TCC - Licenciatura em Pedagogia (Sede)

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    As interações pedagógicas na educação infantil: um olhar sobre a afetividade
    (2025-07-17) Barbosa, Larissa Ellen Araújo; Santiago, Mônica Maria Lins; http://lattes.cnpq.br/8311084641303194; http://lattes.cnpq.br/9986041158834813
    Este trabalho teve como objetivo analisar as práticas pedagógicas de uma professora do grupo 4 da Educação Infantil em uma escola pública municipal de Camaragibe (PE), focando na construção da identidade da criança a partir da dimensão da afetividade, segundo a teoria de Henri Wallon. O estudo, de natureza qualitativa, utilizou observação e entrevista para compreender como as interações entre crianças e a professora, que ocorrem no espaço escolar durante o estágio do Personalismo, promovem o desenvolvimento integral. As observações revelaram que as crianças expressam afetos por meio de gestos, verbalizações e atitudes essenciais para a formação da identidade. As interações pedagógicas entre a professora e as crianças foram marcadas pela afetividade, em diferentes situações no espaço escolar. E, entre as crianças, as brincadeiras tiveram mostraram que se trata de uma ação importante de interação. A entrevista demonstrou que a professora não apresenta um conhecimento mais aprofundado sobre a Teoria de Henri Wallon, o que talvez possa restringir a sua mediação nas situações de interações pedagógicas no espaço da Educação Infantil. Desta forma, o estudo traz elementos para refletir sobre a importância de uma teoria do desenvolvimento infantil a partir da perspectiva da psicogênese da pessoa completa, no caso, a Teoria de Wallon, para a formação docente. Nas situações analisadas, uma questão se fez presente: uma mediação consciente das necessidades emocionais e sociais das crianças, uma prática pedagógica que valorize a afetividade de forma intencional, reconhecendo-a como ferramenta fundamental, podem ser um diferencial qualitativo para o desenvolvimento integral infantil.
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    O desenho livre e a prática pedagógica exitosa na educação infantil
    (2025-07-31) Souza, Shuellyn Karolayne de; Alves, Bruno Fernandes; http://lattes.cnpq.br/8297422717781216; http://lattes.cnpq.br/3633399914816986
    Este trabalho tem como objetivo compreender como o desenho livre pode ser incorporado como prática pedagógica exitosa na Educação Infantil, valorizando a expressividade e a autonomia das crianças no contexto escolar. A pesquisa foi realizada em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) em Camaragibe, com crianças de três anos de idade. Adotou-se uma abordagem qualitativa, inspirada no estudo etnográfico, utilizando observação participante, entrevista semiestruturada e registros fotográficos como instrumentos de coleta de dados. A análise foi conduzida com base na metodologia da Análise Temática, permitindo a identificação de sentidos recorrentes nas práticas docentes observadas. O estudo tem como principais referenciais teóricos Derdyk (1989) e Mèredieu (2017), cujas contribuições permitiram compreender o desenho como linguagem expressiva e processo simbólico fundamental na infância. Os resultados apontam que o desenho livre, quando inserido com intencionalidade na rotina escolar, promove a expressão, autonomia, acolhimento, consolidando-se como uma linguagem essencial na Educação Infantil.
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    O papel dos recursos lúdicos para o desenvolvimento de noções matemáticas na educação infantil
    (2025-07-23) Silva, Maria Carolina Andrade; Lucena, Sandra da Silva Santos; http://lattes.cnpq.br/0974046822570556; http://lattes.cnpq.br/3205045481328407
    O presente trabalho investiga o papel dos recursos lúdicos no processo de desenvolvimento de noções matemáticas na Educação Infantil. O objetivo principal foi compreender como a ludicidade pode contribuir para uma aprendizagem matemática significativa nesta etapa da educação básica. A pesquisa, de natureza qualitativa e configurada como um estudo de caso, utilizou como instrumentos a análise documental do Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCNEI (Brasil, 1998), a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (Brasil, 2018) e o currículo da Rede Municipal do Recife (2021) e entrevistas semiestruturadas com três professoras de uma escola pública de Recife - Pernambuco, Brasil. Os resultados indicam que, embora os documentos curriculares valorizem o brincar, a articulação explícita com o ensino da matemática, por vezes, é genérica e não oferece subsídios suficientes para o professor. As professoras, por sua vez, reconhecem a centralidade do lúdico e empregam uma gama diversificada de materiais concretos e jogos, mas relatam desafios na integração de tecnologias digitais, apontando para lacunas na formação de professores. A pesquisa conclui que os recursos lúdicos são mediadores fundamentais, mas sua eficácia está condicionada à intencionalidade pedagógica do educador, evidenciando a necessidade de uma formação docente que articule teoria e prática de forma mais consistente.
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    Práticas de leitura e o tratamento da heterogeneidade: os saberes e fazeres de uma professora dos anos iniciais do ensino fundamental
    (2025-07-16) Leite, Renata da Silva; Souza, Sirlene Barbosa de; http://lattes.cnpq.br/9608639713920207; http://lattes.cnpq.br/7106126368088282
    A presente pesquisa analisou as práticas de ensino de leitura de uma professora alfabetizadora que atuava em uma turma de 3º Ano, Ensino Fundamental no município de Recife, no tocante ao trabalho com as heterogeneidades de conhecimentos de seus alunos com esse eixo. Para tanto, identificamos o que a professora pensava sobre heterogeneidade e ensino de leitura, descrevemos sua prática pedagógica e suas estratégias de mediação. O referencial teórico articulou as contribuições de Soares (2008, 2017, 2022), que enfatiza o letramento como prática social, a perspectiva de Leal (2005, 2006, 2013; 2022) sobre as múltiplas dimensões da heterogeneidade (cognitiva, econômica, cultural e afetiva), e de Leal, Souza e Silva (2020), acerca de intervenções pedagógicas, ou seja, ações deliberadas do professor que buscavam ajustar o ensino às necessidades específicas dos alunos. Ancorados na abordagem qualitativa da pesquisa, realizamos observações participantes na sala de aula da professora investigada, entrevistas semiestruturadas e aplicação de questionário com a mesma. Os resultados apontaram que a professora possuía um amplo entendimento acerca das heterogeneidades presentes na sua turma, tanto no que diz respeito aos conhecimentos sobre a leitura, como em relação às questões sociais e econômicas, levando-a a promover atividades de leitura diversificadas, que valorizavam o contexto sociocultural dos estudantes. Os dados apontaram que a docente, em busca de tratar a heterogeneidade da turma, buscava formar grupos de alunos com diferentes níveis de conhecimentos em relação a leitura, com o objetivo de fazê-los avançar nos seus conhecimentos e alcançar a autonomia na leitura, promovia atendimentos aos alunos de forma individualizada e realizava correções coletivas, ajustadas às necessidades de cada um. Por fim, os dados colocaram em evidência que as suas escolhas textuais e estratégias de acolhimento demonstravam a sua sensibilidade às desigualdades socioeconômicas, aos diferentes níveis de conhecimento e às dimensões afetivas dos estudantes. Esse conjunto de movimentos da docente revelou alinhamento com a perspectiva do alfabetizar letrando (Soares, 1998), por ter promovido autonomia, criticidade e avanços concretos nos níveis de leitura, além de apontar caminhos para que a escola reconheça e trabalhe de forma sistemática as diversidades em sala de aula.
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    O brincar em vozes docentes: experiências na educação infantil de um CMEI da cidade do Recife
    (2025-07-10) Santos, Larissa Nascimento; Carvalho, Maria Jaqueline Paes de; http://lattes.cnpq.br/9755289492514554
    Este trabalho tem como objetivo principal compreender como as concepções das professoras de crianças de 01 a 03 anos se articulam à garantia do direito ao brincar, entendido como eixo estruturante do currículo da Educação Infantil. E como objetivos específicos: identificar as concepções do brincar expressas pelas professoras e repertoriar as ações realizadas pelas professoras que favorecem e incentivam o brincar na rotina das crianças. Fundamenta-se em autores e marcos regulatórios que abordam a concepção de criança e brincadeira, como Kishimoto (2002, 2010, 2011, 2013), Wajskop (1995, 1996, 2002), a Base Nacional Comum Curricular - BNCC (2017) e as Diretrizes Nacionais para a Educação Infantil - DCNEI (2010). A pesquisa foi desenvolvida por meio de uma abordagem qualitativa, através de entrevista semiestruturada com quatro professoras de um CMEI da cidade do Recife. Os resultados demonstram que existem inconsistências entre concepção e ação. Há o entendimento sobre o brincar e a sua valorização na rotina das crianças é reconhecido, entretanto, as concepções das professoras não condizem com as propostas oferecidas, reduzindo, assim, o brincar a uma visão utilitarista.
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    Pensamento algébrico em problemas envolvendo equações: possíveis desdobramentos em um encontro formativo com pedagogos em formação inicial à luz da Teoria da Objetivação
    (2025-06-30) Silva, Karolayne Gomes de Araújo; Almeida, Jadilson Ramos de; http://lattes.cnpq.br/5828404099372063; http://lattes.cnpq.br/0431296864030147
    Este trabalho investigou como futuros professores pedagogos desenvolvem o pensamento algébrico em contextos de resolução coletiva de tarefas e como esse processo contribui para suas práticas docentes. Fundamentada na Teoria da Objetivação, a pesquisa qualitativa foi realizada com licenciandas em Pedagogia por meio de um encontro formativo que propôs situações-problema envolvendo ideias iniciais de equação e materiais concretos. Observou-se a mobilização de meios semióticos — como linguagem verbal, gestos e manipulação de artefatos — que favoreceram a construção coletiva de significados algébricos. Identificou-se a emergência dos vetores do pensamento algébrico, apesar de dificuldades iniciais por parte das participantes. A intervenção da pesquisadora e da coorientadora auxiliou na superação dessas dificuldades e estimulou a reflexão coletiva. A discussão final evidenciou que o encontro contribuiu para a reconceitualização da álgebra, aproximando-a de práticas pedagógicas mais significativas para os anos iniciais do ensino fundamental. Conclui-se que propostas formativas que integram teoria, prática e reflexão crítica favorecem a ressignificação do saber matemático e fortalecem a formação de professores comprometidos com uma prática pedagógica dialógica e transformadora.
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    De roda em roda: o letramento literário com crianças de 01 a 03 anos
    (2025-06-09) Mendes, Giovanna Xavier Vieira; Santos, Carmi Ferraz; http://lattes.cnpq.br/2322696001671542; http://lattes.cnpq.br/3413302404106328
    Este trabalho investigou as experiências literárias com crianças de 01 a 03 anos, buscando analisar as estratégias de mediação de leitura utilizadas por uma educadora, investigar a organização de sua prática pedagógica, e refletir sobre a participação das crianças durante a mediação de leitura. A pesquisa, de natureza qualitativa, foi realizada em uma escola particular de Educação Infantil, em Recife, envolvendo uma educadora e as crianças da faixa etária observada. Utilizando observação, diário de campo e entrevista semiestruturada, a coleta de dados resultou na revelação de uma prática pedagógica baseada em encantamento e escuta, com rituais para iniciar e finalizar as atividades literárias, aprofundamento nas histórias durante as semanas e respeito aos movimentos e interesses infantis. As crianças, que participam cada uma à sua maneira, indo desde o simples olhar até a imitação, demonstram apropriação dos gestos de leitura. Embora exista uma limitação ao acesso dos materiais, há uma valorização por parte da educadora de inserir as crianças no universo literário desde cedo, compreendendo a literatura para além da palavra escrita. A pesquisa conclui que pode, sim, existir letramento literário com crianças pequenas, ao envolver rotina, planejamento, intencionalidade, vínculo, respeito e compromisso com a infância.
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    O professor diante do quadro de depressão infantil: percepções e desafios no contexto escolar
    (2025-07-29) Florencio, Danilo Magno; Gama, Ywanoska Maria Santos da; http://lattes.cnpq.br/1398858336713229; http://lattes.cnpq.br/1716571657917511
    A depressão na infância, um transtorno cada vez mais reconhecido e com impacto no bem-estar emocional e educacional, é o foco deste estudo qualitativo exploratório. A pesquisa analisou a atuação de professoras dos anos iniciais do ensino fundamental de uma escola pública em Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco, investigando suas concepções sobre o transtorno, critérios de identificação e estratégias de suporte. A coleta de dados foi realizada por questionários e entrevistas semiestruturadas com quatro docentes, e a análise baseou-se na Análise de Conteúdo de Bardin (2011). Os resultados indicam que as professoras reconhecem a depressão infantil, mas sua compreensão é predominantemente intuitiva e baseada em observação empírica de sinais como isolamento e tristeza, sem o respaldo de protocolos formais ou formação técnica específica. As ações de suporte, em sua maioria, são esforços individuais de acolhimento e encaminhamento externo, como ao Conselho Tutelar, revelando uma notável ausência de suporte institucional na escola. A pesquisa aponta uma lacuna significativa entre a percepção docente e o preparo formal, agravada pela omissão institucional e a ausência de psicólogos escolares, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. O estudo destaca a urgência de políticas públicas que incluam formação continuada em saúde mental infantil para educadores, a efetivação da Lei nº 13.935/2019 com a presença de psicólogos nas escolas, e a implementação de protocolos claros de identificação e encaminhamento. Conclui-se que o bem-estar emocional é intrínseco ao sucesso acadêmico e ao desenvolvimento integral da criança, exigindo uma integração robusta do suporte à saúde mental na missão educacional.
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    A relação de afetividade no espaço escolar entre uma professora e seus/suas estudantes negros/as do 1º ano do ensino fundamental
    (2025-08-01) Nascimento, Ayane Alícia Avelino do; Portela Júnior, Aristeu; http://lattes.cnpq.br/2261345425063739; http://lattes.cnpq.br/4774698357945301
    Este trabalho tem como objetivo compreender como se manifesta a afetividade na prática pedagógica de uma professora do 1º ano do Ensino Fundamental, com foco nas relações estabelecidas com seus/suas estudantes negros/as. A pesquisa, de natureza qualitativa e fundamentada na metodologia da pesquisa-ação, foi realizada em uma escola da rede municipal do Recife. Foram utilizados como técnicas de coleta de dados a observação participante, a entrevista semiestruturada e uma vivência pedagógica planejada e aplicada em parceria com a professora. A análise dos dados, organizada em cinco eixos temáticos, revelou que a afetividade é praticada de forma cotidiana e intencional pela docente, contribuindo para a valorização da identidade racial, fortalecimento da autoestima e sentimento de pertencimento das crianças negras. Identificaram-se também limites relacionados à ausência de formação específica da professora sobre relações étnico-raciais, superados, em parte, por iniciativas próprias e pela escuta sensível das crianças. A pesquisa aponta que a afetividade, articulada à consciência racial, pode atuar como estratégia pedagógica transformadora na construção de uma educação antirracista desde os anos iniciais da escolarização.
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    Docência no hospital: caminhos e vivências de professoras de classe hospitalar da Escola Municipal em Tempo Integral Hospitalar Semear em Recife - PE
    (2025-07-22) Miranda, Maria Vitória de Oliveira; Carvalho, Maria Jaqueline Paes de; http://lattes.cnpq.br/9755289492514554
    Este estudo tem como objetivo compreender as trajetórias profissionais de professoras que atuam na Escola Municipal em Tempo Integral Hospitalar SEMEAR, localizada em Recife, Brasil. Examina os fatores pessoais, profissionais e emocionais que influenciaram suas escolhas e experiências no ensino hospitalar. A pesquisa insere-se no campo mais amplo dos estudos sobre profissionalidade docente. Adotando uma abordagem qualitativa, emprega metodologias de história de vida e narrativa, por meio de questionários e entrevistas semiestruturadas com professoras atuantes na educação hospitalar. Os resultados revelam que a decisão de atuar nesse contexto está profundamente enraizada em experiências pessoais, senso de missão e empatia com a vulnerabilidade de crianças hospitalizadas. As professoras relataram desafios como a formação inicial inadequada, a necessidade contínua de desenvolvimento profissional, as exigências emocionais do trabalho e a importância da colaboração com uma equipe multidisciplinar. Por outro lado, enfatizaram o valor da formação continuada, da escuta atenta e de uma prática pedagógica humanizada. Este estudo contribui para aumentar a visibilidade de uma modalidade educacional ainda pouco explorada e reforça a importância do direito à educação para crianças em contextos hospitalares