Navegando por Assunto "Sexismo"
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Item A influência do sexismo na prática de futsal: o futsal feminino no ambiente escolar(2020-10-16) Felipe, Daniele de Andrade; Lindoso, Rosângela Cely Branco; http://lattes.cnpq.br/3076590717855221A Educação Física é uma unidade curricular que ajuda a refletir sobre várias questões entre elas o sexismo, ainda são um pouco escassas as pesquisas que tratam especialmente as relações de gênero e a discriminação nas práticas esportivas. Situações de discriminação, preconceito, desigualdade e estereotipia são notórias na prática do futsal feminino. Frente à importância do conhecimento das diferenças existentes nos esportes e a inserção das mulheres nesse cenário, este trabalho teve como objetivo analisar as compreensões de gênero, sexismo e discriminação em meninas que praticam futsal identificando se o preconceito existente para essa prática e se isso influencia ou não a participação delas nessa atividade. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, o trabalho se valeu de livros, periódicos, revistas e sites da internet. Utilizou-se, também, uma pesquisa qualitativa, de natureza descritiva, os dados foram adquiridos por um questionário com dez perguntas realizadas a 115 alunas que participam das aulas de educação física em uma escola pública e uma escola privada da cidade de Recife. As alunas possuem prévias aproximações com a noção das relações de gênero existentes na sociedade. No país, onde o esporte é uma identidade nacional, o sexo feminino ainda não possui evidência, sendo mais um lugar a ser conquistado pelas mulheres. A ocupação desse lugar, por conseguinte, promoverá mais respeito e reduzirá a discriminação. Existe muito que se debater acerca do futsal feminino porque é um espaço que ainda precisa de mais atenção por parte dos investigadores sociais.Item O racismo no Brasil a partir de Manoel Bomfim e Lélia Gonzalez: parasitismo social e divisão racial e sexual do trabalho(2025-08-07) Silva, Guilherme Henrique da; Marçal Filho, José Carlos Gomes; http://lattes.cnpq.br/5449086191539864De forma hegemônica, o Pensamento Social Brasileiro do fim do século XIX e início do século XX foi condicionado pelas teses do evolucionismo, do positivismo e do darwinismo social, nos quais os povos se encontrariam em diferentes níveis de desenvolvimento e capacidade civilizatória, segundo os parâmetros eurocêntricos, determinando que a raça era a causa da miséria e não as condições históricas e sociais dos povos. Por meio da leitura das obras de Manoel Bomfim e Lélia Gonzalez, buscamos, como objetivo da pesquisa, compreender sociologicamente como as teses eurocêntricas operaram no Brasil para manter um neocolonialismo no Estado republicano brasileiro e a elaboração dos dois autores enquanto discursos afinados ao que seria a epistemologia pós-colonial do início do século XXI na América Latina. Por meio da metodologia da revisão bibliográfica das obras dos autores e seus leitores, realizamos uma leitura crítica da pertinência dos autores na compreensão do colonialismo e na produção de um contradiscurso epistêmico da reorganização do capitalismo como produtor de um neocolonialismo e do racismo no Brasil. Dessa forma, compreendemos e demonstramos como o racismo e o sexismo passaram a reproduzir as classes e distribuir os agentes, no qual as minorias raciais tornam-se parte da estrutura objetiva das relações ideológicas e políticas do sistema econômico capitalista. Através do assertivo de que a colonização fora um empreendimento expansionista do capitalismo, o neocolonialismo operado no Brasil se engendra como uma reorganização conservadora das relações sociais capitalistas, por meio do fenômeno do desenvolvimento desigual e combinado da divisão internacional do trabalho.Item Práticas pedagógicas e as representações de gênero em sala de aula: um estudo na educação infantil em escola pública(2021-07-14) Silva, Tânia Maria Rodrigues da; Duarte, Rebeca Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2892457731367709; http://lattes.cnpq.br/4105350999518782No contexto educacional brasileiro, apesar dos avanços legais acerca das discussões sobre gênero, muitos têm sido os entraves para a concretização desse tema nas escolas. Este trabalho foi pensado a partir da necessidade de se compreender como as práticas pedagógicas docentes, no âmbito da Educação infantil, reforçam estereótipos de gênero ou combate o sexismo a partir da atuação destas nos processos educacionais e na formação de identidade de gênero. Entende-se que a escola, enquanto espaço socializador de conceitos, concepções e práticas, contribui com essa construção, uma vez que é nela que se concretizam situações de desigualdades entre homens e mulheres, meninos e meninas, e estas, por sua vez, se materializam na relação com os (as) professores (as) por meio das práticas e são naturalizadas pelos discursos e influenciados por materiais didáticos, mídia etc. Em termos de metodologia, para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas a duas docentes, duas gestoras e a coordenadora da Educação Infantil e observações sistemáticas e diretas das suas práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula e no recreio, cujos conteúdos foram analisados qualitativamente com base na Teoria das Representações Sociais (TRS) e pela análise dos documentos que orientam a prática pedagógica na EI com abordagem de gênero como o Referencial Curricular Nacional Educação Infantil – RCNEI e da Política de Ensino da Região Metropolitana de Recife – PE RMR. Os resultados demonstram que as professoras encontram dificuldades em abordar gênero em sala de aula e que há um processo de perpetuação de estereótipos do que que é ser homem e do que é ser mulher, além da resistência em falar de outras identidades. Embora haja rupturas em atividades nas diversas datas comemorativas como incentivo às crianças a perceberem a atuação da mulher nos espaços públicos, evidenciou-se a necessidade de formação que instigue, problematize e sensibilize as docentes para abordagem sistemática das questões de gênero em suas práticas pedagógicas.
