Navegando por Assunto "Oralidade na literatura"
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Item A prática de ensino dos gêneros orais e os parâmetros curriculares do estado de Pernambuco: uma análise comparativa(2018) Neri, Nereida da Silva; Lima, Hérica Karina Cavalcanti de; Santos, Edite Consuêlo da Silva; http://lattes.cnpq.br/8401683921106924; http://lattes.cnpq.br/7078742576743942; http://lattes.cnpq.br/5129038662042297O presente estudo teve como objetivo refletir sobre as orientações para o ensino da oralidade apresentadas nos Parâmetros Curriculares de Língua Portuguesa de Pernambuco (PCLP) e sobre como essas orientações se revelam nos planos de aula dos professores. No intuito de fundamentar teoricamente o nosso trabalho, tomamos como base as ideias de Bakhtin (1992, 1997[1929]) sobre linguagem, as discussões sobre gêneros textuais proposta por Marcuschi (2005) e a proposta de pedagogia de gêneros defendida pelo Interacionismo Sócio-discursivo de Schneuwly e Dolz (2011). A nossa pesquisa é de cunho qualitativo. Escolhemos, para realizá-la, os métodos descritivo e comparativo, por pretendermos trazer, neste estudo, como é feito o ensino do eixo da oralidade em duas escolas públicas da rede estadual de ensino de Pernambuco de acordo com os planos de aula de dois professores e por intencionarmos comparar esse ensino com as recomendações contidas nos PCLP. Ao final, pudemos concluir que a prática pedagógica de produção oral ainda é bastante equivocada e muito presa às atividades essencialmente baseadas na escrita. Usa-se a leitura em voz alta para treinar oralidade, por exemplo. Acrescentar algo como: Concluímos também que estudos sobre ensino de oralidade ainda são necessários e podem colaborar muito para que as práticas com esse eixo de ensino sejam ampliadas. (LUNA, 2017; RODRIGUES; LUNA, 2016).Item Brincadeiras de tradição oral para curtir com as famílias(Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagens e Práticas Pedagógicas; EDUFRPE, 2020) Cabral, Ana Catarina dos Santos Pereira; Santos, Carmi Ferraz; Cordeiro, Dilian da Rocha; Silva, Fabiana Cristina da; Salvador, Maria Aparecida Tenório; Carvalho, Maria Jaqueline Paes de; Soares, Michelle Beltrão; Souza, Sirlene Barbosa de; Gama, Ywanoska Maria Santos daItem Contação de histórias: Descobrindo o imaginário da literatura infantojuvenil(2019) Santos, Kézia Gabriela Silva dos; Azevedo, Natanael Duarte de; http://lattes.cnpq.br/1598344003069716; http://lattes.cnpq.br/6873739667575780O objetivo deste trabalho é desenvolver a leitura significativa e a oralidade de alunos do 9° ano de escola pública através da contação de histórias. A contação de histórias é uma forma de expor a leitura realizada e para fazer tal ação é necessário que tenha tido uma leitura e que o leitor tenha captado os detalhes e, de fato, compreendido determinado texto. Na escola em questão há um projeto em que toda semana cada aluno pega um livro na biblioteca, porém os alunosnão liam o livro, apenas pegavam por rotina ou para passear na escola. Assim este trabalho vem com a intervenção de mostrar aos alunos o gênero crônica e mostrar que é prazeroso ler e partilhar da mesma através da contação de histórias, trabalhando leitura e oralidade em um único trabalho. Através das perspectivas Barbosa (1990), Kleiman (1993), Rampelotto e Gizéria (2017), Zilberman e Geraldi (2006) e Peruzzo (2011) é explanado a importância da leitura na vida do indivíduo e as formas de utilizá-la pelo professor, que, muitas vezes, acaba reduzindo a importância da leitura a simples finalidades de exercícios gramaticais. A contação de histórias utilizada nos anos finais do ensino fundamental II é uma alternativa para trazer novas perspectivas aos discentessobre a literatura.Através desse método, os alunos irão identificar a necessidade de uma leitura profunda e assídua, observando aspectos importantes e características das obras literárias a fim de realizarem uma boa contação de histórias. Tudo isso objetivando que o público espectador sinta-se inserido na história de forma contextualizada de modo que a sua devida atenção seja alcançada.Item Oralidade em cena na escola: slam como estratégia para letramentos literários de reexistência(2023-11-24) Marques, Rafaela Karolina Souza; Silva, Ivanda Maria Martins; http://lattes.cnpq.br/8436216704557833; http://lattes.cnpq.br/0003299084594674O Slam é uma competição de poesia falada, um espaço livre para expressão de discursos poéticos, marcados pela subversão literária, social e política. Esse artigo investiga como o gênero Slam atua enquanto prática de letramentos literários de reexistência em conexão com processos de ensino e aprendizagem da oralidade na Educação Básica. Quanto ao aporte teórico, a pesquisa fundamentou-se nas abordagens de Cosson (2006) sobre letramento literário e Silva (2005) quanto ao ensino de literatura, nos trabalhos com gêneros orais abordados por Dolz e Schneuwly (2004), no conceito de oralitura (Martins, 2003), na noção de letramentos múltiplos e heterogêneos (Kleiman,1995). Além disso, adotou-se o Slam como uma agência de letramento de reexistência (Souza, 2011), além de atentar-se ao trabalho com o Slam em sala de aula feito por Neves (2017); Miguel e Guimarães (2021). A partir da metodologia da pesquisa-ação, com abordagem qualitativa e com análise de conteúdo, a pesquisa foi realizada em consonância com as vivências pedagógicas realizadas no âmbito do Programa de Residência Pedagógica – PRP/CAPES, Núcleo de Letras/Língua Portuguesa, da Universidade Federal Rural de Pernambuco- UFRPE/UAEADTec. Foi implementado um Plano de Ação Pedagógica – PAPE, com os alunos do 3º ano do Ensino Médio de escola pública estadual de Pernambuco, baseado no processo de sequência didática. A intervenção pedagógica desenvolveu a escrita criativa, a leitura crítico-reflexiva, a oralidade e a expressão corporal dos estudantes. Assim, foi possível observar que a vivência com o gênero Slam impulsionou o protagonismo dos discentes e que o contato com a literatura a partir da oralidade tornou essa linguagem mais acessível, significativa e real para os discentes, pois foi observado que foi possível identificarem suas singularidades nos textos falados. Esse estudo oferece aparato teórico e prático para o trabalho com letramento literário a partir da oralidade, bem como amplia perspectivas para pesquisas acadêmicas e práticas educacionais, no que concerne ao ensino de literatura, pois, sendo essa, uma prática social marcada por interações subjetivas, nada mais coerente do que trabalhar com as “falas das ruas”, carregadas de identidades culturais, estéticas, sociais e históricas.Item Saraus poéticos: educação não formal e tradição(2023-09-11) Peixôto, Tamires Drielly de Araújo Pereira; Paes, Iêdo de Oliveira; http://lattes.cnpq.br/3281218394136739O objetivo do artigo é ressaltar a relevância do sarau poético enquanto uma manifestação artística - cultural que promove educação não formal. A pesquisa de investigação bibliográfica, também se apoia no método de sistematização das experiências sociais vivenciadas nos saraus poéticos que acontecem na região metropolitana da cidade do Recife-PE. Para análise, foram consideradas as seguintes categorias: cultura popular; educação popular; as funções da oralidade, partindo dos pressupostos teóricos: vocalidade, recepção, performance e tradição. Para isso foram trazidos alguns recortes históricos, frisando a importância de alguns movimentos, são eles: de cultura popular e educação popular; movimentos poéticos que aconteceram na região metropolitana do Recife, dentre eles, o Movimento de Escritores Independentes (MEI); movimentos poéticos que acontecem no Recife atualmente. Elegemos enquanto objetos de análise o Grupo Cultural do Alto José do Pinho - Poesis e o Sarau da Boa Vista. Conforme análise de dados, os saraus poéticos se estabelecem como uma prática de educação não formal, que contribui para a manutenção de uma tradição oral que dá continuidade e ressignifica as práticas culturais da época medieval. Numa perspectiva transdisciplinar da educação os saraus poéticos também se configuram como uma fonte de conhecimento e pesquisa com relevantes conteúdos para a educação formal.
