Navegando por Autor "Britto, Aurélio de Moura"

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Ensino de História & história local: a constituição de um jornal digital na Escola de Referência Estadual Mardônio Coelho, Bomba do Hemetério, Recife - PE
(2024-09-25) Correia, Ozeane Maria de Moura; Britto, Aurélio de Moura; http://lattes.cnpq.br/5266624197764867; http://lattes.cnpq.br/8251557569905836
This study explores the potential of integrating Local History into History education through a pedagogical proposal for the creation of a digital newspaper in the neighborhood of Bomba do Hemetério, in Recife, Pernambuco. The main objective is to analyze how the appreciation of Local History can enhance teaching and connect students with their community. Using a qualitative approach and the action research method, the study is based on the interpretation of primary and secondary sources to examine the impact of collaboration between the school and the community. The focus is on the Mardônio Coelho State School of Reference, the only public high school in the neighborhood, and the impact of introducing the digital newspaper "Bomba Cultural" as a pedagogical tool. The results show that the integration of local history into the school curriculum, through the newspaper, promotes greater student engagement and a deeper understanding of their cultural and historical identity. The study highlights the importance of collaboration between the school and the community for a more contextualized and meaningful education.
Um “monumento penitenciário dos tempos modernos”: representações da reforma prisional em Antônio Pedro de Figueiredo (1847-1857)
(2025-08-04) Moraes, João Gabriel Souza de; Britto, Aurélio de Moura; http://lattes.cnpq.br/5266624197764867
Este trabalho analisa parte dos debates em torno da Reforma Prisional na província de Pernambuco. Nomeadamente, analisa a singular recepção elaborada por Antônio Pedro de Figueiredo, cuja obra jornalística emerge como observatório privilegiado para entender como a modernização penal foi traduzida, negociada e, em certa medida, apropriada pelas elites locais no limiar da segunda metade do século XIX. Sustaremos que as reflexões de Figueiredo operaram como ponte entre o vocabulário liberal-humanitário da reforma e as conveniências políticas de uma elite disposta a conciliar ordem e “progresso”. Seus artigos revelam, de um lado, um ideário disciplinador que legitima o cárcere como vitrine da modernidade jurídica; de outro, lampejos de crítica social, que questionam a miserabilidade e o pauperismo. Ao evidenciar essa ambivalência, a pesquisa preenche uma lacuna historiográfica sobre a recepção pernambucana da Reforma Prisional, mostrando que o debate penal foi indissociável das estratégias de autolegitimação de uma província que buscava afirmar-se como espaço civilizado dentro do Império.