestal (SAF), encontra-se no lote 55 onde reside e trabalha D. Gercina, proprietária do terreno de um pouco mais de 5 ha de terras produtivas, onde cultiva-se espécies arbóreas e arbustivas frutíferas e não frutíferas, hortaliças, ornamentais, medicinais entre outros. Ao longo do estudo alguns problemas foram diagnosticados no interior do quintal agroflorestal, como: a falta de poda, dificuldade de acesso, início de erosão, área descoberta do solo e controle de pragas. Dentre esses problemas, dois foram apresentados pela proprietária do lote como urgentes: o replantio de uma área, que por meio de uma queima não controlada dizimou parte de suas fruteiras e a incidência de uma praga em seu plantio de coqueiros. Na busca por resoluções para as duas problemáticas apresentadas, realizou-se um levantamento das famílias botânicas no intuito de conhecer a diversidade florística do local caso fosse preciso espécimes para o replantio. Coletou-se amostras de solo para analisar a fertilidade do solo pós queima. Procedeu-se a calagem com calcário dolomítico devido a análise de fertilidade apresentar valores baixos de nutrientes. Seguiu-se a adubação orgânica com esterco bovino curtido e cinzas de madeira disponibilizado pela proprietária em quantidades recomendadas por agência técnica especializada. Fez-se o replantio da área afetada com fruteiras. Para resolução da segunda problemática realizou-se a identificação da praga através da coleta e estudo. Para controle dessa broca confeccionou-se armadilhas, utilizando cana-de-açúcar como isca e cápsulas de feromônio de agregação, ambos servindo como atrativos para captura dessa broca denominada broca-do-coqueiro (Rhynchophorus palmarum). Os objetivos foram alcançados de forma satisfatória. A área atingida pelo fogo foi coberta por plantios de fruteiras e consorciado com plantio de milho, abacaxi e citronela para evitar a erosão e tornar o espaço plantado rentável a médio e longo prazo. Já a área onde houve incidência da broca-do-coqueiro, a instação das armadilhas se mostraram eficazes. A soma das forças entre a universidade, na pessoa do docente e do discente, e do pequeno produtor rural na pessoa da assentada, corrobora com o pressuposto de que a inter-relação entre as ciências acadêmicas e o campesinato com a finalidade do uso sustentável da terra são complementos viáveis.Item Rendimento gravimétrico e análise imediata do carvão vegetal produzido em um protótipo de forno metálico(2019-12-11) Almeida, Drielly Camilla Leal de; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/8868900725139080Os rejeitos da construção civil que são de origem vegetal madeireira, podem ser reutilizados como matéria prima para a produção de carvão vegetal para uso doméstico. Esses resíduos florestais, que são usados para a geração de energia, podem gerar renda, e também é uma prática ambientalmente correta que agrega valor a atividades de pouca relevância. A carbonização é um processo de decomposição da madeira que se dá através do aumento da temperatura resultando em um material sólido que é o carvão vegetal. Na carbonização a biomassa vegetal libera água e gera alguns gases resultantes da queima que em sua grande maioria são perdidos na atmosfera. Considera-se importante o estudo do material resultante da carbonização no emprego de um melhor aproveitamento na produção de energia. Onde esse estudo trás a eficiência de carbonização do material vegetal caracterizando-o segundo as propriedades físicas que foram avaliadas: o rendimento da carbonização ficou em 30,76%, teor de umidade da madeira em média de 13,19 e do carvão com média de 7,91%, materiais voláteis de 23,12%, teor de cinzas de 1,61% e carbono fixo de 75,27%.
