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    Dinâmica de uso e ocupação do solo em áreas de preservação permanente do Reservatório do Pirapama, Cabo de Santo Agostinho – PE
    (2019-07-11T03:00:00Z) Moraes, Maria Clara Gomes de; Silva, Emanuel Araújo; http://lattes.cnpq.br/2765651276275384; http://lattes.cnpq.br/7061662162165388
    A ação sobre os ambientes naturais ocorre paralelamente à evolução humana sobre o planeta, dessa forma, a ausência de planejamento adequado associado ao crescimento desordenado das cidades e de atividades agrícolas influenciam diretamente na descaracterização e disfuncionalidade das APPs. Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi levantar a ocorrência de conflitos do uso e ocupação do solo existentes nas Áreas de Preservação Permanente do Reservatório do Pirapama-PE entre os anos de 2003 e 2018, conforme os parâmetros de proteção estabelecidos pela legislação ambiental. Para tanto, as APPs foram delimitadas utilizando o software Google Earth Pro e através do software QGis 2.14 foi gerado o shapefile para recorte da área de estudo. Logo, utilizando imagens dos satélites Landsat 5 e 8, sensores TM (Thematic Mapper) e OLI/TIRS (Operational Land Imager/ Thermal Infrared Sensor) com resolução de 30 metros, dos anos 2003, 2010 e 2018, foi possível mapear 5 classes de uso e ocupação do solo na escala 1:35.000 em ambiente QGis. Realizou-se a classificação supervisionada das imagens por meio do plugin SCP, sendo a exatidão deste mapeamento avaliado pelo Índice Kappa. A evolução dos conflitos de uso do solo foi obtida por meio da sobreposição dos mapas gerado com as classificações das imagens. De posse, foi possível determinar o quantitativo de APPs preservadas e de área em desacordo com a legislação. Os resultados apresentaram que atividades antrópicas impactaram quase 4,65 km² de vegetação nativa, equivalente a 33,3% da área de estudo. Houve redução significativa da classe de cobertura “floresta preservada” para uso do solo dos tipos agricultura, área urbana e solo exposto, esta decresceu de 90,4% em 2003 para 81,8% em 2010 e decresceu para 66,7% até 2018. A classe de Agricultura representa, atualmente, 2,46km² (17,6%) da área, sendo a principal ocorrência de conflito de uso do solo das APPs. Pelo índice Kappa, as classificações das imagens dos anos de 2003 e 2010 obtiveram o resultado “muito bom’, sendo 0,62 e 0,80, respectivamente, enquanto a classificação do ano de 2018 obteve um resultado “excelente”, correspondendo a 0,82 pelo índice. Considerando a diminuição do tempo hábil para o monitoramento territorial, destaca-se a importância do estudo da dinâmica de uso e ocupação do solo por meio do sensoriamento remoto para as unidades gestoras e fiscalizadoras. Sendo tais estudos essenciais para tomada de decisões quanto à gestão e manutenção destas áreas frente a legislação e preservação ambiental.