Engenharia Florestal (Sede)
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Item Estoque de carbono em fragmento florestal na Zona da Mata Sul do estado de Pernambuco(2021-02-25T03:00:00Z) Mossio, Lucca Silveira Mousinho; Freire, Maria Betânia Galvão dos Santos; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954; http://lattes.cnpq.br/2636653493262436; http://lattes.cnpq.br/7141821256778001As florestas nativas têm uma forte atuação na mitigação das mudanças climáticas do planeta, principalmente com o sequestro de carbono. No entanto, a Mata Atlântica sofreu um processo de fragmentação histórica, ligada a exploração, resultando na modificação do estoque de carbono. Desta forma, o trabalho objetivou avaliar os estoques de carbono no solo e na vegetação em um fragmento de floresta Atlântica na Zona da Mata de Pernambuco, atribuindo um comparativo para áreas de borda e mata. O estudo foi realizado em uma área da Usina Trapiche, em Sirinhaém, Pernambuco, em um fragmento de Floresta Atlântica. Foram avaliados os estoques de carbono, o carbono orgânico total, o carbono lábil, biomassa arbórea e da serapilheira nas situações de borda e interior do fragmento, em parcelas de 250 m². Em cada parcela, foram coletadas amostras de solo em três profundidades (0-10, 10-20 e 20-40 cm); coletando-se também a serapilheira em gabarito de 0,25 m2 e utilizados dados de estudo fitossociológico para a estimativa da biomassa vegetal acima do solo. Para a análise estatística foram realizados teste F e teste de Tukey, a 5% de probabilidade, após tratamento dos dados por teste de normalidade e homocedasticidade, no SAS e Sisvar. Houve diferença significativa dos teores de carbono orgânico total (C.O.T) e do estoque de carbono do solo entre as situações de borda e interior do fragmento, aceitando a hipótese de haver algum efeito de borda ocasionado pela fragmentação do ambiente. Todavia, este efeito é insuficiente para haver diferença no carbono lábil. Foi observado maior teor e estoque nas camadas superficiais do solo (0 – 10 cm), o que é comum em ambientes florestais, principalmente pela maior deposição de matéria orgânica na camada superficial. A biomassa aérea vegetal do fragmento e a biomassa de serapilheira apresentaram diferença significativa para borda e interior, possivelmente por se tratar de um ambiente heterogêneo e pela existência de efeito de borda no fragmento. Mesmo com a fragmentação, observa-se que o compartimento solo ainda estoca mais carbono que a vegetação, sendo a perturbação no local, até os limites estabelecidos por este estudo, insuficiente para alterar o armazenamento de carbono e os serviços ecossistêmicos de uma área conservada. Assim, compreende-se a importância do conhecimento e da preservação de florestas nativas para o funcionamento ambiental como reservatório de carbono.Item Dinâmica de uso e ocupação do solo em áreas de preservação permanente do Reservatório do Pirapama, Cabo de Santo Agostinho – PE(2019-07-11T03:00:00Z) Moraes, Maria Clara Gomes de; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/7061662162165388A ação sobre os ambientes naturais ocorre paralelamente à evolução humana sobre o planeta, dessa forma, a ausência de planejamento adequado associado ao crescimento desordenado das cidades e de atividades agrícolas influenciam diretamente na descaracterização e disfuncionalidade das APPs. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi levantar a ocorrência de conflitos do uso e ocupação do solo existentes nas Áreas de Preservação Permanente do Reservatório do Pirapama-PE entre os anos de 2003 e 2018, conforme os parâmetros de proteção estabelecidos pela legislação ambiental. Para tanto, as APPs foram delimitadas utilizando o software Google Earth Pro e através do software QGis 2.14 foi gerado o shapefile para recorte da área de estudo. Logo, utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8, sensores TM (Thematic Mapper) e OLI/TIRS (Operational Land Imager/ Thermal Infrared Sensor) com resolução de 30 metros, dos anos 2003, 2010 e 2018, foi possível mapear 5 classes de uso e ocupação do solo na escala 1:35.000 em ambiente QGis. Realizou-se a classificação supervisionada das imagens por meio do plugin SCP, sendo a exatidão deste mapeamento avaliado pelo Índice Kappa. A evolução dos conflitos de uso do solo foi obtida por meio da sobreposição dos mapas gerado com as classificações das imagens. De posse, foi possível determinar o quantitativo de APPs preservadas e de área em desacordo com a legislação. Os resultados apresentaram que atividades antrópicas impactaram quase 4,65 km² de vegetação nativa, equivalente a 33,3% da área de estudo. Houve redução significativa da classe de cobertura “floresta preservada” para uso do solo dos tipos agricultura, área urbana e solo exposto, esta decresceu de 90,4% em 2003 para 81,8% em 2010 e decresceu para 66,7% até 2018. A classe de Agricultura representa, atualmente, 2,46km² (17,6%) da área, sendo a principal ocorrência de conflito de uso do solo das APPs. Pelo índice Kappa, as classificações das imagens dos anos de 2003 e 2010 obtiveram o resultado “muito bom’, sendo 0,62 e 0,80, respectivamente, enquanto a classificação do ano de 2018 obteve um resultado “excelente”, correspondendo a 0,82 pelo índice. Considerando a diminuição do tempo hábil para o monitoramento territorial, destaca-se a importância do estudo da dinâmica de uso e ocupação do solo por meio do sensoriamento remoto para as unidades gestoras e fiscalizadoras. Sendo tais estudos essenciais para tomada de decisões quanto à gestão e manutenção destas áreas frente a legislação e preservação ambiental.
