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    Acompanhamento das atividades do Laboratório de Biotecnologia de Microalgas (LABIM/UAST)
    (2018) Oliveira, Carlos Yure Barbosa de; Dantas, Danielli Matias de Macêdo; http://lattes.cnpq.br/3422902414863662; http://lattes.cnpq.br/3825860944561089
    O presente relatório descreve as atividades acompanhadas durante o estágio supervisionado obrigatório realizado no Laboratório de Biotecnologia de Microalgas (LABIM/UAST) da Universidade Federal Rural de Pernambuco –Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST),localizado no município de Serra Talhada-PE, durante o período compreendido de 02 de maio a 11 de julho de 2018.O LABIM foi fundado com os anseios de prospectar o primeiro banco de cepas dulciaquícolas de microalgas do sertão Pernambucano. Com esse propósito, pretendia-se conhecer a diversidade fitoplacntônica dessa região, bem como identificar, isolar e cultivar espécimes para subsidiar pesquisas e atender as demandas locais da região.As atividades cotidianas são realizadas de segunda à sexta, exceto quando existe a obrigatoriedade de cumprir atividades excepcionais, tais como acompanhamento de experimentos.A sala onde as cepas de microalgas são armazenadas é mantida a 20 ºC e as cepas são agitadas uma vez ao dia, de segunda a sexta, essas são mantidas em fotoperíodo integral de aproximadamente 5 000 lux. A repicagem das cepas ocorrem a cada dez dias e mensalmente, é efetuado um novo plaqueamento.As coletas são aperiódicas e objetivas aumentar o acervo do laboratório. O estágio proporcionou uma ampliação dos conhecimentos oriundos de disciplinas teóricas, levando em consideração os aspectos teóricos, que na prática podem ou não ser seguidos.Após a conclusão do estágio é nítida a sua grande importância para a sua formação profissional dos graduandos do curso. Independentemente do local optado para realização deste, o acompanhamento rotineiro é fundamental como um primeiro contato antes do início da carreira profissional.
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    Aplicação de inoculantes microbianos no manejo do feijão caupi em pequenas propriedades do Agreste Meridional
    (Universidade Federal Rural de Pernambuco(UAG); Administração., 2011) Sobral, Júlia Kuklinsky
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    Avaliação da produção de amilase e protease por fungos filamentosos de solos no Semiárido pernambucano
    (2019) Freires, Ariane Susan Santos; Costa, Cynthia Maria Carneiro; http://lattes.cnpq.br/9859547718446795; http://lattes.cnpq.br/0685613862543810
    As comunidades fúngicas de solos sofrem interferência tanto quantitativas quanto em relação a diversidade ocasionada por fatores bióticos e abióticos, e em se tratando de solos do semiárido, estão sujeitas a baixa disponibilidade de água, altas temperaturas e elevadas incidências de radiação solar que influenciam diretamente no desenvolvimento desses microrganismos. Desta maneira, este trabalho teve por objetivo o isolamento e avaliação da atividade enzimática (amilase e protease) de fungos filamentosos de solos do semiárido Pernambucano coletados em diferentes épocas na Unidade de Conservação Parque Estadual Mata da Pimenteira, no município de Serra Talhada – PE. As coletas do solo foram realizadas em agosto de 2018 e abril de 2019, em três pontos aleatórios. O isolamento de fungos foi realizado por meio da técnica de diluição seriada, utilizando os meios de cultura Agar Batata Dextrose (BDA) e Agar Sabouraud (SAB) acrescidos de cloranfenicol (para a inibição de crescimento bacteriano) em placas de Petri e incubados a temperatura ambiente por sete dias. Após este período, foi realizada a quantificação das colônias fúngicas e, baseado em seu morfotipo, a seleção de algumas para os testes enzimáticos de atividade de protease e amilase. Como resultado obtivese o isolamento de 43 colônias fúngica e uma quantificação em (UFC/g) (repetição 1) (repetição 2), (repetição 3) nos meios de cultura BDA e SAB, respectivamente, no período de estiagem e de (repetição 1), (repetição 2), (repetição 3), nos meios de BDA e SAB respectivamente, no período chuvoso. Em relação ao potencial enzimático 18 isolados se apresentaram como bons produtores de amilase e protease com destaque para D8 identificado como Aspergillus sp. o qual obteve maiores halos de degradação tanto para amilase quanto para protease, com médias de 3,5 e 3,93 cm, respectivamente; e o I3 também identificado como Aspergillus sp. teve maior halo de degradação para protease com 5,6 cm, ambos obtidos durante o período de estiagem. Já no período chuvoso o destacou-se os I9 (Isolado 4) e D9 (Aspergillus sp.) que demonstraram halos de degradação de 3,5 e 4,16 cm para amilase e protease, respectivamente. Os fungos isolados nesse trabalho possuem importância biotecnológica, VIII 9 enfatizando o quão necessária é a preservação dos habitats para a manutenção de espécies microbianas associadas aos mesmos.
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    Avaliação do fluxo sanguíneo do folículo ovulatório e corpo lúteo de fêmeas bubalinas por ultrassonografia Doppler
    (2024-09-27) Farias Júnior, Francisco Timbó; Batista, André Mariano; http://lattes.cnpq.br/5615914349535394; http://lattes.cnpq.br/7562129132084802
    O Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) é parte essencial na formação do Médico Veterinário, sendo uma disciplina obrigatória no curso de Medicina Veterinária da UFRPE. Com carga horária de 420 horas, o estágio foi realizado no Laboratório de Biotécnicas Aplicadas à Reprodução (LBR), entre 01/04/2024 e 14/06/2024. O foco foi o aprimoramento em biotecnologias da reprodução, com destaque para a maturação in vitro de oócitos e o desenvolvimento de um artigo a partir de uma pesquisa realizada com búfalas da raça Murrah. O estudo avaliou o fluxo sanguíneo do folículo ovulatório e do corpo lúteo utilizando ultrassonografia Doppler, correlacionando esses dados com a eficiência reprodutiva. No laboratório, foram realizadas atividades como a maturação in vitro de oócitos (MIV) de bovinos e a avaliação de progressão meiótica por meio da microscopia de epifluorescência. Sob a orientação do Professor Dr. André Mariano Batista e supervisão do Professor Dr. Cláudio Coutinho Bartolomeu, o estágio proporcionou uma visão prática das biotecnologias reprodutivas e seu impacto na eficiência reprodutiva em búfalas.
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    Caracterização de leveduras presentes na microbiota do melão amarelo (Cucumis melo L.), quanto a capacidade de produção e manutenção de biofilme
    (2021-02-09) Ramos, Sérgio Batista; Laranjeira, Delson; Coelho, Iwanne Lima; http://lattes.cnpq.br/0302261951754304; http://lattes.cnpq.br/1262204427401043; http://lattes.cnpq.br/4051133932371862
    O melão amarelo é uma Curcubitaceae bem estabelecida na agricultura brasileira. A microbiota epidérmica do melão abrange diversos organismos endofíticos, incluindo leveduras. As leveduras são fungos unicelulares que podem ser encontrados em diferentes ambientes, superfícies e substratos. Apresentam diversos mecanismos, dentre os quais vale ressaltar a importância da formação de biofilme, que se trata de uma camada bioprotetora com função de proteção às colônias. Não há um método universalmente padronizado para quantificar a capacidade de formação e manutenção de biofilme promovido por leveduras, desse modo, a metodologia varia de autor para autor. Porém, a utilização do cristal violeta em processos de corar células é o mais utilizado, contudo, muitas das avaliações apresentam apenas resultados qualitativos, baseados em um gradiente de cores. Alguns autores classificam dados quantitativos se baseando apenas nos valores de absorbância, entretanto esses valores não representam, significativamente, a eficiência de produção e manutenção de biofilmes. O objetivo deste trabalho é identificar a população de leveduras isoladas do pericarpo do melão amarelo (Cucumis melo L.) e verificar a eficiência quantitativa destas leveduras quanto a formação e manutenção de biofilme. As leveduras foram identificadas molecularmente a partir de filogenia baseada em sequências da região ITS do DNA. Foram submetidas a teste in vitro em placas de microtitulação do tipo Elisa por 24, 48 e 72 h, corados por cristal violeta obtendo-se porções líquidas das concentrações de células coradas. A partir da avaliação das alíquotas, em uma leitora de microplacas Elisa foram obtidos valores de concentrações, baseados nas diferentes colorações do cristal violeta. Utilizando uma equação adaptada observou-se os valores quantitativos de cada isolado, classificando-os em alta, média e baixa produção de biofilme. Todas as leveduras apresentaram capacidade de produção de biofilme em pelo menos um dos períodos avaliados, destacando-se os isolados da espécie Candida orthopsilosis. A eficiência das leveduras na produção e manutenção de biofilme nos períodos avaliados variou entre gênero, espécies e entre cepas da mesma espécie. Conclui-se que a microbiota de tecidos epidérmicos do melão apresenta riqueza de espécies de leveduras e demonstram diferentes padrões de eficiência na produção e manutenção de biofilme.
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    Caracterização eletroquímica das interaçôes da lectina de sementes de Cratylia mollis (Cramoll) com glicose e eritrócitos de coelho em biossensor de MOF de [Cu3(BTC)2.(H2O)3]n
    (2022-05-31) Carvalho, Maryana Hermínio de; Coelho, Luana Cassandra Breitenbach Barroso; Freitas, Kátia Cristina Silva de; http://lattes.cnpq.br/5859266863241551; http://lattes.cnpq.br/2944428818449047; http://lattes.cnpq.br/0134945103585503
    Os biossensores são pequenos dispositivos conhecidos por sua seletividade, elevada especificidade e sensibilidade com o analito respectivo mesmo em baixas concentrações. Assim, objetivamos avaliar a transferência de carga e o potencial eletroquímico da planta popularmente conhecida como feijão camaratu, forrageira nativa do bioma Caatinga, rico em leguminosas arbustivas, de onde é extraída a lectina Cramoll das sementes de Cratylia mollis Mart., a partir de um biossensor eletroquímico usando o polímero cristalino MOF- [Cu3(BTC)2.(H2O)3]n. para imobilizar e caracterizar as propriedades físicas e químicas da lectina de sementes de C. mollis (Cramoll) e sua interação com carboidratos livres (glicose) e carboidratos na superfície de eritrócitos de coelho. A imobilização da lectina na MOF foi eficaz para construção do sistema eletroquímico mostrando-se sensível a alterações conformacionais, sendo capaz de detectar modificações nos potenciais eletroquímicos da Cramoll promovido em meio tamponado (tampão fosfato de potássio 200 mM, pH 7,0) com diferentes concentrações de glicose, destacando as concentrações de 10 mM (96 - 121 mV), 15 mM (110 - 126 mV) e 20 mM (107 - 142 mV) no tempo de 5 a 30 min. Na voltametria cíclica destacou-se a interação na faixa de potencial de -0,2 a 0,0 V; com a corrente chegando a 0,0003 A e no pico 2 na faixa de potencial de 0,4 a 0,5 V; com a corrente chegando a 0,0007 A. Também foi monitorado a interação do carboidrato presente na superfície do eritrócito de coelho pelo método potenciométrico, detectando mudanças nos potenciais da Cramoll-glicose, mesmo na presença de eritrócitos de coelho. Através do MEV foi possível observar a Cramoll imobilizada na superfície MOF comprovando pelas alterações morfológicas dessa proteína nesse processo a especificidade do ligante (glicose-lectina). Este modelo eletroquímico, biossensor Cramoll/MOF, é eficaz para avaliar lectina/carboidrato livre ou na membrana eritrocitária.
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    Ciências “ômicas” aplicadas à análise de sementes
    (2020-11-05) Santana, Bárbara Jossany Gomes de; Santos, Marcone Moreira; Silva, Joselane Príscila Gomes da; http://lattes.cnpq.br/8028063388524508; http://lattes.cnpq.br/3284707164193715; http://lattes.cnpq.br/7128880355985474
    A análise de sementes diz respeito à avaliação da qualidade dessas por meio da utilização de diferentes técnicas para as mais variadas finalidades, entre elas: análises para atestar a qualidade física e fisiológica das sementes. Muitas ferramentas podem ser utilizas, dentre elas as ciências “ômicas”. Esse conjunto de abordagens pode ser considerado um avanço tecnológico substancial para análise de sementes. Das técnicas que fazem parte deste conjunto de ciência, destacam-se: a transcriptômica (estudo dos transcritos genéticos, RNA‟s), a proteômica (estudo das proteínas), a metabolômica (estudo dos metabolomas) e a lipidômica (estudo dos lipídios). No entanto, no que diz respeito à análise de sementes florestais, essas técnicas ainda são pouco difundidas. Diante disso, objetivou-se com esse trabalho desenvolver uma revisão de literatura sistemática e integrativa sobre o uso das ciências “ômicas” para análise de sementes, destacando seus objetivos e tecnologias utilizadas. Para tal, montou-se um banco de dados utilizando o Google Acadêmico como ferramenta de busca. Foram estabelecidos termos de busca em português e em inglês, os quais foram: transcriptoma, proteoma, metaboloma, lipidoma para análise de sementes e para sementes florestais, transcriptomic, proteomic, metabolomic, lipidomic for seeds, for forest seeds analysis, for seeds analysis. Os trabalhos selecionados foram agrupados em tabelas de acordo com a técnica utilizada: Transcriptômica, Proteômica, Metabolômica e Lipidômica. Também foram identificadas as espécies, finalidade do estudo, a classificação quanto ao uso (Agrícola, Florestal, Medicinal e Outros), origem dos estudos (nacional ou internacional) e ano de publicação. Foram analisados um total de 105 estudos, dos quais, 64 corresponderam a espécies agrícolas, 18 florestais, 10 medicinal e 13 classificados como outros. Entre todos os estudos analisados, 77% corresponderam a estudos internacionais. Dentre os estudos nacionais, as técnicas mais expressivas foram: Transcriptômica e Proteômica com 38% e 28%, respectivamente. Já com relação ao ano de publicação, a mais antiga foi de Proteômica, no ano de 2001. Quanto à classificação de uso das espécies estudadas, o maior número de estudos foi desenvolvido com espécies agrícolas, devido maior desenvolvimento e investimentos do setor, que possui mais recursos para investimento em tecnologias avançadas. Entretanto, mesmo que as espécies florestais sejam menos estudadas, observa-se que o campo das ômicas é uma área promissora e em desenvolvimento, podendo ter diversas aplicações no futuro. Para isso, ressalta-se a importância de ampliar os investimentos em pesquisas no âmbito das sementes florestais, sobretudo para espécies nativas, cujos conhecimentos são incipientes diante da diversidade e importância das espécies.
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    CRISPR-Cas9 no setor florestal: uma abordagem cienciométrica
    (2021-12-09) Braz, Luísa Silva; Gallo, Ricardo; http://lattes.cnpq.br/5160912065817980; http://lattes.cnpq.br/2573015676942351
    O CRISPR-Cas9 é uma técnica de edição genética que funciona como uma tesoura, adicionando novas informações ao DNA após “cortá-lo” em uma pequena parte previamente programada. Essa inovação tecnológica traz grande potencial para o melhoramento genético de plantas, pois apresenta baixo custo e é simples de executar, quando comparada com outras técnicas biotecnológicas. Diante disso, este trabalho teve como objetivo realizar um levantamento cienciométrico de pesquisas sobre CRISPR-Cas9 aplicadas no setor florestal. Utilizando o método bibliométrico, foi pesquisado nas bases de dados Web of Science e Scopus, o termo “CRISPR-Cas9” combinado com as seguintes palavras: "plant breeding”, “tree”, “forestry”, "tree breeding” e “forest”. Os artigos obtidos foram analisados no bibliometrix, gerando dados para análise cienciométrica. Foi constatado um enorme crescimento no número de publicações sobre o tema, a partir de 2014. Também se observou que 10 revistas formam o núcleo de publicações sobre o tema, de acordo com a Lei de Bradford; e que os principais meios de publicação são: International Journal of Molecular Science, Frontiers in Plant Science e Plant Biotechnology Journal. Já as revistas de maior impacto foram: Plant Biotechnology Journal e Nature Communications. Os autores de maior destaque foram: Zhang Y, com 24 artigos publicados, Li Y, com 19, Wang Y, com 17, Wang X, com 15 e Liu Y, com 11. Na análise da Lei de Lotka, pudemos perceber que 79,3 % dos autores escreveram apenas 1 artigo cada sobre esse tema, enquanto poucos autores apresentaram alto número de publicações. A pesquisa também forneceu as afiliações dos pesquisadores. A University of California, South China Agricultural University, e University of Chinese Academy of Sciences, se encontram em destaque com alto número de publicações. O tema está sendo pesquisado principalmente nas instituições dos Estados Unidos e da Ásia, havendo pesquisas realizadas no Brasil. As palavras (Keywords Plus): “gene editing”, “genetics”, “plant breeding", “article” e “nonhuman” foram as mais citadas nos artigos. Já para às palavras chaves dos autores dos artigos: tomate, batata, arroz, Populus e Bombyx mori L., apresentaram alta frequência. As pesquisas que envolvem CRISPR-Cas9 na produção florestal ainda estão no início, observando que espécies do gênero Populus se destacaram em diversos estudos, entretanto é possível observar um avanço considerável para culturas agrícolas, como é o caso do arroz, tomate e batata. As espécies florestais ainda estão em estágios iniciais na utilização dessa técnica, mas apresentam grande potencial com melhoramento em clones e híbridos de espécies de interesse comercial.
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    Estágio supervisionado obrigatório em biotecnologia industrial
    (2018-12-28) França, Pedro Renann Lopes de; Porto, Tatiana Souza; http://lattes.cnpq.br/8029060415742712; http://lattes.cnpq.br/8709917109875708
    A poligalacturonase (PG) é uma enzima pectinolítica que catalisa a reação de degradação da pectina, um carboidrato presente nos tecidos vegetais e que confere rigidez a estes. Esta enzima corresponde a pectinase de maior interesse comercial sendo amplamente utilizada na indústria de processamento de sucos de frutas. Durante o processo fermentativo de produção destas enzimas torna-se imprescindível a análise cinética, uma vez que está fornece dados necessários ao dimensionamento de uma instalação produtiva, ficando evidente que sem o conhecimento da cinética torna-se inviável a transposição de um experimento de laboratório para a escala industrial. Baseado nisto, as atividades desenvolvidas durante o Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) visaram determinar os parâmetros cinéticos de fermentação para produção de PG de Aspergillus aculeatus URM 4953 em fermentação submersa, realizada em biorreator em escala laboratorial operado em batelada. As atividades foram realizadas no Centro Laboratorial de Apoio à Pesquisa da Unidade Acadêmica de Garanhuns (CENLAG), no âmbito do laboratório de Biotecnologia. O meio fermentativo foi preparado com a farinha da casca do maracujá. A fermentação que foi conduzida por 137 horas, apresentou crescimento exponencial de biomassa no intervalo de 19 a 68 horas e atingiu velocidade máxima de crescimento (µmax) de 0,0125 h -1. A produção de PG apresentou máxima atividade (1,02 U/mL) após 88h durante a fase de morte celular. Entretanto,sua atividade específica máxima (55,77 U/mg) foi observada após 65 h de fermentação. Os fatores de conversão de substrato em biomassa (Yx/s) e substrato em produto (Yp/s) foram 0,73 gX/gS, e 0,22 U/mgs, respectivamente, enquanto que o fator de recuperação de biomassa em produto (Yx/p) foi de 0.37 U/mgx. As atividades desenvolvidas transcorreram conforme cronograma descrito previamente no projeto sem grandes empecilhos. Durante a realização do estágio, foram aprimorados o manuseio do biorreator automatizado, teoria sobre balanços de massa das diferentes formas de operações e desenvolvimento das relações interpessoais. As dificuldades encontradas foram, em sua totalidade, superadas pelo aprendizado e troca de experiências com profissionais da área, que atuam no CENLAG.
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    Hibridização e produção de peixes triploides de Astyanax lacustris (Lütken, 1875) e Psalidodon fasciatus (Cuvier, 1819)
    (2023-04-27) Dias, Marcos Natom Pereira; Nascimento, Nivaldo Ferreira do; http://lattes.cnpq.br/9158983117944896; http://lattes.cnpq.br/5974354790055582
    A criação de peixes estéreis é uma interessante alternativa para aumentar a produção aquícola e evitar impactos nos ecossistemas naturais causados por escapes acidentais. Além disso, também podem ser utilizados como receptores de células germinativas de espécies ameaçadas de extinção, contribuindo para conservação de recursos genéticos. Portanto, este trabalho teve como objetivo utilizar duas técnicas potenciais para produzir peixes estéreis, a hibridização e triploidização. Após a indução a reprodução, ovócitos de Astyanax lacustris foram extrusados e fertilizados com sêmen de Psalidodon fasciatus. Posteriormente, metade dos ovos recémfertilizados foram submetidos a choque de temperatura (40°C, 2 min) para evitar a liberação do segundo corpúsculo polar e induzir a triploidização. O mesmo procedimento foi realizado com os parentais puros de A. lacustris, servindo assim como o grupo controle. No momento da eclosão, a ploidia foi avaliada por citometria de fluxo e citogenética. O híbrido obtido mostrou-se viável e com alta porcentagem de triploidização (97%), similar ao grupo controle (98%). A citogenética mostrou que os peixes diploides e triploides de A. lacustris apresentaram 50 e 75 cromossomos, respectivamente. Já os peixes híbridos diploides e triploides apresentaram 49 e 74 cromossomos, respectivamente. Este trabalho também mostrou, pela primeira vez, que foi possível identificar peixes híbridos utilizando citometria de fluxo. Em conclusão, a hibridização juntamente com a triploidização mostrou-se como uma eficiente alternativa para a obtenção de peixes estéreis em duas espécies do gênero Astyanax sp. e a citometria de fluxo mostrou-se eficaz para identificar peixes híbridos de A. lacustris e P. fasciatus. Este trabalho abre possibilidade para estudos em outras espécies com futuras aplicações na produção e conservação de recursos genéticos.
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    Potencial biotecnológico do inibidor de tripsina de flores de Moringa oleifera: uma revisão
    (2021-12-16) Medeiros, Êsdras da Silva; Pontual, Emmanuel Viana; http://lattes.cnpq.br/1777060469196142; http://lattes.cnpq.br/8379001129790219
    Este trabalho apresenta uma revisão sobre as aplicações do inibidor de tripsina de flores de Moringa oleifera (MoFTI) como agente inseticida, antiparasitário, antitumoral, imunomodulador e anti-inflamatório. MoFTI é uma proteína de 18,2 kDa (Ki contra tripsina de 2,4 μM) que matou (LC50 de 0,3 mg/mL) ou atrasou o desenvolvimento de larvas de Aedes aegypti recém-eclodidas e prejudicou o crescimento e a viabilidade da microbiota intestinal larval (MIC de 0,031 mg/mL; MBC de 1,0 mg/mL). Também foi relatado que MoFTI causou lise de tripomastigotas de Trypanosoma cruzi (CL50 de 41,2 μg/mL). O inibidor estimulou a liberação das citocinas inflamatórias TNF-α e INF-γ, da citocina anti-inflamatória IL-10 e NO por células mononucleares do sangue periférico humano (PBMCs) infectadas com T. cruzi, com a vantagem de exercer baixa toxicidade para macrófagos peritoneais murinos e células Vero, e nenhuma toxicidade para PBMCs humanos. Sabe-se que a atividade antitumoral de MoFTI envolve a redução do peso de sarcoma 180 em camundongos e o comprometimento da vascularização no microambiente tumoral sem exercer toxicidade aos animais. Além disso, o inibidor é um agente anti-inflamatório e imunomodulador, pois reduziu o edema de pata e a migração de leucócitos para a cavidade peritoneal em camundongos, e modulou os níveis de NO e citocinas pró-inflamatórias (TNF-α, IL-6 e IL-17A) e anti- inflamatórias (IL-4 e IL-10), respectivamente. Os dados revisados implicam no MoFTI como uma molécula interessante para aplicações biotecnológicas, seja por seu potencial inseticida ou valor farmacológico.
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    Produção de proteases por Aspergillus ochraceus URM 604 obtidas por fermentação em estado sólido utilizando farelo de trigo e resíduo de café como substrato
    (2021-03-03) Santos, Amanda Lucena dos; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; Cardoso, Kethylen Barbara Barbosa; http://lattes.cnpq.br/4784303425329040; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/3697084385877618
    Proteases são enzimas de grande interesse comercial, tendo aplicações em diferentes segmentos industriais, como o farmacêutico, de alimentos, bebidas e produtos de limpeza. Dentre os organismos capazes de produzir essas enzimas estão os fungos filamentosos, os quais apresentam como vantagens a possibilidade de secretarem enzimas de forma extracelular e de crescerem em substratos de baixo custo. A Fermentação em Estado Sólido (FES) é uma das técnicas preconizadas no cultivo desses organismos, especialmente por simular o habitat natural dos fungos, favorecendo o seu crescimento. Tendo em vista a importância das proteases e a crescente demanda do mercado global, faz-se necessário a busca por novas fontes e métodos de produção. Neste sentido, o objetivo desse trabalho foi produzir proteases sob FES pelo fungo Aspergillus ochraceus URM 604 utilizando substratos derivados da agroindústria. Foi estudado através de um planejamento fatorial 2³ a influência do tipo de substrato (resíduo de café, farelo de trigo e 1:1 café + farelo de trigo), quantidade de substrato (3g, 5g e 7g) e umidade (20, 40 e 60%) condições essenciais para a produção de proteases. A fermentação ocorreu por 7 dias a 30°C e o extrato metabólico foi utilizado para posteriores análises. Nas análises bioquímicas e físicas foram determinadas a atividade proteásica, proteínas totais, temperatura e pH ótimo das enzimas obtidas. Ao analisar a influência das variáveis adotadas no planejamento fatorial 2³ foi constatado que somente o tipo de substrato foi significativo. O melhor substrato foi o farelo de trigo que apresentou atividade enzimática específica de 218.27 U/mg sob as condições de 3g de substrato e 60% de umidade. As demais condições também apresentaram resultados elevados quando comparado a literatura. A temperatura ótima da enzima produzida foi de 50°C e o pH ótimo foi pH 8-9 (protease alcalina). Dessa forma, o presente trabalho demonstra que o fungo A. ochraceus URM 604 tem potencial biotecnológico para produção de protease sob FES utilizando substratos de baixo custo como resíduo de café e farelo de trigo, sendo este o primeiro relato para a espécie.
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    Produção, extração, purificação e caracterização de proteases fibrinolíticas produzidas por Streptomyces parvulus DPUA 1573
    (2021-11-29) Nascimento, Maria Clara do; Bezerra, Raquel Pedrosa; Batista, Juanize Matias da Silva; http://lattes.cnpq.br/6699725036732885; http://lattes.cnpq.br/1466206759539320; http://lattes.cnpq.br/5929405825655717
    Devido ao seu potencial de degradação da fibrina, as proteases fibrinolíticas são uma alternativa promissora na indústria farmacêutica para o tratamento de doenças cardiovasculares, especialmente a trombose. Diversas são as fontes de proteases fibrinolíticas, porém, as fontes microbianas são as que mais se destacam em termos de baixo custo e altos índices de produção. Desde a sua produção até aplicação as enzimas precisam passar por diversos processos, o que soa negativo tornando as etapas mais custosas e tardias. Um método capaz de superar essas problemáticas é o sistema de duas fases aquosas (SDFA), processo capaz de diminuir as etapas do downstream. O objetivo deste trabalho foi produzir, purificar e caracterizar bioquimicamente a protease fibrinolítica produzida por Streptomyces parvulus DPUA 1573. A protease foi produzida por fermentação submersa utilizando resíduos ou coprodutos agroindustriais. O extrato bruto que apresentou a maior atividade enzimática (farinha da casca de maracujá) foi submetido a extração por SDFA constituído por polietilenoglicol (PEG) e sais de fosfato (potássio e sódio), seguindo um planejamento 24. Após a extração por SDFA, a protease foi submetida a purificação por cromatografia em gel filtração, e já purificada teve sua caracterização bioquímica realizada. A protease produzida por S. parvulus DPUA 1573 demonstrou atividade fibrinolítica de 15.46 U/mL e foi capaz de formar um halo de 317.31 mm2 agindo na degradação da fibrina. No SDFA, a protease fibrinolítica particionou preferencialmente para a fase rica em PEG. O melhor ensaio selecionado de acordo com a combinação do maior índice de atividade específica, fator de purificação e rendimento na atividade foi o 16, composto por PEG 8.000 gmol-1, 17,5 v/v de PEG, pH 8,0 e 15 v/v de sais de fosfato. A atividade proteásica da enzima foi muito estimulada na presença do ferro, chegando a um aumento de 55% na atividade, e drasticamente diminuída diante o inibidor de proteases 2-mercaptoethanol (91%). A temperatura e o pH ótimo para a atividade enzimática foram 40ºC e pH 7,0, respectivamente, se mantendo a atividade da enzima estável entre 30ºC e 60ºC e na faixa de pH de 7.0 a 8.5. Diante dos resultados analisados foi visto que, S. parvulus DPUA 1573 se mostrou uma boa produtora de proteases fibrinolíticas, e o sistema de duas fases aquosas PEG/Fosfato se mostrou uma ótima alternativa para a extração e pré-purificação de proteases fibrinolíticas.
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    Recuperação e purificação parcial de proteases colagenolíticas de tainha (Mugil liza) usando precipitação e particionamento em sistemas de fases
    (2020-02-03) Costa, Beatriz de Aquino Marques da; Porto, Ana Lúcia Figueiredo; http://lattes.cnpq.br/4989617783837981; http://lattes.cnpq.br/2650705679652460
    As protases desempenham um papel importante no campo dos estudos de biotecnologia, razão pela qual a pesquisa por fontes alternativas é altamente desejável. Assim, aliar técnicas de extração, recuperação e purificação a fontes alternativas, como subprodutos da cadeia produtiva da pesca, a fim de gerar o menor dano possível ao meio aquático é rentável para o mercado global de enzimas. Portanto, o objetivo do presente trabalho é recuperar parcialmente e purificar proteases colagenolíticas de vísceras digestivas de Tainha (Mugil liza) com potencial aplicação biotecnológica. Para isso, o extrato de vísceras digestivas (intestino, fígado e uma mistura de várias vísceras) foi precipitado utilizando sulfato de amônio. Além disso, as vísceras intestinais foram submetidas à partição por um Sistema Aquoso de Duas Fases (SDFA) e um Sistema de Partição Trifásica (TPP), a fim de avaliar as condições mais benéficas para a purificação de proteases colagenolíticas. Os resultados obtidos demonstram que, para precipitação com sulfato de amônio, os melhores resultados do Fator de Purificação ocorreram nas concentrações de 30-60% para todos os extratos avaliados (intestino, fígado e mix); o sistema bifásico aquoso (PEG/Citrato) realizado com extrato de vísceras intestinais de tainha demonstra que as condições: PEG de 8000 g/mol de massa molar; concentração de 20% de PEG; A concentração de 15% de citrato leva ao fator de purificação mais alto. Observa-se também que as colagenases tendem a migrar para a fase rica em PEG; para o sistema trifásico a maior taxa de recuperação da protease colagenolítica foi observada na proporção de 1:0,5, obtendo recuperação de 240,01% e fator de purificação de 2,55. Assim, conclui-se que os ensaios podem ser utilizados na recuperação de biomoléculas de resíduos sólidos orgânicos negligenciados da indústria pesqueira.
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    Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) realizado na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - EMBRAPA Gado de Leite, Juiz de Fora e no Laboratório de Biotécnicas Aplicadas à Reprodução do Departamento de Medicina Veterinária da Universidade Federal Rural de Pernambuco: efeito da adição de nanoemulsão à base de óleo essencial rico em limoneno ao diluente de refrigeração de sêmen caprino
    (2024-02-15) Nottar, Luiz Henrique Todescatt; Batista, André Mariano; http://lattes.cnpq.br/5615914349535394; http://lattes.cnpq.br/3747311074315408
    O presente trabalho tem como objetivo relatar as atividades executadas em cumprimento da disciplina 08525 – Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), do Curso de Bacharelado em Medicina Veterinária, realizadas entre os dias 02 de outubro de 2023 e 28 de novembro de 2023 na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), na unidade Gado de Leite no município de Juiz de Fora – MG e entre os dias 02 de janeiro e 19 de janeiro de 2024 no Laboratório de Biotécnicas Aplicadas à Reprodução (LBR) do Departamento de Medicina Veterinária (DMV) da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). As atividades executadas proporcionaram aprofundamento nas técnicas de produção in vitro de embriões (PIVE) voltados à pesquisa, incluindo aspiração folicular de ovários oriundos de abatedouros, maturação in vitro (MIV), fecundação in vitro (FIV) e cultivo embrionário in vitro (CIV). Também foram executadas atividades na área de biologia molecular envolvendo extração e amplificação de DNA através da técnica de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). No segundo capítulo do presente trabalho, foi realizado um estudo com objetivo de avaliar o efeito da adição de nanoemulsão a base do óleo essencial rico em limoneno extraído da casca da laranja selvagem (NELS) ao diluente de refrigeração de sêmen de reprodutores caprinos. Para realização da pesquisa foram utilizadas amostras seminais de cinco caprinos da raça Saanen. Cada pool seminal foi diluído em Tris-gema adicionado de NELS nas proporções de 1,25, 2,5 e 5% na concentração de 200 × 106 espermatozoides/mL. As amostras foram acondicionadas em tubos eppendorf (1,5 mL) e armazenadas em caixas de refrigeração (botuflex®) para realização da curva de refrigeração até 5 ºC, sendo que após 2 horas, foram transferidas para a geladeira também em temperatura controlada de 5 ºC. Para cada análise, parte de cada amostra era aliquotada e transferida para outros tubos eppendorf (1,5 mL) em banho seco a 37 ºC e, posteriormente, avaliadas no Sistema de Análise Espermática Assistida por Computador (CASA), quanto à cinética espermática e, em microscopia de epifluorescência, quanto ao Potencial de Membrana Mitocondrial (PMM), Integridade de Membrana Plasmática (IMP) e Integridade de Membrana Acrossomal (iAc). A adição de nanoemulsão de laranja selvagem ao diluidor tris-gema não foi capaz de melhorar os parâmetros de motilidade e cinéticos dos espermatozoides, além de reduzir significativamente o PMM após 24h de refrigeração.
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    Relatório do Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO), realizado na Fazenda da Cene Agropecuária, município de Juazeiro – BA, Brasil. A interface entre medicina veterinária e a gestão na bovinocultura de corte: impactos na saúde animal e na eficiência produtiva: revisão de literatura
    (2025-03-17) Serafim, Ykaro Kyokay Vieira; Batista, André Mariano; http://lattes.cnpq.br/5615914349535394; http://lattes.cnpq.br/9344965720600135
    A bovinocultura de corte tem grande importância econômica e produtiva no Brasil, exigindo avanços constantes na gestão pecuária e na sanidade animal. Historicamente, a Medicina Veterinária teve um papel predominantemente curativo, mas, com o avanço da ciência e da produção intensiva, sua atuação se expandiu para abordagens preventivas e estratégicas, impactando diretamente a eficiência do setor. O presente estudo tem como objetivo analisar a interface entre a Medicina Veterinária e a gestão na bovinocultura de corte, destacando como a atuação integrada desses campos contribui para a produtividade e sustentabilidade do setor. A pesquisa foi conduzida por meio de uma revisão de literatura, sintetizando informações sobre sanidade, bem-estar animal, biotecnologias reprodutivas, eficiência produtiva e gestão estratégica na pecuária. Os avanços na cadeia produtiva da bovinocultura incluem a implementação de biotecnologias, como a inseminação artificial e a fertilização in vitro, além de práticas sanitárias rigorosas e o uso de tecnologias de monitoramento. A modernização do setor também tem exigido maior profissionalização, incorporando métodos de planejamento estratégico, controle de custos, gestão ambiental e capacitação de mão de obra. O médico-veterinário, nesse contexto, deixa de ser apenas um clínico e passa a atuar como gestor, contribuindo para o aprimoramento dos índices zootécnicos e a mitigação de impactos ambientais. Conclui-se que a integração entre Medicina Veterinária e gestão pecuária é essencial para a eficiência e competitividade da bovinocultura de corte. O setor deve continuar investindo em inovação, manejo sustentável e qualificação profissional para atender às crescentes demandas do mercado e garantir a segurança alimentar global. A evolução contínua da pecuária dependerá da adoção de práticas que combinem produtividade com responsabilidade socioambiental.
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    Síntese eletroquímica da estrutura metal-orgânica de [Cu3(BTC)2 .(H2O)3]n e sua aplicação em biossensores e meio ambiente
    (2018-08-27) Silva, Renata Pereira da; Freitas, Kátia Cristina Silva de; http://lattes.cnpq.br/9622769576689246; http://lattes.cnpq.br/9318114882701456
    As MOFs (Metal-Organic Frameworks) são uma nova classe de materiais porosos conhecidos como redes de coordenação, formam uma extensa classe de materiais cristalinos, apresentando um átomo central (íon metálico) ou aglomerado (cluster metálico) coordenados a moléculas orgânicas (ligantes), em que essa unidade metal-ligante se repete formando uma rede polimérica de complexos metálicos em uma, duas ou três dimensões. Uma das mais importantes propriedades dessa estrutura metal-orgânica é a alta porosidade e grande área superficial, propriedades que serão exploradas para o desenvolvimento de um material adsorvente de corante têxtil em efluente e como imobilizante para a Lectina de Cratylia Mollis, uma enzima específica para glicose. A MOF de [Cu3(BTC)2.(H2O)3]n foi obtida por síntese eletroquímica e por via amperométrica utilizando-se uma solução de ácido 1,3,5-benzenotricarboxilico, nitrato de sódio e dimetilformamida em água Mllipore numa razão de 1:1. O precipitado foi filtrado, lavado e seco em uma estufa a 120°C, e em seguida foi caracterizado por espectroscopia de absorção na região do infravermelho utilizando um espectrofotômetro com transformada de Fourier (FTIR) e por voltametria cíclica. Após a mistura dessa MOF com uma solução que simulou um efluente de indústria têxtil, verificou-se que ela pode ser utilizada em seu tratamento pois foi obtido um efluente sem coloração e houve a estabilização do corante em sua estrutura. Os biossensores desenvolvidos foram elaborados com a fixação da MOF com a lectina, e a pasta de grafite nos eletrodos de platina e ouro. Realizou-se a voltametria cíclica desses sistemas em solução de glicose e frutose. Indicando que a lectina interage com soluções de baixa concentração de glicose com o disco de ouro (5, 10 e 15 mM devido ao aumento dos picos catódicos e anódicos), enquanto que com a placa de platina ela interage com altas concentrações de glicose (20, 40 e 60 mM devido ao aumento dos picos catódicos e anódicos). Não se observou a interação da lectina com a frutose, como já era esperado. Esse sistema pode ser utilizado para a identificação de glicanos em efluentes, e identificação de glicose em amostras reais, não sendo necessária uma grande quantidade de amostra para a identificação, tornando o método eficiente e de baixo custo.
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    Técnicas e atividades realizadas no laboratório de biotecnologia de microalgas (Labim/Uast)
    (2019) Almeida, Ayanne Jamyres Gomes da Silva; Dantas, Danielli Matias de Macêdo; http://lattes.cnpq.br/3422902414863662; http://lattes.cnpq.br/9697556131506773
    Este relatório descreve a rotina diária acompanhada durante o estágio supervisionado obrigatório do Laboratório de Biotecnologia de Microalgas (LABIM) da Universidade Federal Rural de Pernambuco – Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UFRPE/UAST), localizado no município de Serra Talhada-PE, durante o período compreendido de 01 de abril a 12 de junho de 2019. O LABIM foi criado com o propósito de prospectar o primeiro banco de cepas de microalgas de dulcícolas do sertão pernambucano. Com esse intuito, se pretendia conhecer a diversidade fitoplacntônica (microalgas e cianobactérias) dessa região, bem como identificar, isolar e cultivar espécimes para subsidiar pesquisas e atender as demandas locais. As atividades rotineiras são realizadas de segunda à sexta, exceto quando existe a obrigatoriedade de cumprir atividades extraordinárias, como o acompanhamento de experimentos. A sala onde as cepas de microalgas são armazenadas é mantida a 20 ºC e as cepas são agitadas uma vez ao dia, de segunda a sexta; essas são mantidas em fotoperíodo integral (24:0) de aproximadamente 2 000 lux. Os processos que envolvem a manutenção das cepas ocorrem a cada quinze ou trinta dias. As coletas são aperiódicas e objetivam aumentar o acervo de microalgas isoladas do laboratório. Este estágio proporcionou uma ampliação dos conhecimentos oriundos de disciplinas teóricas acerca de aspectos ecológicos e biotecnológicos de microalgas. Após a conclusão do estágio é nítida a sua relevância para a formação profissional dos graduandos do curso. Independentemente do local optado para realização deste, seja em laboratório ou empresas, o acompanhamento rotineiro é fundamental como um primeiro contato antes do início da carreira profissional.
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