TCC - Bacharelado em Medicina Veterinária (UAG)
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Item Endometrite fúngica em égua: relato de caso(2019-07-19) Melo, Aldo Gimendis Pereira de; Maia, Victor Netto; http://lattes.cnpq.br/3779425739192453; http://lattes.cnpq.br/2382717323044547A equideocultura, a cada ano que passa, vem ganhando mais espaço dentro do mercado brasileiro e fazendo crescer a economia do país. Atualmente, estima-se que no Brasil tenha em torno de 4.218.896 equinos, somados os cavalos da lida, lazer e competição. Estão presentes em 1.165.985 estabelecimentos. Com esse quantitativo de animais, há uma movimentação de cerca de R$ 16,5 bilhões anualmente, gerando uma média de 610 mil empregos diretos e cerca de 2.430 mil empregos indiretos, sendo notório esta, ser uma atividade de grande importância social. Apesar de um grande avanço nas técnicas reprodutivas utilizadas, existem impasses que fazem com que a produção diminua ou seja interrompida. Dentro desses impasses estão as enfermidades que acometem o sistema reprodutor da espécie onde pode-se destacar a endometrite, processo infeccioso que acomete o endométrio das éguas e pode ser causada por processos não específicos, ou seja, não venéreos ou por agentes patogênicos que se instalam em razão do seu poder de transmissão. Ultimamente, tem-se estudado mais a fundo um conjunto de microrganismos. Este conjunto, conhecido como biofilme, pode ser definido como um agregado de microrganismos que crescem aderidos a uma superfície e revestidos de uma camada heterogênea de compostos extracelulares, definida como a matriz do biofilme. Diante disto, a realização deste trabalho teve como objetivo descrever um relato de caso sobre endometrite fúngica em égua e identificação dos fungos presentes no útero de éguas diagnosticadas com endometrite fúngica, e possíveis tratamentos. Os agentes mais comumente isolados do útero da égua Streptococcus equi spp. Zooepidemicus, Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa e Klebsiella pneumoniae. Outras bactérias aeróbias isoladas incluem estreptococos alfa-hemolíticos, Corynebacterium spp., Staphylococcus spp., Enterobacter spp., Actinobacter spp., Proteus spp. e Citrobacter spp., além dos fungos Cândida spp. e Aspergyllus sp.. Foi realizada citologia endometrial com resultado positivo para endometrite, depois de analisada a lâmina em microscópio e observar a presença de neutrófilos em ambas as amostras. O resultado da identificação foi o fungo do gênero Cladosporium sp para o animal A e para o animal B, foram identificadas hifas artrosporadas junto a fragmentos de hifas. Viu-se que o biofilme é um grande problema dentro da reprodução equina quando se trata de endometrites, pois esta proteção produzida pelos microrganismos faz com que os tratamentos convencionais sejam ineficientes, causando dificuldade na eliminação dos patógenos.
