07.1 - Caderno Ômega
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Item Influência de impurezas na avaliação da qualidade da cana através do sistema de pagamento da cana-de-açucar pelo teor de sacarose(1994) Melo, Francisco de Assis Dutra; Paterson, Marion; Moraes, José Ivo deEste estudo teve como objetivo avaliar a influência de impurezas vegetal e mineral na qualidade da cana-de-açúcar, através do sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose em vigor no Estado da Paraíba, Ato no. 40/87 do Instituto do Açúcar e do Álcool. Impurezas vegetal e mineral foram adicionadas a cana-de-açúcar em vários níveis (O a 30%) e os parâmetros Brix do caldo (%), pol do caldo (%), pol da cana (%), fibra industrial (%) e valor da cana foram determinados. Os resultados indicam que as impurezas vegetal e mineral agregadas a cana-de-açúcar alteram os parâmetros tecnológicos, principalmente a fibra industrial e a pol da cana, e consequentemente, a valorização da cana-de-açúcar. Os valores nominais da cana-de-açúcar (US$/ ton cana) com vários níveis de impureza mineral, determinados segundo a metodologia do sistema de pagamento pelo teor de sacarose, foram superiores aos teóricos, determinados através do valor da cana limpa deduzido do percentual de impureza presente. Enquanto que, os valores nominais da cana-de-açúcar com vários níveis de impureza vegetal só foram superiores aos teóricos a partir de um nível de impureza de 4%. Portanto, estudos são necessários para corrigir alguns parâmetros e conceitos sobre o sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose adotado.Item Qualidade da cana-de-açúcar de fornecedores em Estados do Nordeste do Brasil após a implantação do sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose(1992) Melo, Francisco de Assis Dutra; Paterson, MarionEste trabalho apresenta os resultados da qualidade da cana de fornecedores em alguns Estados do Nordeste do Brasil, obtidos através da aplicação do sistema de pagamento pelo teor de sacarose, desde a sua implantação na safra 78/79 até a safra 88/89. Os maiores contingentes de cana-de-açúcar de fornecedores dos Estados de Alagoas e Pernambuco, que são grandes produtores de açúcar e Álcool do Nordeste. foram obtidos na safra 86/87. A nível de Brix (%) e pol (%) do caldo e peso do bolo úmido (g), os Estados do Ceará, Rio Grande do Norte e Paraíba se destacaram dos demais. Por outro lado. Pernambuco apresentou um melhor desempenho a nível de Brix (%) e pol (%) do caldo e peso do bolo úmido (g) do que Alagoas. O Estado do Rio Grande do Norte apresentou os menores coeficientes de variações relativas ao Brix (%) e pol (%) do caldo e ao peso do bolo Úmido (g), enquanto Alagoas apresentou os maiores. A pureza media (81.83%) obtida na região do Nordeste, durante as safras de 78/79 e 88/89, foi inferior ao padrão estabelecido (83.28%). Contudo, as purezas obtidas em algumas safras nos Estados do Maranhão (88/89), Rio Grande do Norte (8/187 e 88/89), Paraíba (88/89) e Pernambuco (88/89), foram superiores a pureza padrão. O sistema de pagamento de cana pelo teor de sacarose proporcionou aos fornecedores de cana-de-açúcar da região do Nordeste um ágio médio de 3.77% sobre o preço da tonelada da cana, desde a sua implantação até a safra 88/89. O Estado do Rio Grande do Norte apresentou a melhor eficiência industrial (83.52%) e o melhor rendimento industrial (105.39 kg açúcar por tonelada de cana), compatível com a boa qualidade da cana-de-açúcar de fornecedores.