Engenharia Florestal (Sede)

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TCC - Trabalho de Conclusão de Curso

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    Saber popular e ecológico de sistemas agrossilviculturais por agricultores no município de Bonito-PE
    (2019-12-02) Gonçalves, Juliana Barros; Lima, Tarcísio Viana de; http://lattes.cnpq.br/0814281560377954; http://lattes.cnpq.br/0117712109226371
    A Agroecologia é uma área do conhecimento que propõe um manejo sustentável da propriedade. Contudo, não se limita a isso, relaciona-se a territorialidade, a valorização e resgaste dos saberes, e a construção do conhecimento. Esta última entende-se como um novo conhecimento que é produzido a partir do intercâmbio entre os saberes: acadêmico e empírico. O objetivo deste trabalho foi compreender os saberes popular e ecológico envolvidos no manejo de sistemas agrossilviculturais pelos (as) agricultores (as) familiares no município de Bonito - PE, buscando entender como esses saberes contribuem para o processo de transição agroecológica. Para isso, utilizou-se como percurso metodológico a pesquisa-ação que consiste numa ação ou resolução de problemas onde os envolvidos da situação (pesquisadores, agricultores/as, pescadores, populações tradicionais e não-tradicionais) agem de modo participativo e cooperativo. Para a coleta de dados optou-se pelas observações in loco, conversas gravadas e roteiro de entrevista com os (as) agricultores (as) que compõem o Mercado da Vida, único mercado público de produtos orgânicos apoiados pela incubadora universitária; dialogando sobre os saberes sobre as espécies florestais do agrossistema e seus respectivos usos. Percebeu-se que há uma gama de conhecimentos ecológicos locais que devem ser resgatados e valorizados para fortalecer o processo de transição agroecológica e da construção do conhecimento.
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    Agroflorestar: utilização de desenho e diagnóstico para potencializar a produtividade e sustentabilidade de um sistema agroflorestal em Igarassu – PE
    (2019-11-29) Lucena, Luiza de Almeida; Hakamada, Rodrigo Eiji; Freitas, Eliane Cristina Sampaio de; http://lattes.cnpq.br/7525975084334972; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/8517086611563777
    Os sistemas agroflorestais são paradigmas alinhados à questão de sustentabilidade, pois, com o manejo adequado, pode levar ao aumento da produção de alimentos e produtos florestais em uma mesma área, incrementando a produtividade total de uma determinada propriedade. Portanto, investigações neste contexto surgem como oportunidade de melhorias em ações voltadas a assistência técnica com o intuito de viabilizar a produção nesses sistemas. Neste sentido, o presente trabalho teve por objetivo propor alternativas para aumento de produtividade e sustentabilidade em uma pequena propriedade em Igarassu – PE. Trata-se de uma área com 3,6 ha sob regime de sistema agroflorestal manejada por três agricultores, caracterizando-se como um Quintal Agroflorestal. Foi proposta a metodologia de Pesquisa-ação no sentido de elucidar a investigação dos entraves produtivos do sistema à luz de ações práticas, através da resolução de problemas. Para tal, aplicou-se a metodologia de Desenho e Diagnóstico, utilizando paralelamente as técnica o Diagnóstico Rural Participativo, para identificar as potencialidades e vulnerabilidades do sistema agroflorestal existente, prescrever melhorias daquilo já existente na área, sugestão de nova cultura a ser inserida, elaboração de um calendário produtivo, promoção de oficina que potencialize a produtividade da propriedade e desenvolvimento de uma tecnologia social junto aos agricultores. Por meio do levantamento da produção agroecológica da propriedade, pode-se ter um bom panorama das potencialidades e vulnerabilidades do sistema, e identifica-las viabilizou a proposição de melhorias que podem ser adotadas na área de estudo. Constatou-se que um importante fator para garantir a produtividade do sistema é realizar o controle de formigas cortadeiras. A elaboração de um calendário produtivo tornou possível a visualização da fenologia das espécies, bem como a época ideal para as abelhas forragearem, os meses com maior pico de produção das espécies. Houve a realização de uma oficina de vermicompostagem e construção de uma cartilha sobre o tema, que contribuiu de forma eficiente, por meio do incremento de um novo sistema de produção de insumo orgânico na propriedade. Realizou-se a proposição de introdução da cultura de acerolas na área de pastejo do galinheiro em que se pode visualizar a importância da adotabilidade como fator de avaliação de sistemas agroflorestais. Por fim, foi desenvolvida uma tecnologia social que, através de recursos digitais, aproxima produtores agroecológicos de consumidores. Desta forma, ressaltou-se a relevância da adoção de práticas participativas nas atividades de assistência técnica para que as melhorias nestes sistemas realmente estejam em consonância com a realidade dos agricultores e para que as práticas de fato sejam implementadas.
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    Plano de manejo agroflorestal para a propriedade Toca do Coelho, Itamonte, MG
    (2019-11-25) Coelho, Tainá Sabino; Hakamada, Rodrigo Eiji; http://lattes.cnpq.br/4186459700983170; http://lattes.cnpq.br/2759044939942263
    O presente estudo teve como objetivo elaborar um plano de manejo agroflorestal para uma propriedade de 5,25 hectares, denominada Toca do Coelho, localizada em Itamonte, sul do estado de Minas Gerais. A elaboração do plano visou à geração de renda a partir do uso múltiplo do solo e da apropriação de técnicas agrícolas alternativas que estejam em conformidade com as diretrizes da sustentabilidade. A elaboração foi precedida de duas etapas: a avaliação da área, que diz respeito à consulta e identificação dos objetivos do proprietário e dos recursos disponíveis e, da caracterização da área, que consistiu no georreferenciamento e mapeamento da propriedade, no zoneamento do terreno baseado nas restrições legais aplicáveis, na caracterização dos aspectos bióticos e abióticos da propriedade e, na identificação do uso e ocupação do solo da região. A partir das informações levantadas, a propriedade ficou dividida nas seguintes zonas: Zona de Preservação Permanente, Zona de Proteção Integral, Zona de Manejo de Vegetação Nativa, e Zona de Produção Agroflorestal. As atividades a serem desenvolvidas na propriedade serão: a) a implantação de um Sistema Agroflorestal – SAF – a partir do consórcio de oliveiras, café e framboesa; b) o manejo da espécie nativa candeia (Eremanthus erythropappus (DC) Macleish); c) a instalação de meliponários para a produção de mel; d) a delimitação de área para pasto para produção de lacticínios e, e) a adoção de um circuito de trilhas para desenvolvimento do turismo ecológico/rural na Toca do Coelho. Para cada uma das atividades, foram estimados os seus custos, bem como o retorno financeiro. O Plano de Manejo da Toca do Coelho se mostra ambiental e economicamente viável, assim como deverá atender as expectativas do proprietário. A adoção dessa tecnologia pode servir de modelo para aumentar a produtividade e a qualidade de vida dos pequenos agricultores da região, ao mesmo tempo em que apresenta potencial para conservar os recursos naturais.
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    Quintal Agroflorestal: estudo de caso em uma unidade produtiva familiar no Assentamento Chico Mendes III, Paudalho-PE
    (2019-07-19) Silva, Milena Pereira da; Braz, Rafael Leite; http://lattes.cnpq.br/7332493832361305; http://lattes.cnpq.br/3132172673457944
    As atividades voltadas ao extensionismo rural são muito mais que simplesmente ajudar outros a descobrir novas técnicas de plantio, compete a troca de experiências, o que enriquece ambas as partes. A partir desse pressuposto, o presente trabalho tem como objetivo geral realizar estudo de caso no quintal agroflorestal em uma unidade produtiva familiar no assentamento Chico Mendes III em Paudalho - PE. Através de uma metodologia participativa com a utilização da técnica de diagnóstico Rural Participativo- DRP, onde a participação da assentada no processo é fundamental, desenvolveu-se o estudo. A área destinada à agricultura familiar num sistema agroflorestal (SAF), encontra-se no lote 55 onde reside e trabalha D. Gercina, proprietária do terreno de um pouco mais de 5 ha de terras produtivas, onde cultiva-se espécies arbóreas e arbustivas frutíferas e não frutíferas, hortaliças, ornamentais, medicinais entre outros. Ao longo do estudo alguns problemas foram diagnosticados no interior do quintal agroflorestal, como: a falta de poda, dificuldade de acesso, início de erosão, área descoberta do solo e controle de pragas. Dentre esses problemas, dois foram apresentados pela proprietária do lote como urgentes: o replantio de uma área, que por meio de uma queima não controlada dizimou parte de suas fruteiras e a incidência de uma praga em seu plantio de coqueiros. Na busca por resoluções para as duas problemáticas apresentadas, realizou-se um levantamento das famílias botânicas no intuito de conhecer a diversidade florística do local caso fosse preciso espécimes para o replantio. Coletou-se amostras de solo para analisar a fertilidade do solo pós queima. Procedeu-se a calagem com calcário dolomítico devido a análise de fertilidade apresentar valores baixos de nutrientes. Seguiu-se a adubação orgânica com esterco bovino curtido e cinzas de madeira disponibilizado pela proprietária em quantidades recomendadas por agência técnica especializada. Fez-se o replantio da área afetada com fruteiras. Para resolução da segunda problemática realizou-se a identificação da praga através da coleta e estudo. Para controle dessa broca confeccionou-se armadilhas, utilizando cana-de-açúcar como isca e cápsulas de feromônio de agregação, ambos servindo como atrativos para captura dessa broca denominada broca-do-coqueiro (Rhynchophorus palmarum). Os objetivos foram alcançados de forma satisfatória. A área atingida pelo fogo foi coberta por plantios de fruteiras e consorciado com plantio de milho, abacaxi e citronela para evitar a erosão e tornar o espaço plantado rentável a médio e longo prazo. Já a área onde houve incidência da broca-do-coqueiro, a instação das armadilhas se mostraram eficazes. A soma das forças entre a universidade, na pessoa do docente e do discente, e do pequeno produtor rural na pessoa da assentada, corrobora com o pressuposto de que a inter-relação entre as ciências acadêmicas e o campesinato com a finalidade do uso sustentável da terra são complementos viáveis.