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Análise dos fatores determinantes da competitividade empresarial: um estudo de caso no setor de polpas de frutas no estado de Pernambuco
(2021-07-23) Prado, Jéssica Santana; Silva Filho, Guerino Edécio da; http://lattes.cnpq.br/2977795200183918
Diante de uma crescente competitividade empresarial no ramo de polpas de frutas, fazer uma análise das forças competitivas que regem a dinâmica de segmento econômico ajuda a entender o funcionamento do mercado, o que contribui para o estabelecimento de estratégias empresariais mais eficientes, bem como, fornece subsídios para a elaboração de políticas públicas dirigidas ao setor. O objetivo principal do trabalho é analisar os fatores determinantes da competitividade das empresas concorrentes através de uma pesquisa composta de três partes complementares: pesquisa bibliográfica; pesquisa a partir de dados secundários e pesquisa de campo, com levantamento de dados primários feita por questionário respondido por empresas e fornecedores do setor. Assim, a análise buscou principalmente entender sobre os seguintes aspectos destacados no modelo proposto por Michael Porter: Grau de rivalidades entre os concorrentes; sobre as ameaças de entrantes e suas barreiras de entrada; como os produtos substitutos podem ameaçar o ramo de polpas; qual o poder de negociação dos consumidores; e sobre o poder de negociação dos compradores. Com isso, consegue-se analisar os principais aspectos concorrenciais do mercado de polpas. Com essa análise feita sobre o mercado, pode-se concluir o grau de atratividade do segmento para novos investimentos, condição para a expansão futura do segmento, vale dizer, sobre a sua capacidade potencial de gerar emprego, renda e tributos adicionais.
Avaliação das práticas ESG através do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3)
(2022-05-19) Lima, Elvídio Landim do Rêgo; Kehrle, Luiz Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/3665967394288808; http://lattes.cnpq.br/9761148824016931
O presente trabalho pretende avaliar a relação risco/retorno do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3), por meio do índice Sharpe. Ao longo dos dezessete anos de vigência do ISE B3, houve um aumento médio de 4,2% no número de empresas e 2,42% no número de ações. As freqüências de participações das empresas e dos setores econômicos, nas carteiras ISE B3, variaram de 5,88% a 100%. A análise das séries históricas apresentou quebra estrutural em mais de um ponto, sendo ambas divididas em dois períodos. O primeiro período da IBOVESPA resultou em uma tendência negativa, enquanto o segundo apresentou uma tendência positiva e uma maior relação risco/ retorno. Já os dois períodos do ISE B3 apresentaram tendências positiva e relações risco/retorno também positivas. Conclui-se que o ISE B3 apresentou uma relação risco/retorno melhor ao longo dos períodos considerados.
Distribuição intraurbana das atividades econômicas: uma análise espacial das empresas da cidade do Recife
(2022-05-30) Filgueira, Hannah Arcanjo; Silva, Diego Firmino Costa da; http://lattes.cnpq.br/8895265465747877; http://lattes.cnpq.br/2614243330787307
Esta monografia apresenta dados a respeito do padrão de localização e aglomeração das atividades econômicas da cidade do Recife entre os anos de 2018 e 2021, vislumbrando o período anterior e após o início da pandemia do Covid-19. São analisados os principais setores da cidade do Recife referentes às novas empresas abertas nesse período. Foi aplicada a medida de concentração baseada na distância para analisar o padrão de localização das empresas, estimados a partir da metodologia da função densidade K de Ripley, apresentada por Duranton e Overman (2005), pois, por ser uma variável baseada na distância, é possível estimar o grau de concentração dos pontos individualmente, sem agregá-los em unidades espaciais e permitindo medir a concentração ou dispersão sem viés de agregação. Conclui-se que, confirmando pesquisas anteriores, as atividades envolvendo o comércio varejista, sobretudo os serviços, demonstram um padrão de localização forte em curtas distâncias, mesmo ao passar da pandemia. No setor de indústria, não há padrão de localização para a cidade do Recife em todo o período estudado, divergente da literatura disponível. Já no caso do setor de Saúde Humana e Serviços Sociais, foram apresentados novos dados, demonstrando uma queda acentuada no padrão de localização, se tornando mais dispersos após o início da pandemia. Contudo, devido à falta de informações de outros setores, torna-se indispensável a realização de estudos complementares para uma maior contribuição das necessidades destas atividades, auxiliando, assim, na tomada de decisão acerca do espaço econômico urbano da cidade.
Estruturação do processo de compras em um grupo de empresas de Serra Talhada-PE: estudo de caso
(2021-02-19) Silva, Josefa Lauane Ferreira da; Ferreira, Renan Silva; http://lattes.cnpq.br/9980419912272571
Considerando a relevância que a gestão de compras tem na aquisição de materiais e serviços de qualidade, no momento certo e com o menor custo, esta constitui uma das etapas mais importantes da cadeia de suprimentos das empresas. Por essa razão, um processo de compras estruturado e otimizado impacta diretamente no resultado organizacional, no que se refere a operação, atendimento de demandas e faturamento. Nesta perspectiva, o objetivo geral consiste em compreender a estruturação da gestão de compras de um grupo de empresas localizado no município de Serra Talhada-PE. Para tal, o procedimento técnico aplicado a esse artigo classifica-se como um estudo de caso, adjunto a uma pesquisa descritiva de natureza preponderantemente qualitativa. Utilizou-se também como instrumento de coleta de dados um questionário semiestruturado baseado no diagrama de Ishikawa. Como principais resultados de pesquisa, foram pontuados o excesso de solicitações, sobrecarga, atrasos, divisão inconsistente de tarefas como gargalos pertinentes à fase de desestruturação da gestão de compras do grupo, e seus respectivos impactos, que, por sua vez, foram sanados com ações corretivas para estruturar o processo de compras baseadas em quatro pilares, otimizando assim a performance de atuação do setor.
Localização das empresas do setor de tecnologia em Pernambuco: uma análise exploratória de dados espaciais
(2022-10-13) Santana, Mariana Maria Freitas de; Silva, Diego Firmino Costa da; http://lattes.cnpq.br/8895265465747877; http://lattes.cnpq.br/3786228704990357
A presente pesquisa tem por finalidade analisar de que maneira as empresas de tecnologia estão localizadas, para além da Região Metropolitana do Recife. Para isso, foram consideradas três variáveis: total de empresas do setor de tecnologia no estado, total de pessoal ocupado e volume de salários e remunerações pagos. Os dados foram obtidos através do IBGE para o período entre 2006 e 2019. A metodologia utilizada foi a Análise Exploratória de Dados Espaciais, que consiste em detalhar e visualizar as distribuições espaciais dos dados estudados, identificando, por exemplo, se há localizações atípicas (outliers espaciais) e padrões de associações espaciais (clustering e clusters espaciais). Mais especificamente, os métodos utilizados foram a autocorrelação espacial global univariada, que utiliza apenas um indicador para toda a região analisada a fim de descobrir se os dados da são distribuídos aleatoriamente ou se estão atrelados a algum padrão espacial sistemático, através do coeficiente I de Moran. Já o outro método é a autocorrelação espacial local univariada, que verifica se os padrões globais de autocorrelação espacial podem estar associados com padrões locais. Os resultados indicaram a princípio que o setor de tecnologia está perdendo sua característica de aglomeração na Região Metropolitana do Recife, migrando para cidades mais afastadas do centro como Caruaru, Petrolina e Serra Talhada.
Um guia para organização de hackathons corporativos no contexto de inovação
(2020-10-27) Oliveira, Nycolas Lacerda de; Santos, George Augusto Valença; http://lattes.cnpq.br/8525564952779211; http://lattes.cnpq.br/9735432226857557
Hackathons se tornaram um fenômeno de inovação mundial graças a uma mudança de paradigma. De eventos focados na resolução de bugs de sistemas, eles passaram a ser percebidos como uma estratégia para inovação aberta em organizações de pequeno a grande porte, como Uber e Facebook. Quando promovidos por empresas privadas, eles são conhecidos como hackathons corporativos, tendo atividades-chaves do negócio como objeto de análise dos participantes. Organizar um hackathon corporativo não é um processo trivial, tendo em vista questões como tipo de público a envolver, duração do evento ou tecnologias e desafios a apresentar. Motivados por esse cenário, realizamos um mapeamento sistemático para identificar o processo de hackathons corporativos (pré-hackathon, hackathon e pós-hackathon) bem como suas principais características (objetivos, participantes, duração, localização e domínio das aplicações) com base em um conjunto de 29 artigos primários. Ao final, conduzimos uma revisão por especialistas, contando com participantes e organizadores de hackathons para interpretar nossos achados e levantar necessidades de ajuste. Desta forma, nossa principal contribuição é propor um guia para organização de hackathons corporativos extraído da literatura e posteriormente enriquecido com a visão dos especialistas.