Navegando por Orientadores "Melo, Iran Ferreira de"
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Item Gênero e sexualidades na educação infantil: da reflexão à elaboração de uma proposta interventiva utilizando a linguagem audiovisual(2021) Silva, Ribbyson José de Farias; Pires, Danielle Ribeiro; Melo, Iran Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/451754911992249; http://lattes.cnpq.br/2128386167233994A Educação Infantil é marcada por esteriotipos e mitos sobre as questões de gênero e sexualidades presentes no cotidiano escolar, contribuindo para a manutenção dos discursos normalizadores e normatizadores na sociedade. Neste nível de ensino, na maioria das vezes, não são apresentadas a diversidade existente e possíveis diante dos corpos, das brincadeiras, dos brinquedos, dos filmes e desenhos. Preescrevendo e assinalando, assim, uma estrutura dicotômica e binária a partir do sistema heteronormativo, pautados na lógica biológica. Com isto, nosso objetivo é apresentar uma proposta interventiva para Educação Infantil sobre a temática, utilizando a linguagem audiovisual, numa perspectiva de desconstrução das práticas e dinâmicas heteronormativas que já existem no contexto da escola. Para atingir nosso objetivo, optamos por utilizar referências teóricas de pesquisadores/as e autores/as que discutem gênero e diversidade sexual na escola e defendem currículos que valorizem as diferentes tradições culturais e enfrentamento da LGBTfobia no ambiente escolar. Por sua vez, a linguagem audiovisual, enquanto forma de arte, possui um potencial pedagógico que permite experenciar a tranformação, a sensibilidade e reconhecimento de si e do outro. Propostas como esta visam que tabus sejam descontruídos desde a infância seja na sala de aula ou até mesmo na instituição em geral, onde a comunidade escolar, muitas vezes, acredita que a exploração de temas como este incentive os alunos a seguirem caminhos que não sejam da “moral e bons costumes”.Item Quem tem medo da linguagem não-binária?(2021-07-19) Marinho, Enilda Valéria Gomes; Melo, Iran Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/4517549119922498; http://lattes.cnpq.br/0133118390686272Este artigo apresenta um estudo que problematiza o uso da linguagem não-binária. Refletir sobre o seu papel na disrupção da matriz de inteligibilidade de gênero é o nosso objetivo. A relevância do problema é questionar as (in)visibilidades e também trazer as (r)existências dos diversos modos de construção discursiva de gênero através de uma visão não dicotômica e crítica das estruturas sociais hegemônicas. A abordagem escolhida foi baseada no arcabouço teóricometodológico da interface entre Estudos Queer e estudos da linguagem (BAGNO, 2012; BORBA, 2015; BUTLER, 1990, 2003, 2004, 2007; CALDAS-COULTHARD, 2007, PRECIADO, 2014), o que permitiu desvelar processos sociais numa perspectiva não essencialista das identidades, que as entende como não sendo pré-discursivas, porém provenientes de contextos socioculturais de regulação, efeitos de performances corporais e linguísticas que reiteram discursos normativos que impõem e naturalizam os binarismos. A metodologia utilizada foi a pesquisa qualitativa levando em consideração os fatos sociais, culturais e linguísticos. Considerando que língua é um fenômeno pancrônico, no qual a dinâmica social é que determina a preservação e/ou extinção de uma forma linguística e que a gramática de uma língua é sempre emergente, nunca está pronta e acabada. O ataque ou o riso, denotando repulsa ou desdém às pessoas que destoam da generificação dicotômica ficou evidente nos resultados da pesquisa.
