TCC - Bacharelado em Agronomia (UAST)

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    A irrigação noturna melhora a eficiência do uso dos recursos naturais pela palma forrageira?
    (2022-10-05) Araujo, Jandis Ferreira Nunes de; Thieres George Freire da Silva; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/7657273312258167
    O clima Semiárido apresenta características que impactam à produção agrícola, principalmente a elevada evapotranspiração e distribuição espaço-temporal das chuvas, as quais se negligenciadas no planejamento agrícola causam perdas na produção. Assim, torna-se necessário a adoção de estratégias mitigatórias como o uso de espécies adaptadas e a irrigação. Neste sentido, objetivou-se avaliar as características estruturais e produtivas da palma forrageira sob irrigação diurna e noturna para determinar a estratégia com maior eficiência no uso dos recursos disponíveis. O estudo foi conduzido na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Serra Talhada - PE. O delineamento foi o inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3 × 2, com dez repetições: três clones de palma forrageira (IPA Sertânia – IPA, Miúda – MIU, Orelha de Elefante Mexicana – OEM) e dois turnos de irrigação (diurno e noturno). As características estruturais (i.e., altura de planta, largura da planta, número total de cladódios - NTC; por ordem de surgimento - NC1, NC2 e NC3; área do cladódio - AC; índice de área do cladódio - IAC) foram obtidos em campanhas biométricas realizadas mensalmente. Já as características produtivas (produção por planta massa fresca – MF e seca – MS; eficiência no uso da água – EUAMF e EUAMS) foram obtidas a partir da colheita das plantas. Constatouse que os turnos de irrigação não promoveram diferenças significativas (P>0,05) na maioria das variáveis respostas (variáveis de crescimento, produtividade de massa fresca e seca, e eficiência do uso da água), com exceção do NTC (13,2 und), NC2 (7,4 und) e IAC (1,58 cm2 cm-2 ) da MIU. Porém, quando comparado os diferentes clones isoladamente, observou-se que em termos produtivos a OEM apresentou as maiores médias, diferindo do clone MIU (P<0,05). Já para eficiência do uso da água a OEM exibiu os melhores resultados para EUAMF e EUAMS, com valores médios iguais a 0,0048 e 0,0004 kg planta-1 mm-1 , respectivamente. O clone OEM apresentou a maior EUAMF e a maior MF, e os clones com maior EUAMS e MS foram OEM e IPA. À adoção do clone OEM, independente do turno de irrigação, é a estratégia para alcançar o melhor sistema de produção, visando a maior produtividade e eficiência dos recursos utilizados
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    Caracterização e estabilidade da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck: um estudo comparativo sob diferentes aspectos agronômicos
    (2020-10-23) Sousa, Lady Daiane Costa de; Simões, Adriano do Nascimento; http://lattes.cnpq.br/1895049701533568; http://lattes.cnpq.br/0248842512558444
    A mucilagem de palma forrageira possui grande aplicabilidade em diversas áreas, com destaque na área alimentícia, e tem-se mostrado promissora por ser uma fonte natural de polissacarídeos. Estudos recentes evidenciaram que as condições ambientais dos clones de Nopalea e Opuntia mudam a composição físico-química da mucilagem. Neste sentido, objetivou-se realizar uma caracterização físico-química da mucilagem de Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck hidratada e conservada sob refrigeração, extraída de cladódios colhidos com diferentes tamanhos e horários. Foram realizados dois estudos, no primeiro os cladódios foram colhidos às 06:00 horas em dois tamanhos 100 a 230 mm e 240 a 300 mm e definido o tamanho entre 100 e 230 mm como mais adequado. Assim, com este foi realizado o segundo estudo no qual cladódios foram colhidos em dois horários (06:00 e 20:00 horas). Os cladódios foram colhidos na área experimental da Universidade Federal Rural de Pernambuco/ Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST) e transportados para o laboratório do Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da UFRPE/UAST para a obtenção da mucilagem. Após a obtenção da mucilagem, esta foi hidratada e armazenada a 5°C por 12 dias. Foi quantificado o rendimento da mucilagem em pó após o processamento e realizadas as seguintes análises no início do experimento e após 12 dias: sólidos solúveis totais, acidez titulável, pH, condutividade elétrica e teor de sódio e potássio, vitamina C, carboidratos e proteínas totais e espectroscopia do infravermelho. Os experimentos foram dispostos em delineamento inteiramente casualizado, cada um destes foi realizado em esquema fatorial 2x2, com quatro repetições. No qual no primeiro estudo foram dois tamanhos de cladódios (100 a 230 mm e 240 a 300 mm) e dois dias de avaliação (0 e 12). No segundo estudo foram dois horários (06:00 e 20:00 horas) e dois dias de avaliação (0 e 12). Os dados obtidos foram submetidos à ANOVA e quando significativos, foram submetidos ao teste de Tukey à 5% de probabilidade. Verificou-se que o rendimento de mucilagem foi maior 12 para os cladódios colhidos às 06:00 horas da manhã em relação aos colhidos às 20:00 horas. Além disso, a mucilagem obtida dos cladódios de tamanho entre 100 e 230 mm apresentou menor acidez, condutividade elétrica e grau de esterificação. Além de apresentar maior conteúdo de sólidos solúveis e proteínas. A colheita às 06:00 horas resultou na mucilagem com menor conteúdo de sólidos solúveis, ácido cítrico, condutividade elétrica, teor de sódio e potássio. Na conservação, a mucilagem oriunda dos cladódios com tamanho entre 100 e 230 mm apontaram maior estabilidade, já quanto ao horário de colheita não houve diferença na estabilidade para os parâmetros analisados. Portanto, as diferentes condições de obtenção dos cladódios resultam em diferenças na composição físico-química da mucilagem podendo flexibilizar ou potencializar os usos desta nas mais diversas áreas.
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    Fenologia e desempenho agronômico de clones de palma forrageira durante o 2º ciclo produtivo
    (2021-02-23) Silva, José Orlando Nunes da; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/1780809142332408
    A seleção de espécies de plantas forrageiras adaptadas ao clima Semiárido reduz os impactos promovidos pelas adversidades climáticas sobre a pecuária. Este estudo investigou o desempenho de seis clones de palma forrageira irrigados em ambiente semiárido. O experimento foi conduzido no Centro de Referência Internacional de Estudos Agrometeorológicos de Palma e outras Plantas Forrageiras – Centro REF, Serra Talhada – PE, Brasil. Os clones avaliados foram: Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.), Orelha de Elefante Africana (Opuntia undulata Griffiths), V19 (Opuntia larreri), Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck), IPA Sertânia (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck) e F8 (Opuntia atropes), dispostos em delineamento em blocos casualizados, com três repetições, sendo as avaliações realizadas em nível de clone. A irrigação foi baseada em 120% da evapotranspiração da cultura (ETc), adotando o coeficiente de cultura (Kc) da palma forrageira de 0,52. O sistema de irrigação adotado foi por gotejamento, com água proveniente de poço artesiano, apresentando condutividade elétrica média de 1,6 dS m-1 . Durante o período experimental a precipitação acumulada foi de 1214,5 mm e a lâmina de irrigação aplicada total igual a 532,76 mm, totalizando 1747,22 mm. Para análise do desempenho foram analisados: a fenologia, o índice de área dos cladódios, a mortalidade do estande de plantas e o rendimento de matéria verde e matéria seca. Os dados foram submetidos a análise de variância e teste de Scott-Knott ao nível de 5% de probabilidade. Os clones OEM e OEA apresentaram rendimento de matéria fresca (Y. MF) 3,22 vezes superior à média dos demais clones (V19, MIU, IPA e F8), para o rendimento de matéria seca (Y. MS) as médias foram 3,39 vezes superior. O clone F8 apresentou o maior percentual de mortalidade do estande de plantas (96,30%). Para do IAC, não houve diferença significativa entre os clones. O número e duração das fenofases variaram de acordo com as características morfológicas de crescimento de cada clone. Os clones Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta) e Orelha de Elefante Africana (Opuntia undulata) apresentaram o maior potencial produtivo em comparação aos demais clones, sendo os clones mais recomendado para cultivo em ambiente semiárido
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    Manejo de corte da palma forrageira: entendendo a dinâmica de crescimento e o efeito na eficiência de produção
    (2021-02-23) Santos, João Pedro Alves de Souza; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/5426749144869447
    Práticas culturais como o manejo de corte podem auxiliar na dinâmica de crescimento de espécies forrageiras. O entendimento destas técnicas auxilia a na produção de alimentos de modo a reduzir os impactos decorrentes das mudanças do clima. Este estudo investigou o efeito do manejo de corte da palma para entendimento da relação fonte-dreno e sua influência na dinâmica de crescimento e acúmulo de biomassa pela cultura. O experimento foi conduzido no “Centro de Referência Internacional de Estudos Agrometeorológicos de Palma e outras Plantas Forrageiras”, situado na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Unidade Acadêmica de Serra Talhada, município de Serra Talhada. Foram utilizados os clones Orelha de Elefante Mexicana (Opuntia stricta (Haw.) Haw.) e a Miúda (Nopalea cochenillifera (L.) Salm-Dyck). O plantio foi realizado em outubro de 2018 com espaçamento 1,25 x 0,2 m, a irrigação foi realizada através do sistema de gotejo com emissores espaçados a 0,20m entre eles, vazão de 1,51 L h-1 à uma pressão de 1 atm. a água utilizada possuía condutividade elétrica de 1,51 dS m-1 . A lâmina de irrigação foi baseado no percentual (120%) da evapotranspiração da cultura (ETc), sendo a ETc, a relação entre a evapotranspiração de referência (ETo) e o coeficiente da cultura (Kc). O delineamento usado foi de blocos casualizados, em esquema fatorial 2x2: Orelha de Elefante Mexicana e Miúda, com e sem a adoção do manejo de corte (FONDREN), totalizando quatro tratamentos, com quatro repetições. Após seis meses, o arranjo mudou para 2x2x2, incluindo as intensidades de corte, aplicado nas duas fileiras da direita de cada parcela. O manejo de corte foi renovado nas parcelas com FONDREN, nas parcelas sem o manejo FONDREN, foi empregado um desbaste, mantendo cladódios de 1° ordem. De início, o manejo foi aplicado com base no número de cladódios de 2° ordem (Plantas com até 3 cladódio de 2° ordem, foi retirado 1 cladódio; plantas com 4 e 5 cladódios de 2° ordem, foram retirados 2 cladódios). Na segunda fase, o corte foi baseado no número de ramificações (Plantas com até 3 ramificações, foi retirado uma; plantas com 4 e 5 ramificações foram retiradas duas). Foram coletadas medidas biométricas, amostragens de biomassa para cálculo das taxas de crescimento e acúmulo de matéria seca. Os resultados indicaram que o manejo FONDREN proporcionou uma alta taxa de emissão de cladódio para os dois clones, o clone OEM possui características que resultam em altos valores de rendimento em relação aos outros clones de palma forrageira, o manejo de corte (FONDREN) cooperou na maximização dos rendimentos finais da OEM, resultando nos melhores valores (p<0,05) de acúmulo de matéria fresca e seca. O FONDREN com as intensidades de cortes, proporcionou um alto acúmulo de matéria seca entre os momentos de cortes. O clone Orelha de Elefante Mexicana quando submetida ao manejo FONDREN, encurtou, em aproximadamente 2 meses, o período da segunda fenofase (F2), o que sugere uma antecipação do momento ideal de colheita, e propiciou os melhores rendimentos de matéria fresca e seca quando comparado ao clone Miúda.
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    Impactos de lâminas, frequências e clones sobre a eficiência do uso dos recursos naturais pela palma forrageira
    (2020) Chagas, Rayles Mayara Moreira; Silva, Thieres George Freire da; http://lattes.cnpq.br/0213450385240546; http://lattes.cnpq.br/8301458340642831
    Como alternativa de mitigar o elevado déficit hídrico dos ambientes semiáridos e, buscando melhor uso dos recursos naturais de forma eficiente, a utilização de culturas adaptadas como a palma forrageira e a utilização de irrigação, torna-se uma alternativa promissoras para essas regiões. Assim, objetivou-se avaliar o efeito de diferentes frequências e lâminas de irrigação, sobre o desempenho das variáveis de eficiência do uso dos recursos naturais, visando estabelecer uma relação em decorrência da disponibilidade hídrica sobre as condições do semiárido pernambucano. O experimento foi conduzido em Serra Talhada, Pernambuco, Brasil, sendo o delineamento experimental em blocos casualizados (DBC), em sistema fatorial, compostos por dois clones de palma forrageira Orelha de Elefante Mexicana e Miúda, quatro lâminas de irrigação:0,5; 1,0; 1,5; 2,0 litros por vaso e quatro frequências de irrigação: 7, 14, 21 e 28 dias, mais a condição de sequeiro, com cinco repetições cada. A colheita foi realizada para quantificar os rendimentos dos tratamentos e assim calcular os indicadores de eficiência do uso dos recursos naturais. O fator lâmina apresentou uma queda na eficiência no uso da água ao passo que se aumentou a lâmina aplicada, tendo sua máxima eficiência na aplicação de 0,5 L, tendência inversa foi observada para radiação fotossinteticamente ativa interceptada que teve o máximo de eficiência quando aplicada a lâmina de 2,0 L, para os resultados de eficiência do uso da radiação não houve diferença significativa (p>0,05). Para o fator frequência houve diferença significativa (p<0,05) para a frequência de 21 dias para a relação de eficiência no uso da água, enquanto que para radiação fotossinteticamente ativa interceptada o aumento na frequência diminui a sua eficiência, da mesma forma da lâmina os resultados para a frequência não apresentaram diferença ente se (p>0,05). Para o fator clone ouve efeito significativo, tendo destaque para os usos dos recursos naturais o clone OEM. Para a interação lâmina x frequência os melhores resultados foram obtidos para a eficiência no uso da água e para radiação fotossinteticamente ativa interceptada, enquanto que para a eficiência no uso da radiação todas as interações foram iguais. Independente do clone, frequências de irrigação entre 14 e 21 dias, em regime hídrico de 0,5 e 1,0 L, promovem uma maior eficiência para a EUA, RFAinter e EUR.