Navegando por Assunto "Matemática - Estudo e ensino"
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Item A metodologia etnomatemática em sala de aula: um olhar para a superação do ensino tradicional sob o viés da cultura e do conhecimento matemático do educando(2025-04-23) Ferreira, Cristiane Veras da Silva; Silva, Fernando Henrique Martins da; http://lattes.cnpq.br/7546420767128001; http://lattes.cnpq.br/4464853951948226Este trabalho tem como principal finalidade compreender a metodologia Etnomatemática em seu sentido mais abrangente e qual a sua significância na vida dos educandos e, consequentemente, para o ensino da matemática. A mesma se destaca por valorizar os conhecimentos dos educandos, de sua cultura e por proporcionar aos mesmos uma melhor e satisfatória aprendizagem com base em suas vivências e experiências em sociedade. Um ensino pautado na metodologia Etnomatemática é de irrefutável indispensabilidade, na medida em que esta busca entender o indivíduo e como ele se desenvolve e amplia seus horizontes em relação ao ensino de matemática. Em consonância a esta temática, os autores Ubiratan D’Ambrosio, Milton Rosa e Dario Fiorentini nos ajudam a entender melhor a importância da Etnomatemática nesse contexto.Item A utilização da robótica como alternativa para o trabalho com comprimento da circunferência e ângulo(2019-07-24) Assis, Pablo Oliveira de; Costa, Wagner Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/7087770599703498É comumente percebido pelos professores de matemática da educação básica a dificuldade dos alunos quando se fala em tópicos de geometria e das grandezas e suas medidas. Uma delas se relaciona com noções de ângulos e aplicação do comprimento da circunferência. Sendo assim, este trabalho mostra como esses conceitos podem ser explorados a partir da perspectiva de uma aprendizagem mais ativa, com mediação do professor, tendo como recurso a robótica. Esta pesquisa foi realizada com alunos do 6° ano do Ensino Fundamental e os dados demonstraram que a associação dos conceitos matemáticos com a tecnologia possibilitou aos estudantes desenvolver ideias matemáticas e usá-las na solução de problemas.Item Análise de dados em radioastronomia como ferramenta de ensino-aprendizagem de física e matemática(2022-06-18) Falcão, Sérgio Francisco; Silva, Antenor Jorge Parnaiba da; http://lattes.cnpq.br/0144039007577270; http://lattes.cnpq.br/5177728129241307O presente trabalho reflete a inquietação deste e de outros autores quanto a introdução significativa dos conceitos da Radioastronomia no ensino básico. Certo do seu grande potencial educacional e do pouco aproveitamento de tal conceituação é que surge a idéia de um produto educacional que tem como influência as ideais construídas ao longo do curso de Especialização em ensino de Astronomia e Ciências Afins da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), os aspectos construcionistas de Seymour Papert (1994 e 1986), as modernas abordagens da Teoria da Aprendizagem Significativa proposta por David Ausubel (1918-2008), bem como a análise de dados de radiotelescópios feita com a linguagem de programação Python. Segundo Papert (1986), o uso do computador potencializa o processo de aprendizagem do indivíduo e é nessa perspectiva que se pretende aqui propor a mediação para facilitar o ensino de Física e Matemática na escola básica. O projeto se baseia na ideia de que a linguagem de programação Python é de extrema importância para a Radioastronomia, pois é com seus algoritmos que grande parte dos cientistas leem e interpretam os dados coletados por radiotelescópios. Assim, com o objetivo de utilizar as imagens e gráficos gerados pelos dados, que nos ajudam a compreender vários aspectos dos objetos espaciais, este trabalho propõe o uso pedagógico dos elementos para ajudar estudantes a compreender conceitos físicos, como ondas eletromagnéticas, relatividade; conceitos matemáticos, como estatística, matrizes, análise de gráficos; e conceitos e estruturas do campo da tecnologia da informação, como análise de dados e lógica de programação, buscando a prática de um ensino amplo e integrado ao mundo profissional.Item Análise do ensino das ciências e matemática em um contexto de educação quilombola(2020-11-06) Silva, John Victor de Oliveira; Silveira, Thiago Araújo da; http://lattes.cnpq.br/5110982163642369; http://lattes.cnpq.br/8190629644989342Nos dias atuais, nosso país possui uma enorme quantidade de Comunidades Quilombolas homologadas pela Fundação Cultural Palmares, elas são sobreviventes devido às fortes lutas pelo reconhecimento e garantias de seus direitos. Já nos aspectos educacionais obtiveram-se importantes avanços nos últimos anos em sua valorização desses povos e novas reivindicações para cada vez mais ampliar a diversidade cultural e étnica no Brasil, através da implantação dos PCN’s (Parâmetros Curriculares Nacionais), onde se baseia na Lei nº 10.639/2003, a Lei de cotas, Diretrizes da Educação Quilombola, entre outros. O objetivo geral deste trabalho é analisar o ensino de ciências e matemática em uma escola localizada em Comunidade Quilombola na zona rural de Pernambuco, a partir da fala dos professores que ensinam nela. Para isso, utilizamos uma metodologia qualitativa, com entrevistas para coleta de dados e para a análise realizamos a Análise Hermenêutica Dialética. Como resultados, percebemos que os professores investigados buscam sempre relacionar o conteúdo científico com as questões epistemológicas, culturais e históricas da comunidade, principalmente com o uso de estratégias de ensino para melhor contextualização destes conteúdos; percebemos também que eles se mostram muito cuidadosos quanto a elaboração de seus planos e a relação entre o cotidiano dos alunos e os conteúdos propostos em currículo.Item Base Nacional Comum Curricular: indicativos para o letramento matemático no eixo temático números no 1º ciclo do Ensino Fundamental(2019-02-08) Rocha, Iago Felipe Ferreira; Teles, Rosinalda Aurora de Melo; http://lattes.cnpq.br/8888500885370084; http://lattes.cnpq.br/7083518666672087O ensino de Matemática em muitos momentos pode ser visto como um processo complexo e difícil, contudo algumas perspectivas de ensino podem corroborar para a ruptura desses paradigmas. Neste trabalho defendemos a perspectiva do letramento matemático como um meio desencadeador para facilitar o processo de escolarização e formação para cidadania. Tivemos como aporte teórico: Fonseca (2004); Soares (2003); D‟Ambrósio (1993); Silva et al (2016); Freire (1999); Danyluk (1994); Galvão & Nacarato (2013) e entre outros. Neste estudo analisamos quais os indicativos que a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento que busca a normatização do ensino brasileiro garantindo direitos de aprendizagem no âmbito nacional, aponta para o Letramento Matemático no eixo temático números para o 1º ciclo do Ensino Fundamental, especificamente nos objetos de conhecimento e nas habilidades para os três primeiros anos do Ensino Fundamental. Foram construídas categorias de expressões para analisar estes indicativos: Cotidiano; Problemas Significativos e Interesse; Estratégia e Registro Pessoal; Resolver e Elaborar Problemas e Não foi utilizada expressão. Nos 21 objetos de conhecimento propostos para o 1º ciclo, nenhum faz menção explícita ao letramento matemático; dezesseis das 21 habilidades apontam indicativos para o mesmo. Em todas as habilidades do primeiro ano foi identificada uma expressão que faz referência ao Letramento Matemático. No segundo ano, quatro expressões foram contabilizadas e em duas habilidades nenhuma expressão foi encontrada e no terceiro ano apenas quatro das sete habilidades abordaram uma das expressões pré-definidas, e três não fizeram referências. A expressão que mais apareceu é “estratégia e registro pessoal” e a que menos aparece é “cotidiano”. A partir disto propomos sequências de atividades, embasadas na perspectiva do Letramento Matemático, partindo de três perspectivas de ensino de Matemática: o uso jogo, a etnomatemática e a literatura infantil, que a nosso ver poderiam contribuir para o processo de ensino e aprendizagem neste eixo temático. Utilizamos como tipo de pesquisa, a documental, para nos orientar enquanto a coleta de dados e a análise dos dados foi utilizado a perspectiva da análise do conteúdo.Item Concepções de professores de matemática da educação básica acerca do cálculo mental(2025-05-10) Alexandre, Elizabeth Cristina da Silva; Santana, José Edivam Braz; http://lattes.cnpq.br/4141666207667732; http://lattes.cnpq.br/1063606291589390Esta pesquisa teve por objetivo investigar a concepção de professores de Matemática de diferentes etapas da Educação Básica acerca do cálculo mental e identificar seus conhecimentos sobre as estratégias e as funções social e pedagógica do cálculo mental, considerando que a abordagem didática utilizada pelos professores indica o tipo de mentalidade docente que orquestra esse recurso cognitivo; e que suas concepções e práticas pedagógicas modelam as percepções dos estudantes, e influenciam, dicotomicamente, o desenvolvimento de uma mentalidade fixa e procedimental ou uma mentalidade matemática. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, em que o instrumento de produção de dados utilizado foi um formulário, composto por seções com perguntas sobre o perfil profissional dos professores de Matemática; o conhecimento e ensino das estratégias de cálculo mental; e as concepções acerca do tema. Nos resultados obtidos, pelas respostas dos professores participantes, constatou-se que, apenas dois dos cinco professores concebem a função social e a função pedagógica do cálculo mental, enquanto os outros três professores concebem apenas a função social. Fato indicador da valorização do conhecimento experiencial dos estudantes dentro do planejamento didático. No entanto, a falta de percepção da função pedagógica aponta para a imprescindibilidade da formação docente sobre as estratégias do cálculo mental como instrumento didático potencializador para a formação da mentalidade matemática quando mediado sob uma intencionalidade didática que contemple a conexão dos conhecimentos experienciais dos alunos e a cientificidade dos conhecimentos escolares e assim propicie aos estudantes a ambientação ideal para a aprendizagem matemática efetiva e aplicável à tomada de decisão consciente.Item Concepções e práticas de professores com jogos como recurso didático no ensino de matemática nos anos iniciais do ensino fundamental(2018-09-03) Silva, Andréa Ferreira da; Teles, Rosinalda Aurora de Melo; http://lattes.cnpq.br/8888500885370084Esta pesquisa teve por objetivo analisar concepções e práticas de professores dos anos iniciais com o uso de jogos no ensino da Matemática. Para fundamentar teoricamente este estudo foi realizada uma revisão de literatura sobre recursos didáticos e sobre o uso de jogos. A mesma serviu como parâmetro para realização das análises qualitativas dos dados coletados através de questionários e observações de aulas nos anos inicia do ensino fundamental. Todos os participantes concordaram que os jogos ajudam na aprendizagem de forma mais significativa, principalmente por causa do seu aspecto lúdico. Em relação à escolha dos jogos os professores levam em consideração a faixa etária dos alunos e as dificuldades referentes a determinado conteúdo. As professoras que participaram da pesquisa, a maioria delas são quem confecciona os jogos, sem a participação dos alunos. Alguns jogos são guardados na escola, outros são levados para casa pelo professor, ou seja, os alunos têm acesso apenas quando o professor desejar inclui-los em seu planejamento. Destacam que o uso de jogos requer por parte do professor paciência e responsabilidade e que as dificuldades estão relacionadas à agitação dos alunos e conseguir a participação de todos. Os resultados apontaram que os docentes usam jogos, mas não com a frequência relatada no questionário. Nas observações foi possível verificar vários aspectos positivos relacionados ao uso de jogos em sala de aula, tais como estímulo à autonomia dos alunos e reflexões sobre ganhar e perder. Predominou o uso de jogos explorando adição e subtração, sempre como reforço ao conteúdo trabalhado, com a perspectiva do cálculo numérico, nunca contextualizado. Ou seja, os jogos propostos eram realizados com a finalidade de fazer contas, treinar e até mesmo decorar.Item Equação do 2º grau: alguns processos resolutivos ao longo da história(2025-03-19) Ramos, Arthur Diego Silva; Costa, Wagner Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/7087770599703498A História da Matemática (HdM) é um recurso valioso para o ensino, pois permite compreender a origem e o desenvolvimento de conceitos matemáticos. Diante disso, este trabalho analisa o ensino de equações do segundo grau e investiga como a HdM pode contribuir para a aprendizagem desse tema na educação básica. O referencial teórico baseia-se em Mendes (2006), Boyer (1996), Eves (1995), Pereira e Proença (2024), Miorim (1995) e BNCC que discutem o uso da HdM como recurso pedagógico para atribuir significado ao conhecimento matemático. A pesquisa, de abordagem qualitativa e baseada em referências bibliográficas, reuniu conceitos teóricos importantes sobre o tema. Ademais analisa como o tema de equação do 2º grau é abordado em alguns livros didáticos. Os resultados indicam que a simplificação excessiva de procedimentos algébricos, sem justificativas, reduz a compreensão dos conceitos matemáticos e enfraquece a contribuição da HdM no ensino. Assim, o estudo reforça a importância de integrar a História da Matemática ao ensino, promovendo uma aprendizagem mais contextualizada e significativa.Item Estágio supervisionado III: experiências vivenciadas em turmas do 8° e 9° ano do ensino fundamental de uma escola pública do Estado de Pernambuco(2018) Silva, Rayssa de Moraes da; Almeida, Jadilson Ramos de; http://lattes.cnpq.br/5828404099372063; http://lattes.cnpq.br/8593286814153182Neste relatório é possível encontrar a discrição das atividades realizadas durante a disciplina de Estágio Obrigatório Supervisionado III, do curso de Licenciatura Plena em Matemática da UFRPE. No primeiro momento, traremos um pequeno debate sobre a importância do estágio e os seus objetivos, assim como uma breve discussão sobre as concepções de ensino-aprendizagem da matemática e a metodologia de resolução de problemas. Posteriormente, realizaremos uma análise rápida da escola campo de estágio e finalizaremos com os relatos sobre as atividades desenvolvidas neste ambiente. Dentre elas, contamos com quatro observações das aulas de matemática, ministradas na turma do 8° ano do ensino fundamental, e as regências, realizadas nas turmas do 8° e 9° ano do ensino fundamental, nas quais foi possível abordar assuntos como Expressões Numéricas e o Teorema de Pitágoras. Com o objetivo de que os alunos tivessem uma participação ativa na sala de aula, em quase todas as regências eles trabalharam em grupo. Ao analisar todas as atividades desenvolvidas na escola campo de estágio, foi possível verificar que os alunos não possuem muitas dificuldades em relação ao temas abordados, mas apresentam muitas dúvidas com as operações básicas com números negativos, fracionários e decimais.Item Estratégias de alunos do 6º ano do ensino fundamental na resolução de problemas envolvendo os significados parte-todo e operador de frações(2019-12-20) Souza, Thais Maia Galvão de; Almeida, Jadilson Ramos de; http://lattes.cnpq.br/5828404099372063; http://lattes.cnpq.br/3996826639338371Ensinar matemática é um grande desafio para os professores, uma vez que essa disciplina carrega o estigma de ser de difícil compreensão e distante das aplicações práticas do dia a dia. A fim de transpor esse desafio, é importante que o processo de ensino aprendizagem de matemática consiga envolver aspectos práticos, que a tornem mais próxima da realidade dos alunos. Nesse sentido, a metodologia de resolução de problemas se apresenta como uma boa ferramenta para esse fim. No caso do ensino de frações, que muitas vezes é um assunto um tanto abstrato para os alunos, essa metodologia se mostra ainda mais útil, principalmente no ambiente do sexto ano do ensino fundamental, que representa grandes mudanças na rotina dos alunos, com o aumento do número de disciplinas e professores. Este trabalho tem o objetivo de abordar a metodologia da resolução de problemas para o ensino de frações especificamente para turmas do 6° ano do ensino fundamental, citando os principais significados de frações e apresentando dois problemas sobre alguns dos tópicos desse assunto, que foram aplicados numa turma de 6° ano do ensino fundamental. A forma de solução desses problemas foi analisada e os resultados apontam que os alunos têm mais facilidade com questões do tipo parte-todo.Item Etnomatemática: conhecimentos matemáticos de um auxiliar de eletricista não alfabetizado(2025-04-30) Pereira, Semar Bruno Galindo; Silva, Fernando Henrique Martins da; http://lattes.cnpq.br/7546420767128001; http://lattes.cnpq.br/6822547553337673No saber/fazer de diferentes grupos sociais, é possível compreender a existência de outras formas de conhecimento matemático — as chamadas etnomatemáticas — como, por exemplo, os saberes que podem ser observados no exercício da profissão de auxiliar de eletricista. Com isso, surge o seguinte questionamento: quais os conhecimentos matemáticos que um auxiliar de eletricista não alfabetizado compreende nas situações de seu trabalho? Desse modo, este trabalho teve o objetivo de analisar os conhecimentos matemáticos de um auxiliar de eletricista no procedimento de instalação de lâmpadas para identificar seus conhecimentos e compará-los com a educação escolar. A metodologia dessa pesquisa é qualitativa e descritiva. Para isso, foi realizada uma entrevista com um auxiliar de eletricista que foi gravada e transcrita, em que foram construídas situações hipotéticas de colocação de lâmpadas no centro de cômodos com formatos retangulares e quadrangulares. A partir desse estudo foi possível compreender alguns conhecimentos matemáticos do entrevistado como a capacidade de medir, nome e características do retângulo e quadrado, centro do local para a instalação de lâmpadas, transformação de metros para centímetros, divisão, números pares e ímpares e relacioná-los com alguns conhecimentos da matemática escolar. Por fim, o estudo mostra que a matemática pode ser construída, praticada por distintos grupos sociais e com saberes diversificados.Item Função quadrática e área máxima de retângulos em livros didáticos do ensino médio: contextualizações e praxeologias matemáticas(2019-07-24) Santos, Jeandson Moura dos; Espíndola, Elisângela Bastos de Melo; http://lattes.cnpq.br/0367382856462792; http://lattes.cnpq.br/5729531258133392Este trabalho, tem por objetivo identificar os diferentes tipos de contextualizações e a praxeologia matemática de situações-problema envolvendo Função Quadrática e Área Máxima de Retângulos. Como referencial teórico nos norteamos por estudos sobre os diferentes tipos de contextualização para o ensino de Matemática e na Teoria Antropológica do Didático. Nos procedimentos metodológicos foram consultados oito livros didáticos do 1° ano do Ensino Médio. As categorias de análise foram quatro tipos de contextualização: matemática, no cotidiano, interdisciplinar e histórica. Os resultados apresentados são referentes ao levantamento nos livros didáticos sobre a introdução do capítulo, as atividades resolvidas e as atividades propostas à resolução dos alunos sobre o tema. Assim como, análise dos tipos de tarefas e de técnicas no tópico específico de Valor Máximo e Valor Mínimo da Função Quadrática nos livros didáticos. Dentre os resultados, destaca-se a ausência da contextualização matemática na Introdução do tema, mas sua marcante presença nas atividades resolvidas e propostas à resolução dos alunos. Quanto à organização matemática, foram identificados três tipos de tarefas e de técnicas com vários subtipos. Sendo a mais proposta nos livros didáticos a tarefa de calcular as medidas dos lados de um retângulo para que sua área seja máxima com a respectiva técnica: Utilizar o cálculo do vértice da parábola da Função Quadrática para determinar as medidas dos lados de um retângulo para que sua área seja máxima.Item Geometria na OBMEP: uma análise de questões da primeira fase do nível 2 à luz da BNCC(2023-09-20) Silva, Luiz Guilherme Machado e; Barboza, Eudes Mendes; http://lattes.cnpq.br/9426464458648172; http://lattes.cnpq.br/0988088024884324A Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) é aplicada nacionalmente e atinge uma boa parte dos estudantes brasileiros. Pensando nisso, este trabalho tem como finalidade realizar um levantamento de dados, de modo a esclarecer quais são as habilidades da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) da unidade temática de Geometria que possuem mais recorrência na OBMEP. Para isso, foi analisado as questões que tratam de Geometria da OBMEP, nível 2, 1ª fase, entre os anos de 2017 e 2022. Vale destacar que nos anos de 2020 e 2021 não ocorreram aplicações das provas devido a pandemia do Covid-19. Com isso, este trabalho é um material facilitador para os docentes que buscam trabalhar Geometria em sala de aula utilizando questões olímpicas e também para alunos que pretendem participar de Olimpíadas de Matemática.Item Impacto das extensões do Programa de Aprendizagem na Idade Certa (Mais Paic) na redução da desigualdade educacional(2025-02-26) Silva, Vinícius Mergulhão da; Gomes, Sónia Maria Fonseca Pereira Oliveira; http://lattes.cnpq.br/9795791528582607; http://lattes.cnpq.br/5063813603587182Esta monografia busca realizar uma análise através do método de diferenças e diferenças, levando em considerações os efeitos das extensões das políticas públicas do Programa de Aprendizagem na Idade Certa, com foco no MAIS PAIC, no nível de aprendizagem. Utilizou-se como base os dados e resultados do IDeA, índice de desigualdades e aprendizagens, além de informações detalhadas dos municípios e estrutura das escolas públicas de cada um deles. Para a elaboração da base de dados e resultados foram considerados os resultados da prova de matemática do 9º ano do ensino fundamental, considerando a tríade de prova dos anos de 2013 e 2017, conforme elaboração pelo IDeA.Item Jogo baralho geométrico: possibilidades e limitações para o ensino de geometria no 2º ano do ensino fundamental(2019-02-08) Berto, Maria Lucicleide da Silva; Teles, Rosinalda Aurora de Melo; http://lattes.cnpq.br/8888500885370084; http://lattes.cnpq.br/1111622301812100Este trabalho discute a utilização do jogo Baralho Geométrico como recurso didático para ensinar geometria, sobretudo à associação entre representações gráficas de figuras geométricas com representações gráficas de objetos do mundo físico e o uso da nomenclatura correta. Buscamos suporte em pesquisas no campo da Educação Matemática, especialmente naquelas que defendem a Geometria como um dos melhores caminhos para as crianças compreenderem as formas e o espaço ao seu redor. Também em algumas que discutem o uso de jogos nas aulas de Matemática, como um recurso pedagógico que auxilia no ensino e aprendizagem, bem como em orientações curriculares vigentes em nosso país. A partir disso, propomos como questão de pesquisa: como a utilização do jogo Baralho Geométrico no 2º ano do ensino fundamental pode contribuir significativamente para que os alunos façam associações entre objetos da geometria e objetos do mundo físico utilizando as nomenclaturas corretas? O objetivo principal deste Trabalho de Conclusão de Curso foi analisar possibilidades e limitações da utilização do jogo Baralho Geométrico para o ensino de geometria no 2º ano do ensino fundamental. Tem como ponto de partida uma pesquisa-ação, desenvolvida em duas etapas em uma escola municipal, numa turma de segundo ano do ensino fundamental. Utilizamos como instrumentos de coleta de dados, um teste diagnóstico e a aplicação do referido jogo. Além disso, foram feitas observações vídeo gravadas afim de melhor compreender o desempenho dos alunos nas atividades propostas com o jogo. O teste, composto por quatro questões de múltiplas escolhas, possibilitou delinear o encaminhamento da pesquisa apontando o conhecimento que os alunos já detinham em relação ao tema e quais eram as principais dificuldades, destacando-se aquelas relacionadas ao uso dos termos linguísticos corretos para cada figura geométrica plana ou espacial, e a associação de figuras geométricas à objetos físicos. A intervenção com o jogo visou minimizar tais dificuldades, de maneira que eles conseguissem evoluir na construção de seu próprio conhecimento. Como também verificar quais as possibilidades e limitações que o jogo oferecia, servindo de subsídios para proposição de reformulações do mesmo para novas aplicações. Na vivência do jogo com um pequeno grupo de alunos, verificamos que dificuldades em relação à associação de figuras geométricas a objetos físicos e o uso dos nomes corretos das figuras geométricas persistia. Vencidas as etapas necessárias para compreensão das regras, buscamos identificar os procedimentos que os jogadores estavam criando para conseguirem alcançar o objetivo do jogo, constatou-se que houve um avanço no desenvolvimento do conhecimento dos alunos. Também foi possível identificar limitações do jogo, tais como a falta de clareza de algumas regras. Dentre as possibilidades para a exploração do potencial deste jogo, sugerimos a reflexão sobre as jogadas em cada rodada. Por fim, concluímos que o uso frequente, ou pelo menos mais de uma vez, deste jogo poderia proporcionar várias outras situações de aprendizagens aos alunos, bem como fortalecer outras já construídas.Item Letramento matemático na EJA: contribuições das tarefas exploratórias para desenvolver o pensamento crítico(2025-02-20) Silva, Gemeson Gama da; Rodrigues, Cleide Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2951731416008876; http://lattes.cnpq.br/5459932851917022Este trabalho tem como objetivo analisar a inserção de atividades matemáticas no projeto Letralidade, vinculado à Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), que visa promover a alfabetização e o letramento de pessoas com mais de 60 anos. Observou-se, no decorrer do projeto, o interesse dos participantes em atividades relacionadas à matemática, o que motivou a articulação entre os conceitos da Educação de Jovens e Adultos (EJA), Educação Matemática Crítica e Letramento Matemático. A pesquisa fundamenta-se nos conteúdos abordados na disciplina de Estágio Supervisionado IV da UFRPE e na elaboração de uma tarefa exploratória voltada ao letramento matemático e ao desenvolvimento do pensamento matemático crítico. A proposta buscou estabelecer conexões entre o ensino da matemática e o cotidiano dos alunos, promovendo a cidadania e estimulando a reflexão crítica sobre questões práticas da realidade dos participantes. Dessa forma, o estudo investiga a relevância das tarefas exploratórias no processo de ensino e aprendizagem da matemática, enfatizando seu potencial para fomentar a autonomia dos alunos e ampliar sua capacidade de análise crítica e tomada de decisões informadas. Espera-se que os resultados obtidos contribuam para a valorização do uso da matemática em contextos cotidianos e evidenciam o papel das tarefas exploratórias na construção de um conhecimento matemático contextualizado e significativo. Além disso, busca-se fomentar a capacidade dos alunos de analisar criticamente a realidade por meio da matemática, permitindo-lhes interpretar dados, questionar informações e tomar decisões fundamentadas.Item Obstáculos didáticos no ensino de adição e subtração de números naturais no 6º ano do ensino fundamental(2025-05-09) Silva, Cristiane Cavalcante da; Santana, José Edivam Braz; http://lattes.cnpq.br/4141666207667732; http://lattes.cnpq.br/9380858370542820A adição de números naturais e sua inversa, a subtração, são estudadas ao longo dos anos iniciais do ensino fundamental, no entanto, é possível notar uma grande dificuldade dos estudantes do 6° ano do ensino fundamental para resolver problemas envolvendo essas operações, principalmente quando precisam identificar qual das duas operações utilizar para resolver determinado problema. Com isso, é comum que os estudantes cometam erros ao resolver problemas de adição e subtração e esses erros de acordo com D’Amore (2007) não necessariamente é fruto da falta de conhecimento, mas pode ser o resultado de um conhecimento anterior que obteve sucesso, mas que não resiste a fatos mais contingentes, ou seja pode ser fruto de obstáculos didáticos. Com isso, foi realizado um estudo de caso com abordagem qualitativa, utilizando como instrumento de coleta de dados um questionário investigativo respondido por 44 estudantes do 6º ano do ensino fundamental buscando identificar erros durante a resolução de problemas de adição ou subtração com números naturais e analisar a presença de obstáculos didáticos como causadores desses erros. Os erros encontrados nas respostas dos estudantes foram mais frequentes nas questões de subtração e demonstraram ter relação com obstáculos didáticos relacionados ao ensino de algoritmos sem uma boa conceitualização e sem a exploração de situações problemas. Assim, conclui-se que o ensino de adição e subtração de números naturais no 6° ano do ensino fundamental precisa ser realizado com mais ênfase na resolução de problemas.Item Os conceitos de fração parte-todo, quociente e operador: a necessária diferenciação desses subconstrutos na prática docente(2019-08-12) Brito Junior, Jairo Jose Ribeiro Toscano de; Rodrigues, Cleide Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2951731416008876; http://lattes.cnpq.br/1567270124477805Neste trabalho temos por objetivo desenvolver compreensões em torno do ensino e da aprendizagem dos conteúdos de fração a partir da necessária diferenciação dos subcosntrutos parte-todo, quociente e operador na prática docente. Para o desenvolvimento das atividades utilização de recursos didático - material manipulativo e resolução de problemas - no processo de ensino e aprendizagem de fração na construção de conceitos de fração. A fundamentação teórica que embasou esse estudo foi as discussões de Damico (2007), Silva (2005) e Romanatto (1997) sobre os subconstrutos dos números fracionários, mais especificamente, parte-todo, quociente e operador, e também sobre os recursos didáticos que foram utilizados nas atividades (material manipulativo e resolução de problemas). A escolha metodológica deste trabalho baseou-se na pesquisa-ação, cujo objetivo foi analisar a minha própria prática docente, enquanto professor de uma turma de 7º ano de uma escola particular, localizada na cidade de Paulista – PE, num total de 15 aulas.Este total de aulas foi dividido em 3 momentos: no primeiro, foi utilizado o material manipulativo para construir conceitos do subconstruto parte-todo. O segundo, trabalhou-se o subconstruto parte-todo em problemas contextualizados na pura matemática ou ligados à realidade dos alunos. E o terceiro momento, trouxemos problemas em contextos parecidos aos já apresentados no segundo momento, mas agora também abordando o subconstruto quociente e operador. Quanto aos resultados obtidos podemos destacar o bom desempenho da turma no último momento, comprovando que o trabalho com material manipulativo e a resolução de problemas nos dois primeiros momentos foram contribuidores da construção do conhecimento dos alunos sobre fração, mostrando assim que a utilização desses recursos são uma interessante possibilidade metodológica. Além das contribuições identificadas na aprendizagem, destacamos a importância da reflexão sobre a prática docente como um processo de pesquisa.Item Relatório de Estágio Supervisionado no Ensino Médio(2018-06-30) Andrade, Fernando José Pessoa de; Costa, Wagner Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/7087770599703498; http://lattes.cnpq.br/2740247760877335Item Uma análise de um livro didático de matemática à luz do Conhecimento Tecnológico Pedagógico do Conteúdo (TPACK)(2019-12-20) Santos, Matheus Henrique Silva de Lima; Costa, Wagner Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/7087770599703498; http://lattes.cnpq.br/7593592713599499Nos últimos anos tem se desenvolvido diversos materiais didáticos visando a melhoria do ensino de matemática dentre estes recursos, materiais como livros, apostilas e notas de aula ficaram mal visto nos olhos dos alunos, isto por carregarem uma linguagem matemática mais rebuscada. Neste contexto, a aparição das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) para o ensino estão cada vez mais presentes no âmbito escolar, mas será que todas elas são bem aplicadas e no tempo certo? Estas tecnologias realmente ajudam como prometem? E quanto ao professor, ele está preparado para usar esse tipo de ferramenta? Baseado nestas questões, este trabalho apresenta conceitos presentes no Conhecimento Tecnológico e Pedagógico do Conteúdo (TPACK), estudados por Koehler e Mishra ao acrescentar a tecnologia nos estudos sobre Conhecimento Pedagógico do Conteúdo (PCK) de Shulman. Ainda também foram utilizados os fundamentos descritos na Base Nacional Comum Curricular (BNCC) sobre as competências que os alunos devem ter sobre geometria na educação básica. Após uma análise aprofundada destas duas fundamentações teóricas, foi realizada uma análise em um livro didático do 9º ano do Ensino Fundamental (EF), afim de buscar as orientações presentes nele para o uso de tecnologias na sala de aula. No final, foram notadas referências diretas à BNCC e ao uso de tecnologias como o Geogebra, sites, links para vídeos com conteúdo educacional e sugestões em atividades dinâmicas que potencializam o aprendizado dos alunos nas salas de aula, além de contribuir para a manutenção e o melhoramento das metodologias dos professores da educação básica.
