07.3 - Acervo Bibliográfico
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Item Grande Sertão... (trans)docências: travessias dialógicas de uma educadora nas múltiplas e sinuosas veredas acadêmicas(Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2024) Silva, Ivanda Maria Martins; http://lattes.cnpq.br/8436216704557833; Borba, Vicentina Maria Ramires; http://lattes.cnpq.br/4023907282886164; Suassuna, Lívia; http://lattes.cnpq.br/3685495814664993; Alves, José Hélder Pinheiro; http://lattes.cnpq.br/2352905993796166; Abranches, Sérgio Paulino; http://lattes.cnpq.br/9070763811045760“Grande Sertão... (Trans)Docências: travessias dialógicas de uma educadora nas múltiplas e sinuosas veredas acadêmicas” é um Memorial Acadêmico compreendido como registro da história de vida de uma educadora que (re)elabora narrativas de si como professora dialógica e reflexiva no repensar de suas ações pedagógicas nas múltiplas travessias acadêmicas e profissionais. Como docente da Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE/UAEADTec, elaboro este Memorial com o objetivo geral de apresentar as minhas travessias acadêmicas e profissionais nos eixos de ensino, pesquisa, extensão e gestão, considerando processos formativos contínuos e vivências como discente e docente, nos cenários da Educação Básica e da Educação Superior. Em termos teórico-metodológicos, este Memorial destaca a noção de “(Trans)Docências”, tendo em vista a multiplicidade de interfaces na constituição de minha(s) identidade(s) docente(s), tais como: a docência dialógica, a tecnodocência, a polidocência, a docência polifônica, a docência exotópica, a docência cronotópica e a docência Severina. Destaco, ainda, a história de vida como aprendizagem biográfica reflexiva e prática de (auto)formação, com base nas noções de ateliê biográfico, fotobiografia, escrevivência(s), autoetnografia, ethos discursivo e o framework do TPACK - Technological Pedagogical Content Knowledge. Em uma imersão autobiográfica intertextual, em constante diálogo com a obra Grande Sertão: Veredas, de Guimarães Rosa, e outras vozes da literatura universal, traço múltiplos autorretratos, sob um olhar plural que busca estreitar as conexões entre presente, passado e futuro à luz do viés cronotópico bakhtiniano. Narro as minhas vivências no “Sertão” das múltiplas docências, evidenciando percursos trilhados nos cenários da Educação Básica e da Educação Superior em contextos públicos e privados de ensino. Minha narrativa confunde-se com outras histórias que destacam o início das atividades no âmbito da Educação a Distância, na UFRPE, em sintonia com reflexões sobre o lugar desta modalidade educacional no cenário brasileiro. Conto, também, experiências que vivi no cronotopo pandêmico da Covid-19, um tempo-espaço marcado por intensos desafios, momento de rever rotas, traçar outros caminhos no repensar de processos de ensino e aprendizagens mediados pelas tecnologias. Busco elaborar um panorama reflexivo quali/quantitativo das atividades realizadas nos eixos de ensino, pesquisa, extensão e gestão, tendo em vista as diferentes fases da trajetória acadêmica. Destaco a escrita de si como estratégia articulada ao processo de biografização das experiências na construção das múltiplas identidades discentes e docentes (re)construídas durante as travessias acadêmicas. Faço esta imersão autobiográfica, resgatando memórias e lembranças nas interações dialógicas entre docências e discências que consolidam minha(s) identidade(s) como professora esperançosa e resiliente. Procuro (re)encontrar-me nas múltiplas e sinuosas veredas desse Grande Sertão... Trans)Docências, permitindo-me (re)leituras e (re)descobertas como educadora em contínuas e ilimitadas travessias, sempre aprendendo a aprender a cada instante.