Especialização em Residência Veterinária (Sede)
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Item Listeriose em ruminantes e sua importância como zoonose(2017-01-04T02:00:00Z) Souza, Leonardo Magno de; Souto, Rodolfo José Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/4263478911176230; http://lattes.cnpq.br/9374224266583090A bactéria Listeria monocytogenes é um agente intracelular facultativo que tem predileção por causar infecções do sistema nervoso central em humanos e animais domésticos. A listeriose é uma enfermidade infecciosa causada por bactérias Gram-positivas, Listeria spp. que pode acometer várias espécies de animais, induzindo várias formas de manifestação clínica que inclui septicemia de neonatos com abscessos em vísceras como fígado e baço, aborto, morte neonatal, oftalmite, e doença neurológica (meningoencefalite). Habitualmente, observa-se em um surto apenas uma forma clínica. A silagem de má qualidade (pH acima de 5,5) favorece o crescimento da bactéria, outras fontes de infecção incluem solo e alimentos contaminados e fezes ou leite de animais portadores. No Brasil não foram descritos surtos envolvendo L. monocytogenes em humanos, porém alguns autores realizaram várias pesquisas em alimentos e equipamentos envolvidos no processo de fabricação. Em uma população saudável, o consumo de alimentos contaminados com L. monocytogenes geralmente provoca uma gastroenterite auto-limitante, febril, com náuseas, vômitos e diarreia. Os pacientes desenvolvem os sinais clínicos em poucos dias da exposição com alimentos contaminados. Vários surtos envolvendo diversos tipos de alimentos foram descritos mundialmente. Em alguns casos de gastroenterite pode levar a forma invasiva da listeriose em humanos. Portanto, esta tem sido alvo de diversos estudos como uma das principais doenças transmitida por alimentos para seres humanos, provocando vários surtos mundialmente. Este agente possui predileção por tecido do sistema nervoso central (SNC) de humanos e animais. Diante disso, este trabalho tem como objetivo esclarecer a relação da Listeriose em ruminantes e sua importância como zoonose.Item Importância do Mycobacterium bovis como agente causal da tuberculose humana e estudo retrospectivo sobre a ocorrência da tuberculose bovina diagnosticada na Clínica De Bovinos De Garanhuns, no período de 2010 a 2015(2016) Melo, Elizabeth Hortêncio de; Souza, Maria Isabel de; http://lattes.cnpq.br/4438209268573845; http://lattes.cnpq.br/1295514152494882Este estudo teve por objetivo ressaltar a importância do Mycobacterium bovis como agente da tuberculose humana e a realização de um estudo sobre a ocorrência dos casos de tuberculose bovina atendidos na Clínica de Bovinos, entre 2010 e 2015. Um estudo retrospectivo foi realizado, a partir do resgate das fichas clínicas dos animais atendidos com diagnóstico de tuberculose no referido período. Foram analisados os aspectos epidemiológicos, entre eles origem, idade, sexo, sistema de criação, histórico reprodutivo, sinais clínicos, achados anatomopatológicos e histopatológicos. No período de 2010 a 2015 foram atendidos 2.954 bovinos na Clínica de Bovinos de Garanhuns, com enfermidades variadas, sendo registrada a ocorrência de 13 animais com lesões de tuberculose. Esses animais positivos eram provenientes em sua maioria das regiões de agreste meridional (61,5%) e central (23%). Com predomínio de 92,3% de fêmeas e 7,7% de machos. Quanto ao sistema de criação 18,2% dos animais eram criados em regime intensivo, 54,5% em sistema semi-intensivo e 27,3% criados extensivamente. Os achados clínicos mais comumente encontrados foram baixo escore corporal, apatia, inapetência, redução da produção de leite e transtornos respiratórios. A prova de tuberculina foi realizada em quatro animais, destes três (25%) animais foram positivos ao teste e um (8,3%) apresentou-se anérgico. Os principais achados anatomopatológicos foram lesões granulomatosas em diversos órgãos (rins, fígado e glândula mamária) que rangiam ao corte, drenando conteúdo denso e de aspecto caseoso. Foram significativas as lesões nos linfonodos mediastínicos e mesentéricos, assim como pulmões com reações inflamatórias, nódulos firmes distribuídos de forma difusa ou focal (tuberculose miliar). Os achados histopatológicos principalmente em linfonodos e fígado com necrose de caseificação e calcificação, reação inflamatória linfo-histiocitária e células gigantes de Langhans. No estado de Pernambuco, e em especial na região do agreste meridional também apresenta um grande impacto econômico, além do elevado risco à saúde pública como zoonose, sendo necessário a constante atuação dos serviços públicos e dos demais setores na tentativa de minimizar esse impacto negativo.Item Importância da brucelose bovina como zoonose(2017) Conceição, Ângela Imperiano da; Coutinho, Luiz Teles; http://lattes.cnpq.br/8812254003382110; http://lattes.cnpq.br/1070464788087640O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a brucelose bovina, dando ênfase a sua estreita relação com a saúde pública, em função do seu caráter zoonótico, somada a importância econômica para a pecuária. Trata-se de uma antropozoonose infecto-contagiosa, crônica, causada por bactérias do gênero Brucellaspp., composto, até o momento, por nove espécies diferentes,cada uma acometendo,com maior frequência,um determinado hospedeiro. Na espécie humana pode ser causada por quatro dessas espécies (Brucella abortus,B.melitensis,B.suiseB.canis),enquanto que os bovinos e bubalinos são suscetíveis à B.suis,B.melitensise aB. abortus, sendo esta última o agente etiológico da brucelose bovina, principal responsável pelas implicações econômicas e sanitárias no país.As principais fontes de infecção para os animais são as próprias fêmeas gestantes infectadas,fetos e restos fetais abortados,leite e sêmen contaminados. Para o homem, o contato direto com secreções de animais infectados, inalação de aerossóis, auto-inoculação acidental com vacinas vivas e a ingestão de leite, carne ou seus derivados contaminados e mal processados, representam as fontes mais comuns de contágio da doença. Devido à sua importância epidemiológica, sanitária e econômica, o status da brucelose pode ser motivo de restrições ao mercado internacional de animais e produtos de origem animal.Por este motivo,o Ministério da Agricultura,Pecuária e Abastecimento,lançou em 2001, o Programa Nacional de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose – PNCEBT. O propósito desse programa é diminuir o impacto negativo da zoonose na saúde humana e animal, visto que o fator de risco para a brucelose humana é a ocorrência primária nos animais além de promover o desenvolvimento e competitividade da pecuária nacional.Item Salmonelose bovina e sua importância para a saúde pública(2017) Ribeiro, Ana Clara Sarzedas; Afonso, José Augusto Bastos; http://lattes.cnpq.br/9754109726295756; http://lattes.cnpq.br/4716104912260308A salmonelose é uma enfermidade infectocontagiosa de potencial zoonótico, causada por diferentes sorotipos do gênero Salmonella, caracterizada por sinais entéricos e septicêmicos em diversas espécies animais e em humanos. Esta revisão objetiva descrever a salmonelose bovina e reforçar a importância desta espécie na epidemiologia da salmonelose humana. Nos bovinos a doença apresenta um amplo espectro de sinais variando de septicemias agudas a infecções assintomáticas, acometendo principalmente bezerros entre duas e seis semanas de idade, com morbidade e mortalidade elevadas. O estado portador é uma importante caraterística epidemiológica e desempenha papel essencial na transmissão e manutenção da enfermidade. O diagnóstico da doença é baseado nos achados clínicos, laboratoriais e de necropsia, sendo o isolamento ou identificação do agente o diagnóstico definitivo. O tratamento consiste no restabelecimento do equilíbrio hidroeletrolítico, controle da inflamação e uso criterioso de antibióticos. O controle e prevenção são primordiais para mitigar os prejuízos econômicos e os riscos à saúde pública, atrelados à enfermidade. As doenças transmitidas por alimentos, entre elas a salmonelose, estão relacionadas a altas taxas de morbidade e mortalidade em humanos, com custos de milhões de dólares anuais em todo o mundo. Os animais são reservatórios de Salmonella spp. com potencial zoonótico e alimentos contaminados, especialmente os de origem animal, são os principais veículos de transmissão do patógeno ao homem. Diferentes sorotipos têm sido isolados de produtos cárneos e lácteos bovinos e seu consumo associado a casos e surtos de salmonelose humana. A veiculação da bactéria através destes produtos associa-se principalmente a qualidade da matéria-prima, manipulação e processamentos inadequados e ausência ou ineficiência no tratamento térmico. As infecções por salmonelas de origem animal causam um quadro de doença gastrointestinal, geralmente de curso benigno, mas que pode tornar-se invasiva, necessitando de tratamento com antibióticos. A elevação do número de linhagens de Salmonella spp. com perfil de resistência aos antimicrobianos limita as opções de tratamento da enfermidade em humanos e o uso indiscriminado de antibióticos na produção animal tem sido associado a progressão da resistência no homem. Assim, a correlação entre Salmonella spp., animais de produção e saúde pública deve impulsionar a adoção de medidas eficazes visando o fornecimento de alimentos seguros e a prevenção da doença em animais e humanos.Item Principais aspectos da toxoplasmose em humanos e em pequenos ruminantes e sua importância para saúde pública(2018) Silva, Táyrlla Polessa Rodrigues; Souto, Rodolfo José Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/4263478911176230; http://lattes.cnpq.br/0793561225545620A toxoplasmose é uma doença de distribuição mundial, causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, identificada com umas das principais zoonoses na atualidade. Os estudos epidemiológicos apontam elevada soroprevalência da doença na população mundial, sendo considerado um terço da população soropositiva, além de ampla distribuição nos animais de produção e de companhia. Possui ciclo de vida heteróxeno facultativo, com dois tipos de hospedeiro, o definitivo onde ocorre a fase sexuada da reprodução e os intermediários, onde ocorre a fase assexuada. O protozoário apresenta três formas infectantes: os taquizoítos, os bradizoítos e os esporozoítos (oocistos). Os humanos podem se infectar através da ingestão de oocistos que são eliminados nas fezes de felinos infectados, ingestão de carne crua ou mal cozida, principalmente de suínos e cordeiros contendo cistos teciduais, pela ingestão de leite e produtos derivados contaminados, pela forma congênita, por transfusão sanguínea e transplantes de órgãos. Nos animais a forma mais comum de infecção é por meio da ingestão de oocistos que contaminam a água, alimentos e pastagens, além da forma congênita. Em humanos imunocompetentes a doença normalmente apresenta-se de forma assintomática, porém pode causar quadros clínicos severos em pacientes imunocomprometidos, gestantes soronegativas,recém-nascidos, além de ser uma relevante doença ocupacional para médicos veterinários, açougueiros, magarefes entre outros. Nos pequenos ruminantes a doença é frequentemente assintomática, porém causa graves prejuízos econômicos no âmbito reprodutivo por levar a perdas embrionárias, abortos e nascimentos de fetos fracos. A prevenção é o meio mais eficaz de combater a doença tanto em humanos, quanto em animais. Como a população em geral não possui informação consistente a cerca da doença, do modo de transmissão e das principais formas de prevenção e controle, faz-se necessário trabalhos de orientação envolvendo os diversos profissionais inseridos no contexto da saúde pública, assumindo papel fundamental a atuação do Médico Veterinário, na conscientização a respeito da importância da doença e como preveni-la.Item Leptospirose em ruminantes e sua importância como zoonose(2018) Dutra, Lucas da Costa; Souto, Rodolfo José Cavalcanti; http://lattes.cnpq.br/4263478911176230; http://lattes.cnpq.br/7587525912646458O objetivo desse trabalho é realizar uma revisão de literatura sobre a leptospirose em ruminantes, dando ênfase a sua situação epidemiológica, ao seu caráter zoonótico e sua importância dentro do contexto da saúde pública. A leptospirose é uma doença infecciosa, podendo apresentar evolução aguda ou crônica, causada por uma bactéria do gênero Leptospira, possuindo como sorogrupo mais prevalente no Brasil o interrogans, na qual possui vários sorovares, com capacidade de infecção entre os animais e entre os animais e humanos. As principais fontes de infecção para humanos e ruminantes são o contato com excreções de animais que estejam eliminando a Leptospira, sejam eles silvestres, sinantrópicos ou domésticos. Para os seres humanos merece destaque a via alimentar, destacando-se a transmissão através do leite e carne de animais infectados. A leptospirose é uma doença de notificação compulsória tanto para animais como humanos, devendo ser incluída dentro das zoonoses de importância sanitária e econômica no Brasil, objetivando-se melhorar as políticas públicas voltadas para melhoria das condições sanitárias das cidades e para a intensificação das ações no âmbito pecuário visando a diminuição do impacto na produção animal e no caráter zoonótico da doença, devendo-se sempre considerar a importância da transmissão da doença em seu ciclo urbano e também em seu ciclo rural.Item Criptosporidiose em ruminantes e sua importância em saúde pública(2018) Macedo, Darlan Rodrigues; Cajueiro, Jobson Filipe de Paula; http://lattes.cnpq.br/1163226949462180; http://lattes.cnpq.br/8208793638612108A criptosporidiose é uma importante enfermidade na criação de bovinos, sendo os bezerros até 30 dias de idade a categoria mais susceptível. Os agentes etiológicos são protozoários do gênero Cryptosporidium, que completam seu ciclo em células do epitélio respiratório, urinário e do trato gastrintestinal de aves, répteis e mamíferos inclusive o homem.A via de infecção é a fecal-oral. A infecção ocorre após ingestão de alimentos e água contaminada com oocistos esporulados, os quais contém esporozoítos em seu interior. Animais de produção principalmente bezerros são as principais fontes de contaminação ambiental e, portanto um importante fator de risco para outros animais e o homem. A manifestação clínica da doença é decorrente das lesões no trato gastrintestinal que ocorrem através da ruptura dos enterócitos cursando com diarreia aquosa e persistente. A diarreia é a principal causa de morte em bezerros até 30 dias de idade, sendo um dos principais agentes Criptosporidium sp. A criptosporidiose é uma zoonose de distribuição mundial, sendo crianças de 1 a 5 anos de idade, adultos transplantados eindivíduos imunocomprometidos, grupos de alto risco, em que este enteroparasito pode ocasionar enterite grave, podendo levar à morte. Contudo adultos imunocompetentes podem apresentar episódios diarreicos. Os fatores de risco incluem contato com animais doentes ou portadores, aliados a falta de hábitos higiênicos adequados e saneamento básico. A profilaxia consiste na vacinação de vacas prenhes, uso de alguns fármacos que ajudam na prevenção das diarreias e bem como reduzem a quantidade de oocistos eliminados nas fezes, administração correta de colostro e nos casos dos animais doentes terapia de suporte para o reestabelecimento do equilíbrio hidroeletrilítico e ácido-básico.Outros fatores como a resistência do parasito no ambiente e aos desinfetantes, falta de conhecimento pelos profissionais de saúde sobre a epidemiologia e métodos diagnósticos e o tratamento ineficaz, tornam essa doença um grande problema de saúde pública no mundo.
