Navegando por Assunto "Surdos - Educação"
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Item A importância do uso da imagem para o processo de aprendizado do surdo na Língua Portuguesa(2018) Medeiros, Joimária Couto Souza de; Rolim, Amália Maria de Queiroz; http://lattes.cnpq.br/0046535721349104Este projeto tem como objetivo discutir o processo de elaboração de conceitos na construção de saberes pelo estudante surdo através do uso de imagem no processo de aprendizado da língua portuguesa no contexto escolar. O referencial teórico deste projeto da pesquisa contempla discussões como, Metodologia Visual - enfatizando estratégias visuais pautadas na língua de sinais, (FERNANDES, 2006) - A imagem como compreensão de significados. (LACERDA, SANTOS e CAETANO, 2013), Letramento visual no currículo escolar - A imagem como um elemento primordial no espaço educativo (REILY, 2003). A presente pesquisa foi realizada com uma aluna surda de uma escola da rede pública Municipal de ensino regular de Ilhéus – BA. Os dados foram coletados em três momentos: observação, entrevistas e aplicação de atividades práticas. Através dos resultados obtidos foi percebido que o processo de elaboração de conceitos na construção de saberes pelo estudante surdo através do uso de imagem contribui para a aprendizagem proporcionando melhor entendimento da língua portuguesa.Item A necessidade da pessoa surda no ensino regular(2018) Oliveira, Helen Andrade de; Cordeiro, Leane Pereira; http://lattes.cnpq.br/8538638475316742; http://lattes.cnpq.br/2324132257599554As políticas educacionais defendem que todos os alunos com deficiência frequentem escolas regulares. Essas mesmas políticas oferecem atendimentos complementares para alunos com deficiência auditiva. Esta pesquisa, de natureza qualitativa, analisou as necessidades do aluno surdo para a inserção no ensino regular tendo como foco as políticas inclusivas brasileiras. Realizou-se uma revisão bibliográfica, desenvolvida a partir do uso da análise documental e revisão de literatura. Com base nos resultados desta pesquisa pode-se revelar que, a escolarização da pessoa com deficiência auditiva vem se concretizando por meio dos ganhos da comunidade surda, embora tenha havido avanços nas abordagens educacionais, ainda é necessário reconsiderar a educação desse grupo de estudantes enquanto indivíduos com características particulares e para que isso aconteça medidas de melhorias devem ser adotadas independente do nível e da rede de ensino, a comunidade surda tem direito de aprender e desenvolver seu conhecimento, e para isso deve-se pensar uma readaptação estrutural.Item Afetividade: um elemento essencial para a inclusão de alunos surdos(2019-12-23T03:00:00Z) Ramos, Jaidete Pereira Melo; Alencar, Anderson Fernandes de; http://lattes.cnpq.br/9517716593738845O tema tem como justificativa a importância da afetividade como um elemento essencial nas relações das pessoas envolvidas na educação de alunos surdos como suporte para romper as barreiras encontradas nas escolas do município de Bom Conselho, PE. Neste sentido observamos o profissional ‘interprete de Libras’ como a pessoa que absorve a maior atenção desses alunos dentro da escola, tendo em vista o pouco conhecimento da língua de sinais tanto dos profissionais diretamente ligados a esses alunos como também eles próprios, que chegam à escola com uma linguagem própria, desenvolvida apenas através da interação com a família, uma das razões responsável por parte das dificuldades da aprendizagem e do trabalho do interprete. Neste sentido o que nos chamou a atenção em especial foi o fato da função desempenhada pelo intérprete de Libras neste senário escolar que atua dentro de uma sala de aula onde pelo pouco conhecimento da língua de sinais, a professora tem pouca participação direta com os alunos surdos durante as aulas, tendo dificuldades de suprir neste contexto, essas necessidades de ensino. Contudo, visto que ser surdo não é um problema, pois são capazes de levar uma vida totalmente normal, o problema é a barreira da comunicação que os privam de uma inclusão social. O interprete por esses motivos tem a necessidade de comportar-se como um instrutor e professor, além da sua própria função, ultrapassando as limitações trazidas nos princípios fundamentais do código de ética, do Regimento Interno da Federação Nacional de Integração dos Surdos (FENEIS). Assim fundamentados nos estudos teóricos de Quadros (2004), Lacerda (2012), Carvalho (2012a; 2012b; 2016), Freire (1996) entre outros, bem como, nas leis vigentes do país. Buscou-se a partir de uma pesquisa de campo de cunho qualitativo através de observações e entrevistas semiestruturadas, colher o máximo de informações possíveis com o objetivo de compreender melhor o que acontece nessas relações, no propósito de analisar e responder ao seguinte problema: O quanto a afetividade tem relevância na inclusão e educação desses alunos? Sendo observado como um sentimento que move os atores sociais nessa relação, nos apoiam na teoria de Wallon (1975, 1995), que a escola deva oferecer uma formação integral, independentemente de ser aluno especial ou não, valorizando as três dimensões, segundo ele: cognitiva, afetiva e motora por acreditar nessa integração e que não há desenvolvimento sem afetividade.Item Educação bilíngue: um caminho para alfabetização de pessoas surdas(2019) Soares, Rhaysa de Lima; Vasconcelos, Norma Abreu e Lima Maciel de Lemos; http://lattes.cnpq.br/4261347568631671; http://lattes.cnpq.br/5925591721789374Com o intuito de discutir as metodologias utilizadas na alfabetização de surdos, este estudo apresenta uma pesquisa bibliográfica desenvolvida através da análise das teses publicadas em universidades públicas do Nordeste brasileiro, de 2015 a 2018. Para tanto, realizamos um levantamento nas plataformas digitais dessas instituições, para identificar as metodologias já utilizadas. Considerando a escassez dos achados, selecionamos apenas uma tese: a que mais se aproximou do nosso objeto de estudo supracitado. Isso posto, recorremos a dispositivos legais que tratam da temática, como a Lei de Libras (Lei n° 10.436/02), o Decreto 5.626/05, a Lei Brasileira de Inclusão (Lei n°13.146/15) e o Plano Nacional de Educação (PNE 2014-2024). Ademais, foram considerados, sobretudo, estudos de Lacerda (1998, 2010, 2016) e Soares (1985, 2003). Assim, pudemos constatar, de acordo com o escopo definido no trabalho, que há na região pesquisada escolas e professores preocupados em empregar metodologias específicas para alfabetizar esses estudantes na língua portuguesa em sua modalidade escrita. Entretanto, esses métodos seguem caminhos diferentes do que é proposto para a educação bilíngue para surdos no país, cuja determinação é que tais conteúdos curriculares sejam ministrados na língua de sinais como primeira língua (L1), sendo a língua portuguesa escrita a segunda língua (L2), o que é considerado mais adequado às necessidades específicas do surdo enquanto ser visual. Nesse sentido, verificamos que as metodologias trazidas na tese estudada denunciam que ações mais efetivas se fazem necessárias para que as escolas possam, de fato, contribuir para a alfabetização dos estudantes surdos.Item Entre palavras e sinais: alfabetização e letramento de alunos surdos em duas escolas municipais de Pernambuco(2025-02-26T03:00:00Z) Silva, Inara Dantas de Melo; Cordeiro, Leane Pereira; Santos, Carmi Ferraz; http://lattes.cnpq.br/2322696001671542; http://lattes.cnpq.br/8538638475316742; http://lattes.cnpq.br/5437727266648733A educação de surdos possui diversos desafios, um dos maiores deles é a alfabetização e letramento e a forma a qual esses sujeitos são ensinados. Visto muitas vezes como incapazes ou impostos em uma prática oralista, esses alunos enfrentam acentuadas dificuldades linguísticas, muitas vezes por estarem inseridos em turmas com professoras que não compreendem as suas especificidades. Alguns surdos estão inseridos em turmas bilíngues com professoras surdas e fluentes em Libras, outros estão em contextos regulares com uma professora que não necessariamente tem domínio da língua de sinais, às vezes com a presença de instrutor e/ou intérprete. Nesta pesquisa, buscamos com o objetivo geral analisar as singularidades do processo de alfaletramento de alunos surdos em uma turma bilíngue para surdos, e em uma turma regular, ambas do ensino fundamental nos anos iniciais e com os objetivos específicos almejamos identificar o papel da Libras (L1) no processo de aquisição do sistema de escrita alfabética, bem como no desenvolvimento da leitura em contextos de regular e bilinguismo; verificar como se dá a relação aluno-professor-turma em contexto regular e de bilinguismo; compreender os principais desafios enfrentados pelas professoras, tanto em contexto inclusivo quanto bilíngue para surdos; entender o papel do instrutor e/ou intérprete no processo de alfaletramento desses alunos surdos. Um trabalho de caráter qualitativo do tipo pesquisa de campo utilizamos como instrumentos entrevistas estruturadas e a observação participante. O campo de pesquisa foi dividido entre duas escolas municipais da região metropolitana de Recife e os sujeitos foram duas pedagogas, um instrutor de Libras e uma intérprete. À luz de autores como Soares (2020), Morais (2005), Quadros (1997) entre outros, podemos compreender conceitualmente a alfabetização e letramento e os aspectos particulares da educação de surdos. Os resultados desta pesquisa destacam a fragilidade das formações continuadas oferecidas pelas redes municipais, a potencialidade de surdos em espaços bilíngues, tomando como ponto de referência o bilinguismo e o acesso à cultura surda, o contexto bilíngue, detém mais recursos (apesar das dificuldades) e está mais próximo do ideal para a educação de surdos, também revelam as dificuldades e barreiras encontradas em turmas regulares com alunos surdos, sendo a principal barreira à comunicação, ou a falta dela, e a importância de profissionais especializados presentes diariamente para oportunizar um alfaletramento de uma forma que de fato os alunos surdos possam desenvolver a língua escrita.Item Estratégias de ensino de escrita de língua portuguesa como segunda língua para o aluno surdo : um mapeamento sistemático de literatura(2023-11-22T03:00:00Z) Nascimento, Marta Augusta da Silva; Larré, Julia Maria Raposo Gonçalves de Melo; http://lattes.cnpq.br/5560834728346049; http://lattes.cnpq.br/1763255072051439Este artigo apresenta os resultados de um Mapeamento Sistemático de Literatura, que identificou documentos científicos escritos em língua portuguesa relacionados com o tema: estratégias para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para o aluno surdo. Deste modo, definimos critérios de busca e pesquisa, assim como os de inclusão e exclusão, de acordo com a temática. Então, realizamos um mapeamento de documentos científicos em dois repositórios digitais de significativa relevância: Banco Digital de Teses e Dissertações (BDTD – Brasil), SciELO – Brasil (Scientific Electronic Library Online). Como resultado, obtivemos um quantitativo pequeno de documentos, totalizando 07 apontamentos, que trazem a temática, e que nos subsidiaram neste processo de construção documental de mapeamento. A pouca quantidade de documentos publicados, relevantes à temática nos últimos anos (2018-2023, nos permitiram observar as lacunas nesta área, que poderão ser exploradas, a fim de trazer uma maior interação e inclusão do aprendiz surdo, tanto na vida estudantil, quanto social, bem como auxiliar a construção de uma prática docente integral e coerente com as habilidades e aptidões de todos os discentes.Item O desafio de alfabetizar surdos em libras como língua materna (l1): um estudo de caso numa escola de ensino regular na cidade de Serra Talhada(2019) Araújo, Mauricéia Salvador de; Silva, Noadia Iris da; http://lattes.cnpq.br/3145353361385921; http://lattes.cnpq.br/6993314837221693O objetivo desse trabalho, é investigar a coerência entre os documentos oficiais e a oferta de alfabetização/educação de surdos nas redes de ensino. Para isso, fez-se necessário uma análise documental de leis e currículos que versam sobre educação de surdos nos âmbitos federal e estadual. Foram feitas pesquisas de campo com pessoas envolvidas nas políticas educacionais para surdos na região do Sertão do alto Pajeú (intérpretes, gerente “interina” da GRE, diretores de escolas, coordenadora de gestão de educação de Serra de Talhada). E por fim, fizemos um estudo de caso (observações de aulas e questionários) com atores de uma turma de alfabetização em LIBRAS da escola Cornélio Soares na cidade de Serra Talhada em Pernambuco. Ao longo da pesquisa foi notado há insuficiência de registros sobre o histórico da educação/alfabetização de surdos, como também sobre os estudos a respeito da legislação, logo, acreditamos que essa pesquisa tenha contribuído acerca dos avanços na educação de Surdos, bem como na priorização da sua alfabetização na Língua materna e sua inclusão no ensino regular, de modo que tenha despertado um olhar sensível para a valorização desse sujeito histórico.Item Processo de aprendizagem de português como segunda língua para pessoas surdas(2023-09-11T03:00:00Z) Souza, Geyse Tavares de; Sampaio, Maria Janaína Alencar; http://lattes.cnpq.br/1968884119513703; http://lattes.cnpq.br/0170475017000882A reflexão quanto ao ensino de português a pessoas surdas intensificou-se a partir do Decreto Nº 5.626, de 22 de dezembro de 2005, no qual ficaram estabelecidas: a inclusão de Libras como disciplina curricular, a formação de professores, intérpretes e instrutores de Libras e a difusão desta e da língua portuguesa com vistas a que pessoas surdas tenham acesso à educação. Em seguida, outras leis foram aprovadas no intuito de assegurar os direitos das pessoas surdas nas instituições educacionais de âmbito federal, municipal ou privado. Tal garantia de direitos levou a perspectiva de que as instituições educacionais adequariam seus materiais didáticos, métodos de ensino-aprendizagem e professores para o recebimento dos alunos surdos. No decorrer da pesquisa observamos que, na prática, esses direitos adquiridos não são respeitados como deveriam; as instituições de ensino não cumprem devidamente as leis que têm como finalidade para elas: inclusão dos alunos surdos, sua aquisição da língua portuguesa como segunda língua, disposição de intérpretes e tradutores de Libras e obrigatoriedade de capacitar os docentes para receber esses alunos. O que falta para as leis em tela realmente vigorarem é a compreensão de que o ensino de português como segundo língua para alunos surdos éfundamental para efetivação da inclusão, dos direitos obtidos e da permanência do aluno surdo nas instituições educacionais. É necessário que as escolas e universidades tenham conteúdos bilíngues, ofertando um ensino de qualidade, com professores capacitados e qualificados na língua brasileira de sinais e no ensino de português como segunda língua, incluindo materiais didáticos e métodos adequados para alunos surdos.Item Relato de experiência de estágio em uma aula da disciplina de Artes Visuais sobre a relação do desenho com o aluno surdo(2023-12-13T03:00:00Z) Catunda, Débora de Assis Mousinho; Barros, Lilian Débora de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2102439803472317Esse relato de experiência tem como propósito principal discutir os impactos da utilização dos desenhos nas aulas de Artes como suporte didático para o aluno surdo do ensino fundamental II de uma escola da rede pública da cidade de Jaboatão dos Guararapes / PE. Com o intuito de aprimorar a compreensão didática desse estudante, acredita-se nesta pesquisa que a busca por recursos e as diversas maneiras de lidar com pessoas surdas no ambiente escolar podem ser repensadas no que se refere aos métodos e as estratégias historicamente utilizadas nesse processo. Como os desenhos podem auxiliar o aluno surdo nas aulas de Artes? Como o aluno surdo responde aos incentivos trazidos pela utilização dos desenhos durante as aulas? Essa estratégia se mostra eficaz durante o processo de aprendizagem do aluno surdo? As intervenções visuais nas aulas de Artes para suprir as necessidades da criança surda devem ser compreendidas, não como uma solução definitiva e final para a questão, mas como uma ferramenta importante na construção de um novo modelo para o ensino desses alunos.Item Tecnologias mobile no ensino de Artes para estudantes surdos(2023-05-25T03:00:00Z) Carmo, Clessiane Silva do; Santos, Viviane Carmo dos; Silva, Charles Ricardo Leite da; http://lattes.cnpq.br/2664342528760612; http://lattes.cnpq.br/5246105586168825; http://lattes.cnpq.br/6611025423853493Esta pesquisa tem como objetivo analisar como as tecnologias mobile podem contribuir para o ensino e aprendizagem de Artes por crianças surdas, a partir de análises sobre como os professores fazem uso das tecnologias digitais no ensino de Artes. Foi considerada a utilização de tecnologias mobile como: FlipaClip e Google Arts & Culture. Além da aplicação destas ferramentas nas atividades de Artes com alunos surdos, e verificação dos benefícios desse uso. O referencial teórico contemplou discussões acerca da necessidade das escolas se adequarem para atender os educandos surdos, a importância do conhecimento de Artes, os variados contextos que os aplicativos podem ser utilizados no ensino de Artes e sobre considerar o contexto do aluno como condição para que o ensino de Artes possa promover experiências intelectuais. Os procedimentos metodológicos adotados consistiram em pesquisas bibliográficas, questionário e observações de aula com professores e estudantes surdos do Ensino Fundamental II de uma escola pública municipal do Estado de Pernambuco. A pesquisa constatou que práticas educativas inovadoras, com o uso das tecnologias mobile, contribuem positivamente no ensino e aprendizagem de estudantes surdos.Item Um olhar sobre a inclusão: experiências e vivências de um aluno surdo no ensino superior(2019-12-16T03:00:00Z) Ferreira, Késsia Thalita Rodrigues de Sousa; Sarmento, Viviane Nunes; http://lattes.cnpq.br/3585393100374728; http://lattes.cnpq.br/4109459459975847Esta pesquisa foi desenvolvida em uma universidade localizada na cidade de Garanhuns-PE, teve por objetivo identificar as ações desenvolvidas na instituição que visam à entrada e permanência de um estudante surdo no curso de pedagogia, comparando suas experiências e vivências com a de um ex-estudante surdo, formado nesse mesmo curso. Buscou-se conhecer as concepções políticas e pedagógicas que permeiam a inclusão do estudante surdo nos espaços da universidade. Para isso utilizou-se de entrevistas e observações como técnica de coleta de dados. A pesquisa é um estudo de caso com abordagem qualitativa, contou com a participação de oito professores, dois intérpretes e dois surdos. Para uma melhor compreensão sobre o tema, optou-se por fazer um recorte histórico sobre os principais acontecimentos sociais e políticos que precedem a perspectiva da inclusão. Para tanto, teve como aporte teórico os estudos de Vasconcelos (2006 e 2018), Skliar (1998; 1999 e 2005) dentre outros. Percebeu-se que se faz necessário e urgente uma educação pautada na diferença e no respeito aos direitos da pessoa com surdez, oportunizando avanços para todos, uma vez que, assim como na universidade, a sociedade ainda vive um momento confuso sobre o que fazer para que aconteça de fato a inclusão, quando as políticas públicas e a legislação vigente mostram que é direito do surdo estar em sala de aula e ter as condições de acesso e permanência com qualidade de aprendizagem. O estudo mostrou também a necessidade de uma maior propagação e uso da língua de sinais por toda a comunidade acadêmica, pois é através da língua e sua interação com o mundo que o ser humano se constitui.Item Um olhar sobre atividades de ensino da Língua Portuguesa como L2 para surdos(2019-07-08T03:00:00Z) Rodrigues, Madalena Vitorino dos Santos; Sampaio, Maria Janaína Alencar; Santos, Edite Consuêlo da Silva; http://lattes.cnpq.br/8401683921106924; http://lattes.cnpq.br/1968884119513703Este estudo tem como objetivo analisar, à luz do Interacionismo Sócio-Discursivo (ISD), algumas atividades para o ensino de português como L2 presentes em uma das obras disponibilizadas pelo MEC para educação de surdos, visando principalmente contribuir com os estudos sobre ensino de português como L2 para surdos e com sua acessibilidade comunicacional à medida que eles aprendem o português como L2. As questões a que procuramos responder foram (1) Que teorias linguísticas norteiam o ensino de língua portuguesa para surdos no material disponibilizado pelo MEC (SALLES et al., 2004)? (2) Como as atividades presentes nesse material poderiam se apresentar à luz das teorias linguísticas sociointeracionistas que orientam os documentos oficiais de ensino de língua portuguesa (PCN e BNCC)? Em nossas análises, pudemos observar que as atividades estão bastante pautadas ainda no Estruturalismo, utilizando textos para focar em elementos gramaticais sem a consideração do texto como um todo. Propomos algumas atividades que, ao nosso ver, auxiliariam o estudante surdo a assimilar melhor a Língua Portuguesa como L2.
