Engenharia Florestal (Sede)
URI permanente desta comunidadehttps://arandu.ufrpe.br/handle/123456789/15
Siglas das Coleções:
APP - Artigo Publicado em Periódico
TAE - Trabalho Apresentado em Evento
TCC - Trabalho de Conclusão de Curso
Navegar
5 resultados
Resultados da Pesquisa
Item Memória hídrica (stress imprint) em sementes: impacto ecofisiológico na germinação e no crescimento inicial de Sesbania virgata (Cav.) Poir(2024-03-11) Menezes, Mariane Oliveira; Santos, Marcone Moreira; Silva, Carlos Luiz da; http://lattes.cnpq.br/9191002336120487; http://lattes.cnpq.br/3284707164193715; http://lattes.cnpq.br/1484285198376822O presente estudo investigou os efeitos da memória hídrica sobre os aspectos ecofisiológicos da germinação e do desenvolvimento inicial das plântulas de S. virgata. Utilizando uma abordagem mista que combinou métodos quantitativos e qualitativos, juntamente com uma análise estatística rigorosa, incluindo testes como Tukey, ANOVA e análise de regressão, foi conduzido um experimento casualizado com diversos tratamentos. Inicialmente, realizou-se uma revisão da literatura para compreender a importância da espécie e os efeitos da memória hídrica. Em seguida, testes laboratoriais foram realizados para superar a dormência das sementes, determinar o grau de umidade e estabelecer a curva de embebição. Além disso, avaliou-se a taxa de germinação das sementes submetidas à solução de polietilenoglicol 6000 (PEG 6000) para simular o estresse hídrico, tanto com sementes que passaram pelo ciclo de hidratação descontínua (ciclo HD) quanto com sementes que não passaram por esse processo. Após as análises em laboratório, foram conduzidas análises em viveiro com dois tratamentos distintos (sementes que passaram pelo ciclo HD e sementes que não passaram), sob diferentes regimes de rega. Os parâmetros avaliados incluíram altura e diâmetro do coleto, tamanho da raiz, peso seco e fresco, índice de qualidade de Dickson, alocação de biomassa e percentual de sobrevivência das plântulas. Os resultados indicaram a possível presença de memória hídrica nas mudas e demonstraram que o déficit hídrico afeta negativamente a germinação. No entanto, a hidratação descontínua mostrou ter um efeito positivo na germinação das sementes sob condições de déficit hídrico, oferecendo uma estratégia promissora para melhorar a sobrevivência das plantas em ambientes adversos.Item O cloreto de potássio afeta a germinação de sementes e o crescimento inicial de plântulas de Mimosa caesalpiniifolia Benth(2023-04-20) Lima, Raiane Larissa Silva de; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/7403117695827576Mimosa caesalpiniifolia Benth., conhecida popularmente como sabiá, é uma espécie arbórea nativa da Caatinga e pertencente à família Fabaceae. Apresenta grande potencial econômico e ambiental, sendo utilizada na produção de lenha, carvão vegetal e forragem, além de ser indicada para a recuperação de áreas degradadas. Em solos de regiões áridas e semiáridas, como ocorre com a espécie M. caesalpiniifolia, a germinação das sementes pode ser afetada negativamente por condições impróprias, tais como solos salinos. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar germinação e vigor de sementes de Mimosa caesalpiniifolia Benth., submetidas a estresse salino por cloreto de potássio (KCl). O experimento foi realizado no delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições de 32 sementes por tratamento. Foram testados diferentes potenciais osmóticos, sendo eles: 0,0 (controle); -0,2, -0,4; -0,6, -0,8, -1,0 MPa. As variáveis avaliadas foram: porcentagem de germinação, índice de velocidade de germinação, comprimento da parte aérea e da raiz e massa seca da parte aérea e da raiz das plântulas. A espécie mostrou-se sensível ao estresse salino, reduzindo a germinação e o vigor significativamente com o aumento das concentrações do KCl.Item Seleção de progênies via germinação de sementes de Mimosa caesalpiniifolia B. sob estresse salino(2022-05-26) Ordonho, Larissa Santiago Ritt; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/4822409457783849Mimosa caesalpiniifolia Benth., conhecida por sabiá, é uma espécie florestal nativa da Caatinga pertencente à família Fabaceae. Espécies que se desenvolvem em regiões áridas e semiáridas, como o sabiá, normalmente encontram condições adversas para a germinação e emergência, como elevada salinidade no solo e deficiência hídrica. Desta forma, o objetivo do trabalho foi verificar se é possível selecionar progênies de M. caesalpiniifolia tolerantes ao estresse provocado por doses de soluções salinas nos estágios iniciais de desenvolvimento. Foram coletadas sementes provenientes de 16 matrizes localizadas em diferentes estados (PE, PI, CE, RN), sendo quatro por estado. O experimento foi desenvolvido no laboratório de análise de sementes florestais na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). Para simular o estresse salino, foram utilizadas soluções de NaCl, com potenciais osmóticos de 0,0; -0,2; -0,4; -0,6; -0,8; -1 MPa. Foram avaliados porcentagem e índice de velocidade de germinação, comprimento e massa seca de parte aérea e raiz e porcentagem de plântulas anormais. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro repetições de 32 sementes para cada potencial. Após a realização das avaliações, a dose máxima de tolerância pré-estabelecida foi reaplicada em quatro repetições de 25 sementes de cada procedência para identificação da divergência genética quanto a tolerância ao estresse salino. Para o percentual de germinação os valores se ajustaram ao modelo de regressão quadrática e já para o índice de velocidade de germinação os dados se ajustaram ao modelo de regressão linear decrescente, reduzindo à medida que se aumentou a concentração osmótica. A salinidade reduziu a germinação e o vigor das sementes de M. caesalpiniifolia, diminuindo os caracteres avaliados nos potenciais osmóticos mais baixos. O teste de germinação com sementes de sabiá se mostrou eficaz para determinação da tolerância à níveis de sal (NaCl), a espécie M. caesalpiniifolia tolera baixas concentrações osmóticas de cloreto de sódio e o nível crítico selecionado foi de -0,4 MPa. Por meio do índice de Mulamba e Mock foi possível selecionar as progênies P1-CE, P2-PI, P3-RN, P1-PE e P1-PI em estágios iniciais de desenvolvimento que apresentaram tolerância a níveis de salinidade para a produção de mudas.Item Tratamentos pré-germinativos na superação de dormência de sementes de Colubrina glandulosa Perk. (Rhamnaceae)(2019-12-03) Coelho, Nayla Pamella da Silva Cavalcanti; Silva, Emanuel Araújo; Barbosa, Marta Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/9559350854481161; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/2836457612273970Pouco se sabe sobre o uso de extratos vegetais para quebra de dormência de sementes florestais, por este motivo é interessante o estudo sobre o efeito do extrato aquoso de Cyperus rotundos como tratamento para a superação de dormência de sementes. Este estudo teve por finalidade avaliar a eficiência de tratamentos pré-germinativos na superação da dormência de sementes de Colubrina glandulosa Perk. O Experimento foi desenvolvido no Laboratório de Sementes Florestais da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Na ocasião, sementes da espécie obtidas em matrizes localizadas na Estação Experimental de Cana-de-açúcar do Carpina, foram submetidas a testes de germinação aplicando-se 6 tratamentos com 4 repetições. Cada unidade foi caracterizada por 25 sementes acondicionadas em uma caixa de polietileno contendo uma folha de papel toalha. Os tratamentos foram os seguintes: (T1) sem escarificação ácida + água destilada autoclavada; (T2) sem escarificação ácida + extrato aquoso de C. rotundus 5 %; (T3) sem escarificação ácida + extrato aquoso de C. rotundus 10 %; (T4) com escarificação ácida + extrato aquoso de C. rotundus 5 %; (T5) com escarificação ácida + extrato aquoso de C. rotundus 10 %; e (T6) com escarificação ácida + água destilada autoclavada. Para avaliar o efeito do extrato aquoso de Cyperus rotundus sobre a germinação de sementes de C. glandulosa, foram analisados: IVG, VG e o G %. O delineamento estatístico utilizado foi inteiramente casualizado e em arranjo fatorial 2x3, considerando 2 condições pré-germinativas e 3 tipos de umedecimentos. Os dados obtidos foram submetidos à análise da variância (ANOVA) e as médias comparadas pelo teste de Tukey ao nível de 5 % de probabilidade. Os resultados do G% e do IVG obtidos mostraram que não houve interação significativa entre os tratamentos avaliados e que houve diferença significativa na VG entre os tratamentos em que as sementes não foram escarificadas e as que receberam escarificação ácida submetidas ao umedecimento com mesmo tipo de extrato de tiririca concentrado a 10%. Conclui-se que as interações entre os tratamentos pré-germinativos condicionados para a superação da dormência das unidades de dispersão de C. glandulosa não foram significativas.Item Efeitos alelopáticos de Tectona grandis L.F. sobre a germinação e desenvolvimento inicial da alface (Lactuca sativa L. F.)(2018) Silva, Márcia Cunegundes da; Lima, Tarcísio Viana de; Araujo, Emmanoella Costa Guaraná; http://lattes.cnpq.br/1659011614593700; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954O trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos alelopáticos de extratos aquosos de Tectona grandis L.F. em várias concentrações produzidos a partir de folhas e flores. Foram utilizadas as sementes de Lactuca sativa alface, tendo como substrato o papel germitest, umedecido com água destilada, e os extratos aquosos em concentrações de 100%, 75%, 50%, 25% e como controle (água destilada). Os extratos foram depositados de maneira homogênea sobre vinte e cinco sementes distribuídas uniformemente em caixas gerbox. Os materiais utilizados no experimento foram previamente esterilizados com álcool 70%. Foi utilizado um delineamento experimental inteiramente casualizado com quatro repetições e o experimento foi conduzido sob condições naturais de temperatura e umidade, sendo os testes realizado no Laboratório de Sementes Florestais (Lasf), experimento foi acompanhado por 10 dias sempre no mesmo horário e as variáveis analisadas foram %G, IVG, TM e VM. Os dados foram submetidos à Análise de Variância e comparados pelo teste Tukey com probabilidade de 5% de erro. Observou-se que não houve diferenças significativas nos extratos de folha e flores no que diz respeito %G, TM e VM, no entanto, no IVG extrato aquoso de folha interferiu significativamente nas maiores concentrações (75% e 100%). Foi possível concluir que a espécie possui potencial alelopático no IVG, enquanto os extratos de flores mostra que na VM as concentrações 25% e 100% divergiram estatisticamente.
