n. 4, 1990 (Série Veterinária)

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    Alterações anátomo e histopatológicas da intoxicação experimental de caprinos (Capra hircus, L.) por Cestrum laevigatum Schlecht
    (1990) Menezes, Mário Martins
    Estudou-se experimentalmente em caprinos as alterações macroscópicas e microscópicas que ocorrem da toxidade das folhas maduras e dos brotos recém -colhidos de Cestrum laevigatum Schlecht, e da consociação destes, quando administrados por via oral. O estudo foi realizado em 20 caprinos jovens, machos, mestiços, com idade de nove a 17 meses, e o peso variando de 10 a 32 quilogramas. Os animais foram divididos em dois grupos, A e B. Aos animais do A foram administrados de 10 a 85 g/kg da planta dentro de 24 a 72 horas, com o objetivo de causar intoxicação aguda. Aos animais do grupo B administraram-se doses pequenas, oscilando de 3 a 9 g/kg por dia até adoecerem, isto é, durante o período de 19 a 49 dias, com o objetivo de causar intoxicação crônica. Reproduziu-se experimentalmente a intoxicação em 18 caprinos morrendo 16 deles. No grupo A, a intoxicação teve evolução de 8h a 24h 30min. No grupo B a evolução foi de 16h 40min. a 57h 40min. O quadro anátomo-patológico da intoxicação nos caprinos do grupo A consistiram em ressecamento dó conteúdo do omaso e do intestino grosso, neste coberto de muco e sangue, e em modificações do aspecto da superfície de corte do fígado, que estava amarelo acinzentado com a sua lobulação perceptível, em dois casos com aspecto nítido, e em um terceiro, leve, de noz-moscada. Nos achados de necropsia do grupo B, observou-se que o conteúdo do omaso e do intestino grosso era pastoso e o fígado se apresentava na superfície de corte, cinza-amarelado e era um pouco mais resistente ao corte do que o normal, em dois casos com aspecto leve a moderado de noz-moscada. Nos caprinos de ambos os grupos havia ainda hemorragias em diversos órgão. Os achados histopatológicos mais importantes foram relativos ao fígado. Em todos os oito caprinos do grupo A havia necrose centrolobular e mediozonal do parênquima hepático. Nos do grupo B observou-se leve a moderada proliferação dos dutos biliares em três dos oito animais, e em dois, leve a moderada congestão centrolobular hepática. Tanto nos caprinos do grupo A como nos grupo B observou-se ainda congestão dos rins, pulmões, cérebro, cerebelo, baço e ainda enterite e hiperplasia dos linfonodos.
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    Intoxicação experimental em caprinos (Capra hircus) por palicourea aeneofusca (M. Arg.) Standl. (Rubiaceae)
    (1990) Passos, Dárcio de Almeida; Silva, Fernando Moreira da; Cavalcante, Maria Ignez
    Administrou-se por via oral a 18 caprinos, do sexo masculino, sem raça definida, com idade variando entre sete e doze meses e peso entre 10,50 e 17,50kg folhas verdes tenras, em estado fresco, de Palicourea aeneofusca M. Arg. Standl. O Grupo I, constituído de onze animais, recebeu administração única para determinação da dose letal que foi de 0.60g/kg. No Grupo II, formado por sete animais, somente os animais que receberam administrações repetidas da ordem de 1/5 e 1/10 da dose letal de 0.60g/kg, vieram a morrer, verificando-se assim, que a planta possui efeito cumulativo. Os sintomas, a evolução da intoxicação, os achados de necropsias e as alterações histopatológicas foram semelhantes em ambos os Grupos.
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    Provas de função hepática na intoxicação experimental de caprinos (Capra hircus, L.), por Cestrum laevigatum Schlecht. Cadernos Ômega. Série Veterinária, Recife, n. 4, p. 7-13, 1990.
    (Barreto, Adilson Paes; Silva, Francisco Feliciano da; Santos, Lúcia de Fatima Lopes dos. Provas de função hepática na intoxicação experimental de caprinos (Capra hircus, L.), por Cestrum laevigatum Schlecht, 1990) Barreto, Adilson Paes; Silva, Francisco Feliciano da; Santos, Lúcia de Fátima Lopes dos
    Verificou-se, experimentalmente, a toxidez das folhas verdes, brotos e folhas madurar de Cestrum laevigatun Schlecht, em estado fresco, administrados por via oral a 16 caprinos mestiços, com idade entre nove a 17 meses e peso corporal variando de dez à 32 kg. Reproduziu-se a intoxicação aguda em oito animais escolhidos aleatoriamente, quando se administrou a planta nas doses de 30 a 85 g/kg de peso corporal, e intoxicação crônica, nas doses crescentes de três a 90 g/Kg de peso corporal, nos outros animais do experimento. Todos os animais apresentaram sintomas de intoxicação em ambas as fases. Fez-se a eleição dos exames ligados a possível hepatopatias que viessem a ocorrer. Utilizou-se o soro sanguíneo dos caprinos para as provas da função hepática a, onde foram registrados como achados constantes nas duas fases da intoxicação, um aumento relativo das taxas sérias da fosfatase alcalina de hidrogenase de glutamato, tansaminase glutâmica pirúvica, transaminase glutâmica oxalácetica, bilirrubina total e bilirrubina indireta. Os valores séricos da bilirrubina direta e do índice ictérico não se alteraram nas intoxicações aguda e crônica.