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Navegando por Assunto "Mulheres na literatura"

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    A figura feminina nas crônicas de Rachel de Queiroz e Irene Lisboa
    (2019-12-09) Nascimento, Amanda Silva do; Bezerra, Antony Cardoso; http://lattes.cnpq.br/7274047087168768; http://lattes.cnpq.br/8776645321219612
    Analisa-se a figura feminina nas crônicas de Rachel de Queiroz e de Irene Lisboa, explorando como se configuram as personagens a partir das questões econômicas, da violência e da representação da mulher na literatura; bem como as personagens servem de instrumento para a denúncia de um contexto histórico e social português e brasileiro do século 20. Propõe-se encontrar as confluências e divergências da representatividade feminina existente na escrita das duas autoras. Utilizamos para o embasamento teórico conceitual do gênero literário Massaud Moisés (2007), Paula Lopes Cristina (2010), Davi Arrigucci (1987), Machado de Assis (1994) entre outros para identificar suas características ao longo das crônicas lidas e analisadas, a ideia que as escritoras possuem sobre a composição de crônicas (a partir de suas crônicas metalinguísticas). Na leitura dos textos, também inquirimos os processos de adjetivação com base em Murata (2008) para aprofundarmos nosso trabalho de análise das seis crônicas utilizadas, sendo três de cada cronista. Buscamos valorizar um gênero ainda pouco apreciado pela Academia, tal qual o feito literário de duas importantes escritoras para o campo literário. Como aporte teórico a respeito de Rachel de Queiroz utilizamos Hollanda (2005), Eduardo Assis (2005), Oliveira, Freire e Chaves (2012) e para Irene Lisboa nos valemos de Paula Morão (1983), Óscar Lopes (1994) entre outros. Essas cronistas muito contribuíram para o campo literário, mas ainda permanecem pouco pesquisadas e por merecerem total estima decidimos desenvolver esta pesquisa. Reconhecendo a importância dessas escritoras para a literatura de seus países e além deles.
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    A mimese do Eu e do Outro: a mulher e a maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante
    (2019-12-09) Ferraz, Málini de Figueiredo; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/9696347205035449
    Com o propósito de discutir a representação da maternidade em A filha perdida, de Elena Ferrante, esse trabalho adotou os elementos narrativos como categorias de análise, a partir dos quais buscou-se identificar a configuração dos espaços ocupados pela mulher na sociedade. Esse enfoque foi norteado pela abordagem dialética e por pressupostos estabelecidos por Carlos Reis (2003), que compreende a narratologia a partir da exteriorização, tendência objetiva e sucessividade, e dos seus níveis de inserção: ação, enredo, tempo, espaço, ação, narrador e personagem. Com vistas a refletir sobre os contornos assumidos pela protagonista no romance, a leitura de Beth Brait (1985) e Antonio Candido (2004) contribuiu para entender o tema da maternidade que centraliza o enredo. O desenvolvimento desta temática foi fundamentado nas obras de Simone de Beauvoir (1970), para distinguir o ser mulher do ser mãe, e, de Elisabeth Badinter (1985), que problematiza o ideal do instinto e amor materno como traço intrínseco da subjetividade feminina. Sob essas óticas, a maternidade é assimilada como uma construção social, na qual a mulher é influenciada a exercer o papel de mãe, condição que resulta na perda da identidade, na submissão e na opressão.
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    A perspectiva existencial e a imagem da mulher na fusão humano-ambiental em Doze Reis e a moça no labirinto do vento
    (2019) Silva, Auricélia Nunes da; Almeida, Maria do Socorro Pereira de; http://lattes.cnpq.br/3185435491287172; http://lattes.cnpq.br/6296537709996947
    O presente trabalho tem como objetivo estudar alguns contos presentes no livro Doze Reis e a Moça no labirinto do vento (2006), de Marina Colasanti, com enfoque nos contos “A mulher ramada”, “Uma concha à beira-mar” e “Doze reis e a moça no labirinto do vento”, no intuito de perceber como a figura feminina é constituída bem como observar a relação das personagens com o contexto socioambiental. Mostramos que a autora escreve contos de fada a fim de atingir não apenas o público infanto-juvenil, mas também adultos, pois o estilo empregado nas narrativas foge da tradição do “era uma vez” e do “viveram felizes para sempre”, mostrando o humano da atualidade que busca a liberdade, o amor e o sonho. Discutimos sobre a fusão humano-ambiental para melhor entender a relação entre mulher e outros elementos da natureza na obra e o autoconhecimento, determinando seu posicionamento na sociedade patriarcal. A pesquisa é de cunho bibliográfico e também buscou-se conhecer melhor a formação literária da autora e a sua constituição como escritora feminina e feminista, tanto esses aspectos quanto as análises dos contos foram embasados nos pressupostos de algumas estudiosas feministas como Martha Robles (2006), Rose Marie Muraro (1970), Ruth Silviano Brandão (2006), entre outros também importantes para pesquisa. Contudo, foi possível verificar que os contos colassantianos possuem grande significação humano-existencial, capaz de fazer refletir sobre os aspectos da realidade humana, bem como a representação da mulher na sociedade e são apresentados de maneira mágica, aludindo a mitologias cristã, grega, e africana.
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    A poesia de autoria feminina na formação de leitores no ensino fundamental : diálogos com Cida Pedrosa
    (2023-11-10) Rodrigues, Cosma Raimunda; Silva, Ivanda Maria Martins; http://lattes.cnpq.br/8436216704557833
    É indiscutível a importância da poesia de autoria feminina no processo de formação de leitores. No entanto, parece que a poesia de autoria feminina ainda não está sendo devidamente abordada em sala de aula ou nos livros didáticos de literatura. Essa invisibilidade da produção literária escrita por mulheres parece ratificar visões estigmatizadas que consolidam um cânone literário ainda preso às convenções histórico-culturais que supervalorizam autores e obras já consagrados por uma tradição literária já instituída. Mediante este cenário, o objetivo geral desta pesquisa é investigar as potencialidades da poesia de autoria feminina na formação de leitoras no Ensino Fundamental, considerando a organização de práticas inovadoras de leituras literárias. Nesse sentido, destacamos a obra "As filhas de Lilith", da autora pernambucana Cida Pedrosa para análise e aplicação no contexto da Educação Básica. Quanto ao aporte teórico, a pesquisa fundamenta-se nas abordagens sobre gênero e crítica feminista (Butler 1998); características da poesia (Paz, 2012); inserção da poesia na escola (Pinheiro, 2020) e iniciação à teoria do imaginário (Pitta, 2005). No tocante à metodologia, trata-se de pesquisa-ação realizada em escola pública da rede municipal de Pernambuco, considerando avaliação diagnóstica das demandas de leituras e conhecimentos prévios dos discentes, bem como a aplicação de planejamento didático-pedagógico. A pesquisa é de natureza aplicada, com abordagem qualitativa, permitindo descrição e interpretação contextualizada dos dados. Na análise literária, destacamos abordagem comparativa entre as personagens femininas da obra de Cida Pedrosa e as figuras femininas citadas na mitologia. Esta comparação foi discutida em sala de aula, incentivando os alunos a explorarem as características específicas de cada personagem e a compreender as questões de gênero abordadas na poesia. Nesse cenário, a poesia de Cida Pedrosa proporcionou a ampliação dos repertórios de leituras dos discentes, contribuindo para fomentar reflexões sobre a importância de abordar a literatura de autoria feminina na escola.
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    A representação das mulheres em Clarissa de Érico Veríssimo
    (2025-07-22) Castilho, Ana Eduarda Nogueira; Almeida, Sherry Morgana Justino de; http://lattes.cnpq.br/5332850255576710; http://lattes.cnpq.br/9180081687375252
    O trabalho em questão propõe uma análise crítica das personagens mulheres no romance Clarissa (1933), de Erico Veríssimo, à luz das discussões de gênero, classe, raça e sexualidade. A pesquisa parte da compreensão de que a literatura é também um espaço de construção e reprodução de discursos sociais, e busca compreender como as mulheres são representadas em um contexto urbano brasileiro da década de 1930. Com base em autoras como Simone de Beauvoir (1970), Ruth Silviano Brandão (1993), Djamila Ribeiro (2017,2018), Carla Pinsky (2012) e Silvia Federici (2019) o estudo interpreta o romance não apenas como um “romance de formação”, mas como um retrato multifacetado da condição da mulher no período. São analisadas figuras como Clarissa, Ondina, Belinha, Dona Eufrasina, D. Tatá, Dudu e Belmira, considerando os estereótipos que recaem sobre elas e as brechas de subjetividade que conseguem ocupar. A leitura evidencia como a obra articula tensões entre a tradição e os desejos de emancipação da mulher, oferecendo à crítica literária contemporânea uma rica possibilidade de reflexão sobre seu papel na literatura e na sociedade. A análise conclui que, apesar de construídas a partir de tipos sociais, as personagens mulheres em Clarissa não são estáticas, e revelam contradições, desejos e resistências que ainda ecoam nos debates atuais.
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    A violência contra a mulher negra no conto “Maria”, de Conceição Evaristo
    (2021) Araujo, Riviane Gomes de; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/9175332250049871
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    Alice e Maria Camila: o papel e a representação da mulher em dois contos de Antes do baile verde, de Lygia Fagundes Telles
    (2020) Duque, Diana Olimpia dos Santos; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/5877697650419314
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    Análise da representação de Macabéa como protagonista na obra "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector e sua contribuição para a discussão da representação das mulheres na literatura brasileira
    (2023-11-23) Costa, Laniela Silva; Azevedo, Natanael Duarte de; http://lattes.cnpq.br/1598344003069716; http://lattes.cnpq.br/2238180188944367
    Este estudo busca aprofundar a compreensão da representação feminina na literatura brasileira, tendo como foco a obra "A Hora da Estrela" de Clarice Lispector. O objetivo geral é analisar a personagem Macabéa, desvendando seu papel na narrativa e a sua contribuição para a discussão sobre a condição das mulheres na sociedade. A metodologia adotada baseia-se em uma abordagem crítica, utilizando conceitos de teóricos como Bourdieu, Kristeva, e Nitrini para embasar a análise. Além disso, a pesquisa contempla uma análise comparativa com obras de outras autoras, como forma de enriquecer a compreensão das representações femininas na literatura brasileira. Os resultados revelam a complexidade da construção da personagem Macabéa, destacando como ela personifica as limitações e desafios enfrentados pelas mulheres na sociedade patriarcal. Em conclusão, a obra de Clarice Lispector, especialmente "A Hora da Estrela", emerge como uma peça fundamental para o entendimento das representações das mulheres na literatura brasileira. Este estudo contribui para ampliar o debate sobre a condição feminina, destacando a importância da literatura como meio de reflexão e transformação social.
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    Contribuições da literatura de autoria feminina no combate à violência de gênero e na construção de uma educação libertadora
    (2023-04-12) Ferreira, Miriam Vasconcelos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/1532811277557392
    Este artigo é um exercício teórico-reflexivo e tem como objetivo analisar através do conto “Shirley Paixão”, no livro - “Insubmissas lágrimas de mulher” - (2016), de Conceição Evaristo, as violências perpetradas pela sociedade patriarcal contra a mulher, destacando à Literatura como elemento de ligação, ferramenta de reflexão e formação do pensamento crítico dos estudantes, bem como compreensão das dinâmicas de poder e da estrutura hierárquica de gênero presente na sociedade. Tencionamos denotar como as problemáticas levantadas em textos teóricos e ficcionais podem contribuir na identificação das possíveis violências em seu entorno. Acreditamos que ações pedagógicas centradas no texto, (leitura, debate, roda de conversa, criação de podcast), entre outros instrumentos pedagógicos, possam auxiliar na construção de mecanismos internos e atitudes afirmativas na direção do enfrentamento da violência. Consideramos à Literatura um meio para o fortalecimento dessas discussões e caminho para uma educação libertadora. Para isso buscamos ancorar nossas teses no referencial teórico sobre as concepções do direito amplo à Literatura de Antonio Candido (2011); educação, liberdade e pensamento crítico nos textos de bell hooks (2013) e Paulo Freire (1979), e na institucionalização do poder e docilização de corpos e mentes na visão de Michel Foucault (1987), dentre outros autores.
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    Da histeria do século XIX : a percepção do desejo sexual feminino através da narrativa de Júlio Ribeiro na obra A Carne
    (2020) Chagas, Mona Lisa dos Santos; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/2694019754949654
    Este artigo propõe uma análise da obra naturalista, A carne, de Júlio Ribeiro (1888), na qual são relatadas crises de histeria de uma personagem, Lenita, o que, por sua vez, resumia a ótica de uma sociedade patriarcal que enxergava a mulher como um ser histérico. O momento da literatura no século XIX permitia uma narrativa voltada para as descrições relacionadas ao ser humano como um animal que mantinha seus desejos carnais, algo considerado como pleno exercício de sua natureza. Dessa forma, o texto busca investigar como esses desejos sexuais eram vistos e a forma de repressão diante das doutrinas sociais e religiosas do Séc. XIX. Falaremos da submissão imposta à mulher e como isso permitiu que seu corpo fosse analisado e explorado através de experimentos empíricos que foram desde casamentos, como forma de cura para os males do útero, até experiências com objetos introduzidos no órgão feminino como forma de amenizar as crises histéricas. De acordo com as leituras realizadas em obras de autores como Foucault e artigos da área de psicologia, podemos concluir que a mulher teve seu corpo e seus desejos sexuais reprimidos por estarem associados ao espiritualismo, como a bruxaria, e à patologia psíquica.
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    Entre Emily Brontë e Wuthering Heights: a escrita feminina como libertação dos entraves sociais
    (2019) Santos, Clara Batista dos; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/4570346408873450
    O presente trabalho tem por objetivo abordar o romance “O morro dos Ventos Uivantes” (1847), de Emily Brontë, segundo o contexto histórico em que esse está inserido, sobretudo a posição da mulher na era vitoriana. Para tanto, olharemos para as personagens femininas do romance, entendendo sua construção a partir das experiências vividas pela autora. Discutiremos como Emily Brontë se torna uma autora atemporal e rompe com os padrões e valores puritanos, principalmente por sua escrita ser intensa e suas personagens femininas apresentarem atitudes não convencionais, mas que mesmo assim não deixam de serem vítimas das convenções sociais, em uma época em que a mulher não possuía muitas oportunidades e essa, por sua vez, vivia às sombras de uma figura masculina. Dessa forma, o objetivo desse trabalho é entendermos a escrita de Brontë a partir de suas vivências e como Wuthering Heights se torna a externalização de tudo que ela e outras mulheres viveram estando imersas no patriarcalismo. Para isso, buscaremos compreender as opressões sofridas pelas mulheres vitorianas. Analisaremos assim, quão sombria essa época foi para aquelas, que muitas vezes, tiveram que viver no anonimato, sobretudo a mulher escritora. Para subsidiar essa análise investigativa, usamos as perspectivas teóricas defendidas por: Callaghan (2018), Iwami (2016); Virginia Woolf (2014), (2014) e (2013); Daise Dias, (2012), (2011) e (2011); Klinger (2006); Wengelin (2005); (Zolin (2005); Neto (2014); Foucault (2001); e Bataille (1989); Por meio dos escritos desses teóricos adentraremos na vida e na obra de Emily Brontë para assim analisarmos as relações sociais que as permeiam.
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    O amor romântico como manisfesto da cultura patriarcal na obra Dores do Amor Romântico de Fernanda Young
    (2019-07-19) Lima, Larissa Paula Lemos de; Fernandes, Carlos Eduardo Albuquerque; http://lattes.cnpq.br/6342363393437620; http://lattes.cnpq.br/3824732644066687
    Partindo das sugestões de Silva (2010) sobre a representação literária dos sujeitos femininos, esta monografia buscou compreender as relações entre a representação do amor e da mulher em cinco poemas do livro Dores do Amor Romântico, da escritora contemporânea Fernanda Young, tentando entender a relação paradoxal que o eu-lírico feminino constrói com o homem dentro da lógica do pertencimento à Ordem do pai. Por meio deste levantamento, estes cinco poemas foram analisados com as teorizações sobre a construção do mito do amor romântico, a identificação e resistência feminina às antigos valores ainda vigentes na sociedade pósmoderna, dando ênfase às possíveis tensões entre os ideais de amor romantizado disseminados pelos romances e as novas configurações sociais fruto do redimensionamento das assimétricas relações de gêneros. Compreende-se que estes poemas estão sugerindo, através da voz poética, uma agressão à tradicional Ordem falocêntrica mediante uma linguagem paródica. No entanto, este eu-lírico encontra limites na transgressão às estruturas patriarcais, pois encara um dos vilões da mulher do fim do século, a dependência físico-psicológica do homem, e em quando foge à norma se depara com a solidão. Assim, mesmo com a emancipação proporcionada pela luta política feminista, as mulheres materializadas no eu-lírico da poética de Fernanda Young assumem comportamentos ambivalentes nas relações afetivo-sexuais, porque os princípios masculinistas entram em conflito coma subversão à Ordem.
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    O apagamento da literatura de Maria Firmina dos Reis na educação básica pernambucana
    (2024-09-23) Lira, Raquel Alves de; Teixeira, Renata Pimentel; http://lattes.cnpq.br/1789141041884024; http://lattes.cnpq.br/3522206968211351
    Este trabalho tem como objetivo refletir acerca do apagamento que ocorreu com a autora e professora oitocentista Maria Firmina dos Reis na educação básica brasileira, com ênfase no Estado de Pernambuco, analisando quais são as motivações para tal apagamento a partir de uma perspectiva da colonialidade, a fim de apontar como esta estrutura excludente reverbera na educação, mais especificamente no ensino de literatura. É imprescindível questionar o cânone literário, para fundamentar uma proposta de ensino de literatura com diversidade cultural e decolonialidade dos saberes, abarcando as produções intelectuais de sujeitas/os outrora subalternizadas/os. Como fundamentação, este artigo se baseia, entre outras fontes, em FREIRE, 1967; FREIRE, 2011; HOOKS, 2013; GONZÁLEZ, 2020. Apenas a partir dessas transformações será possível o ensino de literatura como processo educativo democrático, que possibilite liberdade para as/os educandas/os.
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    O Bildungsroman sob outras cores em Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor
    (2022-10-11) Melo, David Dornelles Santana de; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/7819112853042225
    Esta pesquisa visa analisar o romance Quem teme a morte, de Nnedi Okorafor, a partir do processo de desenvolvimento de sua protagonista. A investigação fundamenta-se nas pesquisas de Maas (2000), Moretti (2020) e Pinto (1990), acerca dos elementos narrativos que caracterizam a heroína, bem como as similaridades da obra com o Bildungsroman. Norteado pela perspectiva de literatura enquanto forma simbólica foi traçado um paralelo entre o percurso existencial do herói do Romance de Formação e a representação da heroína okoraforiana, cuja presença nessa tradição se destaca pelo desenvolvimento da personagem mediante a sua autoafirmação nos âmbitos sociais, raciais e de gênero. Conclui-se que, apesar de uma convergência temática inerentemente humana, que possibilita apreender no enredo de Quem teme a morte novas representações da juventude e dos seus anseios, a obra de Nnedi Okorafor ultrapassa os limites mais ortodoxos do Bildungsroman, ainda que seja possível destacar similaridades com os romances de renascimento e de transformação.
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    O mal tem forma de mulher? Corpos femininos e o seu poder corruptivo no imaginário literário
    (2023-04-14) Inojosa, Letícia Leite; Moreno, Amanda Brandão Araújo; http://lattes.cnpq.br/0149408155954168; http://lattes.cnpq.br/9282740067538157
    Neste trabalho, buscamos analisar, a partir de obras de diferentes tempos e localidades - a saber, Raposas - contos fantásticos orientais (2020); Raposas - contos populares orientais (2017), ambos de Lua Bueno; Contos Fantásticos Coreanos, de Im Bang e Yi Ryuk (2021); Herdeiros de Drácula, de Richard Dalby (2017); Lendas Brasileiras, de Câmara Cascudo (2000); e Cuentos completos I, de Silvina Ocampo (1999) -, como a construção de personagens femininas na esteira da literatura fantástica representa e reforça construções sociais que atrelam à mulher específicos papéis de acordo com seus comportamentos e aparência, como bruxas ou prostitutas. A partir das leituras, percebemos que tal representação faz parte de uma estrutura significativa enraizada na sociedade e que homens e mulheres, no papel de autores, ressoam em suas escritas diferentes perspectivas quando tratam do mesmo tema. Balizam nossas análises, entre outros autores, os aportes de Todorov (2008), Campra (2008), Roas (2011), Beauvoir (1970), Zolin (2009) e Adichie (2015).
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    Representação da donzela-guerreira na personagem Éowyn, em O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien
    (2021-03-04) Barreto, Fernanda Ferreira; Pereira, João Batista; http://lattes.cnpq.br/5017161166804446; http://lattes.cnpq.br/0181795833571936
    O presente artigo busca realizar uma análise comparativa entre o mito da donzela-guerreira e a personagem Éowyn, de O Senhor dos Anéis, de J.R.R. Tolkien. Os preceitos teóricos adotados basearam-se no pensamento de Beauvoir (1949), Bourdieu (1998), Estés (1989), Galvão (1998), Millett (1970), Oliveira (2001) e Pinheiro (2007), a partir dos quais foram apresentados o contexto histórico da condição da mulher, os traços da donzela-guerreira, sua figuração e processo da androginização. Através de pesquisa bibliográfica foi registrado um paralelo entre a personagem e o arquétipo da donzela-guerreira, o que possibilitou refletir acerca das limitações que as mulheres sofreram ao longo do tempo. À guisa de conclusão nota-se que o mito da donzela-guerreira aborda conflitos sociais mantidos entre os gêneros, mostrando privilégios dos homens em relação às mulheres, condição representada por Éowyn, que contesta ideias patriarcais e demonstra capacidade de realizar ações masculinas, protagonizando ações guerreiras com bravura, inteligência e coragem.
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    Representação da violência contra a mulher em Duzu-Querença, de Conceição Evaristo
    (2021) Santos, Paula Nathalie Souza Ribeiro dos; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739; http://lattes.cnpq.br/5112713230200988
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    Representações femininas nas obras de Chico Buarque
    (2022-10-05) Silva, Sarah Correia de Souza da; Bandeira, Élcia de Torres; http://lattes.cnpq.br/4669638328828195
    Nos últimos vinte anos ocorreram diversas modificações nos estudos e abordagens historiográficas a respeito das questões de gênero dentro da comunidade acadêmica brasileira, especialmente no que concerne aos lugares e percepções acerca do que é feminino em contextos de contemporaneidade. Desta maneira, este trabalho, intitulado de Representações femininas nas obras de Chico Buarque de Holanda, teve por objetivo estudar, pesquisar, mapear e analisar, sobretudo, a partir do conceito de representações trabalhado pelo historiador Roger Chartier, as formas pelas quais a figura feminina é apresentada em algumas das canções do artista Chico Buarque (“Sem açúcar”, “Ana de Amsterdam”, “A Rita”, “Carolina”, “Bárbara” e “A história de Lily Brown”). Desta forma, as análises da tríade: História-Literatura-Gênero, apontam a possibilidade de visualizar, debater e entender as construções seculares em torno da mulher, da natureza do feminino e dos impactos intelectuais nas percepções sobre as relações de gênero.
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    Templo de muitos deuses: estratégias de sobrevivência femininaao colonialismo e patriarcado
    (2019) Lima, Renata Feitosa de; Pereira, Kleyton Ricardo Wanderley; http://lattes.cnpq.br/8902091363038170; http://lattes.cnpq.br/7261048763565372
    Este trabalho é um estudo que analisa, a partir das vivências das protagonistas na obra O Alegre Canto da Perdiz, de Paulina Chiziane (2008), a visão de três gerações de mulheres que estiveram: antes da colonização (Serafina),durante (Delfina) e depois (Maria das Dores). Para tanto, consideramos,principalmente, estudos de BONNICI (2012) sobre a teoria pós-colonial, ADEDEJI(2007) para falar sobre feminismos e questões de gênero, DUARTE (2013) com trabalho sobre estratégias de sobrevivência a partir da dissimulação, são alguns dos autores discutidos. Essas três mulheres são avó-mãe-filha, que no decorrer do romance contam um pouco de suas histórias. Serafina relembra em muitas passagens os ritos praticados pelo seu povo, a beleza da paisagem, a língua, acultura que é sua, tentando manter um elo com suas origens e manter-se como sujeito pela continuidade de suas tradições e costumes. A voz mais marcante no romance do período de colonização em Zambézia, é a de Delfina, filha de Serafina,uma mulher muito erotizada pelos homens. Delfina a todo momento exige do marido– do branco e do preto – que a cubra ainda mais de joias, joias que na mente dela parecem a embranquecê-la. Vendida pela mãe, estuprada pelo homem que se diz ser seu marido e perdida em alucinações, Maria das Dores, sofre como fruto da colonização e das escolhas da mãe. A sobrevivência, tanto ao colonialismo quanto ao patriarcado, são os motivos em sua maioria, das ações dessas personagens.
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