Navegando por Autor "Duarte, Rebeca Oliveira"
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Item A aplicabilidade da Lei n°10.639 / 03: um estudo de caso em uma escola prisional feminina da Rede Pública Estadual de Pernambuco(2019-12-12) Lima, Luciana do Nascimento; Duarte, Rebeca Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2892457731367709Esta pesquisa se propõe a refletir sobre a aplicabilidade da Lei 10.639 /03 em uma escola prisional do estado de Pernambuco e como essa Lei reverbera na vida das mulheres negras encarceradas que frequentam essa instituição. Tendo como principal objetivo: Investigar se há a aplicação da Lei n° 10.639 / 03 e de que forma é contemplada nas práticas pedagógicas desenvolvidas na escola prisional em questão. Além de indagar sobre a realidade da população feminina negra que frequenta a escola prisional, procurar identificar e descrever quais as estratégias de ensino são adotadas para o enfrentamento do racismo e buscar compreender como se dá o processo de ensino e de aprendizagem na referida escola, procuraremos responder a referida questão de pesquisa. A pesquisa se caracteriza como um Estudo de Caso e diante da impossibilidade de entrar na escola optou-se pelo uso de questionários como instrumentos de coletas de dados. Como embasamento teórico essa pesquisa se amparou nos estudos de Paulo Freire, Michel Foucaut e Juliana Borges dentre outros. Ao término da pesquisa, conclui-se que a Educação não é preparada para o desenvolvimento de práticas pedagógicas específicas para atender as necessidades que surgem na escola prisional, muito ainda tem que se fazer para que haja uma prática pedagógica que seja realmente um instrumento de enfrentamento ao racismo.Item Herança cultural nordestina: o Folguedo do Cavalo Marinho como uma possibilidade para aplicação da Lei nº 10.639/03 na Educação Física(2022-10-10) Alves, Ivison Luiz da Silva; Duarte, Rebeca Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2892457731367709; http://lattes.cnpq.br/0686571896655963O “Cavalo Marinho” é um folguedo cultural comum na região da Mata Norte pernambucana e Mata Sul paraibana e tem como característica a sua extravagância nas apresentações, retratando o cotidiano rural dos trabalhadores da cana de açúcar. Suas apresentações ocorrem durante o ciclo natalino, possuindo elementos religiosos e profanos. É composto por mais de 70 diferentes personagens, que possuem músicas, trejeitos e identidades próprias. É um artefato cultural que carrega traços africanos e indígenas, remontando a história do Brasil. Compreendemos que sua propagação como elemento cultural é forma de cumprir os regimentos da Lei 10.639/03, que dá diretrizes sobre o ensino da história e cultura afro-indígena no Brasil. Este trabalho tem como intuito abrir ao debate sobre a efetividade da lei 10.639/03 nas salas de aula. Para isto, foi realizada uma pesquisa de cunho bibliográfico em sites aglutinadores de conhecimento, buscando identificar a frequência das publicações com a temática abordada, e para isso, foram usados os portais: Revista Brasileira de Esporte Coletivo (UFPE), Revista Brasileira de Educação Física (USP), Revista Conexões (UNICAMP) e o Portal de Periódicos da CAPES. A partir dos resultados obtidos, foi construída uma tabela com somatório total dos artigos encontrados, que foram distribuídos em três categorias: “Cavalo Marinho”, que é o objeto de estudo, “Cultura Afro-indígena” e “Quarteto Fantástico”, Os dados encontrados deste somatório foram: 0 (zero) artigos publicados com a temática ”Cavalo Marinho” na educação física, 88 (oitenta e oito) artigos com temática da “Cultura Afro-indígena” e (930) novecentos e trinta artigos com a temática “Quarteto Fantástico” na educação física. Os dados encontrados mostram uma discrepância existente no ensino da educação física em relação a utilização da lei 10.639/03, que é fruto da necessidade de aprofundar os conhecimentos da nossa cultura, uma vez que o Brasil tem a maior parte da população preta ou parda, e o ensino deveria ser reflexo de quem nós somos, de nossa identidade cultural.Item Práticas pedagógicas e as representações de gênero em sala de aula: um estudo na educação infantil em escola pública(2021-07-14) Silva, Tânia Maria Rodrigues da; Duarte, Rebeca Oliveira; http://lattes.cnpq.br/2892457731367709; http://lattes.cnpq.br/4105350999518782No contexto educacional brasileiro, apesar dos avanços legais acerca das discussões sobre gênero, muitos têm sido os entraves para a concretização desse tema nas escolas. Este trabalho foi pensado a partir da necessidade de se compreender como as práticas pedagógicas docentes, no âmbito da Educação infantil, reforçam estereótipos de gênero ou combate o sexismo a partir da atuação destas nos processos educacionais e na formação de identidade de gênero. Entende-se que a escola, enquanto espaço socializador de conceitos, concepções e práticas, contribui com essa construção, uma vez que é nela que se concretizam situações de desigualdades entre homens e mulheres, meninos e meninas, e estas, por sua vez, se materializam na relação com os (as) professores (as) por meio das práticas e são naturalizadas pelos discursos e influenciados por materiais didáticos, mídia etc. Em termos de metodologia, para a coleta dos dados foram realizadas entrevistas semiestruturadas a duas docentes, duas gestoras e a coordenadora da Educação Infantil e observações sistemáticas e diretas das suas práticas pedagógicas desenvolvidas em sala de aula e no recreio, cujos conteúdos foram analisados qualitativamente com base na Teoria das Representações Sociais (TRS) e pela análise dos documentos que orientam a prática pedagógica na EI com abordagem de gênero como o Referencial Curricular Nacional Educação Infantil – RCNEI e da Política de Ensino da Região Metropolitana de Recife – PE RMR. Os resultados demonstram que as professoras encontram dificuldades em abordar gênero em sala de aula e que há um processo de perpetuação de estereótipos do que que é ser homem e do que é ser mulher, além da resistência em falar de outras identidades. Embora haja rupturas em atividades nas diversas datas comemorativas como incentivo às crianças a perceberem a atuação da mulher nos espaços públicos, evidenciou-se a necessidade de formação que instigue, problematize e sensibilize as docentes para abordagem sistemática das questões de gênero em suas práticas pedagógicas.
