TCC - Engenharia de Pesca (Sede)
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Item Obtenção e caracterização físico-química e nutricional de concentrado proteico oriundo de resíduos de filetagem de saramunete, Pseudupeneus maculatus (Bloch, 1793)(2024-06-06) Amaral, Rodrigo Pinheiro Crasto; Oliveira Filho, Paulo Roberto Campagnoli de; http://lattes.cnpq.br/8043850276929205; http://lattes.cnpq.br/5798261290131048O objetivo do presente estudo foi obter e caracterizar o concentrado proteico de resíduos de filetagem de saramunete, Pseudupeneus maculatus. Foram desenvolvidos dois tipos de concentrado proteico de saramunete (CPS), o tipo A e o tipo B, que podem ser diferenciados pela cor e seu odor, avaliando o rendimento, pH, atividade de água, coordenadas cromáticas, bases nitrogenadas voláteis, umidade, proteína, gordura e cinzas. O concentrado proteico de saramunete tipo A apresentou menor rendimento, apesar de ser mais ácido (menor pH) e maior valor de L* (luminosidade), menor valor de a* (vermelho/verde) e maior valor de b* (amarelo/azul) que o CPS tipo B. A atividade de água, a porcentagem de umidade e as bases nitrogenadas voláteis dos CPS foram baixas e sem diferença entre os tratamentos. O CPS tipo A apresentou maior porcentagem de proteína, indicando melhor qualidade proteica. Além disso, apresentou menor quantidade de lipídeos, indicando ser menos susceptível à oxidação lipídica. Portanto, o CPS tipo A é uma boa forma de agregar valor aos resíduos de saramunete por apresentar bom rendimento de CPS, características físico-químicas apreciáveis e aspectos nutricionais compatíveis com outros concentrados proteicos de pescado, tendo potencial de utilização em produtos alimentícios.Item Biologia reprodutiva e ecologia trófica do peixe Larimus breviceps (Perciformes: Sciaenidae) no litoral da Paraíba(2021-01-29) Silva, Lucas Vinícius Santos; Frédou, Flávia Lucena; http://lattes.cnpq.br/4779271407117528; http://lattes.cnpq.br/5258131874570501O Boca-mole Larimus breviceps é uma das principais espécies capturadas como bycatch provenientes da pesca de camarão no Brasil. Apesar disso, estudos sobre a biologia e impactos da pesca na espécie ainda são escassos (e.g., maturação ovariana macroscópica e microscópica, desenvolvimento ovocitário, variação sazonal na dieta, atributos morfométricos, isótopos estáveis). No presente estudo descrevemos os principais aspectos da biologia reprodutiva e ecologia trófica de L. breviceps na Paraíba, Nordeste do Brasil. Um total de 970 indivíduos (549 fêmeas e 421 machos) foi capturado entre dezembro de 2016 e novembro de 2017 com uma rede de arrasto de praia. O comprimento total (CT) variou de 4,2 a 23 cm. A proporção sexual foi significativamente diferente (1 fêmea: 0,77 macho) para meses agrupados e para fevereiro, março, julho e outubro (p<0,05). As gônadas foram descritas por análises macroscópicas e microscópicas. Os ovários eram formados por oogonia, ovócito pré vitelogênico, vitelogênico, maturo e atrésico. Logo depois, cinco estágios foram definidos: imaturo, desenvolvimento inicial, desenvolvimento avançado, matura e regressão. O período de maior atividade reprodutiva ocorreu entre novembro e março e indivíduos imaturos ocorreram durante o ano todo. O comprimento médio de primeira maturidade (L50) foi de 11,1 cm CT. Para o estudo de alimentação, uma subamostragem foi realizada, com 479 estômagos analisados. O comprimento total dos indivíduos variou entre 6,3 e 19,2 cm. Nove categorias alimentares foram defenidas e Sergestidae foi caracterizada como presa principal (Iai = 83%). A composição da dieta mostrou um padrão diferente para juvenis e adultos. Diferenças significativas de 45 indivíduos (27 juvenis e 19 adultos) foram encontradas para o índice de achatamento corporal e o índice de achatamento do pedúnculo caudal, significando que adultos são nadadores mais rápidos do que juvenis. Um total de 40 indivíduos (estação seca = 20; estação chuvosa = 20) foram selecionados para análise de isótopos estáveis. Diferenças foram encontradas nos valores de δ13C na estação seca, na qual juvenis se alimentam de presas mais ricas em δ13C do que adultos. Foi encontrado um nível trófico entre a terceira e a quarta posição, classificando a espécie como carnívora predadora. As informações do presente estudo contribuem com o conhecimento geral da espécie e podem ser utilizadas para futuros desenvolvimentos de práticas de manejo que asseguram a sustentabilidade da exploração de espécies marinhas.
