TCR - Especialização em Residência Veterinária (Sede)

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    Alterações laboratoriais em cadelas acometidas por tumor mamário
    (2025-02-26) Rocha, Gabriela Tenório Alves da; Guimarães, Janaina Azevedo; http://lattes.cnpq.br/8177426224558979; http://lattes.cnpq.br/5520341229775503
    As neoplasias mamárias em cadelas representam cerca de 70% das neoplasias na espécie, sendo uma doença multifatorial e apresentando elevada heterogeneidade morfológica. O estudo investigou a prevalência das alterações hematológicas e bioquímicas em cadelas acometidas por tumor mamário, com o objetivo de contribuir para um melhor manejo clínico do paciente. Foram analisados retrospectivamente 131 hemogramas e 505 exames bioquímicos de cadelas atendidas no HOVET-UFRPE entre maio de 2023 e maio de 2024. As principais alterações encontradas foram: hiperproteinemia (36,64%), linfopenia (32,82%) e anemia normocítica normocrômica (21,37%). Além destas, foram observadas trombocitopenia (16,8%) e trombocitose (16,8%). Nos exames bioquímicos, se destaca a hiperuremia (71,81%), hiperalbuminemia (48,35%), elevação da atividade da ALT (22,32%) e da fosfatase alcalina (21,9%). As alterações observadas podem estar relacionadas tanto a síndrome paraneoplásica quanto a ações direta do tumor, sendo importante a interpretação criteriosa para um manejo terapêutico adequado, permitindo uma melhor condução clínica dos pacientes oncológicos.
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    Carcinoma mamário em canino macho: relato de caso
    (2025-02-25) Castro Filho, Valdecks Ferreira de; Andrade, Lílian Sabrina Silvestre de; http://lattes.cnpq.br/0894888392191039; http://lattes.cnpq.br/5580477561241627
    As neoplasias estão entre as doenças que mais acometem cães e gatos. Os tumores mamários, por sua vez, representam a segunda neoplasia mais comum em cães. A condição apresenta maior incidência em fêmeas, enquanto a ocorrência em machos é rara representando menos que 1% dos casos. De etiopatogenia ainda incerta, nos machos, a possível associação entre neoplasias testiculares e mamárias já foi sugerida, mas permanece controversa. Essas neoplasias podem apresentar comportamento biológico benigno ou maligno e acometem anatomicamente com maior predominância as glândulas inguinais supostamente devido a maior quantidade de parênquima e expressão hormonal em relação às demais. A doença prevalece em animais de meia-idade a idosos, em algumas raças predispostas como cocker spaniel e pastor alemão. O presente relato aborda um caso de carcinoma mamário complexo em um cão macho contribuindo para o entendimento da ocorrência dessa neoplasia na espécie.
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    Potencial da proteína C reativa (PCR), lactato desidrogenase, glicose plasmática e contagem total plaquetária na complementação do estadiamento de tumores de mama em cadelas utilizando o método TNM: resultados preliminares
    (2025-02-26) Silva, Laura Gomes da; Guimarães, Janaína Azevedo; http://lattes.cnpq.br/8177426224558979; http://lattes.cnpq.br/5665513595061012
    O objetivo deste estudo foi avaliar o potencial da Proteína C Reativa (PCR), Lactato Desidrogenase (LDH), Glicose Plasmática e Contagem Total Plaquetária como marcadores complementares ao estadiamento TNM. Realizou-se uma análise de 13 cadelas com neoplasias mamárias atendidas em um hospital veterinário, onde foram coletados dados clínicos, epidemiológicos e amostras de sangue através de venopunção. Os tumores foram classificados pelo método TNM, enquanto as amostras foram analisadas para determinar as concentrações dos biomarcadores em analisador bioquímico automático e utilizando kits reagentes. Foi utilizado o Teste de análise de variância (ANOVA) considerando diferença estatística, p≤0,05. Observou-se predomínio de tumores classificados nos estádios III e IV, com maior incidência em cadelas idosas, não castradas. A PCR apresentou elevação gradativa, à medida que o estadiamento dos tumores se agravou, exceto entre os estádios III e IV. Porém não houve diferença significativa entre os estádios. A atividade da LDH apresentou-se acima da referência para os estádios II, III, IV e V, porém sua elevação não acompanhou o agravamento do estadiamento pelo TNM. Além disso, não foi observada diferença significativa entre os estádios. Todos os estádios apresentaram normoglicemia, exceto o estádio II. A contagem total de plaquetas mostrou-se sem alterações em todos os estádios. Dentre os marcadores analisados, a PCR demonstrou maior relação com o estadiamento de tumores de mama em cadelas pelo método TNM, podendo representar um bom marcador prognóstico e complementar para estes casos. Contudo, novos estudos precisam ser realizados, utilizando N mais representativo de cada estádio tumoral, visando reproduzir respostas mais precisas.
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    Relato de seis casos do bloqueio do tronco lombossacral por abordagem parassacral em cães submetidos a denervação acetabular seletiva
    (2025-02-24) Guimarães, Evelen da Silva; Tenório, Ana Paula Monteiro; http://lattes.cnpq.br/1785548386077618; http://lattes.cnpq.br/5293219043628543
    A partir do reconhecimento da ciência dos animais, a dor passou a ser um tema de grande importância para os estudos. Tendo em vista que o aumento na longevidade dos animais é um fator determinante para a necessidade de mais atendimentos veterinários, o anestesiologista veterinário se tornou um profissional de extrema importância no controle da dor, principalmente se tratando da dor aguda causada pelos procedimentos cirúrgicos. Por este motivo, o profissional tem lançado mão de tecnologias a fim de fazer o tratamento adequado da dor. O bloqueio locorregional é uma técnica anestésica que tem por objetivo dessensibilizar uma determinada área ou região, de forma reversível, para promover analgesia através da não transmissão dos impulsos nervosos nociceptivos para o sistema nervoso central. Este estudo tem como objetivo relatar seis bloqueios do tronco lombossacral pela abordagem parassacral em cães, atendidos no HVU-UFRPE, submetidos à denervação acetabular seletiva, utilizando o neurolocalizador de nervos periféricos. Foi demonstrado que a técnica de bloqueio do tronco lombossacral pela abordagem parassacral é capaz de auxiliar o médico veterinário anestesiologista a executar um bloqueio locorregional mais preciso, com maior chance de sucesso na promoção de analgesia de qualidade e por maior tempo, garantindo ainda bem estar ao paciente.
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    Análise fenotípica de isolados multirresistentes produtores de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL) obtidos da urina de cães
    (2025-02-24) Lima, Emmylly Victória Gomes de; Cavalcanti, Erika Fernanda Torres Samico Fernandes; http://lattes.cnpq.br/5256493441853885; http://lattes.cnpq.br/9459146470636341
    Um dos problemas emergentes do mundo contemporâneo é a resistência a antimicrobianos (RAM). O desenvolvimento de patógenos multirresistentes é um desafio para a saúde pública e para o setor farmacêutico. Nesse contexto, o mecanismo de resistência das beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), que conferem às bactérias resistência às cefalosporinas e aos beta-lactâmicos vem apresentando destaque na medicina veterinária. Dessa forma, objetivou-se analisar isolados de urina categorizados como multirresistentes realizando testes fenotípicos para detecção de produção de beta-lactamases de espectro estendido (ESBL), com o intuito de verificar se essa multirresistência estaria associada a tal mecanismo de resistência. Foram analisadas amostras bacterianas isoladas a partir de urina de cães, identificando-se diferentes gêneros e espécies bacterianas, bem como a presença de mecanismos de resistência. As espécies bacterianas identificadas foram Escherichia coli (42,8%), Enterobacter cloacae (28,5%), Proteus mirabilis (14,3%) e Klebsiella pneumoniae (14,3%). Entre os isolados, 71% (5/7) apresentaram fenótipo ESBL positivo, indicando produção de beta-lactamases de espectro estendido. A presença desses microrganismos que apresentam perfil de multirresistência e/ou produção de ESBL oferecem elevado risco à saúde pública, pela possibilidade de disseminação destas, que podem dificultar a terapêutica das enfermidades humanas e/ou animais. Portanto, é de suma importância para o controle da disseminação dessas cepas o monitoramento, evidenciando a importância da detecção de bactérias com esse mecanismo de resistência para uma escolha mais assertiva da terapêutica.
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    Frequência da infecção por vírus da Leucemia felina (FeLV) e vírus da imunodeficiência felina (FIV) em gatos residentes na Região Metropolitana da cidade do Recife
    (2025-02-26) Cordeiro, Amanda Marques; Pinheiro Junior, José Wilton; http://lattes.cnpq.br/3931532041328673; http://lattes.cnpq.br/2297087461813170
    Este relatório apresenta as atividades desenvolvidas durante a residência em Área Profissional de Saúde em Medicina Veterinária, com ênfase em Viroses da Universidade Federal Rural de Pernambuco. Estas foram realizadas no período de março de 2023 a fevereiro de 2025. Ao longo da residência, foram conduzidas diversas atividades, incluindo disciplinas teóricas, vivências no Sistema Único de Saúde, estágio na Equipe Multiprofissional de Saúde, além de participação em atividades de extensão e educação em saúde, principalmente, atividades laboratoriais específicas da área de concentração, com foco no diagnóstico laboratorial. O relatório está estruturado em dois capítulos distintos. O primeiro aborda as atividades realizadas no Laboratório de Virologia Animal, bem como as experiências na Vigilância em Saúde e na equipe Equipe Multiprofissional de Saúde, ambas desenvolvidas no Distrito Sanitário I, localizado no bairro da Boa Vista, no município do Recife, estado de Pernambuco. O segundo capítulo apresenta a pesquisa intitulada “Frequência da Infecção por Vírus da Leucemia Felina (FeLV) e Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) em Gatos Residentes na Região Metropolitana do Recife”, detalhando sua metodologia, resultados e relevância para a área de estudo.
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    Persistência do quarto arco aórtico direito em um canino - relato de caso
    (2022-11-18) Santos, José Alexandre Melo dos; Aleixo, Grazielle Anahy de Sousa; http://lattes.cnpq.br/3165940085830406; http://lattes.cnpq.br/7083416805474168
    O Programa de Residência em Área Profissional de Saúde em Medicina Veterinária se apresenta na modalidade de ensino de pós-graduação lato sensu, voltado ao treinamento em serviço e destinado à médicos(as) veterinários(as), com regime de tempo integral, e duração de 24 meses, equivalendo a uma carga horária mínima de 5.760 horas. Essa carga horária é distribuída entre atividades teóricas e práticas na área de concentração/atuação e na saúde pública. Devido a pandemia provocada pelo vírus da síndrome respiratória aguda severa do Coronavírus 2 (SARSCOV-2/COVID-19), o hospital veterinário ficou fechado aproximadamente nove meses. A área de atuação/concentração do referido trabalho foi em Clínica Cirúrgica de Pequenos Animais, e as atividades foram desenvolvidas no HOVET da UFRPE em Recife, enquanto que as atividades da área de saúde pública foram desenvolvidas no município do Recife (DistritoSanitário V). Para a conclusão desta pós-graduação é necessária a elaboração de um trabalho de conclusão de residência (TCR) que é apresentado de maneira expositiva para avaliação de uma banca. No TCR objetivou-se descrever as atividades desenvolvidas, tanto na área de clínica cirúrgica como na área de saúde pública, além de relatar um casovivenciado durante o período de residência. O caso foi de um canino da raça Pitbull, com70 dias de idade, atendido no HOVET/UFRPE, apresentando um quadro sintomático de regurgitação, foi diagnosticado com dilatação esofágica cranial a base do coração, causado por uma obstrução, caracterizando a PAAD. O tratamento cirúrgico instituído foi a ligadura e secção do arco, bem como, debridamento de tecido fibroso circundante, para desfazer a constricção. Conclui-se que a realização da pós-graduação no programa deresidência em Área Profissional de Saúde em Medicina Veterinária, apresentada na modalidade de ensino de lato sensu, treinamento em serviço, fornece ao médico veterinário formação, experiência e confiança teórica e principalmente, prática na área deconcentração na qual o residente pretende atuar na carreira.
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    Doença de chagas sob a perspectiva da saúde única
    (2024-02-21) Dionizio, José Alexandre Rocha; Coutinho, Luiz Teles; http://lattes.cnpq.br/8812254003382110; http://lattes.cnpq.br/2632759634584338
    A tripanossomíase americana, também conhecida como Doença de Chagas (DC) no Brasil, é uma enfermidade provocada pelo protozoário Trypanosoma cruzi (T. Cruzi). Sua principal forma de transmissão é vetorial ocorrendo pelo contato direto com fezes e/ou urina dos barbeiros (Triatoma) contaminados pelo agente; entretanto outras formas de transmissão incluem a ingestão de alimentos contaminados com fragmentos e/ou secreções dos triatomas, transfusão de sangue contaminado, transmissão transplacentária e contágio acidental através de objetos contaminados. A DC ela pode se manifestar de forma aguda, como surgimento de febre, chagoma de inoculação, sinal de Romaña, mal-estar, linfadenopatia e hepatoesplenomegalia; ou crônica, podendo os pacientes apresentarem alterações cardiovasculares, megaesôfago, constipação e obstrução intestinal. A prevalência da DC no Brasil varia conforme a região devido a fatores de risco específicos, como condições de moradia, hábitos alimentares, criações peridomiciliares, nível educacional da população e a presença de diferentes espécies e fontes alimentares dos triatomíneos, o que contribui para a diversidade dos casos. Apesar de ser uma enfermidade conhecida há muito tempo, existem apenas duas drogas com ação terapêutica oficialmente aprovadas e disponibilizadas pelo Ministério da Saúde: benznidazol e nifurtimox. Ambas apresentam efeitos adversos e requerem um esquema rigoroso de posologia. As principais estratégias profiláticas envolvem o controle dos vetores para interromper o ciclo biológico do agente. No entanto, como a transmissão por meio da ingestão de alimentos contaminados tem ganhado destaque, especialmente em regiões onde o consumo de produtos como açaí, cupuaçu e caldo de cana é comum, uma fiscalização higiênico-sanitária mais rigorosa desses produtos in natura se faz necessário. Diante do exposto, teve-se como objetivo a realização desta revisão de literatura abordando as principais características etiológicas, clínicas epidemiológicas, e profiláticas da DC sob a perspectiva da Saúde Pública. Além disso, buscou-se também enfatizar a importância do papel do médico veterinário no controle dessa zoonose.
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    Aflatoxinas B1 e M1: uma ameaça para a saúde única
    (2024-02-27) Buriti, Isabela Barros; Silva, Nivan Antônio Alves da; http://lattes.cnpq.br/3505011500604071; http://lattes.cnpq.br/1397684147122889
    Na década de sessenta com o surto de uma doença hepática aguda em perus, filhotes de patos e em outras aves, iniciaram-se pesquisas com a intoxicação por aflatoxinas em animais de laboratório. Após confirmação do potencial hepatotóxico das aflatoxinas ficou também evidenciado o risco que representam à saúde única. Os fungos produtores de aflatoxinas são capazes de se desenvolver em diversos alimentos, principalmente em cereais. As cepas de Aspergillus flavus produzem apenas aflatoxinas B1 e B2, cepas de Aspergillus parasiticus podem produzir aflatoxinas B1, B2, G1 e G2. Todas as aflatoxinas são carcinogênicas, sendo as aflatoxinas B1 e M1 relacionadas à hepatocarcinogênese. Animais e humanos podem apresentar aflatoxicose ao consumirem alimentos contaminados por alguma destas toxinas. Após a ingestão, as toxinas são absorvidas e metabolizadas no fígado, resultando na produção de metabólitos menos tóxicos como a AFM1 que é excretada no leite, urina, fezes e bile. A intoxicação aguda está associada a sinais como dor abdominal, diarreia, vômito e edema pulmonar, podendo evoluir para o óbito. A intoxicação crônica está relacionada a má-nutrição, imunossupressão, atraso no crescimento, redução no desempenho reprodutivo, cirrose hepática e carcinoma hepatocelular. Os indivíduos intoxicados podem apresentar anemia leve, alterações das enzimas hepáticas com elevação da gama glutamil transferase (GGT), aspartato transaminase (AST), alanina aminotransferase (ALT), fosfatase alcalina (FA) e dos ácidos biliares. A albumina sérica pode estar diminuída, assim como a relação albumina:globulina. Atualmente, existem técnicas de controle químico ou descontaminação que podem ser eficientes, no entanto, o uso restrito e sustentável de fungicidas e o aumento da demanda dos consumidores por alimentos livres de resíduos, requer o estudo de alternativas para o controle de fungos e consequentemente de micotoxinas. Por isso, tem-se investido em técnicas que evitem a contaminação, no uso de controle biológico e de adsorventes. Diante das implicações para a saúde única e importância econômica das aflatoxicoses, torna-se relevante o estudo contínuo sobre este tema. Além da conscientização da população sobre as formas de contaminação, desenvolvimento de testes de detecção que sejam eficientes e rápidos, bem como a implementação de estratégias de controle e prevenção que sejam aplicáveis e úteis.
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    Avaliação da hemostasia: indicações e técnicas - revisão de literatura
    (2024-02-22) Silvestre, José Antonio Ramos; Teixeira, Miriam Nogueira; http://lattes.cnpq.br/7448694221629949; http://lattes.cnpq.br/2035014104576002