07.1 - Caderno Ômega

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    Influência de impurezas na avaliação da qualidade da cana através do sistema de pagamento da cana-de-açucar pelo teor de sacarose
    (1994) Melo, Francisco de Assis Dutra; Paterson, Marion; Moraes, José Ivo de
    Este estudo teve como objetivo avaliar a influência de impurezas vegetal e mineral na qualidade da cana-de-açúcar, através do sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose em vigor no Estado da Paraíba, Ato no. 40/87 do Instituto do Açúcar e do Álcool. Impurezas vegetal e mineral foram adicionadas a cana-de-açúcar em vários níveis (O a 30%) e os parâmetros Brix do caldo (%), pol do caldo (%), pol da cana (%), fibra industrial (%) e valor da cana foram determinados. Os resultados indicam que as impurezas vegetal e mineral agregadas a cana-de-açúcar alteram os parâmetros tecnológicos, principalmente a fibra industrial e a pol da cana, e consequentemente, a valorização da cana-de-açúcar. Os valores nominais da cana-de-açúcar (US$/ ton cana) com vários níveis de impureza mineral, determinados segundo a metodologia do sistema de pagamento pelo teor de sacarose, foram superiores aos teóricos, determinados através do valor da cana limpa deduzido do percentual de impureza presente. Enquanto que, os valores nominais da cana-de-açúcar com vários níveis de impureza vegetal só foram superiores aos teóricos a partir de um nível de impureza de 4%. Portanto, estudos são necessários para corrigir alguns parâmetros e conceitos sobre o sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose adotado.
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    Deterioração do caldo de cana-de-açúcar, in natura e esterilizado com e sem adição de leuconostoc mesenteroides
    (1992) Paterson, Marion; Melo, Francisco de Assis Dutra; Borba, Josilene Maria de Moraes
    Este estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a deterioração do caldo de cana-de-açúcar in natura e esterilizado, com e sem adição de Leuconostoc mesenteroides. Foi utilizada cana-de-açúcar, variedade CB 45-3, crua e manualmente colhida. Os colmos da cana-de-açúcar foram trituradas em uma forrageira e o caldo extraído em uma prensa hidráulica. O caldo foi dividido em quatro grupos: in natura; in natura com adiçao de L. mesentemides; esterilizado (120 ºC, 15 min); e esterilizado com adicao de L. mesenteroides. As concentracdes de L. mesenterdides adicionadas aos caldos in natura e esterilizado, foram de ca. 2.8 x 10 celúlas por ml. A deterioração dos caldos foi acompanhada durante 26.5 h através de análises de sacarose (pol), açúcares redutores, acidez, pH e contagem de colônias. As perdas totais de sacarose no caldo in natura. sem e com adição de L. mesenteroides, 6 h após a extração do caldo e inoculação dos micro-organismos, foram de 0.20 e 0.24 kg por 100 kg de caldo, respectivamente. Estes valores correspondem a perdas de sacarose de 1.6 e 1.7%, respectivamente. Não foi possível determinar a pol no caldo in natura 7 h após a sua extração, devida a dificuldade durante a etapa de clarifição. O aumento dos açúcares redutores livres no caldo in natura, após 26.5 h foi de ca. 135%. Os resultados da acidez no caldo in natura, com adição de L. mesenteroides, foram mais altos (4 a 19%) que os do caldo in natura sem adição de L mesenteroides. Os resuliados das análises de pol, açúcares redutores, pH e acidez no caldo esterilizado com e sem adição de L. mesentemides, foram semelhantes e praticamente não variaram com o tempo. Isto Indica que nas condições estudadas, não foi possível detectar deterioração no caldo esterilizado contendo L. mesenteroides
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    Qualidade da cana-de-açúcar de fornecedores em Estados do Nordeste do Brasil após a implantação do sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose
    (1992) Melo, Francisco de Assis Dutra; Paterson, Marion
    Este trabalho apresenta os resultados da qualidade da cana de fornecedores em alguns Estados do Nordeste do Brasil, obtidos através da aplicação do sistema de pagamento pelo teor de sacarose, desde a sua implantação na safra 78/79 até a safra 88/89. Os maiores contingentes de cana-de-açúcar de fornecedores dos Estados de Alagoas e Pernambuco, que são grandes produtores de açúcar e Álcool do Nordeste. foram obtidos na safra 86/87. A nível de Brix (%) e pol (%) do caldo e peso do bolo úmido (g), os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba se destacaram dos demais. Por outro lado. Pernambuco apresentou um melhor desempenho a nível de Brix (%) e pol (%) do caldo e peso do bolo úmido (g) do que Alagoas. O Estado do Rio Grande do Norte apresentou os menores coeficientes de variações relativas ao Brix (%) e pol (%) do caldo e ao peso do bolo Úmido (g), enquanto Alagoas apresentou os maiores. A pureza media (81.83%) obtida na região do Nordeste, durante as safras de 78/79 e 88/89, foi inferior ao padrão estabelecido (83.28%). Contudo, as purezas obtidas em algumas safras nos Estados do Maranhão (88/89), Rio Grande do Norte (8/187 e 88/89), Paraíba (88/89) e Pernambuco (88/89), foram superiores a pureza padrão. O sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose proporcionou aos fornecedores de cana-de-açúcar da região do Nordeste um ágio médio de 3.77% sobre o preço da tonelada da cana, desde a sua implantação até a safra 88/89. O Estado do Rio Grande do Norte apresentou a melhor eficiência industrial (83.52%) e o melhor rendimento industrial (105.39 kg açúcar por tonelada de cana), compatível com a boa qualidade da cana-de-açúcar de fornecedores.