Engenharia Florestal (Sede)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Madeiras nativas para a fabricação da rabeca nordestina: descrição dos processos mecânicos das madeiras envolvidas na produção e seu impacto na manifestação cultural cavalo marinho
    (2024-02-06) Silva, Lais Deosdede da; Nogueira, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/3921855854247393
    Este trabalho de conclusão de curso teve como objetivo documentar os processos mecânicos de desdobro das madeiras de espécies nativas utilizadas como matéria prima na construção artesanal de rabecas e o impacto do instrumento na manifestação cultural do Cavalo Marinho. Foram utilizadas como referência para a elaboração desse trabalho, pesquisas realizadas por órgãos públicos, artigos científicos, livros, reportagens, teses e dissertações produzidas que abrangem a descrição do processo de confecção da rebeca pelo artesão Zé de Nininha, residente da cidade de Ferreiros, Zona da Mata Norte Do Estado de Pernambuco, além de bibliografias que detalham as madeiras nativas utilizadas, onde o objetivo é compreender a relevância e o impacto social causado pelo uso do referido artefato na manifestação da cultura popular do Estado de Pernambuco conhecida como Cavalo Marinho. Complementarmente, foram identificadas as singularidades nos procedimentos de entalhe utilizados pelo artesão, estritamente relacionados ao tipo de madeira disponível na região. Observou-se que algumas espécies arbóreas são valorizadas devido às propriedades físicas e mecânicas da madeira que interferem diretamente nas características acústicas e nas técnicas de confecção da rabeca. A produção desse instrumento é passada do mestre para aprendiz, desde a escolha da madeira dentro dos parâmetros ideais até os ajustes finais de entalhe e afinação. Através de levantamento bibliográfico dos processos mecânicos de desdobro das madeiras nativas, e da identificação das espécies florestais utilizadas na confecção desse instrumento, será possível fornecer informações para pesquisas futuras, principalmente na área de Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais e na valorização do conhecimento popular.
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    Compilação de espécies arbóreas reófitas ocasionais com potencial para recuperação de ecossistemas das terras baixas e aluviais da Mata Atlântica em Pernambuco
    (2023-04-17) Lacerda, Samiah de Souza; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954; http://lattes.cnpq.br/2524737469801563
    O processo de urbanização e expansão territorial ao longo do tempo está associado a uma exploração desenfreada e imprudente dos recursos naturais, causando diversos impactos ambientais que, por sua vez, afetaram e afetam diretamente a biodiversidade. Por esse motivo, torna-se indispensável a intervenção por meio de revegetação nos locais em que houve a supressão da mata nativa, visando recuperar o seu estádio de equilíbrio, como na Mata Atlântica, domínio fitogeográfico brasileiro comprovadamente mais afetado, com extensão territorial remanescente em torno de 12,4% de sua cobertura original. Entre as áreas da Mata Atlântica com maior vulnerabilidade às ações antrópicas, encontram-se os ambientes hidromórficos, cujas coberturas vegetais são susceptíveis às influências diretas e indiretas dos recursos hídricos. Face à sua fragilidade às alterações induzidas pelo homem e a necessidades típicas das espécies vegetais dessas áreas, é indispensável conhecer as principais características ecobotânicas identificadas e descritas sobre os grupos taxonômicos reófitos remanescentes encontrados nas Terras Baixas e Aluviais no estado de Pernambuco, que conseguem se ajustar e se adaptar às características intrínsecas atuais desses ambientes periodicamente alagados. Por este motivo, foi realizado levantamentos e análises de trabalhos relacionados ao tema, compilando informações encontradas a respeito de espécies florestais reófitas ocasionais encontradas nas Terras Baixas e Aluviais da Mata Atlântica no estado de Pernambuco, podendo ser utilizado como documento guia em trabalhos de recuperação e/ou enriquecimento em tais formações florestais. Com este trabalho pôde-se ressaltar a importância da fauna para recuperação e posterior equilíbrio das áreas degradadas ou disturbadas, visto sua importância para os eventos de polinização e dispersão dos frutos e sementes. Também, nota-se a necessidade de incentivo a trabalhos que estudem a fenologia de tais espécies no estado de Pernambuco, a fim de facilitar a coleta de sementes, bem como as suas necessidades nutricionais, para que se possa produzir mudas adaptadas e vigorosas. Por este motivo, o estudo dessas espécies é fundamental para superar um dos principais obstáculo dos trabalhos de recuperação de áreas perturbadas e/ou degradadas: a falta de informações.
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    Diagnóstico dos viveiros florestais do estado de Pernambuco
    (2023-04-26) Silva, Mylena Raiza dos Santos; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/4717057526135120
    Diante de tantos compromissos e metas ambientais ambiciosos firmados, o setor da Restauração Florestal exigirá uma grande quantidade de mudas e sementes de espécies de árvores nativas, necessitando de planejamento prévio. Logo, o presente trabalho objetiva gerar um diagnóstico qualitativo e quantitativo dos viveiros do estado de Pernambuco, visando à obtenção da capacidade atual de produção e diversidade de mudas de espécies florestais. Por esse motivo, foram listados 110 viveiros para a aplicação de um questionário estruturado dos quais apenas 44 responderam ao questionário por ligação telefônica ou formulário eletrônico. O questionário foi dividido em seis blocos de perguntas, sendo eles: BLOCO I – Termo de consentimento sobre a entrevista; BLOCO II – Identificação do viveiro e proprietário (a); BLOCO III – Produção de mudas; BLOCO IV – Caracterização Socioeconômica; BLOCO V – Regulamentação e BLOCO VI – Contato com outros viveiros. Além disso, os entrevistados (as) enviaram uma lista de espécies que são produzidas em seus viveiros para determinação da diversidade produzida. Todos os dados foram tabulados e analisados utilizando a planilha Google e a Microsoft Excel 2010. Para elaboração do mapa de distribuição dos viveiros participantes da pesquisa utilizou-se o QGIS 3.10.11. Os viveiros florestais em Pernambuco estão distribuídos em todo o estado, com a maioria no Sertão e no Agreste, onde produzem 180 espécies nativas e 141 espécies exóticas, apresentando uma diversidade média de 17 espécies nativas. Para os viveiros de grande porte, não houve uma influência direta entre a capacidade produtiva e a diversidade de espécies nativas. A coleta de sementes é feita principalmente em florestas naturais e a qualidade das sementes é um desafio para os viveiristas. Além disso, existe uma grande disparidade de gênero no setor, com a maioria dos viveiros sendo de propriedade masculina, com poucas funcionárias do sexo feminino trabalhando neles. A maioria dos viveiros tem entre 1 e 5 trabalhadores, e a presença de Engenheiros(as) Agrônomos(as) é mais comum do que a de Engenheiros(as) Florestais nos viveiros com inscrição no Renasem. E por fim, apesar da maioria dos viveiros não possuírem inscrição no Renasem, não implica necessariamente em irregularidade devido às exceções existentes.