Navegando por Orientadores "Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de"
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Item Análise de rede social e dinâmica espaço-temporal de um grupode macacos-prego (Sapajus libidinosusSPIX, 1823) no zoológicodo Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife, PE(2019) Cescon, Pedro Aguilar; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/1681320903044373A crescente manutenção de espécimes animais em cativeiro, mantidas em zoológicos e santuários, e nos Centros de Triagem de Animais Silvestres (CETAS), tem aumentado cada vez mais a necessidade de novas abordagens de estudo dos indivíduos cativos, com fins de uma maior entendimento acerca da biologia comportamental de cada espécie. Desta forma, ações de intervenção nos espaços de cativeiro e adequação de enriquecimentos para melhoria do bem-estar dos animais tornam-se preponderantes. Os macacos-prego (Sapajus libidinosus) são animais nativos do Brasil, que exibem uma gama variadíssima de comportamentos individuais e sociais.Ao mesmo tempo, são alvos tanto de captura para o tráfico de animais silvestres como de estudos científicos, justamente devido à sua variedade comportamental e inteligência aparente.A Análise de Redes Sociais vem como uma ferramenta no estudo de comportamentos sociais, tornando-se uma prática cada vez mais comum na pesquisa com primatas ao redor do mundo. O Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI) possui, entre seu acervo animal, um grupo de quatro indivíduos da espécie supracitada. Como maneira de entender as relações sociais entre os indivíduos e o uso do recinto por parte destes animais, este trabalho visou investigar os comportamentos dos indivíduos ao longo do espaço e do tempo. Uma coleta realizada através da contabilização dos segundos de cada atividade, e seu lugar específico de realização, foi empregada para a análise de cada indivíduo do grupo. Socialmente, os animais foram avaliados através da produção de sociogramas, estruturas de redes sociais que relacionam atores dentro de um grupo e as relações que estes dividem entre si. A metodologia escolhida foi reveladora nos aspectos comportamentais gerais da colônia reprodutiva estudada, mas também permitiu a visualização de características sutis entre os animais e o ambiente ocupado por eles. A obtenção de dados diversificados permitiu um maior entendimento das dinâmicas sociais envolvidas, e como ações e pesquisas posteriores podem se colocar, de maneira a trazer resultados mais contundentes nas análises que tenham como intuito a melhoria do bem-estar dos indivíduos cativos.Item Dinâmica comportamental e alimentar de um grupo de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris, Linnaeus, 1766) no Parque Estadual de Dois Irmãos do Recife, Pernambuco, Brasil(2021-12-03) Duarte, Lucas Gabriel Melo; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/8745900922362045Hydrochoerus hydrochaeris é a maior espécie da ordem Rodentia e está presente em diversos habitats da América do Sul. Devido a suas características comportamentais e plasticidade alimentar podem formar populações em ambientes urbanos desde que o mesmo atenda requisitos mínimos de vegetação e presença de corpo d’agua. O objetivo desse trabalho foi compreender o comportamento, área de uso e dieta das capivaras de vida livre presentes no Parque Estadual de Dois Irmãos e no Zoológico nele inserido. As observações foram realizaram durante os meses de setembro a dezembro de 2019. A coleta de dados comportamentais ocorreu através do método de varredura instantânea, os itens alimentares foram categorizados e registrados e seus dados de localização registrados por observação direta. Os animais utilizaram a maior parcela de tempo forrageando (62,2%), se deslocando (10,1%) e tomando banho (10,1%). Houve duas principais áreas de uso, sendo a mais utilizada o gramado do zoológico (67,95%) em comparação à área do Açude Dois Irmãos (32,02%). O item mais presente na dieta foram as gramíneas introduzidas (71,59%), em seguida as gramíneas de ocorrência natural, além de plantas semiaquáticas, arbustivas e alimento provido pelos funcionários do zoológico respectivamente. O teste de qui-quadrado mostrou relação entre os períodos de tempo e o comportamento alimentar. Os dados da área de uso e hábito alimentar estão relacionados ao período seco do ano. Conclui-se que os resultados equivalem aos hábitos padrões da espécie, mas a presença do zoológico no parque e suas atividades influenciam os hábitos de vida das capivaras através da presença humana e da modificação da flora e da paisagem, resultando em mudanças no comportamento e uso da área.Item Dinâmica social e ambiental de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris Linnaeus, 1766) do Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife-PE(2020) Lima, Yasmin Cavalcanti de; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/0727700331760474A capivara,Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766) é o único representante da família Hydrochoeridae.Esse estudo consistiu na observação de um grupo de capivaras, composto por sete indivíduos de diferentes idades, com o objetivo de monitorar seus comportamentos e sua área de uso no Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI). Foram realizadas coletas de dados entre setembro e dezembro de 2019, utilizando o método “Ad libitum”e posteriormente o “Scan”para registro das atividades do grupo a cada 10 minutos. A utilização das áreas do parque teve relação direta com a atividade de forrageio, que foi uma das mais observadas.Foram registrados comportamentos coletivos como forrageio, deslocamento e repouso, e comportamentos sociais como amamentação e brincadeiras. Além desses comportamentos, foram observadas interações com a ave anu-preto, Crotophaga ani.A interdependência das capivaras com os corpos d’água ressaltou a necessidade da preservação dos açudes para manter a biodiversidade, particularmente em áreas urbanizadas da Mata Atlântica de Pernambuco.Item Ecologia comportamental e pareamento da espécie Alouatta belzebul (Linnaeus, 1766) em ambiente de cativeiro(2019) Silva Júnior, Luiz Marcos da; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/8477462714320265A espécie Alouatta belzebulé um primata que possui uma população disjunta. A maior parte da população ocupa a Floresta Amazônica e uma menor parte distribui-se no Nordeste do Brasil, no bioma Mata Atlântica, nos estados do Rio Grande do Norte, Piauí, Pernambuco, Paraíba e Alagoas. Atualmente se encontra na lista vermelha internacional, na categoria “vulnerável”. Este trabalho teve por objetivo monitorar o comportamento de dois indivíduos da espécie Alouatta belzebulem situação de cativeiro, e promover o pareamento através de técnicas de enriquecimento no zoológico do Recife/PE, Os testes realizados com os enriquecedores foram direcionados separadamente para os dois indivíduos, um macho e uma fêmea,monitorados cinco dias por semana, por duas horas/dia através dos métodos de amostragem observacional focal por dois minutos e três minutos de intervalo. Os comportamentos foram registrados com base em um etograma construído no início das observações. As análises dos dados foram realizadas através da frequência e duração dos padrões comportamentais de cada indivíduo, gerando resultados sobre o uso do espaço, o orçamento diário e as interações sociais. Observou-se que os comportamentos da categoria individual foram mais frequentes que os das demais categorias, social e estereotipia.Comportamentos estereotipados foram registrados nos dois animais. Quanto às relações sociais foram constatadas apenas interações afiliativas.Na avaliação da eficácia do tipo de enriquecimento utilizado para o pareamento, os enriquecedores capazes de reduzir as estereotipias dos animais, foram considerados como de eficiência positiva. O pareamento foi considerado exitosos e seguindo os protocolos comportamentais do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Primatas do Nordeste, nenhuns dos animais teriam condições de serem soltos na natureza,sem uma ampla preparação que vise o aperfeiçoamento dos aspectos físicos e psicológicos dos mesmos.Item Efeito da dieta nas atividades de dois grupos de vida livre de saguis do Nordeste (Callithrix Jacchus) do Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil(2019) Rocha, Pedro Ivo Aragão; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/2480308743553903Callithrix jacchus é um primata neotropical, arbóreo e diurno da subfamília Callitrichinae, com distribuição original no Nordeste do Brasil, mesmo em áreas que sofrem influência antrópica. O ambiente antrópico pode apresentar uma alta disponibilidade de alimentos que podem ser acessados por animais selvagens. O principal objetivo deste trabalho foi investigar a disponibilidade de alimentos humanos e sua influência no padrãodedeslocamento e descanso de dois grupos de saguis de vida livre de C. jacchusque habitam áreas do Parque Estadual de Dois Irmãos, Recife, Pernambuco, Brasil. Os grupos foram monitorados entre agosto de 2014 e julho de 2015 após gerenciados para coleta de dados morfométricos e marcação individual. Os dados comportamentais foram coletados pelos métodosde Varredura Instantâneae de Todas as Ocorrências. As categorias deslocamento, estacionário e alimentação foram as mais frequentes nosgrupos Z e Q. A análise detalhada dos itens alimentares consumidos mostrou que esses grupos consomem mais alimentos que os naturais (grupo Z = 56% e grupo Q = 55,5%). Em termos de item natural, os maiores consumos foram gomas (13,5%) para o grupo Z e frutos de Astrocarpus heterophyllus(18,2%) para o grupo Q, cujos indivíduos não foram observados consumindo goma. O teste do qui-quadrado alcançou significância em todas as análises, confirmando nossa hipótese de que o grupo com maior acesso à dieta calórica (grupo Z) se desloca menos e descansa mais que o grupo com menor acesso (grupo Q).Item Perfis comportamentais e estrutura da rede social de uma colônia cativa de Sapajus flavius (Primata ameaçado de extinção), visando sua conservação(2018) Neves, Isadora Melo das; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/7347635667371346O macaco-prego-galego, Sapajus flavius, é um primata neotropical redescoberto em 2006, após ter sido considerado como extinto por quase 200 anos. Atualmente se encontra na lista vermelha internacional, na categoria “criticamente ameaçada de extinção” e nacional, como “ameaçada de extinção”. Este trabalho teve por objetivo avaliar o perfil comportamental dos indivíduos de uma colônia reprodutiva de S. flavius no zoológico do Recife/PE, assim como as interações sociais entre seus componentes. A colônia era composta por sete indivíduos (incluindo um filhote independente), que foi monitorada três vezes por semana, por duas a três horas/dia, através dos métodos de amostragem observacional de varredura instantânea (por um minuto para todo o grupo), seguido de focal (por um minuto para cada indivíduo). Cada registro amostral totalizou oito minutos de observação, seguidos por um intervalo de mesma duração. Os comportamentos foram registrados utilizando as siglas de um etograma pré-estabelecido para o gênero Sapajus em situação de cativeiro. As análises dos dados foram realizadas através da frequência absoluta dos padrões comportamentais de cada indivíduo (orçamento espacial para estabelecer os perfis comportamentais) e da produção de sociogramas resultantes das matrizes sociométricas de dados sociais afiliativos. Como resultado, observou-se que os comportamentos da categoria individual foram mais frequentes que os das demais categorias, quais sejam: social afiliativa, social agonística e estereotipia. Comportamentos estereotipados foram registrados em cinco dos sete animais da colônia. Quanto às relações sociais foram constatadas interações afiliativas mais frequentes que as interações agonísticas. Houve mudança na estrutura hierárquica do grupo ao longo do desenvolvimento do filhote que foi categorizado, ao final da pesquisa, como um juvenil. Seguindo os protocolos comportamentais do Plano de Ação Nacional para Conservação dos Primatas do Nordeste, cinco dos sete componentes da colônia teriam condições de ingressar em ações de recomposição populacional, uma vez que as análises de seus respectivos perfis comportamentais evidenciaram grande possibilidade de sucesso se soltos na natureza.Item Reabilitação e monitoramento pós-soltura de Bradypus variegatusno Projeto Preguiça-de-garganta-marrom, Recife, PE(2019) Silva, Viviane Maria Silveira da; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann de; Barros, Nathália Fernanda Justino de; http://lattes.cnpq.br/0990807064246900; http://lattes.cnpq.br/6104426668816123; http://lattes.cnpq.br/0405078960321214Tendo em vista, a alarmante diminuição da biodiversidade nas últimas décadas, trabalhos de conservação são de grande importância para a fauna brasileira e o estudo do comportamento tem se mostrado uma ferramenta útil. Monitorar o comportamento dos animais, entre outras vantagens, permite avaliar se as estratégias de reabilitação utilizadas foram boas o suficiente para garantir a soltura exitosa na natureza. O presente trabalho teve como objetivo observar o comportamento de uma fêmea de bicho-preguiça, Bradypus variegatus,em cativeiro durante o período de sua reabilitação, avaliar a possibilidade de soltura e, caso positivo, monitorar seu comportamento em vida livre. Para observação comportamental foi utilizado o método animal focal. Em sessões de observações de 10 minutos, as sequências comportamentais foram registradas durante cinco minutos (05’), seguida por intervalos de cinco minutos (05’), durante três horas (03h) nos turnos da manhã e da tarde, no decorrer de 12 dias não consecutivos, totalizando 50 horas. Após a soltura, foram realizadas mais 25 horas de observação através do método animal focal e com o registro instantâneo. No geral, os comportamentos in situe ex situ, não apresentaram grandes discrepâncias, com exceção do comportamento “descansar” que, em vida livre, teve um aumento proporcional a diminuição do comportamento “alimentar”. Os resultados demonstraram que bichos-preguiças, mesmo quando acolhidos ainda filhotes, podem ser reabilitadas e obter sucesso na soltura, adaptando-se plenamente à vida livre.Item Relatório de Estágio Supervisionado Obrigatório: fauna silvestre(2024-03-05) Costa, Hylana Victória Veiga da; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann deItem Utilização de técnicas de condicionamento operante por reforço positivo como estratégia para socialização de aves(2023-09-04) Costa, Hylana Victória Veiga da; Oliveira, Maria Adélia Borstelmann deSe faz importante desenvolver e utilizar ferramentas de bem-estar e socialização, pois facilitando os processos adaptativos das aves, tornamos a qualidade de vida delas muito melhor. Diante disso a presente pesquisa foi realizada no zoológico do Parque Estadual de Dois Irmãos (PEDI), com quatro espécies de aves: três alojadas em recintos de quarentena (internamento) e uma em recinto de exposição; das quais uma delas, a Arara canindé, serviu de padrão comparativo para as demais, por já estar socializada. Os animais estudados foram denominados de: animal referência, representado por um exemplar de Ara ararauna (Arara canindé); animal 1, representado por um exemplar de Ara macao (Arara canga); animal 2, representado por um exemplar de Deroptyus accipitrinus (Anacã); e animal 3, representado por um exemplar de Ramphastos toco (Tucano toco), pertencentes ao plantel do zoológico do PEDI, oriundos de doações ou apreensões. O período de treinamento foi de quatro meses para o Tucano toco, indivíduo mais “antissocial” do projeto, e três meses para os demais exemplares, entre outubro de 2019 e janeiro de 2020. Foi utilizada uma ficha técnica para cada ave durante todo experimento, cujos dados foram analisados estatisticamente pelo software R, versão 4.0.1. Foram avaliadas seis variáveis comportamentais, sendo cinco delas exibidas pelas aves e uma eliciada por pessoas da equipe de pesquisa - a variável (e) “Timeout” (ato de extinção de reforço). Desse conjunto, constavam tanto ações positivas (a exemplo de: responder imediatamente e comer na mão/luva), quanto negativas (como: bicar e não ter resposta). As análises foram conduzidas de modo a monitorar a evolução das aves no decorrer dos treinamentos e avaliar, ao término da pesquisa, o nível de socialização das mesmas. Também foi analisado o tempo de duração dos treinamentos ao rodarmos dados do “tempo de resposta”, quando a ave começava a responder, e “tempo de parada”, quando o animal parava de responder. Com isso, concluímos que, ao final do experimento, as aves foram socializadas, pois a ação positiva resposta imediata alcançou 75 a 100% de recorrência e a reação negativa que consistia em bicar foi entre 0 a 10% com três aves, com exceção do Tucano toco, cujas variáveis negativas aumentaram no último mês, em função de seu afastamento para tratamento oftalmológico. Percebemos que o tempo médio do treinamento alcançou sete minutos e que as aves sob estudo passaram a responder corriqueiramente bem e sem reações negativas. As comparações com a ave referência já socializada, serviu adequadamente de indicativo de sociabilidade.
